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INTERVENÇÕES EM PEQUENOS GRUPOS: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID
ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
LARISSA LIMA NASCIMENTO COSTA1; PATRICIA MOURA PINHO²
1

Universidade Federal do Pampa – lari.limacosta@gmail.com
Universidade Federal do Pampa – patriciamourapinho@ig.com.br

2

1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho surge da primeira prática efetivada pelo subprojeto
Alfabetização e Educação Inclusiva da Universidade Federal do Pampa – campus
Jaguarão/RS - vinculado ao edital 2009 do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBID), financiado pela CAPES, do curso de Pedagogia, no
mês de agosto do ano de 2012 e que até hoje perpassa pelas ações realizadas
pelos bolsistas.
O trabalho dos bolsistas na Escola Municipal de Ensino Fundamental
General Antônio de Sampaio, localizada no município de Jaguarão/RS, se divide
em três modalidades: atendimento em pequenos grupos, atividade de iniciação à
docência compartilhada em sala de aula e atendimento na sala de Atendimento
Educacional Especializado (AEE).
A prática com a utilização dos jogos ocorre em todas as modalidades
citadas, porém neste texto, foca-se a dinâmica realizada nas intervenções em
pequenos grupos. Este modelo de atendimento ocorre através de uma mediação,
em um outro espaço escolar, além da sala de aula, com um grupo menor de
alunos para que possam ser realizadas atividades específicas para cada nível de
aprendizado dos alunos. Nessa modalidade o atendimento reforça a proposta
didática do professor titular da turma, mas com o apoio centrado às necessidades
de aprendizagem dos alunos, no qual o professor titular por muitos momentos não
consegue atender em sala de aula.
Para que esses atendimentos em pequenos grupos fossem efetivados e
contribuíssem no avanço do processo de alfabetização das crianças, o grupo
adotou como recurso a caixa de Jogos de Alfabetização produzidos pelo Centro
de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco,
e atualmente conta, também, com os jogos Trilhas criado pelo Instituto Natura
com o apoio do Ministério da Educação (MEC). Os jogos partem de um princípio
lúdico contribuindo para o desenvolvimento cognitivo do aluno, de forma que
possibilite a promoção das palavras, sons e letras de forma que esses elementos
se tornem cada vez mais significativo em sua rotina de uma forma que atinja uma
prática singular na infância que é o brincar (KRAMER, 2006).
Os resultados que serão expostos nesse texto são preliminares e baseados
nas observações e reflexões dos alunos bolsistas que realizam esse trabalho,
pois a última avaliação escrita que mostrará as possíveis evoluções dos alunos
ocorrerá na última semana do ano letivo.
2. METODOLOGIA
As atividades do PIBID Alfabetização e Educação Inclusiva na escola deram
inicio em setembro de 2012. A inserção na escola não ocorreu de forma direta de
atuação com os alunos das turmas regulares e os atendidos na sala de AEE.
Nosso trabalho deu inicio com uma pesquisa sócio antropológica que buscou
abranger desde os elementos e documentos que constituem a instituição escolar
até o conhecimento do entorno da escola, podendo nos aproximar com a
realidade da comunidade no qual a mesma se integra.
Após realizarmos os levantamentos e as análises, à luz da pesquisa sócio
antropológica, fomos apresentados às turmas regulares nas quais os bolsistas
realizariam seus trabalhos.
Então, para começarmos os planejamentos centrados nas necessidades dos
alunos, realizamos testagens, para identificar o nível de aprendizado de cada
aluno, pautadas nos estudos de FERREIRO e TEBEROSKY (1999). As testagens
ocorrem de forma individual, um aluno por vez é chamado para escrever o que é
ditado pelo professor-pesquisador. São quatro palavras escolhidas considerando
o mesmo campo semântico, na ordem: dissílaba, trissílaba, polissílaba,
monossílaba e também é solicitada a escrita de uma frase que contemple a
palavra dissílaba que foi ditada. No estudo realizado pelas autoras é possível
constatar que os sujeitos participantes do processo de aquisição da escrita podem
passar por cinco níveis, sendo eles:
nivel1 - escrita como reprodução de traços típicos da mesma, sendo que
a intenção subjetiva do escritor prevalece sobre o resultado objetivo da
escrita, impedindo a transmissão de informações; nível 2 – surge a
necessidade de diferenças objetivas na escrita, sendo a quantidade e a
variedade de grafismos os dois critérios básicos para que logo possa ser
lido; nível 3 – surgimento da hipótese silábica, marcada pela tentativa de
atribuir valor sonoro a cada uma das letras que formam uma escrita;
nível 4 – necessidade de uma analise além da sílaba, pelo conflito entre
a hipótese silábica e o critério da quantidade mínima de grafismos e,
também, pela comparação entre as formas gráficas apresentadas pelo
meio e a leitura das mesmas na hipótese silábica; nível 5 – cada um dos
grafismos corresponde a valores sonoros menores que a sílaba, sendo
possível também a análise sonora dos fonemas para a escrita das
palavras, constituindo então a escrita alfabética, ponto final desse
processo, segundo as autoras. (PINHO, 2006)

Após realizarmos as testagens e identificarmos os níveis de cada aluno,
fizemos uma seleção no qual os alunos que estariam no nível 3 e 4 participariam
dos atendimentos em pequenos grupos, pois como o trabalho deu inicio no mês
de outubro/2012 era possível que esses alunos avançassem em tempo hábil para
o último nível (5).
Com o registro das crianças e o pouco tempo hábil de participação que
pudesse contribuir para a evolução das crianças em processo de alfabetização,
foi pertinente para o atendimento em pequenos grupos a utilização dos Jogos
Fonológicos de Alfabetização, produzidos pelo Centro de Estudos em Educação e
Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco e distribuídos pelo Ministério
da Educação (MEC) a todas as escolas públicas brasileiras, no ano de 2011. A
proposta dos jogos visa oportunizar aos alunos o entendimento do funcionamento
fonológico do sistema de escrita alfabético, fazendo com que eles possam
identificar a função dos fonemas e como eles estão presentes na escrita
alfabética.
Os jogos são um recurso para a apropriação da prática da consciência
fonológica, pois, de acordo com COSTA (2003), FREITAS (2005) e GUEDES
(2010), a sensibilidade para relacionar os sons da fala à escrita exige exercício e
sistematização por parte do professor alfabetizador. Por partirem de um princípio
lúdico e de uma atividade necessária da vida de uma criança, a brincadeira, o
trabalho pode se tornar muito mais significativo.
A metodologia utilizada para diagnosticar o nível da aquisição da escrita
também perpassou pelo inicio do ano letivo de 2013 quando o grupo, novamente,
ingressa á escola com suas respectivas turmas. Então, é necessário identificar a
cada início e término de ano letivo os possíveis avanços que ocorreram e propor
um planejamento que considere o nível em que o aluno está visando o seu
desenvolvimento e avanço no processo de alfabetização.
No mesmo, os alunos bolsistas também agregaram às suas práticas os
Jogos Trilhas foi desenvolvido pelo Instituto Natura (IN) e da Comunidade
Educativa CEDAC, e, a partir de 2011, também com o Ministério da Educação. A
partir do ano de 2012, mais de 3 mil municípios receberam o material para
contribuir com o “[...] trabalho docente no campo da leitura e da escrita com o
objetivo de inserir as crianças do 1º ano do Ensino Fundamental no universo
letrado.” (disponível em: http://www.portaltrilhas.org.br/PortalTrilhas.html)
Como dito anteriormente, os estudos de FERREIRO e TEBEROSKY (1999)
é a base que utilizamos para compreender o nível e o processo de aprendizagem
de nossos alunos, porém outra concepção que adotamos no PIBID de forma
interdependente e indissociada à de alfabetização (SOARES, 2003), é a do
letramento, compreendendo que o letramento surge para cumprir a função social
da leitura, da escrita e da oralidade:
Antes, nosso problema era apenas o do “estado de condição do
analfabeto” – a enorme dimensão desse problema não nos permitia
perceber esta outra realidade, o “estado ou condição de quem sabe ler e
escrever”, e, por isso, o termo analfabetismo nos bastava, o seu oposto
– alfabetismo ou letramento – não nos era necessário. Só
recentemente esse oposto tornou-se necessário, porque só
recentemente passamos a enfrentar esta nova realidade social em que
não basta apenas ler e escrever, é preciso também fazer o uso do ler e
do escrever, saber responder às exigências de leitura e de escrita que a
sociedade faz continuamente – daí o recente surgimento do termo
letramento [...] (SOARES, 1996, p. 20).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dessa forma o projeto ainda está em fase de execução, encerrando suas
atividades no mês de dezembro do ano de 2013, o que não pode-se trazer para
este resultados efetivos ou comprovados quantitativamente. No entanto, os
resultados preliminares, que aqui são apresentados, baseiam-se nas análises das
atividades realizadas, bem como a participação dos estudantes na mesma e as
reflexões da participação, execução e possível evolução que os alunos vem
apresentando a cada intervenção.
Vale ressaltar que as intervenções em pequenos grupos, atualmente, é
realizada com os alunos que possuem maiores dificuldades a partir do processo
de alfabetização e que essas atividades, apesar de levarem como recursos os
jogos citados anteriormente, também são desenvolvidas de acordo com o que é
proposto pela professora titular em seus planejamentos.

4. CONCLUSÕES
Portanto, destaco nesse momento, a importância do trabalho que “olha” para
as necessidades de aprendizagem dos alunos com maiores dificuldades, pois
assim como é colocado por BEYER (2006) “[...] educar é confrontar-se com esta
diversidade [...]”, complementando é poder ensinar sendo ensinado.
O atendimento em pequenos grupos é uma parte do tempo, de um dia na
semana letiva, que leva o aluno ao aprendizado em uma forma lúdica, no qual o
professor está sentado ao seu lado, provocando o seu pensar sobre a atividade
proposta. É vivenciar com seu aluno as dificuldades e as possibilidades de
potencializar o seu aprendizado.
Destaco, também, a importância da participação no grupo que estuda e
prática acerca da Alfabetização e Educação Inclusiva, pois é possível
proporcionar a aquisição de novos conhecimentos sobre a prática docente e a
apropriação de conceitos e saberes que constituem a prática do professorpesquisador que puderam estar presente em toda investigação no entorno da
escola até a pesquisa dos conhecimentos competentes ao que se refere à leitura
e a escrita.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livro
BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola: de alunos com necessidades
educacionais especiais. Porto Alegre: Mediação, 2006. 2ª ed.
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1999.
Capítulo de livro
FREITAS, Gabriela Castro Menezes de. Sobre Consciência Fonológica. In:
LAMPRECHT, Regina Ritter (org.). Aquisição Fonológica do Português. Porto Alegre:
Editora da PUCRS, 2005. p. 179-192.
GUEDES, Mariana Chaves Ruiz; GOMES, Christna Abreu. Consciência fonológica em
períodos pré e pós-alfabetização. In: Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Letras e
cognição, 2010. Nº 41, p. 263-281.
KRAMER, Sônia. A singularidade da infância. In: BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL,
Sandra; NASCIMENTO, Aricélia. Ensino fundamental de nove anos: orientações para
a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC, Secretaria de Educação
Básica, 2007, p. 13-23.
Artigo
COSTA, Adriana Corrêa. Consciência Fonológica: relação entre desenvolvimento e
escrita. Revista Letras de Hoje. Porto Alegre, v. 38, nº 2, p. 1 – 204, 2003.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento: caminhos e descaminhos. Revista Pátio. v.
3, nº 29, 2004.
______. Letramento em verbete: O que é letramento? Presença Pedagógica. v. 2, n. 10, p.
15 – 25, 1996.

Tese/Dissertação/Monografia
PINHO, Patrícia Moura. Currículo e Alfabetização nos Planos de Estudos: construções
interdiscursivas. 2006. 174 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de PósGraduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul.

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  • 1. INTERVENÇÕES EM PEQUENOS GRUPOS: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO INCLUSIVA LARISSA LIMA NASCIMENTO COSTA1; PATRICIA MOURA PINHO² 1 Universidade Federal do Pampa – lari.limacosta@gmail.com Universidade Federal do Pampa – patriciamourapinho@ig.com.br 2 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho surge da primeira prática efetivada pelo subprojeto Alfabetização e Educação Inclusiva da Universidade Federal do Pampa – campus Jaguarão/RS - vinculado ao edital 2009 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), financiado pela CAPES, do curso de Pedagogia, no mês de agosto do ano de 2012 e que até hoje perpassa pelas ações realizadas pelos bolsistas. O trabalho dos bolsistas na Escola Municipal de Ensino Fundamental General Antônio de Sampaio, localizada no município de Jaguarão/RS, se divide em três modalidades: atendimento em pequenos grupos, atividade de iniciação à docência compartilhada em sala de aula e atendimento na sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE). A prática com a utilização dos jogos ocorre em todas as modalidades citadas, porém neste texto, foca-se a dinâmica realizada nas intervenções em pequenos grupos. Este modelo de atendimento ocorre através de uma mediação, em um outro espaço escolar, além da sala de aula, com um grupo menor de alunos para que possam ser realizadas atividades específicas para cada nível de aprendizado dos alunos. Nessa modalidade o atendimento reforça a proposta didática do professor titular da turma, mas com o apoio centrado às necessidades de aprendizagem dos alunos, no qual o professor titular por muitos momentos não consegue atender em sala de aula. Para que esses atendimentos em pequenos grupos fossem efetivados e contribuíssem no avanço do processo de alfabetização das crianças, o grupo adotou como recurso a caixa de Jogos de Alfabetização produzidos pelo Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco, e atualmente conta, também, com os jogos Trilhas criado pelo Instituto Natura com o apoio do Ministério da Educação (MEC). Os jogos partem de um princípio lúdico contribuindo para o desenvolvimento cognitivo do aluno, de forma que possibilite a promoção das palavras, sons e letras de forma que esses elementos se tornem cada vez mais significativo em sua rotina de uma forma que atinja uma prática singular na infância que é o brincar (KRAMER, 2006). Os resultados que serão expostos nesse texto são preliminares e baseados nas observações e reflexões dos alunos bolsistas que realizam esse trabalho, pois a última avaliação escrita que mostrará as possíveis evoluções dos alunos ocorrerá na última semana do ano letivo. 2. METODOLOGIA As atividades do PIBID Alfabetização e Educação Inclusiva na escola deram inicio em setembro de 2012. A inserção na escola não ocorreu de forma direta de atuação com os alunos das turmas regulares e os atendidos na sala de AEE. Nosso trabalho deu inicio com uma pesquisa sócio antropológica que buscou
  • 2. abranger desde os elementos e documentos que constituem a instituição escolar até o conhecimento do entorno da escola, podendo nos aproximar com a realidade da comunidade no qual a mesma se integra. Após realizarmos os levantamentos e as análises, à luz da pesquisa sócio antropológica, fomos apresentados às turmas regulares nas quais os bolsistas realizariam seus trabalhos. Então, para começarmos os planejamentos centrados nas necessidades dos alunos, realizamos testagens, para identificar o nível de aprendizado de cada aluno, pautadas nos estudos de FERREIRO e TEBEROSKY (1999). As testagens ocorrem de forma individual, um aluno por vez é chamado para escrever o que é ditado pelo professor-pesquisador. São quatro palavras escolhidas considerando o mesmo campo semântico, na ordem: dissílaba, trissílaba, polissílaba, monossílaba e também é solicitada a escrita de uma frase que contemple a palavra dissílaba que foi ditada. No estudo realizado pelas autoras é possível constatar que os sujeitos participantes do processo de aquisição da escrita podem passar por cinco níveis, sendo eles: nivel1 - escrita como reprodução de traços típicos da mesma, sendo que a intenção subjetiva do escritor prevalece sobre o resultado objetivo da escrita, impedindo a transmissão de informações; nível 2 – surge a necessidade de diferenças objetivas na escrita, sendo a quantidade e a variedade de grafismos os dois critérios básicos para que logo possa ser lido; nível 3 – surgimento da hipótese silábica, marcada pela tentativa de atribuir valor sonoro a cada uma das letras que formam uma escrita; nível 4 – necessidade de uma analise além da sílaba, pelo conflito entre a hipótese silábica e o critério da quantidade mínima de grafismos e, também, pela comparação entre as formas gráficas apresentadas pelo meio e a leitura das mesmas na hipótese silábica; nível 5 – cada um dos grafismos corresponde a valores sonoros menores que a sílaba, sendo possível também a análise sonora dos fonemas para a escrita das palavras, constituindo então a escrita alfabética, ponto final desse processo, segundo as autoras. (PINHO, 2006) Após realizarmos as testagens e identificarmos os níveis de cada aluno, fizemos uma seleção no qual os alunos que estariam no nível 3 e 4 participariam dos atendimentos em pequenos grupos, pois como o trabalho deu inicio no mês de outubro/2012 era possível que esses alunos avançassem em tempo hábil para o último nível (5). Com o registro das crianças e o pouco tempo hábil de participação que pudesse contribuir para a evolução das crianças em processo de alfabetização, foi pertinente para o atendimento em pequenos grupos a utilização dos Jogos Fonológicos de Alfabetização, produzidos pelo Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco e distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC) a todas as escolas públicas brasileiras, no ano de 2011. A proposta dos jogos visa oportunizar aos alunos o entendimento do funcionamento fonológico do sistema de escrita alfabético, fazendo com que eles possam identificar a função dos fonemas e como eles estão presentes na escrita alfabética. Os jogos são um recurso para a apropriação da prática da consciência fonológica, pois, de acordo com COSTA (2003), FREITAS (2005) e GUEDES (2010), a sensibilidade para relacionar os sons da fala à escrita exige exercício e sistematização por parte do professor alfabetizador. Por partirem de um princípio lúdico e de uma atividade necessária da vida de uma criança, a brincadeira, o trabalho pode se tornar muito mais significativo.
  • 3. A metodologia utilizada para diagnosticar o nível da aquisição da escrita também perpassou pelo inicio do ano letivo de 2013 quando o grupo, novamente, ingressa á escola com suas respectivas turmas. Então, é necessário identificar a cada início e término de ano letivo os possíveis avanços que ocorreram e propor um planejamento que considere o nível em que o aluno está visando o seu desenvolvimento e avanço no processo de alfabetização. No mesmo, os alunos bolsistas também agregaram às suas práticas os Jogos Trilhas foi desenvolvido pelo Instituto Natura (IN) e da Comunidade Educativa CEDAC, e, a partir de 2011, também com o Ministério da Educação. A partir do ano de 2012, mais de 3 mil municípios receberam o material para contribuir com o “[...] trabalho docente no campo da leitura e da escrita com o objetivo de inserir as crianças do 1º ano do Ensino Fundamental no universo letrado.” (disponível em: http://www.portaltrilhas.org.br/PortalTrilhas.html) Como dito anteriormente, os estudos de FERREIRO e TEBEROSKY (1999) é a base que utilizamos para compreender o nível e o processo de aprendizagem de nossos alunos, porém outra concepção que adotamos no PIBID de forma interdependente e indissociada à de alfabetização (SOARES, 2003), é a do letramento, compreendendo que o letramento surge para cumprir a função social da leitura, da escrita e da oralidade: Antes, nosso problema era apenas o do “estado de condição do analfabeto” – a enorme dimensão desse problema não nos permitia perceber esta outra realidade, o “estado ou condição de quem sabe ler e escrever”, e, por isso, o termo analfabetismo nos bastava, o seu oposto – alfabetismo ou letramento – não nos era necessário. Só recentemente esse oposto tornou-se necessário, porque só recentemente passamos a enfrentar esta nova realidade social em que não basta apenas ler e escrever, é preciso também fazer o uso do ler e do escrever, saber responder às exigências de leitura e de escrita que a sociedade faz continuamente – daí o recente surgimento do termo letramento [...] (SOARES, 1996, p. 20). 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Dessa forma o projeto ainda está em fase de execução, encerrando suas atividades no mês de dezembro do ano de 2013, o que não pode-se trazer para este resultados efetivos ou comprovados quantitativamente. No entanto, os resultados preliminares, que aqui são apresentados, baseiam-se nas análises das atividades realizadas, bem como a participação dos estudantes na mesma e as reflexões da participação, execução e possível evolução que os alunos vem apresentando a cada intervenção. Vale ressaltar que as intervenções em pequenos grupos, atualmente, é realizada com os alunos que possuem maiores dificuldades a partir do processo de alfabetização e que essas atividades, apesar de levarem como recursos os jogos citados anteriormente, também são desenvolvidas de acordo com o que é proposto pela professora titular em seus planejamentos. 4. CONCLUSÕES Portanto, destaco nesse momento, a importância do trabalho que “olha” para as necessidades de aprendizagem dos alunos com maiores dificuldades, pois assim como é colocado por BEYER (2006) “[...] educar é confrontar-se com esta diversidade [...]”, complementando é poder ensinar sendo ensinado.
  • 4. O atendimento em pequenos grupos é uma parte do tempo, de um dia na semana letiva, que leva o aluno ao aprendizado em uma forma lúdica, no qual o professor está sentado ao seu lado, provocando o seu pensar sobre a atividade proposta. É vivenciar com seu aluno as dificuldades e as possibilidades de potencializar o seu aprendizado. Destaco, também, a importância da participação no grupo que estuda e prática acerca da Alfabetização e Educação Inclusiva, pois é possível proporcionar a aquisição de novos conhecimentos sobre a prática docente e a apropriação de conceitos e saberes que constituem a prática do professorpesquisador que puderam estar presente em toda investigação no entorno da escola até a pesquisa dos conhecimentos competentes ao que se refere à leitura e a escrita. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Livro BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola: de alunos com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Mediação, 2006. 2ª ed. FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. Capítulo de livro FREITAS, Gabriela Castro Menezes de. Sobre Consciência Fonológica. In: LAMPRECHT, Regina Ritter (org.). Aquisição Fonológica do Português. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 2005. p. 179-192. GUEDES, Mariana Chaves Ruiz; GOMES, Christna Abreu. Consciência fonológica em períodos pré e pós-alfabetização. In: Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Letras e cognição, 2010. Nº 41, p. 263-281. KRAMER, Sônia. A singularidade da infância. In: BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra; NASCIMENTO, Aricélia. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Básica, 2007, p. 13-23. Artigo COSTA, Adriana Corrêa. Consciência Fonológica: relação entre desenvolvimento e escrita. Revista Letras de Hoje. Porto Alegre, v. 38, nº 2, p. 1 – 204, 2003. SOARES, Magda. Alfabetização e letramento: caminhos e descaminhos. Revista Pátio. v. 3, nº 29, 2004. ______. Letramento em verbete: O que é letramento? Presença Pedagógica. v. 2, n. 10, p. 15 – 25, 1996. Tese/Dissertação/Monografia PINHO, Patrícia Moura. Currículo e Alfabetização nos Planos de Estudos: construções interdiscursivas. 2006. 174 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de PósGraduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.