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REFORMA E
CONTRA
REFORMA
• Reforma Protestante e Contra-
Reforma:
O processo de reformas religiosas
teve início no século XVI.
Podemos destacar como causas
dessas reformas : abusos
cometidos pela Igreja Católica e
uma mudança na visão de mundo,
fruto do pensamento
renascentista.
• A Reforma Protestante foi
apenas uma das
inúmeras Reformas
Religiosas ocorridas após a Idade
Média e que tinham como base,
além do cunho religioso, a
insatisfação com as atitudes da
Igreja Católica e seu
distanciamento com relação aos
princípios primordiais.
Causas da Reforma:
• Desenvolvimento do comércio e da burguesia: a Igreja
condenava a acumulação de riquezas e a livre empresa. Os
burgueses desejavam uma Igreja que aprovasse a obtenção de
lucros.
• Formação dos Estados Nacionais: muitos reis apoiavam a
Reforma para livrar-se da intromissão do papa nos negócios de
seus reinos.
• Renascimento: a releitura dos textos do Antigo e do Novo
Testamento propiciou uma comparação entre os ensinamentos de
Cristo e as doutrinas da Igreja Católica. A idéia de Santo Agostinho
de salvação pela fé passou a ser defendida pelos humanistas.
• Crise na igreja católica: apegada aos bens materiais, a Igreja
recorria a práticas abusivas, como a simonia (comércio de objetos
religiosos), a venda de cargos eclesiásticos e a venda de
indulgências (perdão dos pecados sob pagamento em espécie).
• Foi o grande idealizador da Reforma Protestante
contra as práticas de simonia e a venda de
indulgências.
Martinho Lutero (1483 – 1546)
• Na Alemanha, o monge Martinho Lutero,
influenciado pela obra de Santo Agostinho,
construiu em 1517 uma doutrina própria.
Publicou 95 teses atacando a venda de
indulgências e expondo uma nova
doutrina. Rejeitou a hierarquia religiosa, o
celibato e o uso do latim nos cultos.
Manteve apenas dois sacramentos: o
batismo e a eucaristia. No caso da
comunhão, porém, rejeita o conceito de
que o pão e o vinho se transformavam no
corpo e sangue de Cristo, mantendo-o
apenas como um rito simbólico.
O
• O surgimento de outras religiões foi uma
das principais consequências da Reforma
Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça
liderada por João Calvino no século XVI foi
um exemplo da influência de Lutero para o
surgimento de práticas reformistas contra a
Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se
o Anglicanismo na Inglaterra promovido por
Henrique VIII, que rompeu com o
catolicismo.
• Martinho Lutero promoveu através
de sua reforma uma grande crise na
Igreja Católica que teve seu poder
diminuído com o surgimento de
outras religiões. O Protestantismo,
portanto, caracterizou os fiéis que não
seguiam as doutrinas católicas e que
deram continuidade à principal
reforma religiosa realizada na Europa.
• No século XVI, a Igreja Católica estava
passando por uma forte crise. Neste
contexto, ganhou força o protestantismo e as
novas religiões surgidas na Europa como, por
exemplo, o calvinismo e o luteranismo.
Para tentar barrar o avanço do
protestantismo, após a Reforma Protestante,
o Papa Paulo III convocou um concílio para a
cidade italiana de Trento. O Concílio de
Trento foi realizado entre os anos de 1545 e
1563. Vários assuntos foram discutidos e
várias ações entraram em execução.
• O Concílio de Trento reformulou as
posições da Igreja Católica frente ao
avanço protestante.
• Principais decisões tomadas durante a Contra-Reforma:
· Retorno da Inquisição: tinha como objetivo vigiar, perseguir, prender e punir
aqueles que não estavam seguindo a doutrina católica. Milhares de protestantes,
judeus e integrantes de outras religiões foram perseguidos e punidos pelo
Tribunal do Santo Ofício.
· Criação do Índice de Livros Proibidos (Index Librorium Proibitorium): relação de
livros contrários aos dogmas e idéias defendidas pela Igreja Católica. Os livros
apreendidos eram queimados. Quem fosse pego com materiais deste tipo
receberia punições severas. Vários escritores, muitos deles cientistas, foram
presos e condenados por escreverem livros com idéias não aceitas pelos
católicos. Era uma forma de barrar o avanço de outras doutrinas e manter o
controle cultural nas mãos da Igreja Católica.
· Criação da Companhia de Jesus: os integrantes desta companhia eram
os jesuítas. Estes foram encaminhados aos continentes africano, americano e
asiático. Tinham como objetivo principal transformar os nativos em novos
católicos, através da catequização (ensino da língua portuguesa, doutrina católica
e hábitos europeus). Os índios brasileiros foram catequizados por jesuítas como,
por exemplo, Padre Manoel da Nobre e José de Anchieta.
•Conclusão
As Reformas Religiosas formaram conjuntos de movimentos
com caráter religioso, político e econômico, que contestavam
os dogmas católicos, e devido a isso ocorreu-se à criação de
outras religiões, como por exemplo, a protestante.
Os cristãos opuseram-se a essa situação, sentiam a
necessidade de uma volta aos ensinamentos de Cristo e de
seus apóstolos e pregavam assim, uma reforma dos costumes.
Os principais reformadores foram Martinho Lutero e João
Calvino.
A Reforma difundiu-se rapidamente na Alemanha, Suíça,
França, Holanda, Escócia e Escandinávia.
O difícil foi que a Igreja reconheceu estes abusos, mas não teve
coragem para empreender a necessária reforma geral.
E devido a isso, ocorreram diversos conflitos entre a Igreja e
seus reformadores.

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Reforma Protestante e Contra Reforma

  • 2. • Reforma Protestante e Contra- Reforma: O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.
  • 3.
  • 4. • A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.
  • 5. Causas da Reforma: • Desenvolvimento do comércio e da burguesia: a Igreja condenava a acumulação de riquezas e a livre empresa. Os burgueses desejavam uma Igreja que aprovasse a obtenção de lucros. • Formação dos Estados Nacionais: muitos reis apoiavam a Reforma para livrar-se da intromissão do papa nos negócios de seus reinos. • Renascimento: a releitura dos textos do Antigo e do Novo Testamento propiciou uma comparação entre os ensinamentos de Cristo e as doutrinas da Igreja Católica. A idéia de Santo Agostinho de salvação pela fé passou a ser defendida pelos humanistas. • Crise na igreja católica: apegada aos bens materiais, a Igreja recorria a práticas abusivas, como a simonia (comércio de objetos religiosos), a venda de cargos eclesiásticos e a venda de indulgências (perdão dos pecados sob pagamento em espécie).
  • 6. • Foi o grande idealizador da Reforma Protestante contra as práticas de simonia e a venda de indulgências. Martinho Lutero (1483 – 1546)
  • 7. • Na Alemanha, o monge Martinho Lutero, influenciado pela obra de Santo Agostinho, construiu em 1517 uma doutrina própria. Publicou 95 teses atacando a venda de indulgências e expondo uma nova doutrina. Rejeitou a hierarquia religiosa, o celibato e o uso do latim nos cultos. Manteve apenas dois sacramentos: o batismo e a eucaristia. No caso da comunhão, porém, rejeita o conceito de que o pão e o vinho se transformavam no corpo e sangue de Cristo, mantendo-o apenas como um rito simbólico.
  • 8. O • O surgimento de outras religiões foi uma das principais consequências da Reforma Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça liderada por João Calvino no século XVI foi um exemplo da influência de Lutero para o surgimento de práticas reformistas contra a Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se o Anglicanismo na Inglaterra promovido por Henrique VIII, que rompeu com o catolicismo.
  • 9. • Martinho Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na Europa.
  • 10.
  • 11.
  • 12. • No século XVI, a Igreja Católica estava passando por uma forte crise. Neste contexto, ganhou força o protestantismo e as novas religiões surgidas na Europa como, por exemplo, o calvinismo e o luteranismo. Para tentar barrar o avanço do protestantismo, após a Reforma Protestante, o Papa Paulo III convocou um concílio para a cidade italiana de Trento. O Concílio de Trento foi realizado entre os anos de 1545 e 1563. Vários assuntos foram discutidos e várias ações entraram em execução.
  • 13. • O Concílio de Trento reformulou as posições da Igreja Católica frente ao avanço protestante.
  • 14. • Principais decisões tomadas durante a Contra-Reforma: · Retorno da Inquisição: tinha como objetivo vigiar, perseguir, prender e punir aqueles que não estavam seguindo a doutrina católica. Milhares de protestantes, judeus e integrantes de outras religiões foram perseguidos e punidos pelo Tribunal do Santo Ofício. · Criação do Índice de Livros Proibidos (Index Librorium Proibitorium): relação de livros contrários aos dogmas e idéias defendidas pela Igreja Católica. Os livros apreendidos eram queimados. Quem fosse pego com materiais deste tipo receberia punições severas. Vários escritores, muitos deles cientistas, foram presos e condenados por escreverem livros com idéias não aceitas pelos católicos. Era uma forma de barrar o avanço de outras doutrinas e manter o controle cultural nas mãos da Igreja Católica. · Criação da Companhia de Jesus: os integrantes desta companhia eram os jesuítas. Estes foram encaminhados aos continentes africano, americano e asiático. Tinham como objetivo principal transformar os nativos em novos católicos, através da catequização (ensino da língua portuguesa, doutrina católica e hábitos europeus). Os índios brasileiros foram catequizados por jesuítas como, por exemplo, Padre Manoel da Nobre e José de Anchieta.
  • 15. •Conclusão As Reformas Religiosas formaram conjuntos de movimentos com caráter religioso, político e econômico, que contestavam os dogmas católicos, e devido a isso ocorreu-se à criação de outras religiões, como por exemplo, a protestante. Os cristãos opuseram-se a essa situação, sentiam a necessidade de uma volta aos ensinamentos de Cristo e de seus apóstolos e pregavam assim, uma reforma dos costumes. Os principais reformadores foram Martinho Lutero e João Calvino. A Reforma difundiu-se rapidamente na Alemanha, Suíça, França, Holanda, Escócia e Escandinávia. O difícil foi que a Igreja reconheceu estes abusos, mas não teve coragem para empreender a necessária reforma geral. E devido a isso, ocorreram diversos conflitos entre a Igreja e seus reformadores.