1) O documento descreve a estrutura e conteúdo da obra "Mensagem" de Fernando Pessoa, dividida em três partes principais.
2) A primeira parte, "Brasão", trata da formação inicial de Portugal através de 17 personalidades históricas.
3) A segunda parte, "Mar Português", aborda a era de expansão portuguesa com 12 poemas.
4) A terceira parte, "O Encoberto", foca-se na figura de D. Sebastião e na visão profética de Pessoa.
29. Colofão (ou, à latina, colofon): em vez
do tradicional «Acabou de imprimir-se
a […]», contém uma espécie de ficha
técnica.
30. O anterrosto repete o desenho
caligramático da capa. No entanto, há
na p. [5] o que poderia ser o verdadeiro
anterrosto, já que a página tem apenas
o título, como é característico das
páginas três. Terá sido lapso (e a ordem
das pp. 5 e 3 ter saído mal, sendo a p. 1
uma mera folha de guarda)?
31. No miolo do livro há, no cabeçalho, o
título corrente, nas páginas ímpares, e
nome do autor, nas pares. Nesse
espaço, dito dos «títulos correntes»,
vem «Índice» na parte do livro que lhe
corresponde.
32. Na p. [7], temos a epígrafe:
«Benedictus Dominus Deus Noster Qui
Dedit Nobis Signum» (‘Bendito Deus
Nosso Senhor que nos deu o Sinal’).
35. Os Castelos
• Ulisses
• Viriato
• O Conde D. Henrique
• D. Tareja
• D. Afonso Henriques
• D. Dinis
• D. João I D. Filipa de Lencastre
36. As Quinas
• D. Duarte, Rei de Portugal
• D. Fernando, Infante de Portugal
• D. Pedro, Regente de Portugal
• D. João, Infante de Portugal
• D. Sebastião, Rei de Portugal
38. O Timbre
• [A Cabeça do Grifo:] O Infante D.
Henrique
• [Uma Asa do Grifo:] D. João II
• [A Outra Asa do Grifo:] Afonso de
Albuquerque
39. Segunda parte / Mar Português
• O Infante
• Horizonte
• Padrão
• O Mostrengo
• Epitáfio de Bartolomeu Dias
• Os Colombos
• Ocidente
• Fernão de Magalhães
• Ascensão de Vasco da Gama
• Mar Português
• A Última Nau
• Prece
45. A 1.ª parte, «Brasão», trata da fase
de formação de Portugal e seu
crescimento.
A 2.ª parte, «Mar Português»,
versa a expansão de Portugal, os
Descobrimentos.
A 3.ª parte, «O Encoberto», trata
da estagnação da pátria e,
profeticamente, do seu
ressurgimento.
46. «Brasão» tem dezanove {numeral,
mas por extenso} poemas, repartidos
por cinco partes, que aproveitam
classificações heráldicas (campos;
castelos, quinas; coroa; timbre). A
primeira destas sub-partes funciona
como introdução às dezassete
personalidades, abordadas em cada
poema, que representam características
do povo português. A epígrafe de
«Brasão» é «Bellum sine bello», um
oxímoro (‘Guerra sem guerra’).
47. A parte «Mar Português» é constituída
por doze poemas e não tem outra
repartição. A epígrafe desta parte,
«Possessio maris» (‘Posse do mar’),
alude à saga dos descobrimentos. Desta
parte já referimos em aula um dos
poemas, precisamente o homónimo da
secção, «Mar Português», a propósito
da frase tornada proverbial «Tudo vale a
pena, se a alma não é pequena».
48. A parte «O Encoberto» implica a visão
esotérica de Pessoa, uma síntese de história,
mito e profecia. Esta parte situa-se depois do
desastre de Alcácer Quibir. Está aliás toda
centrada na figura do rei D. Sebastião, o
encoberto. Logo pelos títulos se vê que a
organização, agora, decorre mais do
simbolismo, não se adoptando tanto o
formato ‘galeria de personagens’. A epígrafe
é «Pax in excelsis» (‘Paz nos céus’), que
corresponderá ao estado ideal conseguido
com o profetizado Quinto Império.
49. Pelo índice, repara nas datas
predominantes da elaboração dos
poemas. Os poemas da primeira parte
são quase todos posteriores a 1928, ou
deste exato ano. Os textos de «Mar
Português» são maioritariamente de
1918-1922, a época do sidonismo.
Finalmente, o ano mais representado na
terceira parte é 1934 (precisamente, o
ano da publicação de Mensagem,
penúltimo da vida de Pessoa, quando o
Estado Novo se implantava).
50. Que tipo de estrofe predomina?
Dísticos, tercetos, quartetos ou
quadras, quintilhas, sextilhas,
sétimas, oitavas, nonas ou novenas,
décimas, centésimas.
52. O metro (o número de sílabas métricas)
predominante deve ser o o
monossílabo, dissílabo, trissílabo,
tetrassílabo, pentassílabo (ou
redondilha menor), hexassílabo,
heptassílabo (ou redondilha maior),
octossílabo, eneassílabo, decassílabo,
hendecassílabo, dodecassílabo
(alexandrino).
53. Ó | mar | sal|ga|do|, quan|to| do | teu | sal
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
São | lá|gri|mas | de | Por|tu|gal!
1 2 3 4 5 6 7 8
54. Outras curiosidades:
O único poema que não tem título é
o terceiro aviso, que está na p. 81. É o
único texto em que o assunto parece
ser o próprio poeta.
O último verso de Mensagem é «É
a hora!», seguindo-se-lhe a fórmula de
despedida latina, «Valete, Fratres»
(‘Saúde [Força, Felicidade], Irmãos’).
55. Brasão
• O dos Castelos
• Ulisses
• O Conde D. Henrique
• D. Dinis
• D. João I e D. Filipa de Lencastre
• D. Fernando, Infante de Portugal
• D. Sebastião, Rei de Portugal
58. Alguns poetas modernistas e
futuristas foram atraídos pela poesia
visual, caligramática ou não.
Por aproximação à representação de
um referente ou por alusão menos direta,
escreve tu um texto em que os efeitos
visuais tenham alguma relevância.
59. TPC
No manual, lê as pp. 200-201 e 203
e relanceia também o quadro nas pp. 202-
203.