Este documento apresenta um poema dividido em estrofes. O poema enfatiza a importância de cada um seguir seu próprio destino, valorizar a natureza e ignorar obstáculos à felicidade. Também sugere que não se deve questionar ou resistir ao destino, mas sim aceitá-lo tranquilamente.
3. 1.
O modo verbal predominante é o
imperativo («Segue», v. 1; «Rega», v. 2;
«Ama», v. 3; «Deixa», v. 14; «Vê», v. 16;
«Imita», v. 22), uma vez que o poeta adota
um tom moralizador, através do qual
pretende transmitir alguns conselhos que
se coadunam com a sua filosofia moral.
4. 2.
Nestes versos, o sujeito poético
realça a importância de cada um se
concentrar na busca da sua felicidade,
valorizando a Natureza e ignorando tudo
aquilo que o possa desviar da sua razão
de viver e que funcione como uma
«sombra» (v. 4) que o impeça de «Viver
simplesmente» (v. 13).
5. 3.
Ao longo do poema, é evidente a
ideia de fatalismo, que perpassa nas
crenças de que não se pode modificar o
destino (vv. 1, 16 e 17) e de que não se
lhe deve oferecer resistência (vv. 12-13 e
16-20). É essencial procurar não sofrer e
aceitar a vida sem a questionar, uma vez
que nunca se obterá uma resposta.
6. 4.
Na última estrofe, o sujeito poético
aconselha a imitar o Olimpo, nas figuras
dos seus deuses e naquilo que eles
revelam de aceitação. Só desse modo,
evitando questionamentos que nada
acrescentam à existência, será possível
viver sem perturbações.
7.
8.
9. Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
10. A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
11. Segue o teu destino,
Ama as tuas rosas.
Segue o teu destino,
No teu coração.
12. Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
13. Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
14. Segue o teu destino,
Ama as tuas rosas.
Segue o teu destino,
No teu coração.
16. Segue o teu destino,
Ama as tuas rosas.
Segue o teu destino,
No teu coração.
17. TPC — Lê, ou relanceia, «O reino
das marionetas» (p. 291). Responde a
esta pergunta (Grupo I-B do exame de
2009, 2.ª fase):
Refira dois dos traços de carácter de D.
João V determinantes na acção de Memorial
do Convento, de José Saramago, fazendo
alusões pertinentes à obra. Escreva um
texto de oitenta a cento e vinte palavras.