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O RENASCIMENTO
Neste período, o homem voltou a ocupar o centro de todas as coisas (antropocentrismo) ao contrário do que ocorria na Idade Média (teocentrismo).  Por isso fala-se do humanismo do renascimento.  A Igreja aos poucos foi perdendo seu poder e monopólio no que se refere à transmissão do conhecimento.   O humanismo do renascimento foi muito marcado pelo individualismo.
Fatos históricos Grandes navegações Reforma protestante: Lutero, Calvino, Henrique VIII Mercantilismo
A nova visão do homem centrava-se no interesse pela anatomia e nas representações dos nus humanos.  O homem, a partir desta concepção, não existia apenas para servir a Deus, mas a ele próprio.  Vale ressaltar que no Renascimento desenvolveu-se um novo método científico – o princípio vigente era o da investigação da natureza mediante a observação e a experimentação – método empírico.
Maquiavel (1469-1527) Estado  poder central soberano que se exerce com exclusividade e plenitude sobre as questões internas externa de uma coletividade  Está além do bem e do mal: o Estado é  Regulariza as relações entre os homens: utiliza-os nos que eles têm de bom e os contém no que eles têm de mal Sua única finalidade é a sua própria grandeza e prosperidade Razão de Estado: existem motivos mais elevados que se sobrepõem a quaisquer outras considerações, inclusive à própria lei  Tanto na política interna quanto nas relações externas, o Estado é o fim: e os fins justificam os meios
ILUMINISMO
Movimento que caracterizou o pensamento europeu do século XVIII, baseado na crença do poder da razão e do progresso, na liberdade de pensamento e na emancipação política.  Muitos dos filósofos do iluminismo francês tinham visitado a Inglaterra, que em certo sentido era mais liberal do que a França. A ciência natural inglesa encantou esses filósofos franceses.  De volta a sua pátria, a França, eles começaram pouco a pouco a se rebelar contra o autoritarismo vigente e não tardou muito a se voltarem também contra o poder da Igreja, do rei e da aristocracia. Eles começaram a reimplantar o racionalismo em sua revolução. A maioria dos filósofos do Iluminismo tinham uma crença inabalável na razão humana.
A nova ciência natural deixava claro que tudo na natureza era racional. De certa forma, os filósofos iluministas consideravam sua tarefa criar um alicerce para a moral, a ética e a religião que estivesse em sintonia com a razão imutável do homem.  Os filósofos desta época diziam que só quando a razão e o conhecimento se difundissem era que a humanidade faria grandes progressos. A natureza para eles era quase a mesma coisa que a razão e por isso enfatizavam um retorno de homem a ela.  Falavam também que a religião deveria estar em consonância com a razão natural do homem. O iluminismo foi o alicerce para a Revolução Francesa de 1789.
O iluminismo foi um movimento global, ou seja, filosófico, político, social, econômico e cultural, que defendia o uso da razão como o melhor caminho para se alcançar a liberdade, a autonomia e a emancipação. O centro das idéias e pensadores Iluministas foi a cidade de Paris.
Montesquieu (1689-1755) – fez parte da primeira geração de iluministas  “O espírito das leis”.  Voltaire (1694-1778) – Crítico da religião e da Monarquia agitador, polêmico e propagandista das idéias iluministas.  Écrasezl’Infâme (Esmagai a infame). A infame a que se referia era a Igreja Católica.
Diderot (1713-1784) – Dedicou parte de sua vida à organização da primeira Enciclopédia D’Alembert (1717-1783) – Escreveu e ajudou na organização da enciclopédia. Rousseau (1712-1778) – redigiu alguns verbetes para a Enciclopédia “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”.
O homem é puro o meio é que o corrompe (Rousseau) A função social da educação:  a reforma da educação é que possibilitaria uma reforma do sistema político e social; criar uma sociedade fundada na família, no povo, no soberano, na pátria e no Estado; a educação não somente mudaria as pessoas particulares mas também a toda a sociedade, pois trata-se de educar o cidadão para que ele ajude a forjar uma nova sociedade.
Direito  O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se acorrentadoDo contrato social questionando o motivo de os homens viverem sob os grilhões da vida em sociedade, do porquê de os homens abandonarem o estado de natureza, uma vez que todos nascem homens e livres. Força é diferente de Direito - o último é um conceito moral, fundado na razão, enquanto a força é um fato.  Não há direito (nem Contrato) na submissão de um homem pela força.  Nenhum homem aliena sua liberdade gratuitamente a um outro - tampouco um povo a um indivíduo.  A Escravidão não tem sentido para Rousseau, porque para o autor, o homem depende da liberdade: a liberdade é condição necessária da condição humana.
DESCARTES (1596- 1650)
Foi o fundador da filosofia dos novos tempos e o primeiro grande construtor de um sistema filosófico que foi seguido por Spinoza e Leibniz, Locke e Berkeley, Hume e Kant.  Sistema filosófico é uma filosofia de base cujo objetivo é encontrar respostas para as questões filosóficas mais importantes.  Uma coisa que ocupou a atenção de Descartes foi a relação, entre corpo e alma. Sua obra mais importante é Discurso do Método, onde explica, entre outras coisas, que não se deve considerar nada como verdadeiro.  Ele queria aplicar o método matemático à reflexão da filosofia e provar as verdades filosóficas como se prova um princípio de matemática, ou seja, empregando a razão.
Ele achava importante descartar primeiro todo o conhecimento constituído antes dele, para só então começar a trabalhar em seu projeto filosófico. Achava também que não devíamos confiar em nossos sentidos.  Era, portanto, racionalista.  Uma das conclusões a que chegou foi a de que a única coisa sobre a qual se podia ter certeza era a de que duvidava de tudo.  Acreditava na existência de Deus como algo tão evidente quanto o fato de que alguém que pensa era um ser, um Eu presente.  Achava que o homem era um ser dual: tanto pensa como ocupa lugar no espaço.
SPINOZA Foi um filósofo holandês que recebeu influências de Descartes.  Ele pertencia à comunidade judaica de Amsterdã, mas foi excomungado por heresia. Contestava o fato de que cada palavra da Bíblia fosse inspirada por Deus e dizia que quando a lemos temos que fazê-lo com uma postura crítica. Seu sustento provinha do polimento de lentes e isso tem um significado simbólico, pois a tarefa de um filósofo é justamente ajudar as pessoas a ver a vida de um modo novo. Em sua filosofia é fundamental enxergar as coisas sobre a perspectiva da eternidade. Era panteísta, ou seja, achava que Deus estava presente em tudo que existia.  ‘Em relação à ética, ele a entendia como a doutrina de como deve-se viver para ter uma boa vida.  Também era racionalista e pretendeu mostrar que a vida do homem é governada pelas leis da natureza. Achava que o homem tinha que se libertar de seus sentimentos e sensações para só então encontrar a paz e ser feliz.  Ele era monista (acreditava somente numa natureza material, física).  Considerava Deus, ou as leis da natureza, a causa interna de tudo o que acontecia.  Ele tinha uma visão determinista e defendeu de forma enérgica a liberdade de expressão e a tolerância religiosa.
Estado de natureza  antes da organização política, os homens se encontravam em uma guerra perpétua, em uma luta de todos contra todos.  O egoísmo que impede os homens a se unirem, a se acordarem entre si numa espécie de pacto social, pelo qual prometem renunciar a toda violência, auxiliando-se mutuamente.  Mesmo depois do pacto social, os homens não cessam de ser, mais ou menos, irracionais e, portanto, quando lhes fosse cômodo e tivessem a força, violariam, sem mais, o pacto.  O direito sem a força não tem eficácia poder central que protege os direitos de cada um.  Entretanto, o estado, o governo, o soberano podem fazer tudo o que querem: para isso têm o poder e, portanto, o direito, e se acham eles ainda no estado de pura natureza, do qual os súditos saíram.
LOCKE Acreditava que todos os nossos pensamentos e nossas noções nada mais eram do que um reflexo daquilo que um dia já sentimos ou percebemos através de nossos sentidos.  Antes de sentirmos qualquer coisa nossa mente era como uma tábula rasa, uma lousa vazia.  Ele estabeleceu a diferença entre aquilo que se chama de qualidades sensoriais primárias e secundárias.  Por qualidades sensoriais primárias Locke entendia a extensão, peso, forma, movimento e número das coisas.  As secundárias eram as que não reproduziam as características verdadeiras das coisas e sim o efeito que essas características exteriores exerciam sobre os nossos sentidos.  Locke chamou a atenção para o conhecimento intuitivo ou demonstrativo.  Ele acreditava que certas diretrizes éticas valiam para todos e que era inerente à razão humana saber da existência de um Deus.
O Trabalho é a origem e a justificação da propriedade.  O contrato, ou o consentimento, é a base do governo e da fixação dos seus limites.  O estado natural não conhece o governo, mas nele, assim como na sociedade política, os homens estão sujeitos às regras da moral, que não é mais do que a Lei de Deus.  Os homens nascem livres e com os mesmos direitos, e o que quer que o homem «misture com o seu trabalho» é para sua utilização.  Defende que, quando a humanidade se multiplicou e a terra se tornou insuficiente para todos, foram necessárias regras para além das criadas pela lei moral ou natural.  A Lei Moral é sempre válida, mas não é necessariamente mantida sempre.  Na sociedade natural todos os homens têm o mesmo direito de punir um transgressor.
DAVID HUME (1771-1776) Sua filosofia é considerada até hoje como a mais importante filosofia empírica.  Ele achava que lhe cabia a tarefa de eliminar todos os conceitos obscuros e os raciocínios intricados criados até então.  Queria retornar à forma original pela qual o homem experimentava o mundo.  Constatou que o homem possuía impressões de um lado, e idéias, de outro e atentou para o fato de que tanto uma quanto outra poderiam ser ou simples ou complexas.  Ele se preocupou com o fato de às vezes formarmos idéias e noções complexas, para as quais não há correspondentes complexos na realidade material.  Era dessa forma que surgiam as concepções falsas sobre as coisas. Ele estudou cada noção, cada idéia, a fim de verificar se sua composição encontrava correlato na realidade. Ele achava que uma noção complexa precisava ser decomposta em noções menores.  Era assim que pretendia chegar a um método científico de análise das idéias do homem. No âmbito da ética e da moral, Hume se opôs ao pensamento racionalista.  Os racionalistas consideravam uma qualidade inata da razão humana o fato de ela poder distinguir entre o certo e o errado. Hume, porém, não acreditava que a razão determinasse as ações e pensamentos de uma pessoa.
Da Origem do Governo  na sociedade tradicional, uma pessoa nascida em família tem que conservar essa sociedade.  Isso é necessário para a distribuição da justiça, que é o principal motivo da existência do governo.  A natureza humana tem seu lado maligno, que vai contra a justiça, sendo necessário a paz e a ordem para conservar a sociedade.  Por causa desse lado do homem, é preciso criar encargos para garantir a obediência, um dever.  Os homens do governo tem de ter em si valores que sirvam de exemplo.  Uma vez garantida a obediência, através dos hábitos, os homens aprendem a aceitar sem questionar.  O governo tem uma origem acidental, como por exemplo a liderança numa guerra.  Em todo o governo existe o conflito entra autoridade e liberdade.  Esse conflito resulta numa ordem mediana entre os dois, que nunca podem ser absolutos.
KANT
Achava que tanto os sentidos quanto a razão eram muito importantes para a experiência do mundo e concordava com Hume e com os empíricos quanto ao fato de que todos os conhecimentos deviam-se às impressões dos sentidos.  Concordava com os racionalistas, a razão também continha pressupostos importantes para o modo como o mundo era percebido.  Explicava que o espaço e o tempo pertenciam à condição humana sendo propriedades da consciência, e não atributos do mundo físico.  Ele afirmava que a consciência se adaptava às coisas e vice-versa acreditava que a lei da causalidade era o elemento componente da razão humana e que era eterna e absoluta, simplesmente porque a razão humana considerava tudo o que acontecia dentro de uma relação de causa e efeito.
Para Kant, a moralidade parece ter um valor em si mesma.  Ela expressa um dever puro.  Tem sua origem a priori na razão, e não a posteriori.  Indica um dever de forma categórica. Kant observa na primeira parte da Metafísica dos Costumes que existe uma dupla legislação atuando sobre ohomem, enquanto consciente de sua própria existência e liberdade: uma legislação interna e uma legislação externa.  A primeira diz respeito à moral (ética no sentido estrito), obedecendo à lei do dever, de foro íntimo, enquanto a segunda revela-nos o Direito, com leis que visão a regulação das ações externas.
Direito público e direito privado Em conformidade com sua ótica epistemológica, a distinção entre direito privado e direito público não é uma distinção empírica, mas fundamentalmente uma distinção racional.  Fontes das quais os diversos direitos se originam.  Assim, qualquer direito que derive do Estado é direito público, mesmo aquele que os juristas costumam denominar direito privado.  Todo direito estatal é necessariamente um direito público. Um direito privado, para Kant, portanto, somente seria possível fora do âmbito do Estado
HEGEL (1770-1831)
Ele reuniu e desenvolveu quase todos os pensamentos surgidos entre os românticos.  Hegel também empregou o conceito espírito do mundo, mas lhe atribuiu um sentido diferente do de outros românticos.  Quando falava de espírito ou razão do mundo, ele estava se referindo à soma de todas as manifestações humanas.  Ele dizia que a verdade era basicamente subjetiva e contestava a possibilidade de haver uma verdade acima ou além da razão humana.  Achava também que as bases do conhecimento mudavam de geração para geração e, por conseqüência, não existiam verdades eternas.  Ele dizia que a razão era algo dinâmico e que fora do processo histórico não existia qualquer critério capaz de decidir sobre o que era mais verdadeiro e o que era mais racional.  Acreditava que quando se refletia sobre o conceito de "ser" não tinha como deixar de lado a reflexão da noção oposta, ou seja, o "não ser" e que a tensão entre esses dois conceitos era resolvida pela idéia de transformar-se.
Hegel atribuiu uma importância enorme àquilo que chamou de forças objetivas: a família e o Estado. Ele achava que o indivíduo era a parte orgânica de uma comunidade e que a razão ou o espírito do mundo só se tornavam possíveis na interação das pessoas e dizia também que o Estado era mais que o cidadão isolado e mais que a soma de todos os cidadãos.  Hegel achava impossível desligar-se da sociedade por assim dizer.
A legislação é elaboração do pensamento  O direito consuetudinário existe como pensamento e é conhecido, embora de maneira mais indeterminada que o direito escrito O código equivaleria ao reconhecimento do conteúdo jurídico na sua universalidade, ou seja, "concebê-la pelo pensamento e acrescentar-lhe aplicação aos casos particulares“ Num momento histórico em que importava a idéia do fortalecimento do Estado, pelo processo de unificação da Alemanha então em curso, a idéia de Hegel de validade da norma escrita - "só tem capacidade para obrigar o que for lei positiva" (1990, p.198) -  é a exigência da elaboração da norma por meio legislativo, portanto, com a chancela estatal.
MARX
Foi um filósofo materialista e seu pensamento tinha um objetivo prático e político.  Foi também um historiador, sociólogo e economista.  Ele achava que eram as condições materiais de vida numa sociedade que determinavam o pensamento e a consciência e que tais condições eram decisivas também para a evolução da história.  Dizia que não eram os pressupostos espirituais numa sociedade que levavam a modificações materiais, mas exatamente o oposto: as condições materiais determinavam, em última instância, também as condições espirituais.
Além disso, achava que as forças econômicas eram as principais responsáveis pela mudança em todos os outros setores e, conseqüentemente, pelos rumos do curso da história.  Para Marx, as condições materiais sustentavam todos os pensamentos e idéias de uma sociedade sendo esta composta por três camadas: embaixo de tudo estavam as condições naturais de produção que compreendiam os recursos naturais; a próxima camada era formada pelas forças de produção de uma sociedade, que não era só a força de trabalho do próprio homem, mas também os tipos de equipamentos, ferramentas e máquinas, os chamados meios de produção; a terceira trata das relações de posse e da divisão do trabalho, chamada de relações de produção de uma sociedade.
Para ele, o modo de produção determinava se relações políticas e ideológicas podiam existir.  Marx falava que toda a história era a história das lutas de classes. Pensava a respeito do trabalho humano falando que quando o homem labutava, ele interferia na natureza e deixava nela suas marcas e vice-versa.  Marx foi a pessoa que deu grande impulso ao comunismo.
Ele atacava fortemente o sistema capitalista que vigorava em todo mundo e achava que seu modo de produção era contraditório.  Para ele, o capitalismo era um sistema econômico autodestrutivo, sobretudo porque lhe faltava um controle racional.  Ele considerava o capitalismo progressivo, isto é, algo que aponta para o futuro, mas só porque via nele um estágio a caminho do comunismo.  Segundo Marx, quando o capitalismo caísse e o proletariado tomasse o poder, haveria o surgimento de uma nova sociedade de classes, na qual o proletariado subjulgaria à força a burguesia.  Esta fase de transição Marx chamou de ditadura do proletariado.  Depois disso a ditadura do proletariado daria lugar a uma sociedade sem classes, o comunismo e esta seria uma sociedade na qual os meios de produção pertenceriam a todos.  Em tal estágio, cada um trabalharia de acordo com sua capacidade e ganharia de acordo com suas necessidades.
Karl Marx via o direito da sua época como uma forma de manutenção da ordem posta, como uma forma de legitimar a repressão imposta ao proletariado pela democracia burguesa.  Mas avaliava que o direito pode e deve ter um papel transformador da sociedade da desigualdade numa sociedade mais justa, mais igualitária; é em grande parte através dele que se concretizaria os instrumentos para tornar a igualdade um fato.
DARWIN
Darwin foi um cientista que, mais do que qualquer outro em tempos mais modernos, questionou e colocou em dúvida a visão bíblica sobre o lugar do homem na criação.  Ele achava que precisava se libertar da doutrina cristã sobre o surgimento do homem e dos animais, vigente em sua época. Darwin nasceu em 1809 na cidade de Shrewsbury.  Em um de seus livros publicados, Origem das espécies, defendeu duas teorias ou idéias principais: em primeiro lugar dizia que todas as espécies de plantas e animais existentes descendiam de formas mais primitivas, que viveram em tempos passados.  Ele pressupôs, portanto, uma evolução biológica. E m segundo, Darwin explicou que esta evolução se devia à seleção natural. Um dos argumentos propostos por ele para a evolução biológica era o fato de existir depósitos de fósseis estratificados em diferentes formações rochosas.  Outro argumento era a distribuição geográfica das espécies vivas (ele havia visto com seus próprios olhos que as diferentes espécies de animais de uma região distinguiam-se umas das outras por detalhes mínimos).
Darwin não acreditava que as espécies eram imutáveis, só que lhe faltava uma explicação convincente para o modo como se processava a evolução.  O que ele tinha era um argumento para a suposição de que todos os animais da Terra possuíam um ancestral comum: a evolução dos embriões dos mamíferos, mas continuava sem explicar como se processava a evolução para as diferentes espécies.  Enfim chegou a uma conclusão: a responsável era a seleção natural na luta pela vida, ou seja, quem melhor se adaptava ao meio ambiente, sobrevivia e podia garantir a continuidade de sua espécie. "As constantes variações entre indivíduos de uma mesma espécie e as elevadas taxas de nascimento constituem a matéria-prima para a evolução da vida na Terra. A seleção natural na luta pela sobrevivência é o mecanismo, a força propulsora que está por trás desta evolução. A seleção natural é responsável pela sobrevivência dos mais fortes, ou dos que melhor se adaptam ao seu meio".
FREUD
Freud nasceu em 1856 e estudou medicina na Universidade de Viena.  Ele achava que sempre havia uma tensão entre o homem e o seu meio.  Para ser mais exato, um conflito entre o próprio homem e aquilo que o seu meio exigia dele.  Ele descobriu o universo dos impulsos que regiam a vida do ser humano. Com freqüência, impulsos irracionais determinavam os pensamentos, os sonhos e as ações das pessoas.  Tais impulsos irracionais eram capazes de trazer à luz instintos e necessidades que estavam profundamente enraizados no interior dos indivíduos.
Freud chegara a conclusão da existência de uma sexualidade infantil por meio de sua prática como psicoterapeuta.  Ele também constatou que muitas formas de distúrbios psíquicos eram devido a conflitos ocorridos na infância. Após um longo período de experiência com pacientes, concluiu que a consciência seria mais ou menos como a ponta de um iceberg que se elevava para além da superfície da água.  Sob a superfície ou sob o limiar da consciência, estava o subconsciente ou inconsciente. A expressão inconsciente significava, para Freud, tudo o que reprimimos.
NOSSOPRÓPRIOTEMPO
O existencialismo tem como ponto de partida única e exclusivamente o homem. Vale ressaltar que todos os filósofos existencialistas eram cristãos.  Jean-Paul Sartre foi um de seus principais representantes.  Ele ainda fez um comentário sobre a revolução tecnológica por que o mundo passava.
A GRANDE EXPLOSÃO
Referência Jostein Gaarder. O Mundo de Sofia, cia das letras. São Paulo.1997 Wikipedia. Enciclopédia livre www.omundodosfilosofos.com.br

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Renascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo

  • 2. Neste período, o homem voltou a ocupar o centro de todas as coisas (antropocentrismo) ao contrário do que ocorria na Idade Média (teocentrismo). Por isso fala-se do humanismo do renascimento. A Igreja aos poucos foi perdendo seu poder e monopólio no que se refere à transmissão do conhecimento. O humanismo do renascimento foi muito marcado pelo individualismo.
  • 3. Fatos históricos Grandes navegações Reforma protestante: Lutero, Calvino, Henrique VIII Mercantilismo
  • 4.
  • 5. A nova visão do homem centrava-se no interesse pela anatomia e nas representações dos nus humanos. O homem, a partir desta concepção, não existia apenas para servir a Deus, mas a ele próprio. Vale ressaltar que no Renascimento desenvolveu-se um novo método científico – o princípio vigente era o da investigação da natureza mediante a observação e a experimentação – método empírico.
  • 6. Maquiavel (1469-1527) Estado  poder central soberano que se exerce com exclusividade e plenitude sobre as questões internas externa de uma coletividade Está além do bem e do mal: o Estado é Regulariza as relações entre os homens: utiliza-os nos que eles têm de bom e os contém no que eles têm de mal Sua única finalidade é a sua própria grandeza e prosperidade Razão de Estado: existem motivos mais elevados que se sobrepõem a quaisquer outras considerações, inclusive à própria lei  Tanto na política interna quanto nas relações externas, o Estado é o fim: e os fins justificam os meios
  • 8. Movimento que caracterizou o pensamento europeu do século XVIII, baseado na crença do poder da razão e do progresso, na liberdade de pensamento e na emancipação política. Muitos dos filósofos do iluminismo francês tinham visitado a Inglaterra, que em certo sentido era mais liberal do que a França. A ciência natural inglesa encantou esses filósofos franceses. De volta a sua pátria, a França, eles começaram pouco a pouco a se rebelar contra o autoritarismo vigente e não tardou muito a se voltarem também contra o poder da Igreja, do rei e da aristocracia. Eles começaram a reimplantar o racionalismo em sua revolução. A maioria dos filósofos do Iluminismo tinham uma crença inabalável na razão humana.
  • 9. A nova ciência natural deixava claro que tudo na natureza era racional. De certa forma, os filósofos iluministas consideravam sua tarefa criar um alicerce para a moral, a ética e a religião que estivesse em sintonia com a razão imutável do homem. Os filósofos desta época diziam que só quando a razão e o conhecimento se difundissem era que a humanidade faria grandes progressos. A natureza para eles era quase a mesma coisa que a razão e por isso enfatizavam um retorno de homem a ela. Falavam também que a religião deveria estar em consonância com a razão natural do homem. O iluminismo foi o alicerce para a Revolução Francesa de 1789.
  • 10. O iluminismo foi um movimento global, ou seja, filosófico, político, social, econômico e cultural, que defendia o uso da razão como o melhor caminho para se alcançar a liberdade, a autonomia e a emancipação. O centro das idéias e pensadores Iluministas foi a cidade de Paris.
  • 11. Montesquieu (1689-1755) – fez parte da primeira geração de iluministas  “O espírito das leis”. Voltaire (1694-1778) – Crítico da religião e da Monarquia agitador, polêmico e propagandista das idéias iluministas. Écrasezl’Infâme (Esmagai a infame). A infame a que se referia era a Igreja Católica.
  • 12. Diderot (1713-1784) – Dedicou parte de sua vida à organização da primeira Enciclopédia D’Alembert (1717-1783) – Escreveu e ajudou na organização da enciclopédia. Rousseau (1712-1778) – redigiu alguns verbetes para a Enciclopédia “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”.
  • 13.
  • 14. O homem é puro o meio é que o corrompe (Rousseau) A função social da educação: a reforma da educação é que possibilitaria uma reforma do sistema político e social; criar uma sociedade fundada na família, no povo, no soberano, na pátria e no Estado; a educação não somente mudaria as pessoas particulares mas também a toda a sociedade, pois trata-se de educar o cidadão para que ele ajude a forjar uma nova sociedade.
  • 15.
  • 16. Direito O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se acorrentadoDo contrato social questionando o motivo de os homens viverem sob os grilhões da vida em sociedade, do porquê de os homens abandonarem o estado de natureza, uma vez que todos nascem homens e livres. Força é diferente de Direito - o último é um conceito moral, fundado na razão, enquanto a força é um fato. Não há direito (nem Contrato) na submissão de um homem pela força. Nenhum homem aliena sua liberdade gratuitamente a um outro - tampouco um povo a um indivíduo. A Escravidão não tem sentido para Rousseau, porque para o autor, o homem depende da liberdade: a liberdade é condição necessária da condição humana.
  • 18. Foi o fundador da filosofia dos novos tempos e o primeiro grande construtor de um sistema filosófico que foi seguido por Spinoza e Leibniz, Locke e Berkeley, Hume e Kant. Sistema filosófico é uma filosofia de base cujo objetivo é encontrar respostas para as questões filosóficas mais importantes. Uma coisa que ocupou a atenção de Descartes foi a relação, entre corpo e alma. Sua obra mais importante é Discurso do Método, onde explica, entre outras coisas, que não se deve considerar nada como verdadeiro. Ele queria aplicar o método matemático à reflexão da filosofia e provar as verdades filosóficas como se prova um princípio de matemática, ou seja, empregando a razão.
  • 19. Ele achava importante descartar primeiro todo o conhecimento constituído antes dele, para só então começar a trabalhar em seu projeto filosófico. Achava também que não devíamos confiar em nossos sentidos. Era, portanto, racionalista. Uma das conclusões a que chegou foi a de que a única coisa sobre a qual se podia ter certeza era a de que duvidava de tudo. Acreditava na existência de Deus como algo tão evidente quanto o fato de que alguém que pensa era um ser, um Eu presente. Achava que o homem era um ser dual: tanto pensa como ocupa lugar no espaço.
  • 20. SPINOZA Foi um filósofo holandês que recebeu influências de Descartes. Ele pertencia à comunidade judaica de Amsterdã, mas foi excomungado por heresia. Contestava o fato de que cada palavra da Bíblia fosse inspirada por Deus e dizia que quando a lemos temos que fazê-lo com uma postura crítica. Seu sustento provinha do polimento de lentes e isso tem um significado simbólico, pois a tarefa de um filósofo é justamente ajudar as pessoas a ver a vida de um modo novo. Em sua filosofia é fundamental enxergar as coisas sobre a perspectiva da eternidade. Era panteísta, ou seja, achava que Deus estava presente em tudo que existia. ‘Em relação à ética, ele a entendia como a doutrina de como deve-se viver para ter uma boa vida. Também era racionalista e pretendeu mostrar que a vida do homem é governada pelas leis da natureza. Achava que o homem tinha que se libertar de seus sentimentos e sensações para só então encontrar a paz e ser feliz. Ele era monista (acreditava somente numa natureza material, física). Considerava Deus, ou as leis da natureza, a causa interna de tudo o que acontecia. Ele tinha uma visão determinista e defendeu de forma enérgica a liberdade de expressão e a tolerância religiosa.
  • 21. Estado de natureza  antes da organização política, os homens se encontravam em uma guerra perpétua, em uma luta de todos contra todos. O egoísmo que impede os homens a se unirem, a se acordarem entre si numa espécie de pacto social, pelo qual prometem renunciar a toda violência, auxiliando-se mutuamente. Mesmo depois do pacto social, os homens não cessam de ser, mais ou menos, irracionais e, portanto, quando lhes fosse cômodo e tivessem a força, violariam, sem mais, o pacto. O direito sem a força não tem eficácia poder central que protege os direitos de cada um. Entretanto, o estado, o governo, o soberano podem fazer tudo o que querem: para isso têm o poder e, portanto, o direito, e se acham eles ainda no estado de pura natureza, do qual os súditos saíram.
  • 22. LOCKE Acreditava que todos os nossos pensamentos e nossas noções nada mais eram do que um reflexo daquilo que um dia já sentimos ou percebemos através de nossos sentidos. Antes de sentirmos qualquer coisa nossa mente era como uma tábula rasa, uma lousa vazia. Ele estabeleceu a diferença entre aquilo que se chama de qualidades sensoriais primárias e secundárias. Por qualidades sensoriais primárias Locke entendia a extensão, peso, forma, movimento e número das coisas. As secundárias eram as que não reproduziam as características verdadeiras das coisas e sim o efeito que essas características exteriores exerciam sobre os nossos sentidos. Locke chamou a atenção para o conhecimento intuitivo ou demonstrativo. Ele acreditava que certas diretrizes éticas valiam para todos e que era inerente à razão humana saber da existência de um Deus.
  • 23. O Trabalho é a origem e a justificação da propriedade. O contrato, ou o consentimento, é a base do governo e da fixação dos seus limites. O estado natural não conhece o governo, mas nele, assim como na sociedade política, os homens estão sujeitos às regras da moral, que não é mais do que a Lei de Deus. Os homens nascem livres e com os mesmos direitos, e o que quer que o homem «misture com o seu trabalho» é para sua utilização. Defende que, quando a humanidade se multiplicou e a terra se tornou insuficiente para todos, foram necessárias regras para além das criadas pela lei moral ou natural. A Lei Moral é sempre válida, mas não é necessariamente mantida sempre. Na sociedade natural todos os homens têm o mesmo direito de punir um transgressor.
  • 24. DAVID HUME (1771-1776) Sua filosofia é considerada até hoje como a mais importante filosofia empírica. Ele achava que lhe cabia a tarefa de eliminar todos os conceitos obscuros e os raciocínios intricados criados até então. Queria retornar à forma original pela qual o homem experimentava o mundo. Constatou que o homem possuía impressões de um lado, e idéias, de outro e atentou para o fato de que tanto uma quanto outra poderiam ser ou simples ou complexas. Ele se preocupou com o fato de às vezes formarmos idéias e noções complexas, para as quais não há correspondentes complexos na realidade material. Era dessa forma que surgiam as concepções falsas sobre as coisas. Ele estudou cada noção, cada idéia, a fim de verificar se sua composição encontrava correlato na realidade. Ele achava que uma noção complexa precisava ser decomposta em noções menores. Era assim que pretendia chegar a um método científico de análise das idéias do homem. No âmbito da ética e da moral, Hume se opôs ao pensamento racionalista. Os racionalistas consideravam uma qualidade inata da razão humana o fato de ela poder distinguir entre o certo e o errado. Hume, porém, não acreditava que a razão determinasse as ações e pensamentos de uma pessoa.
  • 25. Da Origem do Governo  na sociedade tradicional, uma pessoa nascida em família tem que conservar essa sociedade. Isso é necessário para a distribuição da justiça, que é o principal motivo da existência do governo. A natureza humana tem seu lado maligno, que vai contra a justiça, sendo necessário a paz e a ordem para conservar a sociedade. Por causa desse lado do homem, é preciso criar encargos para garantir a obediência, um dever. Os homens do governo tem de ter em si valores que sirvam de exemplo. Uma vez garantida a obediência, através dos hábitos, os homens aprendem a aceitar sem questionar. O governo tem uma origem acidental, como por exemplo a liderança numa guerra. Em todo o governo existe o conflito entra autoridade e liberdade. Esse conflito resulta numa ordem mediana entre os dois, que nunca podem ser absolutos.
  • 26. KANT
  • 27. Achava que tanto os sentidos quanto a razão eram muito importantes para a experiência do mundo e concordava com Hume e com os empíricos quanto ao fato de que todos os conhecimentos deviam-se às impressões dos sentidos. Concordava com os racionalistas, a razão também continha pressupostos importantes para o modo como o mundo era percebido. Explicava que o espaço e o tempo pertenciam à condição humana sendo propriedades da consciência, e não atributos do mundo físico. Ele afirmava que a consciência se adaptava às coisas e vice-versa acreditava que a lei da causalidade era o elemento componente da razão humana e que era eterna e absoluta, simplesmente porque a razão humana considerava tudo o que acontecia dentro de uma relação de causa e efeito.
  • 28. Para Kant, a moralidade parece ter um valor em si mesma. Ela expressa um dever puro. Tem sua origem a priori na razão, e não a posteriori. Indica um dever de forma categórica. Kant observa na primeira parte da Metafísica dos Costumes que existe uma dupla legislação atuando sobre ohomem, enquanto consciente de sua própria existência e liberdade: uma legislação interna e uma legislação externa. A primeira diz respeito à moral (ética no sentido estrito), obedecendo à lei do dever, de foro íntimo, enquanto a segunda revela-nos o Direito, com leis que visão a regulação das ações externas.
  • 29. Direito público e direito privado Em conformidade com sua ótica epistemológica, a distinção entre direito privado e direito público não é uma distinção empírica, mas fundamentalmente uma distinção racional. Fontes das quais os diversos direitos se originam. Assim, qualquer direito que derive do Estado é direito público, mesmo aquele que os juristas costumam denominar direito privado. Todo direito estatal é necessariamente um direito público. Um direito privado, para Kant, portanto, somente seria possível fora do âmbito do Estado
  • 31. Ele reuniu e desenvolveu quase todos os pensamentos surgidos entre os românticos. Hegel também empregou o conceito espírito do mundo, mas lhe atribuiu um sentido diferente do de outros românticos. Quando falava de espírito ou razão do mundo, ele estava se referindo à soma de todas as manifestações humanas. Ele dizia que a verdade era basicamente subjetiva e contestava a possibilidade de haver uma verdade acima ou além da razão humana. Achava também que as bases do conhecimento mudavam de geração para geração e, por conseqüência, não existiam verdades eternas. Ele dizia que a razão era algo dinâmico e que fora do processo histórico não existia qualquer critério capaz de decidir sobre o que era mais verdadeiro e o que era mais racional. Acreditava que quando se refletia sobre o conceito de "ser" não tinha como deixar de lado a reflexão da noção oposta, ou seja, o "não ser" e que a tensão entre esses dois conceitos era resolvida pela idéia de transformar-se.
  • 32. Hegel atribuiu uma importância enorme àquilo que chamou de forças objetivas: a família e o Estado. Ele achava que o indivíduo era a parte orgânica de uma comunidade e que a razão ou o espírito do mundo só se tornavam possíveis na interação das pessoas e dizia também que o Estado era mais que o cidadão isolado e mais que a soma de todos os cidadãos. Hegel achava impossível desligar-se da sociedade por assim dizer.
  • 33. A legislação é elaboração do pensamento O direito consuetudinário existe como pensamento e é conhecido, embora de maneira mais indeterminada que o direito escrito O código equivaleria ao reconhecimento do conteúdo jurídico na sua universalidade, ou seja, "concebê-la pelo pensamento e acrescentar-lhe aplicação aos casos particulares“ Num momento histórico em que importava a idéia do fortalecimento do Estado, pelo processo de unificação da Alemanha então em curso, a idéia de Hegel de validade da norma escrita - "só tem capacidade para obrigar o que for lei positiva" (1990, p.198) - é a exigência da elaboração da norma por meio legislativo, portanto, com a chancela estatal.
  • 34. MARX
  • 35. Foi um filósofo materialista e seu pensamento tinha um objetivo prático e político. Foi também um historiador, sociólogo e economista. Ele achava que eram as condições materiais de vida numa sociedade que determinavam o pensamento e a consciência e que tais condições eram decisivas também para a evolução da história. Dizia que não eram os pressupostos espirituais numa sociedade que levavam a modificações materiais, mas exatamente o oposto: as condições materiais determinavam, em última instância, também as condições espirituais.
  • 36. Além disso, achava que as forças econômicas eram as principais responsáveis pela mudança em todos os outros setores e, conseqüentemente, pelos rumos do curso da história. Para Marx, as condições materiais sustentavam todos os pensamentos e idéias de uma sociedade sendo esta composta por três camadas: embaixo de tudo estavam as condições naturais de produção que compreendiam os recursos naturais; a próxima camada era formada pelas forças de produção de uma sociedade, que não era só a força de trabalho do próprio homem, mas também os tipos de equipamentos, ferramentas e máquinas, os chamados meios de produção; a terceira trata das relações de posse e da divisão do trabalho, chamada de relações de produção de uma sociedade.
  • 37. Para ele, o modo de produção determinava se relações políticas e ideológicas podiam existir. Marx falava que toda a história era a história das lutas de classes. Pensava a respeito do trabalho humano falando que quando o homem labutava, ele interferia na natureza e deixava nela suas marcas e vice-versa. Marx foi a pessoa que deu grande impulso ao comunismo.
  • 38. Ele atacava fortemente o sistema capitalista que vigorava em todo mundo e achava que seu modo de produção era contraditório. Para ele, o capitalismo era um sistema econômico autodestrutivo, sobretudo porque lhe faltava um controle racional. Ele considerava o capitalismo progressivo, isto é, algo que aponta para o futuro, mas só porque via nele um estágio a caminho do comunismo. Segundo Marx, quando o capitalismo caísse e o proletariado tomasse o poder, haveria o surgimento de uma nova sociedade de classes, na qual o proletariado subjulgaria à força a burguesia. Esta fase de transição Marx chamou de ditadura do proletariado. Depois disso a ditadura do proletariado daria lugar a uma sociedade sem classes, o comunismo e esta seria uma sociedade na qual os meios de produção pertenceriam a todos. Em tal estágio, cada um trabalharia de acordo com sua capacidade e ganharia de acordo com suas necessidades.
  • 39. Karl Marx via o direito da sua época como uma forma de manutenção da ordem posta, como uma forma de legitimar a repressão imposta ao proletariado pela democracia burguesa. Mas avaliava que o direito pode e deve ter um papel transformador da sociedade da desigualdade numa sociedade mais justa, mais igualitária; é em grande parte através dele que se concretizaria os instrumentos para tornar a igualdade um fato.
  • 41. Darwin foi um cientista que, mais do que qualquer outro em tempos mais modernos, questionou e colocou em dúvida a visão bíblica sobre o lugar do homem na criação. Ele achava que precisava se libertar da doutrina cristã sobre o surgimento do homem e dos animais, vigente em sua época. Darwin nasceu em 1809 na cidade de Shrewsbury. Em um de seus livros publicados, Origem das espécies, defendeu duas teorias ou idéias principais: em primeiro lugar dizia que todas as espécies de plantas e animais existentes descendiam de formas mais primitivas, que viveram em tempos passados. Ele pressupôs, portanto, uma evolução biológica. E m segundo, Darwin explicou que esta evolução se devia à seleção natural. Um dos argumentos propostos por ele para a evolução biológica era o fato de existir depósitos de fósseis estratificados em diferentes formações rochosas. Outro argumento era a distribuição geográfica das espécies vivas (ele havia visto com seus próprios olhos que as diferentes espécies de animais de uma região distinguiam-se umas das outras por detalhes mínimos).
  • 42. Darwin não acreditava que as espécies eram imutáveis, só que lhe faltava uma explicação convincente para o modo como se processava a evolução. O que ele tinha era um argumento para a suposição de que todos os animais da Terra possuíam um ancestral comum: a evolução dos embriões dos mamíferos, mas continuava sem explicar como se processava a evolução para as diferentes espécies. Enfim chegou a uma conclusão: a responsável era a seleção natural na luta pela vida, ou seja, quem melhor se adaptava ao meio ambiente, sobrevivia e podia garantir a continuidade de sua espécie. "As constantes variações entre indivíduos de uma mesma espécie e as elevadas taxas de nascimento constituem a matéria-prima para a evolução da vida na Terra. A seleção natural na luta pela sobrevivência é o mecanismo, a força propulsora que está por trás desta evolução. A seleção natural é responsável pela sobrevivência dos mais fortes, ou dos que melhor se adaptam ao seu meio".
  • 43. FREUD
  • 44. Freud nasceu em 1856 e estudou medicina na Universidade de Viena. Ele achava que sempre havia uma tensão entre o homem e o seu meio. Para ser mais exato, um conflito entre o próprio homem e aquilo que o seu meio exigia dele. Ele descobriu o universo dos impulsos que regiam a vida do ser humano. Com freqüência, impulsos irracionais determinavam os pensamentos, os sonhos e as ações das pessoas. Tais impulsos irracionais eram capazes de trazer à luz instintos e necessidades que estavam profundamente enraizados no interior dos indivíduos.
  • 45. Freud chegara a conclusão da existência de uma sexualidade infantil por meio de sua prática como psicoterapeuta. Ele também constatou que muitas formas de distúrbios psíquicos eram devido a conflitos ocorridos na infância. Após um longo período de experiência com pacientes, concluiu que a consciência seria mais ou menos como a ponta de um iceberg que se elevava para além da superfície da água. Sob a superfície ou sob o limiar da consciência, estava o subconsciente ou inconsciente. A expressão inconsciente significava, para Freud, tudo o que reprimimos.
  • 47. O existencialismo tem como ponto de partida única e exclusivamente o homem. Vale ressaltar que todos os filósofos existencialistas eram cristãos. Jean-Paul Sartre foi um de seus principais representantes. Ele ainda fez um comentário sobre a revolução tecnológica por que o mundo passava.
  • 49.
  • 50. Referência Jostein Gaarder. O Mundo de Sofia, cia das letras. São Paulo.1997 Wikipedia. Enciclopédia livre www.omundodosfilosofos.com.br