O documento discute o ensino de ciências nos anos iniciais da educação básica. Apresenta o contexto histórico do ensino de ciências no Brasil e discute a importância do letramento científico e do método científico na educação. Também propõe blocos temáticos e situações de aprendizagem para o ensino de ciências na educação básica.
Trabalhando Ciências da Natureza nos Anos Iniciais
1. PROGRESSÃO CONTINUADA NA ALFABETIZAÇÃO
DOS ALUNOS DO 1º AO 3º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
TRABALHANDO AS CIÊNCIAS DA
NATUREZA NOS ANOS INICIAIS
Roseléia Prestes
2.
3. Proposta de trabalho
O que é ciência?
Contexto histórico.
O letramento e o ensino de Ciências.
PCN
Situação de aprendizagem
4. O que é Ciência?
Subtstantivo feminino.
Ciência [Do lat. scientia.] Conhecimento.
Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um
determinado objeto, especialmente os obtidos mediante a
observação, a experiência dos fatos e um método próprio.
Informação, conhecimento, notícia.
Ciências naturais. Aquelas (como a biologia, a botânica, a
zoologia, etc.) que têm como objeto o estudo da natureza.
7. O ENSINO DE CIÊNCIAS NO CONTEXTO
HISTÓRICO
Legislação
Década de 50 – lançamento do primeiro satélite
artificial.
LDB 4.024 de 21 de dezembro de 1961
Ampliou o ensino de Ciências para todas as séries ginasiais.
Educação tradicional, descontextualizados.
O trabalho do professor concentrava-se na transmissão de informações,
resumindo-se simplesmente à apresentação, por meio de aulas
expositivas, do conteúdo previamente selecionado. Procurava-se mostrar
aos alunos os elementos mais importantes para a compreensão do
assunto tratado.
8. Transformações políticas que ocorreram no
Brasil.
LDB Educação nº 5.692 de 1971
O ensino de Ciências foi integrado às oito séries do primeiro grau;
Desenvolvimento do ensino tecnicista;
Ensino “universal e compulsoriamente profissional(izante)”, com o
objetivo de formar técnicos e auxiliares técnicos, de acordo com a
necessidade do mercado de trabalho (ANÍSIO TEIXEIRA, 1997, p.
24).
9. O ensino de Ciências seguiria, assim, as etapas de método
científico tradicional, indução.
Método científico – Francis Bacon
“ Fenômenos físicos poderiam ser estudados sem a
interferência do observador” (BORGES. 1996).
Década de 80 – problemas ambientais.
- Enfoque, caráter interdisciplinar.
- Neste período, a atenção voltou-se para a participação
do aluno no processo de construção do conhecimento
científico.
10. O ensino de Ciências não é mais considerado neutro e
passa a ser uma atividade de construção social e
histórica.
Surgem novas tendências pedagógicas que
privilegiavam a participação ativa do aluno, numa
dinâmica metodológica desafiadora que difere das
outras pela ênfase que atribui aos conteúdos.
O ensino de Ciências não é mais considerado neutro e
passa a ser uma atividade de construção social e
histórica.
11. LDB 9394 de 1996
- O ensino de Ciências: desenvolvimento da autonomia e à
formação crítica do educando.
- O conhecimento passou a ser entendido como algo a se adquirir
por meio de situações que envolvam o aluno como sujeito
construtor do seu conhecimento e não mais como um receptor.
- LDB tornam explícita a necessidade de mudar profundamente as
propostas curriculares desse ensino escolar.
12. PCNs (1997, p. 21)
- O ensino de Ciências tem como objetivo: “colaborar
para a compreensão do mundo e suas transformações;
- Ensino de Ciências numa visão contextualizada;
- Educação voltada para a pesquisa;
-Construção de conceitos;
13. Ensino de Ciências nos anos iniciais
O conhecimento científico proporcionado
nas anos iniciais, não pode se resumir à
apresentação de conceitos científicos,
em geral fora da realidade e da
compreensão dos alunos, esses conceitos
precisam ser construídos
gradativamente.
14. Letramento e o ensino de
Ciências
- Para Magda Soares (1998), o termo alfabetização tem sido
empregado com o sentido mais restritivo de ação de ensinar
a ler e a escrever; o termo letramento refere-se ao "estado
ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas
cultiva e exerce práticas sociais que usam a escrita" (p. 47).
-Letramento exige prática social;
- Contextualização do conhecimento;
15. • Shamos (1995) considera que um cidadão letrado
não apenas sabe ler o vocabulário científico, mas é
capaz de conversar, discutir, ler e escrever
coerentemente em um contexto não técnico, mas de
forma significativa.
16. De que forma trabalhar o letramento
científico?
• É possível desenvolver a área de forma muito dinâmica,
orientando o trabalho escolar para o conhecimento sobre:
• Fenômenos da natureza, incluindo o ser humano e as tecnologias
mais próximas e mais distantes, no espaço e no tempo.
• Estabelecer relações entre o que é conhecido e as novas idéias,
entre o comum e o diferente, entre o particular e o geral, definir
contrapontos entre os muitos elementos no universo de
conhecimentos são processos essenciais à estruturação do
pensamento, particularmente do pensamento científico.
• A história das Ciências também é fonte importante de
conhecimentos na área
17. Ao professor cabe selecionar, organizar e
problematizar conteúdos de modo a
promover um avanço no desenvolvimento
intelectual do aluno, na sua construção como
ser social.
Situações que possam provocar a mudança
conceitual, que proporcionem a reconstrução
do conhecimento.
18. A inserção da História da Ciência no ambiente escolar
• Conhecimentos históricos, científicos e filosóficos ,
evitando o ensino pautado na neutralidade científica.
• As “Histórias em Quadrinhos” possuem
potencialidade pedagógica e podem dar suporte a
novas modalidades educativas, podendo ser utilizadas
em todas as disciplinas.
• A utilização desse mecanismo em sala de aula deve ser
um ponto de reflexão àqueles que se dispõe a ensinar.
19. • A escolha das HQ´s de Mauricio de Sousa deve-se ao fato de
que: abordagem de temáticas da área das Ciências Naturais
como também nos eixos temáticos propostos pelos PCN.
• Os PCN são enfáticos ao afirmar que:
A dimensão histórica pode ser introduzida nas séries iniciais na forma de
história dos ambientes e das invenções. Também é possível o professor
conversar sobre a história das ideias científicas, conteúdo que passa a ser
abordado com mais profundidade nas séries finais do Ensino
Fundamental.
(BRASIL, 1997, p.32)
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27. Questões de pré-leitura
• 1. O título da história é: “Foi assim” mostra um homem deitado
embaixo de uma árvore. Sobre o que vocês acham que vai se
tratar?
• 2. Quem aqui já ouviu falar de Isaac Newton? O que será que
acontece depois que uma maçã cai na cabeça dele?
• 3. A história é de Magali, mas ela não aparece na primeira página,
só um homem e algumas maçãs.
• Quem conhece Magali sabe que ela é bem gulosa. Em uma história
da Magali, que tem algum tipo de alimento, o que será que vai
acontecer?
28. Questões de pós-leitura
Suas hipóteses foram confirmadas?
2. O título da história é: “Foi assim”. Será que foi assim que Newton “descobriu” a Lei
da Gravidade?
3. Pelo figurino da história, esse fato aconteceu há muito ou pouco tempo? Por quê?
4. Que relações podemos estabelecer entre a lei da Gravidade e o ditado popular
pronunciado por Magali?
5. Como será que o conhecimento sobre a gravidade chegou até nós?
6. Você acha que Isaac Newton era um gênio e, do nada, formulou uma Lei apenas com
a queda de uma maçã? Por quê?
7. Isaac Newton disse certa vez essa frase: “Se enxerguei mais longe, foi porque me
apoiei sobre os ombros de gigantes”. O que será que ele quis dizer com isso?
29. Contribuições
Esse fato coopera para que o educando tenha mais criticidade ao
observar leis e teorias científicas, pois perceberá que esses
conhecimentos não são provenientes de “gênios”, mas de pessoas
que buscavam saber mais sobre os fenômenos naturais, apesar de o
que ser difundido no senso comum apontar para a genialidade de
Newton.
• Caberá ao professor trazer os saberes aceitos atualmente pela
comunidade científica e instigar o educando a buscar a resposta.
• Para que isso aconteça, faz-se necessário que o estudante tenha
dúvidas, pois “para o espírito científico, todo conhecimento é
reposta a uma pergunta.
30. Sabe-se também que nem sempre todos os alunos de uma
classe têm ideias prévias acerca de um objeto de estudo. Isso
não significa que tal objeto não deva ser estudado. Significa,
sim, que a intervenção do professor será a de apresentar
ideias gerais a partir das quais o processo de investigação
sobre o objeto possa se estabelecer.
31. O ensino de Ciências não se resume à apresentação de definições
científicas, em geral fora do alcance da compreensão dos alunos.
Definições são o ponto de chegada do processo de ensino, aquilo
que se pretende que o aluno compreenda ao longo de suas
investigações, da mesma forma que conceitos, procedimentos e
atitudes também são aprendidos.
Em Ciências Naturais são procedimentos fundamentais aqueles
que permitem a investigação, a comunicação e o debate de fatos
e idéias.
32. A observação,
A experimentação,
A comparação,
O estabelecimento de relações entre fatos ou fenômenos e
ideias,
A leitura e a escrita de textos informativos,
A organização de informações por meio de desenhos,
tabelas, gráficos, esquemas e textos,
A proposição de suposições, o confronto entre suposições e
entre elas e os dados obtidos por investigação,
A proposição e a solução de problemas,
São diferentes procedimentos que possibilitam a
aprendizagem.
34. • No planejamento e no desenvolvimento dos
temas de Ciências em sala de aula, cada uma
das dimensões dos conteúdos deve ser
explicitamente tratada. É também essencial
que sejam levadas em conta por ocasião das
avaliações, de forma compatível com o
sentido amplo que se adotou para os
conteúdos do aprendizado.
35. Avaliação
• A avaliação da aquisição dos conteúdos pode
ser efetivamente realizada ao se solicitar ao
aluno que interprete situações determinadas,
cujo entendimento demanda os conceitos que
estão sendo aprendidos, ou seja, que
interprete uma história, uma figura, um texto
ou trecho de texto, um problema ou um
experimento.
36. É necessário que a proposta de interpretação
ocorra em suficiente número de vezes para
que o professor possa detectar se os alunos já
elaboraram os conceitos e procedimentos em
estudo, se estão em processo de aquisição, ou
se ainda expressam apenas conhecimentos
prévios.
37. Objetivos do Ensino de Ciências
• Os objetivos de Ciências Naturais no ensino
fundamental são concebidos para que o aluno
desenvolva competências que lhe permitam
compreender o mundo e atuar como
indivíduo e como cidadão, utilizando
conhecimentos de natureza científica e
tecnológica.
38. Blocos temáticos
• Ambiente e as relações com os seres vivos;
• Corpo humano e preservação da vida;
• Recursos tecnológicos;
39. Organização do currículo
• Cada bloco sugere conteúdos, indicando
também as perspectivas de abordagem. Tais
conteúdos podem ser organizados em temas,
compostos pelo professor ao delinear seu
planejamento.
• O conhecimento científico também tem papel
na organização do currículo.
40. Ambiente e as relações com os seres vivos
A partir do senso comum, os indivíduos desenvolvem
representações sobre o meio ambiente e problemas
ambientais, geralmente pouco rigorosas do ponto de vista
científico.
É papel da escola provocar a revisão dos conhecimentos,
valorizando-os sempre e buscando enriquecê-los com
informações científicas.
É necessário que o conhecimento escolar não seja alheio ao
debate ambiental e ofereça meios de o aluno participar,
refletir e manifestar-se, no processo de convívio
democrático e participação social.
41. Conteúdos podem e devem ser trabalhados de forma
interdisciplinar.
Fundamentos científicos devem subsidiar a formação
de atitudes dos alunos, com procedimentos de
observação e experimentação.
Sustentabilidade: ligados ao debate ambiental
tratado na comunidade, para que o aluno possa
participar, refletir e manifestar-se interagindo com a
comunidade.
42. Calor
Água
Ar
AMBIENTE: Luz
interação entre
Seres vivos e não vivos
Solo
43. Observação de diferentes ambientes
Embora constituídos pelos mesmos elementos, se
diferenciam pelos tipos de seres que o compõem.
Observação direta ou indireta de diferentes ambientes.
44. Seres vivos
Destacam-se entre os componentes dos
ambientes, estudando-se suas:
Características, hábitos; alimentação; reprodução;
locomoção; em relação ao ambiente em que vivem.
Ciclo vital: nascimento, crescimento, reprodução e
morte.
45. Situação de aprendizagem sobre os Grilos:
• Blocos temáticos;
• (Re)Construção de conceitos;
• Educação voltada para a pesquisa;
• Componentes do ambiente;
• Lúdico no ensino de ciências;
46. Ponto de partida....
Observação do ambiente modificado pelo homem.
- Por que eles pulam?
- Será que é um macho ou fêmea?
- Como amos saber? (Profª)
- O que eles comem?
- De onde eles vem?
- Como foram parar aqui?
- Como vocês acham que eles vieram parar aqui? (Profª)
- O que eles bebem?
- Por que eles pararam de cantar.
- Será que é por causa do barulho? (Profª)
- É sim vamos parar de conversar que eles voltam a cantar.
47. Para Bernardo (2000, p.32) é necessário:
“duvidar de tudo, é preciso
dialogar com o seu próprio
pensamento”.
48. Trilhar caminhos...... HABITAT
- COMO ELES VIVEM NA NATUREZA?
(MM)
ANATOMIA - ONDE PODEMOS ENCONTRAR OS
GRILOS?
- COMO SE CHAMA AS PARTES DO CORPO DO GRILO? - COMO ELES VIVEM NO MATO? (XXI)
(XX) - ONDE PODEMOS ENCONTRAR - COM
MAIS FREQUENCIA OS GRILOS? (XX)
- COMO É O SANGUE DO GRILO? (KK)
- COMO ELES RESPIRAM? (YY)
- COMO ELES SÃO POR DENTRO? (OO)
- SERÁ QUE O MACHO TEM AS ANTENAS MAIORES QUE
AS DAS FÊMEAS?
- ONDE FICA A BOCA DOS GRILOS? (XX)
- SERÁ QUE OS GRILOS TEM ORELHAS? (II)
- SERÁ QUE OS GRILOS TEM ORELHAS? (NN)
- ONDE FICAM OS OLHOS DOS GRILOS? (MM)
- ONDE AS ASAS FICAM PRESAS? (XX)
INFORMAÇÕES GERAIS
- COMO ELES NASCEM? (WW)
-COMO ELES SE ACASALAM? ( Y)
- POR QUE ELES CANTAM? (N)
- POR QUE ELES PULAM? (V)
- OS GRILOS SABEM NADAR? (&)
- QUAL É A DISTANCIA QUE ELES CONSEGUEM
PULAR?
- COMO ELES CANTAM? (ZZ)
ALIMENTAÇÃO - QUANTO TEMPO ELES VIVEM? (AA)
- QUANTAS ESPÉCIES DE GRILO EXISTEM?
(PROFE ROSE)
- O GRILO PODE COMER PLANTAS VENENOSAS? (XX) - QUANTOS DIAS ELES DEMORAM PARA
NASCER? (BB)
- O QUE ELES COMEM? (YY)
- COMO É A METAMORFOSE DO GRILO? (Y)
- O QUE ELES BEBEM? (SS) - OS GRILOS DORMEM? (Ç)
- QUE BICHO PODE COMER O GRILO?
50. Para Demo (2000) a etapa de
questionamentos assume um caráter
crucial no sentido de instaurar a
dúvida sobre os significados atribuídos
pelo aluno ao conteúdo em questão,
oferecendo a possibilidade de reflexão
sobre verdades até então não
questionadas.
52. Pesquisa no dicionário
Grilo (do latim grillus) é designação comum dos insetos
ortópteros, que constituem a família dos gryllidae ou
grilídeos, que possuem, além de longas antenas filisiformes,
órgãos auditivos para perceber os sons que produzem com
possantes estriduladores situados nas suas asas anteriores.
Pesquisa em fontes bibliográficas (propostas pelo professor e
pelos alunos).
53. Habitat
Pesquisa na internet (mediada pelo professor);
Google ???
De acordo com BORBA (2001) o acesso à Informática
deve incluir a‘alfabetização tecnológica’. Neste
sentido, o uso do computador deve estar inserido em
atividades essenciais, como instrumento de
aprendizagem, tais como aprender a ler, escrever,
compreender textos, entre outros
54. Comunicação: oral e escrita
Trilhando novos caminhos:
O ambiente em que o grilo vive é o
mesmo que o seu?
Quais são as diferenças?
Quais são as semelhanças?
Como é o ambiente da cidade?
Como é o ambiente do campo?
O que é ambiente?
55. Diferença e semelhanças de ambientes:
• Utilização de imagens;
Procure, em revistas ou jornais, imagens que se assemelham ao ambiente
em que você vive?
Possibilitou analisar:
- Ambiente construído pelo homem;
- Degradação ambiental;
- Modificações;
- Poluição;
- Problemas sociais de ação do homem.
56. Os estudos sobre ambientes se complementam com as
investigações sobre os seres vivos que os habitam, na
perspectiva de conhecer como determinado ser vivo se relaciona
com outros seres vivos e demais componentes de seu ambiente.
A respeito das relações alimentares explora-se a existência
de diferentes hábitos — herbívoros, carnívoros e onívoros — e
da dependência alimentar entre todos os seres vivos, incluindo
o ser humano.
57. Ciclo vital
• Estudos sobre determinados animais e plantas
também oferecem oportunidades para a compreensão
do processo do ciclo vital;
• Criações de pequenos animais em sala de aula
oferecem oportunidades para que os alunos se
organizem nos cuidados necessários à manutenção das
criações, para a realização de observações a longo
prazo a respeito das características do corpo e dos
hábitos dos animais selecionados.
58. É importante ser estudado:
• A reprodução nos animais pode ser estudada
enfocando-se o desenvolvimento dos filhotes no
interior do corpo materno ou em ovos postos no
ambiente, a alimentação dos filhotes e o cuidado
com a prole, os rituais de acasalamento, as épocas
de cio, o tempo de gestação, o tempo que os
filhotes levam para atingir a maturidade e o tempo
de vida .
59.
60.
61.
62. Estudo dos vegetais
• Para o estudo da
reprodução nos vegetais, é
conveniente o cultivo
daqueles com ciclo vital
curto, que apresentem
flores, como as hortaliças,
o feijão e a batata-doce.
Estuda-se a participação
de insetos e pássaros na
polinização, a formação
dos frutos, sua variedade;
condições de germinação e
crescimento das sementes
— influência da luz, do
calor, da água e do ar.
63. Estudo dos vegetais
• Para o estudo da
reprodução nos vegetais, é
conveniente o cultivo
daqueles com ciclo vital
curto, que apresentem
flores, como as hortaliças,
o feijão e a batata-doce.
Estuda-se a participação
de insetos e pássaros na
polinização, a formação
dos frutos, sua variedade;
condições de germinação e
crescimento das sementes
— influência da luz, do
calor, da água e do ar.
64. Relação com as outras áreas do conhecimento
TERMÔMETRO DE GRILO
“Termômetro de grilo” é um truque simples que surpreendentemente mede a temperatura exata que está
na rua – apenas ouvindo os grilos!
O truque é realizado contando o número de cri-criladas dos grilos. É por isso que
esses insetos são frequentemente chamados de “termômetros da natureza”. Você
realmente pode dizer a temperatura ouvindo os grilos.
Como usar o termômetro de grilo:
Primeiro passo: Saia de casa à tarde e vá para um lugar onde você possa escutar os
grilos. Tente ouvir o cri-crilar de apenas um grilo.
Segundo passo: Conte as cri-criladas por um minuto.
Terceiro passo: Anote o número e depois faça a conta:
T= 10 + (nº de cri-criladas – 40)
7
A conta vai dizer a temperatura em graus Celsius – esse é o termômetro de grilo!
Os grilos são apenas uma das muitas espécies de bichos que habitam seu jardim.
Aprenda sobre os outros bichos fazendo um censo do gramado. Continue lendo para
saber mais.
66. Ponto de partida
Questionamento: levantamento dos conhecimentos
prévios
O que é um termômetro? Quem conhece um termômetro? Como será o
termômetro de grilo?
- É aquela coisa que a mãe coloca no braço, para ver se a gente está com febre. (X)
- E também na boca. Minha mãe sempre coloca na boca. (X)
- Não é não. Só da para colocar no braço e quando apita a gente vê. Minha mãe coloca
nos maninhos. (W)
-Dá sim, minha mãe me coloca assim também. (Z)
67. Argumentação
• Pesquisa no dicionário;
• Observação do termômetro;
• Leitura de textos informativos;
Como funciona um termômetro?
(Ilustração: Maurício Veneza).
.
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2004/146/imagens/Como%2 0funciona%20um% 20 termometro.jpg/view?searchterm=termometr
• Confecção de relógios;
• Registro das cricriladas;
68.
69. Poesia: O Grilo
Música: Serenata do Grilo
(Xuxa)
Gêneros textuais: carta,
convite.
71. Vários temas de estudo sobre seres vivos
podem ser realizados em conexão com o
bloco “Ser humano e saúde”, comparando-se
características do corpo e do comportamento
dos seres humanos aos demais seres vivos,
particularmente aos animais.
72. Ser humano e saúde
A concepção de corpo humano como um
sistema integrado, que interage com o
ambiente e reflete a história de vida do
sujeito, orienta esta temática.
Ao investigar o ciclo de vida dos seres
humanos o professor pode solicitar aos alunos
que coletem algumas figuras ou retratos de
pessoas em diferentes fases da vida: bebê,
criança, jovem, adulto e idoso.
73. Comportamentos;
Hábitos e características
do corpo nas diferentes
idades;
Alimentação;
Lazer;
Características externas do
corpo;
74. Além de estabelecer comparações entre diferentes
seres humanos, compará-los a vários animais.
A estrutura geral, revestimento do corpo, postura
bípede, limites e alcances das formas de percepção
do meio (aspectos relativos aos órgãos dos sentidos)
podem ser explorados. (bloco temático “Ambiente”).
75. Quanto à sua fase de desenvolvimento, a infância, os alunos
podem verificar que, sob orientação dos adultos, são
capazes de cuidar de sua higiene, das tarefas escolares, de
se alimentarem, de escolher as formas de lazer e de
repousar.
Organização de informações em fontes diversas: visitas ao
posto de saúde local, leituras que o professor realiza para
seus alunos e entrevistas com pessoas de diferentes idades
da comunidade.
76. Ao planejar os conteúdos deste tema, especial
atenção deve ser dada às doenças e aos
problemas de higiene, saúde pessoal e
ambiental que incidem sobre a comunidade
local.
DOENÇAS: é o desequilíbrio do CORPO e não de
um órgão.
Doenças transmitidas pelos animais;
Campanha de vacinação.
77. Recursos Tecnológicos
Enfoca as transformações da natureza para a utilização dos
recursos naturais (alimentos, materiais e energia) em produtos
necessários à vida humana, aparelhos, máquinas.
Instrumentos e processos que possibilitam transformações e
implicações sociais e uso de tecnologias, consequências
ambientais.
O desenvolvimento humano ocorreu em conexão com as
tecnologias.
Discussões das relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade
no presente e passado, no Brasil, no mundo e em vários contextos
sociais.
78. Aborda os conceitos de: matéria, energia, espaço,
tempo, transformação e sistemas aplicados ás
tecnologias que intercedem as relações de ser humano
com seu meio.
Estudos sobre as transformações de materiais em
objetos – observação direta ou indireta.
Direta: experimentos
Indireta: através da coleção de objetos, figuras,
podendo relacioná-los ao seu uso.
79. Aborda os conceitos de: matéria, energia, espaço,
tempo, transformação e sistemas aplicados ás
tecnologias que intercedem as relações de ser humano
com seu meio.
Estudos sobre as transformações de materiais em
objetos – observação direta ou indireta.
Direta: experimentos
Indireta: através da coleção de objetos, figuras,
podendo relacioná-los ao seu uso.
82. O ensino de Ciências tem como objetivo:
Colaborar para a compreensão do mundo e as
suas transformações.
Situar o homem como sujeito e parte
integrante do Universo.
Ampliar as explicações sobre os fenômenos da
natureza, questionar diferentes modos de
intervir e como utilizar os recursos naturais.
83. O que se espera?
• Superação da visão “cientificista”, tendo o
conhecimento científico como único e
verdadeiro.
84.
85. (…) a ciência deve ser ensinada como um saber histórico e
provisório, tentando fazer com que os alunos participem, de
algum modo, no processo de elaboração do conhecimento
científico, com suas dúvidas e incertezas, e isso também
requer deles uma forma de abordar o aprendizado como um
processo construtivo, de busca de significados e de
interpretação, em vez de reduzir a aprendizagem a um
processo repetitivo ou de reprodução de conhecimentos
prontos para o consumo. (POZO & CRESPO, 2009)
.
Pozo, J. I. & Crespo, M. A. G. (2009). A aprendizagem e o ensino de Ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. Porto Alegre: Artmed
86. O Homem: natureza estava a sua disposição,
se apropriou, transformou, alterou e redefiniu
seus espaços.
Atualmente se depara com a crise ambiental.
87. O ensino de Ciências Naturais pode contribuir para
uma reconstrução da relação homem-natureza
em outros termos, como:
Como a natureza se comporta (desmatamento,
destino do lixo);
Ser humano, que interage como um todo;
Ampliar, viabilizar a sua participação social.
88. Aprender e ensinar ciências
• No processo de ensino e aprendizagem é
necessário levar em consideração:
89. Ter o aluno como sujeito da aprendizagem:
valorização do conhecimento que o aluno
traz;
Intervenção do professor; criando situações
significativas para o aluno;
Ressignificar o conhecimento;
Aproximação ao conhecimento científico se
faz gradualmente;