O documento discute a leitura e interpretação crítica de artefatos culturais. A leitura crítica envolve questionar o modo de produção do artefato, fazendo perguntas sobre o porquê e como foi produzido. A interpretação crítica também requer identificar os problemas tratados, as ideias e referências utilizadas para responder a esses problemas.
1. Leitura e interpretaçãoLeitura e interpretação
críticacrítica
A leitura e interpretação crítica deA leitura e interpretação crítica de
artefatos culturais implicamartefatos culturais implicam
necessariamente em problematizar onecessariamente em problematizar o
modo de produção, fazendo sempremodo de produção, fazendo sempre
perguntas que contenham o Por quê eperguntas que contenham o Por quê e
como.como.
2. Leitura e interpretação
crítica
• Trata-se de perguntar sobre os
problemas que o autor procura
responder. E, ainda, de quem está
falando, para quem está falando, de
que cultura está tratando.
5. Leit. e interp. crítica
• Você começa a esmiuçar o texto
primeiro a partir de critérios
técnicos, depois procura refletir
sobre esses aspectos.
6. Interpretação crítica
• A conseqüência disso é o
levantamento de outras questões que
não são necessariamente tratadas
pelo texto.
7. Interpretação crítica
• Isso leva a novas leituras e,
sobretudo, a colocar a leitura
anterior em relação com a próxima
fazendo comparações, analogias e
procurando identificar divergências,
discrepâncias.
8. Pistas para uma
interpretação crítica
• 1. Problematize. Procure descobrir os
problemas tratados pelo artefato
cultural
9. Passo a passo
• 2. No caso de um texto, identifique
os conceitos trabalhados pelo autor.
10. Passo a passo
• 3. Observe como o autor procura
responder aos problemas que ele cria.
Isso implica em identificar o método
ou posições do autor.
11. Passo a passo
• 4. Procure saber de onde fala o autor,
ou seja, quais são suas referências
teóricas?
12. Passo a passo
• 5. É necessário que a partir dessas
questões, o artefato te leve a
levantar outras dúvidas, inquietações
que não são necessariamente
respondidas por esse objeto
especificamente.
13. Passo a passo
• 6. Isso deve levar-te a fazer
relações, a articular esse artefato
com outros, na busca de respostas
aos novos problemas.
14. Pistas
• 7. Neste momento aparece o nível de
profundidade da crítica. A
capacidade de relacionar
determinado objeto com outro.
15. Fazer relações
• 8. Isso nos leva a novas leituras e à
medida que fazemos relações, pode-
se dizer que há conhecimento.
16. CONHECIMENTO
• 8. O conhecimento é a capacidade de
solucionar problemas. Trata-se da
“elucidação da realidade e decorre de um
esforço de investigação para descobrir o
que está oculto, que não está compreendido
ainda” (MATOS, 2003, p. 122). Então é a
nossa capacidade de OFERECER
RESPOSTAS A DETERMINADAS
PERGUNTAS.
17. O conhecimento
• QUANDO O SUJEITO RESPONDE
ÀS PERGUNTAS TENDO EM VISTA
AS APARÊNCIAS OU
SUPERFICIALIDADE DOS
ARGUMENTOS DIZ-SE QUE ESSE
É O CONHECIMENTO DO SENSO
COMUM.
18. Pistas
• QUANDO O SUJEITO RECORRE A
ARGUMENTOS ESTRUTURADOS E
SISTEMATIZADOS UTILIZANDO
PARA ISSO ALGUNS
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS TRATA-SE DO
CONHECIMENTO CIENTÍFICO.
20. O CONHECIMENTO
• A AUTONOMIA É A CAPACIDADE
DE SABER PENSAR E INTERVIR; A
CAPACIDADE DE LER E
INTERPRETAR A REALIDADE,
TENDO HABILIDADE PARA
PENSAR E HABILIDADE POLÍTICA.
22. O conhecimento
• “Construir conhecimento é em parte o
cultivo de uma atitude típica diante
da realidade, da atitude de dúvida, de
crítica, de indagação, rodeada de
cuidados para não sermos ingênuos”. (
SANTOS, 2003).
23. bibliografia
• MATOS, Cleusa M Alves de. Conhecimento
x informação. Revista espaço acadêmico,
Maringá, n. 31, dez. 2003.
• SANTOS, Boaventura de Souza. Um
discurso sobre as ciências. 12ª edição.
Porto: Edições Afrontamento, 2001.
• ________. Introdução a uma ciência
pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.