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Cultura e Arte na SI -
Indústrias Criativas
14ª Tomada de Posição do GAN



                      29 de setembro, 15h00
           Auditório da Plataforma das Artes
                            Guimarães, 2012
Sinopse
•   Num tempo de grande incerteza sobre o futuro, mesmo próximo, assistimos a
    alterações com impacto extremo no modo como se organizam as instituições e
    como o indivíduo aprende e trabalha. Ao mesmo tempo, emergem novas
    propostas para o seu lazer e entretenimento.

    A fruição e o relacionamento humano, com vista à contemplação e uso do tempo
    em atividades ditas não produtivas, podem traduzir-se num alargamento de
    interesses e de criatividade. Estes benefícios, se aplicados em atividades
    produtivas podem potenciar aumentos de produtividade, contribuindo para um
    ganho de felicidade, de realização profissional e de capacidade de auto
    aprendizagem.

    Aproveitando as iniciativas nacionais como a Capital Europeia da Cultura
    Guimarães 2012 e o ressurgimento de zonas com atividade cultural nas nossas
    maiores cidades que teimam em se desenvolver e crescer em população criativa e
    atividade, mesmo perante as atuais restrições económicas, a APDSI entende que
    se torna oportuna esta tomada de posição.
Contexto
• APDSI (Associação para a Promoção e Desenvolvimento
  da Sociedade da Informação)
• APDSI – GAN (Grupo de Alto Nível)
   – tem a missão de facultar à Direção da APDSI, de forma
     sistemática e continuada, uma avaliação qualitativa e
     quantitativa da ação dos Órgãos de Soberania e de outras
     iniciativas relevantes na área da Sociedade da Informação e do
     Conhecimento
• Luis Borges Gouveia: Membro do GAN
Pressupostos do estudo
• (i) as indústrias criativas podem ser consideradas como
  atividade de valor (também) económico e
• (ii) um contexto que potencia as indústrias criativas é o
  território que, dessa forma, se torna um elemento importante
  para o seu desenvolvimento.


• Num contexto muito marcado pela procura de novos padrões
  para a atividade humana, a criatividade e os aspetos culturais
  da nossa sociedade, ganham particular importância.
Nota prévia… e pessoal…
Sociedade do Conhecimento
• Crescente importância da informação e do seu
  fluxo
  – Quem melhor dominar a organização e produção de
    informação, é mais capaz
• Crescente importância da mediação digital
  – Quem melhor dominar a tecnologia e possuir recursos
    humanos com literacia adequada, é mais capaz
• Ciclo perpétuo e rápido de:
  – Potencial – capacidade – mudança – adaptação
  – Palavra-chave: sustentabilidade
[
    acredito que é uma fase de transição e
    não o que as próximas gerações vão
    experimentar…
]
[
    tudo muito rápido, demasiado complexo e
    pouco sustentável para a escala da
    felicidade humana
]
Nota prévia… e pessoal…
Oportunidades
• O conhecimento nas sociedades do Século XXI é cada vez
  mais um resultado complexo de Ciência e Cultura em
  contraponto com a ainda recente máxima da Ciência e
  Tecnologia.
• A cidade tem vindo a adquirir um papel de importância
  crescente enquanto pólo dinamizador e centralizador de
  novos movimentos associados com as indústrias criativas.
• Novos desafios como a sustentabilidade nas suas dimensões
  económica, energética, ambiental e social.
Posição do GAN
• As indústrias criativas constituem uma das
  oportunidades que um território com história e
  densidade cultural, como o território nacional, pode
  e deve explorar no sentido de promover a sua
  preservação, para a criação de valor e de situações
  efetivas para explorar o seu potencial de criação de
  emprego e de atividade económica.
Indústrias criativas
• Origem
  – Tomada de consciência de que a criatividade pode constituir por si um ativo e
    gerar uma indústria (conceito relativamente recente).
  – Após um elevado investimento e orientação para os conceitos de inovação e
    para o conhecimento, tem emergido uma maior preocupação com a
    criatividade e os aspetos culturais como atividade de retorno não apenas
    humanística, mas também de valor económico mais direto.
  – O conceito de indústria criativa toma forma
    em torno das atividades culturais e
    desenvolve-se a partir da década de 80 no
    Reino Unido enquanto atividade económica
    autónoma desenvolvida sem intervenção
    do Estado ou do seu apoio.
Indústrias criativas
• Definição
   – Definição (polémica e não consensual…)
     as indústrias criativas são aquelas que têm a sua origem na
     criatividade, competências e talento individual, com potencial para a
     criação de trabalho e riqueza através da geração e exploração da
     propriedade intelectual. Indústrias criativas
Indústrias criativas
• Economia
     – Enquanto atividade económica, o sector das indústrias criativas começa a ter expressão
        e demonstra ter potencial económico nacional como são os casos do aparecimento de
        pólos do seu desenvolvimento como o da cidade do Porto ou a iniciativa da Capital da
        Cultura 2012, na cidade de Guimarães.
•   Estudos de âmbito nacional
     – Estudo Macroeconómico. Desenvolvimento de um cluster de indústrias criativas na
        região do norte. Relatório final. Fundação de Serralves, Julho de 2008.
     – O Sector Cultural e Criativo em Portugal. Estudo para o Ministério da Cultura (Gabinete
        de Planeamento, estratégia, Avaliação e Relações Internacionais). Relatório Final.
        Augusto Mateus & Associados. Janeiro de 2010.
• Em 2006, 2,3% do PID e 2,6% do emprego nacional
Indústrias criativas
• UNCTAD (United Nations Conference on trade and Development)
   – Creative Economy Programme (2010)
      http://unctad.org/en/Pages/DITC/CreativeEconomy/Creative-Economy-Programme.aspx
GC e Território
• Assumem particular importância as pessoas e os locais, enquanto
  geradores de criatividade e de plataformas de relacionamento sustentado
• Quatro grupos de questões com especial relevância no quadro das
  políticas públicas - centrais e locais:
    – Identidade e cultura;
    – Promoção e desenvolvimento do território;
    – Aproveitamento das dimensões de cultura e território (que permitem um
      retorno de investimento imaterial) e
    – Educação e formação de sensibilidades e competências a nível local.
GC e Território
• Em complemento, proporciona o fixar agentes criativos e a sua
  produção, (potencial de crescimento económico), por via:
    – Da promoção do território, da sua história e identidade;
    – Da proteção e apoio à criação de marcas e de dinâmicas conjuntas e
      envolvendo a colaboração de múltiplos atores, que possam contribuir para a
      atratividade do território;
    – Do Empowerment de pessoas e competências, pela criação e desenvolvimento
      de eventos e prémios culturais de prestígio internacional;
    – Da celebração e apoio a talentos locais ou que se estabeleçam localmente;
    – Da promoção da criação, da criatividade e do desenvolvimento de ativos e
      produtos de propriedade intelectual.
O Digital e as IC
• Oportunidades e desafios
   – Relação entre o real e o virtual
   – Multimédia, aos novos media e o transmedia
   – Pessoas, à sua criatividade e ao desenvolvimento de novas
     competências
   – Criação de memória e de narrativas alternativas e de diversidade
   – Disponibilidade de dados, de informação e de conhecimento para
     exploração local
A dimensão humana
• O digital ao serviço de dimensões humanas
   – Diversidade
   – Tradição
   – Emoções
   – Experiências
   – Relacionamentos
   – Respeito pelo indivíduo
• …e potenciador da escala humana
   – Personalização
   – Proximidade
   – Participação
   – Reconhecimento
Recomendações
• Considerando o potencial e o legado histórico do
  nosso território, bem como a multiplicidade de
  equipamentos sociais existentes,
   – interessa a sua dinamização e a criação de um movimento
     de interação entre as pessoas para troca de ideias e
     experiências
   – ou simplesmente como investimento de lazer
      e engrandecimento cultural e identitário
Recomendações
• Promover e criar sessões de trabalho prático de criação digital
  que incluam os mecanismos e processos envolventes para a
  publicação, exploração e distribuição de conteúdos
  digitais, de forma a possibilitar a criação e desenvolvimento
  de conteúdos com matriz cultural nacional e com forte
  capacidade de internacionalização.
Recomendações
• Promover a criação e disponibilização da informação
  pública, de acesso e uso livre, sobre as populações, as suas
  atividades e o seu território de modo a ser coletivamente
  explorada, mantida, melhorada e adicionada, começando por
  partilhar informação não sensível, que tem como fonte de
  informação, o poder local ou o poder central.
Recomendações
• Encontrar condições fiscais que sejam facilitadoras de novas
  iniciativas dentro das indústrias criativas.
Recomendações
• Integrar os espaços públicos, como os espaços verdes, os
  passeios marítimos, os passeios de linhas de água e zonas de
  monumentos, entre outros, em rotas temáticas organizando e
  disponibilizando as suas histórias e significados.
Recomendações
• Integrar e envolver a população sénior de modo a promover a
  partilha e transferência intergeracional de conhecimento.
Recomendações
• Reforçar o papel do território e disponibilizar a troca e
  promoção de informação sobre atividades realizadas pela
  criação de informação pública do tipo agenda e que agregue a
  compra de passaportes culturais, livre acessos e outros
  mecanismos de incentivo à fruição da oferta cultural
Recomendações
• Abrir o espaço das escolas a um maior relacionamento com
  bibliotecas, museus e arquivos por via da partilha e
  exploração comum dos seus acervos digitais e espaços
  públicos e sociais.
Recomendações
• Desenvolver o património de equipamentos públicos e
  sociais e estimular a fruição dos espaços de oportunidade que
  ele proporciona, para a troca de experiências e promoção da
  interação entre diferentes grupos, com diferentes interesses e
  perspetivas – assegurando um maior conhecimento, abertura
  e tolerância a todos.
14ª Tomada de Posição do GAN:
“Cultura e Arte na SI - Indústrias Criativas”
• Inserida na iniciativa Guimarães - Capital Europeia da Cultura, a
  APDSI apresenta a sua 14ª Tomada de Posição do Grupo de Alto
  Nível, intitulada "Cultura e Arte na SI - Indústrias Criativas", no
  sábado, 29 de setembro, às 15h00, no Auditório da Plataforma das
  Artes, em Guimarães.

  PROGRAMA:
  14h30 - Receção dos convidados
  14h50 - Presidente da APDSI, Prof. J. Dias Coelho
  14h55 - Presidente da Delegação Norte da APDSI, Prof. Luís
  Amaral
  15h00 - Apresentação da tomada de posição: "Cultura e
  Arte na SI - Indústrias Criativas"
  - Prof. Luís Borges Gouveia
  16h00 - Encerramento
Sobre o GAN
•   O Grupo de Alto Nível (GAN) tem a missão de facultar à Direção da Associação
    para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da informação, de forma
    sistemática e continuada, uma avaliação qualitativa e quantitativa da ação dos
    Órgãos de Soberania e de outras iniciativas relevantes na área da Sociedade da
    Informação e do Conhecimento. O GAN conta como principais padrões de
    referência: programas eleitorais, as Grandes Opções do Plano e o programa do
    Governo, estudos e estatísticas nacionais da Comissão Europeia, da OCDE, da
    UNESCO, e outros documentos que se julguem pertinentes.
•   O GAN é atualmente composto por: António Brandão Moniz; António Carlos
    Santos; Francisco Velez Roxo; Joaquim Alves Lavado; Jorge Batista; João Matias;
    José Dias Coelho; José Gomes Almeida; Luís Amaral; Luís Borges Gouveia;
    Margarida Pires; Helena Monteiro; Pedro Souto; Rui Magalhães Baião; Vasco Trigo.
    A experiência e as responsabilidades profissionais dos membros constituem o
    principal valor do GAN – procurando-se que estejam representados vários sectores
    da economia e da sociedade portuguesas. O GAN produz periodicamente um
    documento de posição sobre um tema de interesse nacional, procurando-se
    sempre que o mesmo seja pertinente, atual e relevante relativamente à Sociedade
    da Informação.

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Cultura e arte na si - indústrias criativas

  • 1. Cultura e Arte na SI - Indústrias Criativas 14ª Tomada de Posição do GAN 29 de setembro, 15h00 Auditório da Plataforma das Artes Guimarães, 2012
  • 2. Sinopse • Num tempo de grande incerteza sobre o futuro, mesmo próximo, assistimos a alterações com impacto extremo no modo como se organizam as instituições e como o indivíduo aprende e trabalha. Ao mesmo tempo, emergem novas propostas para o seu lazer e entretenimento. A fruição e o relacionamento humano, com vista à contemplação e uso do tempo em atividades ditas não produtivas, podem traduzir-se num alargamento de interesses e de criatividade. Estes benefícios, se aplicados em atividades produtivas podem potenciar aumentos de produtividade, contribuindo para um ganho de felicidade, de realização profissional e de capacidade de auto aprendizagem. Aproveitando as iniciativas nacionais como a Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012 e o ressurgimento de zonas com atividade cultural nas nossas maiores cidades que teimam em se desenvolver e crescer em população criativa e atividade, mesmo perante as atuais restrições económicas, a APDSI entende que se torna oportuna esta tomada de posição.
  • 3. Contexto • APDSI (Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação) • APDSI – GAN (Grupo de Alto Nível) – tem a missão de facultar à Direção da APDSI, de forma sistemática e continuada, uma avaliação qualitativa e quantitativa da ação dos Órgãos de Soberania e de outras iniciativas relevantes na área da Sociedade da Informação e do Conhecimento • Luis Borges Gouveia: Membro do GAN
  • 4. Pressupostos do estudo • (i) as indústrias criativas podem ser consideradas como atividade de valor (também) económico e • (ii) um contexto que potencia as indústrias criativas é o território que, dessa forma, se torna um elemento importante para o seu desenvolvimento. • Num contexto muito marcado pela procura de novos padrões para a atividade humana, a criatividade e os aspetos culturais da nossa sociedade, ganham particular importância.
  • 5. Nota prévia… e pessoal…
  • 6. Sociedade do Conhecimento • Crescente importância da informação e do seu fluxo – Quem melhor dominar a organização e produção de informação, é mais capaz • Crescente importância da mediação digital – Quem melhor dominar a tecnologia e possuir recursos humanos com literacia adequada, é mais capaz • Ciclo perpétuo e rápido de: – Potencial – capacidade – mudança – adaptação – Palavra-chave: sustentabilidade
  • 7. [ acredito que é uma fase de transição e não o que as próximas gerações vão experimentar… ] [ tudo muito rápido, demasiado complexo e pouco sustentável para a escala da felicidade humana ]
  • 8. Nota prévia… e pessoal…
  • 9. Oportunidades • O conhecimento nas sociedades do Século XXI é cada vez mais um resultado complexo de Ciência e Cultura em contraponto com a ainda recente máxima da Ciência e Tecnologia. • A cidade tem vindo a adquirir um papel de importância crescente enquanto pólo dinamizador e centralizador de novos movimentos associados com as indústrias criativas. • Novos desafios como a sustentabilidade nas suas dimensões económica, energética, ambiental e social.
  • 10. Posição do GAN • As indústrias criativas constituem uma das oportunidades que um território com história e densidade cultural, como o território nacional, pode e deve explorar no sentido de promover a sua preservação, para a criação de valor e de situações efetivas para explorar o seu potencial de criação de emprego e de atividade económica.
  • 11. Indústrias criativas • Origem – Tomada de consciência de que a criatividade pode constituir por si um ativo e gerar uma indústria (conceito relativamente recente). – Após um elevado investimento e orientação para os conceitos de inovação e para o conhecimento, tem emergido uma maior preocupação com a criatividade e os aspetos culturais como atividade de retorno não apenas humanística, mas também de valor económico mais direto. – O conceito de indústria criativa toma forma em torno das atividades culturais e desenvolve-se a partir da década de 80 no Reino Unido enquanto atividade económica autónoma desenvolvida sem intervenção do Estado ou do seu apoio.
  • 12. Indústrias criativas • Definição – Definição (polémica e não consensual…) as indústrias criativas são aquelas que têm a sua origem na criatividade, competências e talento individual, com potencial para a criação de trabalho e riqueza através da geração e exploração da propriedade intelectual. Indústrias criativas
  • 13. Indústrias criativas • Economia – Enquanto atividade económica, o sector das indústrias criativas começa a ter expressão e demonstra ter potencial económico nacional como são os casos do aparecimento de pólos do seu desenvolvimento como o da cidade do Porto ou a iniciativa da Capital da Cultura 2012, na cidade de Guimarães. • Estudos de âmbito nacional – Estudo Macroeconómico. Desenvolvimento de um cluster de indústrias criativas na região do norte. Relatório final. Fundação de Serralves, Julho de 2008. – O Sector Cultural e Criativo em Portugal. Estudo para o Ministério da Cultura (Gabinete de Planeamento, estratégia, Avaliação e Relações Internacionais). Relatório Final. Augusto Mateus & Associados. Janeiro de 2010. • Em 2006, 2,3% do PID e 2,6% do emprego nacional
  • 14. Indústrias criativas • UNCTAD (United Nations Conference on trade and Development) – Creative Economy Programme (2010) http://unctad.org/en/Pages/DITC/CreativeEconomy/Creative-Economy-Programme.aspx
  • 15. GC e Território • Assumem particular importância as pessoas e os locais, enquanto geradores de criatividade e de plataformas de relacionamento sustentado • Quatro grupos de questões com especial relevância no quadro das políticas públicas - centrais e locais: – Identidade e cultura; – Promoção e desenvolvimento do território; – Aproveitamento das dimensões de cultura e território (que permitem um retorno de investimento imaterial) e – Educação e formação de sensibilidades e competências a nível local.
  • 16. GC e Território • Em complemento, proporciona o fixar agentes criativos e a sua produção, (potencial de crescimento económico), por via: – Da promoção do território, da sua história e identidade; – Da proteção e apoio à criação de marcas e de dinâmicas conjuntas e envolvendo a colaboração de múltiplos atores, que possam contribuir para a atratividade do território; – Do Empowerment de pessoas e competências, pela criação e desenvolvimento de eventos e prémios culturais de prestígio internacional; – Da celebração e apoio a talentos locais ou que se estabeleçam localmente; – Da promoção da criação, da criatividade e do desenvolvimento de ativos e produtos de propriedade intelectual.
  • 17. O Digital e as IC • Oportunidades e desafios – Relação entre o real e o virtual – Multimédia, aos novos media e o transmedia – Pessoas, à sua criatividade e ao desenvolvimento de novas competências – Criação de memória e de narrativas alternativas e de diversidade – Disponibilidade de dados, de informação e de conhecimento para exploração local
  • 18. A dimensão humana • O digital ao serviço de dimensões humanas – Diversidade – Tradição – Emoções – Experiências – Relacionamentos – Respeito pelo indivíduo • …e potenciador da escala humana – Personalização – Proximidade – Participação – Reconhecimento
  • 19. Recomendações • Considerando o potencial e o legado histórico do nosso território, bem como a multiplicidade de equipamentos sociais existentes, – interessa a sua dinamização e a criação de um movimento de interação entre as pessoas para troca de ideias e experiências – ou simplesmente como investimento de lazer e engrandecimento cultural e identitário
  • 20. Recomendações • Promover e criar sessões de trabalho prático de criação digital que incluam os mecanismos e processos envolventes para a publicação, exploração e distribuição de conteúdos digitais, de forma a possibilitar a criação e desenvolvimento de conteúdos com matriz cultural nacional e com forte capacidade de internacionalização.
  • 21. Recomendações • Promover a criação e disponibilização da informação pública, de acesso e uso livre, sobre as populações, as suas atividades e o seu território de modo a ser coletivamente explorada, mantida, melhorada e adicionada, começando por partilhar informação não sensível, que tem como fonte de informação, o poder local ou o poder central.
  • 22. Recomendações • Encontrar condições fiscais que sejam facilitadoras de novas iniciativas dentro das indústrias criativas.
  • 23. Recomendações • Integrar os espaços públicos, como os espaços verdes, os passeios marítimos, os passeios de linhas de água e zonas de monumentos, entre outros, em rotas temáticas organizando e disponibilizando as suas histórias e significados.
  • 24. Recomendações • Integrar e envolver a população sénior de modo a promover a partilha e transferência intergeracional de conhecimento.
  • 25. Recomendações • Reforçar o papel do território e disponibilizar a troca e promoção de informação sobre atividades realizadas pela criação de informação pública do tipo agenda e que agregue a compra de passaportes culturais, livre acessos e outros mecanismos de incentivo à fruição da oferta cultural
  • 26. Recomendações • Abrir o espaço das escolas a um maior relacionamento com bibliotecas, museus e arquivos por via da partilha e exploração comum dos seus acervos digitais e espaços públicos e sociais.
  • 27. Recomendações • Desenvolver o património de equipamentos públicos e sociais e estimular a fruição dos espaços de oportunidade que ele proporciona, para a troca de experiências e promoção da interação entre diferentes grupos, com diferentes interesses e perspetivas – assegurando um maior conhecimento, abertura e tolerância a todos.
  • 28. 14ª Tomada de Posição do GAN: “Cultura e Arte na SI - Indústrias Criativas” • Inserida na iniciativa Guimarães - Capital Europeia da Cultura, a APDSI apresenta a sua 14ª Tomada de Posição do Grupo de Alto Nível, intitulada "Cultura e Arte na SI - Indústrias Criativas", no sábado, 29 de setembro, às 15h00, no Auditório da Plataforma das Artes, em Guimarães. PROGRAMA: 14h30 - Receção dos convidados 14h50 - Presidente da APDSI, Prof. J. Dias Coelho 14h55 - Presidente da Delegação Norte da APDSI, Prof. Luís Amaral 15h00 - Apresentação da tomada de posição: "Cultura e Arte na SI - Indústrias Criativas" - Prof. Luís Borges Gouveia 16h00 - Encerramento
  • 29. Sobre o GAN • O Grupo de Alto Nível (GAN) tem a missão de facultar à Direção da Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da informação, de forma sistemática e continuada, uma avaliação qualitativa e quantitativa da ação dos Órgãos de Soberania e de outras iniciativas relevantes na área da Sociedade da Informação e do Conhecimento. O GAN conta como principais padrões de referência: programas eleitorais, as Grandes Opções do Plano e o programa do Governo, estudos e estatísticas nacionais da Comissão Europeia, da OCDE, da UNESCO, e outros documentos que se julguem pertinentes. • O GAN é atualmente composto por: António Brandão Moniz; António Carlos Santos; Francisco Velez Roxo; Joaquim Alves Lavado; Jorge Batista; João Matias; José Dias Coelho; José Gomes Almeida; Luís Amaral; Luís Borges Gouveia; Margarida Pires; Helena Monteiro; Pedro Souto; Rui Magalhães Baião; Vasco Trigo. A experiência e as responsabilidades profissionais dos membros constituem o principal valor do GAN – procurando-se que estejam representados vários sectores da economia e da sociedade portuguesas. O GAN produz periodicamente um documento de posição sobre um tema de interesse nacional, procurando-se sempre que o mesmo seja pertinente, atual e relevante relativamente à Sociedade da Informação.