O documento discute a saúde individual e comunitária, definindo saúde como um completo bem-estar físico, mental e social. A saúde é influenciada por fatores individuais e ambientais, e pode ser medida por indicadores como taxa de mortalidade infantil e esperança de vida. O texto também descreve doenças como AIDS, malária e tuberculose.
2. SAÚDE
Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS) em 1948:
“saúde é a situação de completo bem-estar
físico, mental e social e não apenas a ausência
de doença ou enfermidades”
3. A saúde é uma questão…
…individual - influencia a capacidade de
cada um de nós para trabalhar, estudar, divertir-
se ou amar.
…comunitária- a falta de saúde de uma
pessoa pode afetar a saúde de outras e o
funcionamento da sociedade.
4. Fatores que influenciam a saúde:
Fatores individuais
- condições intrínsecas (idade, sexo, património genético)
- opções individuais e comportamentais
(alimentação, higiene, desporto, stress, alcoolismo, tabagismo)
Fatores ambientais socioculturais e
económicos
- clima, falta de ordenamento do território, poluição, agentes
patogénicos, trabalho infantil, pobreza, violência, aspetos
culturais, assistência médica disponível, investimento na
educação.
5. Indicadores do
estado de saúde de
uma população
Espelha Factores relacionados
Taxa de
mortalidade
infantil = (Nº total
de óbitos no 1ºano
de vida/Nº total de
nascimentos)X1000
Condições de vida de um país (diminui
com o grau de desenvolvimento)
Prestação de cuidados de saúde
Alimentação
Condições de higiene
Condições de habitabilidade
Esperança média
de vida (nº de anos
que, em média, uma
pessoa, à nascença,
pode esperar viver)
Grau de desenvolvimento socioeconómico
(aumenta com o grau de
desenvolvimento)
Situações de guerra ou de
catástrofe:
Alimentação
Higiene
Saneamento e água
Apoio médico
Taxa de doenças
infeto-contagiosas
Comportamentos de risco
Condições de higiene
Programas de rastreio e de
vacinação
Campanhas de informação
Taxa de doenças
cardiovasculares
Nível socioeconómico das populações
(países desenvolvidos)
Sedentarismo
Tabagismo
Stress
Hábitos alimentares
Taxa de obesidade Hábitos alimentares
Exercício físico
Incidência da
diabetes
Hábitos alimentares
6. SIDA (Síndroma da Imunodeficiência Adquirida)
Agente: VIH (vírus da imunodeficiência humana)
Transmissão: relações sexuais ou via sanguínea.
Portugal: 850 casos/ano
Mundo: 5 milhões casos/ano
Características:
O vírus enfraquece/destrói o sistema imunitário.
A grande variabilidade genética do VIH impede a criação de uma
vacina. As tratamentos prolongam a vida do doente, mas não curam.
Os tratamentos existentes, compostos, normalmente, por mais do
que um medicamento, reduzem a carga vírica e atrasam os danos que
o vírus pode provocar no sistema imunitário.
8. MALÁRIA ou paludismo
Agente: Protozoário Plasmodium
Transmissão: picada da fêmea do
Mosquito do género Anopheles.
Portugal: não há malária
Mundo: 300 milhões casos/ano
Características:
A grande variabilidade genética do parasita
impede a criação de uma vacina.
O parasita é muito resistente aos
medicamentos
9. MALÁRIA
O esporozoíto do Plasmodium atravessa o
citoplasma de uma célula epitelial do
intestino médio do mosquito
10. TUBERCULOSE
Agente: bactéria Mycobacterium tuberculosis
Transmissão: via aérea
(A tuberculose dissemina-se através de
aerossóis no ar que são expelidos quando
pessoas com tuberculose infeciosa tossem,
espirram.)
Portugal: 3100 casos/ano
Mundo: 9 milhões casos/ano
Características:
2 mil milhões de pessoas em todo o mundo
transportam a bactéria, ou seja, 1/3 da
humanidade está infetada.
12. Diabetes
A diabetes é uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento dos
níveis de açúcar (glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo
em transformar toda a glicose proveniente dos alimentos. À
quantidade de glicose no sangue chama-se glicemia.
Diabetes Tipo 1 (Diabetes Insulino-Dependente) - É mais rara.
O pâncreas produz insulina em quantidade insuficiente ou em
qualidade deficiente ou ambas as situações. Como resultado, as
células do organismo não conseguem absorver, do sangue, o açúcar
necessário, ainda que o seu nível se mantenha elevado e seja expelido
para a urina.
Aparece com maior frequência nas crianças e nos jovens, podendo
também aparecer em adultos e até em idosos.
Não está directamente relacionada com hábitos de vida ou de
alimentação errados.
Os doentes necessitam de uma terapêutica com insulina para toda a
vida.
13. Diabetes
Diabetes Tipo 2 (Diabetes Não Insulino-Dependente) - É a mais
frequente (90 por cento dos casos).
O pâncreas produz insulina, mas as células do organismo oferecem
resistência à acção da insulina. O pâncreas vê-se, assim, obrigado a
trabalhar cada vez mais, até que a insulina produzida se torna
suficiente e o organismo tem cada vez mais dificuldade em absorver o
açúcar proveniente dos alimentos.
Este tipo de diabetes aparece normalmente na idade adulta e o seu
tratamento, na maioria dos casos, consiste na adopção duma dieta
alimentar, por forma a normalizar os níveis de açúcar no sangue.
Recomenda-se também a atividade física regular.
Caso não consiga controlar a diabetes através de dieta e atividade
física regular, o doente deve recorrer a medicação específica e, em
certos casos, ao uso da insulina.
14. Países em desenvolvimento
Carência alimentares
Falta de assistência médica
Más condições de higiene
Falta de
informação/educação
Falta de saneamento
básico
Grande incidência de
doenças infeciosas
(tuberculose, malária e
SIDA)
Elevada taxa de
mortalidade infantil
Baixa esperança de
vida
15. Países desenvolvidos
(mais industrializados)
Excessos alimentares
Vida sedentária
Stress
Poluição
Tabagismo
Grande incidência de
doenças
cardiovasculares
(hipertensão, AVC’s,
enfartes)
Obesidade
Diabetes
Cancro
16. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
(individuais)
Hábitos individuais saudáveis
◦ Alimentação equilibrada
◦ Limpeza diária do corpo (destaque para a higiene
oral)
◦ Prática de exercício físico
◦ Repouso de qualidade
◦ Postura correcta
◦ Vestuário e calçado
17. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
(colectivas)
Melhoria das condições de higiene e salubridade
◦ Eliminação de focos de contágio:
Medidas anti-septicas
Sistemas de saneamento, tratamento e distribuição de água
potável
Recolha regular e tratamento de resíduos
Habitações com condições mínimas de salubridade
Ordenamento do território e qualidade ambiental
◦ Organização do espaço planificando a sua ocupação
Campanhas de vacinação
◦ As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de protecção
contra determinadas doenças infecciosas (ATENÇÃO AO PNV)
18. Quais são as vacinas que fazem parte do Programa Nacional de
Vacinação desde 1 de janeiro de 2012?
Idades
Vacinas e respectivas doenças
0 nascimento
BCG (Tuberculose)
VHB – 1.ª dose (Hepatite B)
2 meses
VHB – 2.ª dose (Hepatite B)
Hib – 1.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
DTPa – 1.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
VIP – 1.ª dose (Poliomielite)
4 meses
Hib – 2.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
DTPa – 2.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
VIP – 2.ª dose (Poliomielite)
6 meses
VHB – 3.ª dose (Hepatite B)
Hib – 3.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
DTPa – 3.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)VIP – 3.ª dose (Poliomielite)
19. Idades
Vacinas e respectivas doenças
12 meses
MenC - 1.ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo)
VASPR – 1.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola)
18 meses
Hib – 4.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
DTPa – 4.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
5-6 anos
DTPa – 5.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
VIP – 4.ª dose (Poliomielite)
VASPR – 2.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola)
10-13 anos
Td - Tétano e Difteria
13 anos
HPV* - 1.ª, 2,ª e 3.ª doses (Infeções por Vírus do Papiloma Humano) - só para
raparigas
Toda a vida 10/10 anos
Td - Tétano e Difteria
* A vacina pode ser administrada a raparigas ainda com 12 anos de idade, desde que façam os 13
anos nesse ano civil.
20. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE (coletivas)
Rastreios
◦ Diagnosticar doenças numa fase precoce da sua evolução
Se a doença a diagnosticar for grave e frequente na
população
Se existir tratamento eficaz
Campanhas de sensibilização
◦ Incentivam para a adopção de estilos de vida saudáveis
pois sensibilizam a população para determinadas doenças
e ou comportamentos de risco.