O documento descreve o empirismo, corrente filosófica segundo a qual apenas as experiências são capazes de gerar ideias e conhecimentos. Apresenta John Locke como fundador desta doutrina no século XVII e lista filósofos que a defenderam, como Francis Bacon, considerado o pioneiro no esboço de uma metodologia científica racional baseada na observação e experimentação.
2. Definição
• Empirismo é uma doutrina filosófica que defende a
ideia de que somente as experiências são capazes de
gerar ideias e conhecimentos.
• De acordo com o empirismo, as teorias das ciências
devem ser formuladas e explicadas a partir da
observação do mundo e da prática de experiências
científicas. Portanto, este sistema filosófico descarta
outras formas não científicas (fé, intuição, lendas,
senso comum) como forma de geração de
conhecimentos.
3. Surgimento
• Esta doutrina filosófica foi definida no século
XVII pelo filósofo inglês John Locke. De acordo
com este filósofo, todos os seres humanos
nascem com a mente em branco, ou seja,
limpa. Com as experiências e conhecimentos
adquiridos em vida é que a personalidade se
forma. Logo, a sociedade interfere
diretamente na formação dos indivíduos.
4. Filósofos que defenderam ideias ligadas ao
empirismo:
• Aristóteles
• Tomás de Aquino
• Francis Bacon
• Thomas Hobbes
• John Locke (considerado o “pai” do empirismo
filosófico)
• George Berkeley
• David Hume
• John Stuart Mill
5. Francis Bacon
Barão de Verulam
Visconde de St. Alban
Bacon de Verulâmio
Franciscy de Velurâmio
6. Dados
• Nasceu na cidade de Londres (Inglaterra);
• No dia 22 de janeiro de 1561;
• Filho caçula de Sir Nicholas Bacon, e de Ann Cooke
Bacon.
• Faleceu de complicações respiratórias mais
precisamente bronquite;
• Faleceu em 9 de abril de 1626, na mesma cidade.
• Encontra – se sepultado em St Michael Churchyard,
Hertfordshire, na Inglaterra. (Conhecido por St Alban)
• Nasceu há 453 anos
• Morreu aos 65 anos
• Morreu há 388 anos
7. Quem é Francis Bacon?
• Um dos maiores pensadores da história da filosofia, fazendo e criando várias
obras literárias, científicas e entre outros pensamentos.
• Autor do primeiro esboço racional de uma metodologia científica.
• Político bem sucedido
• Filósofo Empirista Inglês, usava o método indutivo em suas pesquisas.
• Ensaísta.
• Foi importante na formulação de teorias que fundamentaram a ciência
moderna. Sendo muitas vezes chamado de “fundador” da mesma.
• É considerado o pai do método experimental.
• Como filosofo destacou-se com uma obra onde a ciência era exaltada, como
benéfica para o homem.
• Sua educação orientou-lhe para a vida política, na qual alcançou posições
elevadas.
• Em suas investigações ocupou-se especialmente da metodologia científica e
do empirismo.
• Foi um dos mais conhecidos e influentes Rosacruzes
• Alquimista
• Esteve envolvido com investigações naturais até o fim de sua vida, tentando
realizar na prática o seu método.
• Foi um pioneiro no campo científico.
• Marco importante entre o homem da Idade Média e o homem Moderno.
8. Linha do Tempo
• 1561- Nasce Francis Bacon
• 1576 – Formou – se em Direito, pela universidade de
Cambridge.
Como diplomata, esteve na França como acompanhante do
embaixador.
• 1579 – Com o falecimento do pai, regressou para Londres a
fim de retomar a carreira jurídica e política.
• 1584 – Eleito para a câmara dos Comuns Inglesa, como
representante de um pequeno distrito.
Escreve a "Carta de Conselhos" à rainha Elizabeth.
Casou – se com Alice Barnham.
10. • 1617 – Lorde Guardião (Guarda do Selo).
• 1618 – Foi condecorado Barão de Veluram .
Lorde Chanceler.
• 1620 – Publicação do Novum Organum.
Apareceu um “Novo Método ou Manifestações sobre a
Interpretação da Natureza.”
• 1621 – Foi condecorado Barão de Saint Albans.
Acusado de corrupção pela Casa dos Comuns; onde foi
condenado ao pagamento de pesada multa e proibido de
exercer cargos públicos.
11. • 1622 – Publicou “ História de Henrique VII”.
Suas obras influenciam a fundação de uma “sociedade
secreta”, que se reunia para a experimentação científica.
• 1624 – Publicou “ Nova Atlantis”.
• 1625 – Publicou a 3ª edição de seus “Ensaios”. (Agora
formavam 58)
• 1626 – Faleceu por conta das complicações de sua saúde
e de sua idade já avançada, que em sua vez, pelo inverno
rigoroso que se encontrava acabaram por agravar– se.
(Estava envolvido com experiências sobre o frio e a
conservação, na época de sua morte. Desejava saber por
quanto tempo o frio poderia preservar a carne.)
12. Curiosidades
• A respeito de sua família:
Seu pai: Era Guardião do Selo Real.
Sua mãe: Falava 5 idiomas e foi considerada como uma
das mulheres mais eruditas da época. Era a 2ª esposa de
Sir Nicholas Bacon.
Sua esposa: Era filha de um Conselheiro Municipal
londrino.
• Muitas pessoas acreditam que tenha sido ele o
verdadeiro autor das peças de Shakespeare, teoria
essa surgida a muitos séculos atrás, na chamada
“Questão da autoria de Shakespeare”.
13. • A primeira parte da “Grande restauração”
chegou a completar-se e se encontra nos
“Nove livros sobre a dignificação e progressos
da ciência”.
• Sua primeira obra foi “Instauratio Magna
Scientiarum”, porém inacabada.
• Quando rosacruz, Bacon ocupou o posto mais
elevado da Ordem dos Rosacruz, o de
Imperador.
• Estudiosos apontam Bacon como sendo o real
autor dos famosos manifestos rosacruzes:
Fama Fraternitatis (1614)
Confessio Fraternitatis (1615)
Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz (1616).
14. Principais realizações e atuações
• Foi eleito para a Câmara dos Comuns Inglesa.
• Durante o reinado de Jaime I, atuou como Procurador-Geral, Fiscal-
Geral, Lorde Conselheiro, Lorde Guardião (Guarda do Selo )e Lorde
Chanceler.
• Escreveu tratados filosóficos, obras literárias e jurídicas.
• Seus “Ensaios” são os primeiros modelos da prosa inglesa moderna.
• Acusado de corrupção ainda quando Chanceler.
• Escreveu sobre questões do estado e de relações entre a coroa e o
parlamento.
• Influenciou a psicologia ao argumentar que todas as ideias são o
produto da sensação e da reflexão.
• Contestou a afirmação medieval de que a verdade poderia ser
elucidada através de pouca observação e muito raciocínio.
15. Principais ideias
• Como filósofo foi muito importante na defesa do uso do
método científico (empirismo). Defendia que a obtenção
dos fatos verdadeiros se dava através da observação e
experimentação (regulada pelo raciocínio lógico).
• Propôs a classificação das ciências em três grupos:
Ciência da Imaginação (poesia), Ciência da Memória
(História) e Ciência da Razão (Filosofia).
• Julgava os sentidos e a experiência como principais
fatores fundadores da ideia.
• Acreditava nas ciência, movidas pela experiência,
memória e razão que todo conhecimento adquirido
provinha dos sentidos e experiências pela qual o ser
humano passava.
16. • O conhecimento, para ele, tem por finalidade
servir o homem e dar-lhe poder sobre a
natureza.
• Seu método era a observação dos fatos
através do raciocínio indutivo.
• Para ele, a ciência era exaltada como benéfica
para o homem.
• Desejava uma reforma completa do
conhecimento.
17. • O conhecimento científico, para ele, tem por
finalidade servir o homem e dar – lhe poder
sobre a natureza.
• Criticava a ciência antiga, de origem
aristotélica.
• Demócrito, era tido em alta, era considerado
mais importante que Platão e Aristóteles, para
Bacon.
18. A ciência deve restabelecer o imperium
hominis (império do homem) sobre as coisas.
A filosofia verdadeira não é apenas a ciência
das coisas divinas e humanas. É também algo
prático.
“Saber é poder”.
A mentalidade científica somente será alcançada
através do expurgo de uma série de
preconceitos por Bacon chamados ídolos.
O conhecimento, o saber, é apenas um meio
vigoroso e seguro de conquistar poder sobre a
natureza.
19. As descobertas nem sempre são feitas
pela ciência mesma, sou o acaso as
descobre ou a própria experiência
vulgar.
Após aquele descobrimento, a ciência
só aprofunda – o.
É somente para estudo e
aprofundamento que a ciência entra
em ação de verdade.
20. A obra de Bacon representa a tentativa de
realizar um vasto plano de grande restauração
(Instauratio Magna).
De acordo com o prefácio do Novo Método
(Novum Organum), a Grande Restauração deveria
desenvolver – se através de seis partes:
1. Classificação das Ciências
2. Novo método ou Manifestações sobre a Interpretação da
Natureza
3. Fenômenos do Universo ou História Natural e Experimental
para a Fundamentação da Filosofia
4. Escala do Entendimento ou O fio do labirinto
5. Introdução ou Antecipações à Filosofia Segunda
6. Filosofia Segunda ou Ciência nova
22. • O objetivo do método baconiano é constituir uma nova
maneira de estudar os fenômenos naturais.
• Para Bacon, a descoberta de fatos verdadeiros não
depende do raciocínio silogístico aristotélico, mas sim
da observação e da experimentação regulada
pelo raciocínio indutivo. O conhecimento verdadeiro é
resultado da concordância e da variação dos
fenômenos que, se devidamente observados,
apresentam a causa real dos fenômenos.
• Para isso, no entanto, deve-se descrever de modo
pormenorizado os fatos observados para, em seguida,
confrontá-los com três tábuas que disciplinarão o
método indutivo:
1. A tábua da presença
2. A tábua de ausência
3. A tábua da comparação
23. • Com isso, seria possível eliminar causas que
não se relacionam com o efeito ou com o
fenômeno analisado e, pelo registro da
presença e variações seria possível chegar à
verdadeira causa de um fenômeno.
• Estas tábuas não apenas dão suporte ao
método indutivo mas fazem uma distinção
entre a experiência vaga (noções recolhidas ao
acaso) e a experiência escriturada (observação
metódica e passível de verificações empíricas).
- Mesmo que a indução fosse conhecida dos
antigos, é com Bacon que ela ganha amplitude e
eficácia.
24. O método, no entanto, possui pelo menos
duas falhas importantes.
1. Em primeiro lugar, Bacon não dá muito valor à
hipótese. De acordo com seu método, a simples
disposição ordenada dos dados nas três tábuas
acabaria por levar à hipótese correta. Isso, contudo,
raramente ocorre.
2. Em segundo lugar, Bacon não imaginou a importância
da dedução matemática para o avanço das ciências. A
origem para isso, talvez, foi o fato de ter estudado em
Cambridge, reduto platônico que costumava ligar a
matemática ao uso que dela fizera Platão.
25. Em função da nova metodologia, e
como meio de realizar a busca das
formas que se poderão revelar como
regularidades no domínio dos fatos
Bacon recomendava o uso de três
tábuas que disciplinariam o método
indutivo: a tábua da presença, a
tábua de ausência ou de declinação
e a tábua de comparação.
26. A Tábua da Presença
Responsável pelo registro de
presenças das formas que se
investigam.
27. A Tábua de Ausência ou de
Declinação
Responsável pelo controle de
situações nas quais as formas
pesquisadas se revelam ausentes.
28. A Tábua de Comparação
Responsável pelo registro das
variações que as referidas formas
manifestam.
29. Raciocínio ou Método Indutivo
• Método indutivo, ou indução, é o raciocínio
que, após considerar um número suficiente de
casos particulares, conclui uma verdade geral.
A indução, ao contrário da dedução, parte da
experiência sensível, dos dados particulares.
30. Raciocínio Silogístico Aristotélico
• É um termo filosófico com qual Aristóteles
designou a argumentação lógica perfeita,
constituída de três preposições declarativas
que se conectam de tal modo que a partir das
duas primeiras, chamadas premissas , é
possível deduzir uma conclusão. A teoria foi
exposta por Aristóteles em Analíticos
anteriores.
31. Embora Bacon não tenha realizado nenhum grande
progresso nas ciências naturais, foi ele quem primeiro
esboçou uma metodologia racional para uma atividade
científica. E sua teoria dos “Ídolos" antecipa,pelo
menos, potencialmente, a moderna Sociologia do
Conhecimento.
32. “ Capacidade da Leitura, Conversa e o
Escrever.”
• Bacon dizia que a leitura torna o homem completo, a
conversação o torna ágil o escrever o torna preciso. Quem
não se cultiva um pouco, parece que não sabe desfrutar
das satisfações inerentes a nossa condição de seres
pensantes.
É péssimo conhecer gente incapaz de sustentar se quer por
uns minutos uma conversa sobre algo alheio a sua
especialidade, porque nunca leu nada com um pouco mais
de conteúdo.
• A prática da leitura e do escrever são de grande
importância para uma pessoa e se torna crucial ao ser
humano, pois é através dela que podemos enriquecer
nosso vocabulário, e obter mais conhecimento, como diz a
frase de bacon:
34. Inicialmente, Bacon propõe a classificação
das ciências em três grupos:
1º) A Poesia ou Ciência da imaginação;
2º) A História ou Ciência da memória;
3º) A Filosofia ou Ciência da razão
36. Jurídicas
• Elementos das Leis Comuns da Inglaterra
• Casos de Traição
• Douta: Leitura do Código de Costumes
Literárias
• Ensaios
• Estandartes do bem e do mal
• Da sabedoria dos Antigos
• História de Henrique VII
Filosóficas
• Instauratio magna (Grande restauração)
• Novum Organum
OBRAS
A produção intelectual de Bacon foi vasta e variada. De modo
geral, pode ser dividida em três partes:
37. Principais obras
• Novum organum
• Instauratio magna
• Elementos das leis comuns da Inglaterra
• Casos de traição
• Ensaios
38. “ Novum organum”
• Expõe sua filosofia da ciência, onde salienta a
primazia dos fatos em relação à teorização e
rejeita a especulação filosófica como
cientificamente válida.
• É a expressão de uma perspectiva que tanto
se afasta do empirismo radical quanto do
racionalismo exagerado; ambos duramente
criticados por Bacon.
39. Instauratio Magna
• A primeira parte da "Grande restauração" chegou a ser terminada.
Encontra - se nos "Nove livros sobre a dignificação e progressos da
ciência”.
• O próprio pensamento filosófico de Bacon representa a tentativa de
realizar aquilo mesmo que ele chamou de “Grande Restauração”.
• A realização desse plano compreendia uma série de tratados que,
partindo do estado em que se encontrava a ciência da época, estudavam o
novo método que deveria substituir o de Aristóteles, descreviam o modo
específico de se investigarem os fatos, passavam ao plano da investigação
das leis e voltavam ao mundo dos fatos, para nele promoverem as ações
que se revelassem possíveis.
• Ele desejava um reforma completa do conhecimento. Obviamente, a
impossibilidade de realizar obra tão grande foi logo percebida por Bacon,
que produziu apenas certo número de tratados.
• A reforma do conhecimento é justificada em uma crítica à filosofia
anterior (especialmente a Escolástica), considerada estéril por não
apresentar nenhum resultado prático para a vida do homem.
40. • Bacon se preocupou inicialmente com a
análise dos fatores (ídolos) que se revelam
responsáveis pelos erros cometidos no
domínio da ciência.
Franciscy de Verulamio
Summi Anglias
Cancelsaris
“Instauratio Magna
Scientiarum”
Frontispício da ”Instauratio
magna”
Londres
1620
41. ÍDOLOS = FALSAS NOÇÕES
• Se revelam responsáveis pelos erros
cometidos pela ciência ou pelos homens que
dizem fazer ciência.
• É um dos aspectos mais fascinantes e de
interesse permanente na filosofia de Bacon
43. 1
Ocorrem por conta das
deficiências do próprio espírito
humano e se revelam pela
facilidade com que generalizamos
os pensamentos com base nos
casos favoráveis , omitindo os
desfavoráveis. O homem é o
padrão das coisas, faz com que
todas as percepções dos sentidos
e da mente sejam tomadas como
verdade, sendo que pertencem
apenas ao homem e não ao
universo.
Dizia que a mente se desfigura da
realidade. São assim chamados
porque são inerentes à natureza
humana, à própria tribo ou raça
humana.
Ídolos da Tribo
Ídolos da Raça
Idola Tribus
44. 2
Resultam da própria
educação e da pressão dos
costumes.
De acordo com Bacon,
cada pessoa possui sua
própria caverna, que
interpreta e distorce ao uso
particular, à qual estão
acostumados. Isso quer
dizer que, na mesma
maneira presente na obra
“República” de Platão, os
indivíduos, cada um,
possuem a sua crença, sua
verdade particular, tida
como única e indiscutível.
Portanto, os ídolos da
caverna perturbam o
conhecimento, uma vez
que mantém o homem
preso em preconceitos e
singularidades.
Ídolos da Caverna
Idola Specus
45. 3
Vinculam – se à linguagem e
decorrem do mau uso que dela
fazemos.
Segundo Bacon, os ídolos do foro são
os mais perturbadores, já que estes
alojam – se no intelecto graças ao
pacto de palavras e de nomes. Para
os teóricos matemáticos um modo de
restaurar a ordem seria através das
definições. Porém de acordo com a
teoria Baconiana, nem mesmo as
definições poderiam remediar
totalmente esse mau, tratando se de
coisas materiais e naturais posto que
as próprias definições constam de
palavras e as palavras geram
palavras. Percebe – se portanto, que
as palavras possuem certo grau de
distorção e erro, sendo que umas
possuem maior distorção e erros que
outras.
Ídolos da Vida Pública
Ídolos do Foro
Idola Fori
46. 4
Decorrem da irrestrita
subordinação à autoridade; por
exemplo, a de Aristóteles.
Têm suas causas nos sistemas
filosóficos e em regras falseadas
de demonstrações. Os falsos
conceitos, são as ideologias,
essas são produzidas por
conhecimentos filosóficos,
teológicos, políticos e científicos,
todos ilusórios. Os ídolos do
teatro, para Bacon, eram os mais
perigosos, porque, em sua época,
predominava o princípio da
autoridade – os livros da
antiguidade e os livros sagrados
eram considerados a fonte de
todo o conhecimento.
Ídolos da Autoridade
Ídolos do Teatro
Idola Theatre
47. Nova Atlantis
• Descreve uma utopia, onde as possibilidades
de experimentação científica seriam
ilimitadas.
48. ENSAIOS
(3ª Edição – 58)
• Revela um pensamento elevado e um estilo
tão rico que foi citado ao lado de William
Shakespeare como o solidificador da língua
inglesa.
49. “Carta de Conselho”
- À rainha Elizabeth
• Advoga várias medidas de tolerância religiosa
e de supremacia estatal em relação à Igreja.
50. Frases
"As esposas são amantes dos homens mais
novos, companheiras para os de meia-idade e
amas para os idosos".
"As obras e fundações mais nobres foram
criadas por homens sem filhos".
"A verdade aparece mais facilmente do
erro do que da confusão".
52. “ As descobertas já conseguidas se
devem ao acaso e à experiência
vulgar mais do que à ciência.”
Francis Bacon
53. O que diz a frase?
• A experiência e as descobertas se devem ao
que vivemos, sentimos e presenciamos, todo
o conhecimento, é adquirido através dos
sentidos e vivência daquilo que julgamos
“experiência”, se estamos de tal maneira, se
cremos em algo, e conhecemos algo, provém
dos sentimentos e do acaso, e não da ciência
em si somente.
54. Contextualizar a frase
• O autor da frase Francis Bacon, pensa que a
descoberta de fatos verdadeiros não depende de
raciocínios como os de Aristóteles, mas elas
provêem da observação e experimentação.
Ele propôs o raciocínio indutivo para essas
observações onde o conhecimento verdadeiro é
resultado da concordância e da variação dos
fenômenos. O que Bacon propõe é que tudo deve
vir a partir de experiências, sejam elas vulgares
ou não.
55. “ A leitura, faz o homem completo;
a conversa, ágil ; e o escrever,
preciso.”
56. • Além da capacidade de leitura é necessário
desenvolver a capacidade de discernimento,
porque as propagandas publicitárias das
editoras, mídias, e os atrativos do mundo nos
fazem sofrer uma grande influência.
• A frase de bacon expõe que devemos buscar
por informações dinamizar o raciocínio e a
aprendizagem, termos uma visão crítica
mediante a sociedade atual.