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50% da população mundial vive em cidades (hoje 3.000 Milhões de pessoas)

80% da população da Europa vive em cidades (hoje 400 Milhões de
pessoas)

A população do planeta vai aumentar de 6.000 para 9.000 Milhões durante a
nossa vida
AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO




As pessoas passam 90% do seu tempo em
edifícios;

O ambiente construído é um estável recurso
ambiental;
AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO




40% da energia primária produzida nos países
da OCDE é utilizada para operar edifícios;

Os edifícios são um dos principais sectores
responsáveis pela produção de resíduos;

A indústria da construção explora os recursos
naturais para além de níveis sustentáveis;
AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO


85% do impacte ambiental dos edifícios
acontece durante a fase em que são habitados
(operação);

Apenas 15% do seu impacte acontece durante
a sua construção, reabilitação e demolição;

Custo inicial de construção de um edifício na
Europa equivale em média ao custo dos
primeiros 7 a 20 anos de operação;
Isto significa que em média na Europa cada 13
anos os edifícios duplicam o custo de
construção, apenas para serem habitáveis.
TEMPERATURAS NA EUROPA




As temperaturas médias na
região mediterrânica
coincidem com as
temperaturas que as pessoas
consideram confortáveis em
espaços interiores;
RADIAÇÃO SOLAR NA EUROPA




A radiação solar na região
mediterrânica é
extremamente favorável
para a produção
descentralizada de energia;
VENTO NA EUROPA




O Vento na Europa é muito
favorável para a produção
descentralizada de energia;
CHUVA NA EUROPA




A chuva na Europa na região
mediterrânica é extremamente
favorável para a produção
descentralizada de energia bem
como para a reciclagem para
usos não potáveis.
O SECTOR DA CONSTRUÇÃO
                                               Instituições Europeias
                                               Estados Membros
                                               Autarquias Locais
                                               Concessionárias
Todos os actores do sector da construção
                                               Bancos
têm de ser abordados individual e
colectivamente;                                Instituições de Crédito
                                               Seguradoras
Deve ser feito um esforço adicional na         Promotores
reabilitação de edifícios;                     Mediadoras Imobiliárias
                                               Equipa de Projecto
O acto de projectar tem de ser praticado de    Empreiteiros
forma integrada, envolvendo todos os
                                               Fabricantes
actores relevantes desde o primeiro
                                               Utilizador Final
momento;
PRINCIPAIS BARREIRAS PARA O ALARGAMENTO DE BOAS PRÁTICAS
A relação entre a economia e o ambiente não é explícita nas nossas acções no dia-
a-dia e a falta de informação e de know-how relevantes para inverter as tendências
dificultam aos principais actores económicos implementar boas práticas;
A falta de diálogo entre todos os actores do sector da construção causa custos
desnecessários e resultados pouco eficientes;
A mensagem política ainda confunde o mercado;
A gestão nacional, regional e local, com os seus processos burocráticos, que se
dedica à verificação de conformidades e não à gestão de oportunidades.
DIMENSÃO AMBIENTAL

                     “O sistema terrestre é finito,
                     materialmente fechado e não
                     cresce…”
                     Herman Daly

                     “Devemos apenas explorar
                     recursos naturais provenientes
                     de ecossistemas bem geridos,
                     utilizando-os da forma mais
                     eficiente e produtiva, exercendo
                     cautela em todas as modificações
                     que fazemos à Natureza.”
                     Karl-Henrik Robert
DIMENSÃO SOCIAL


                  Os espaços públicos da cidade
                  exprimem o seu primeiro nível de
                  identidade;
                  A intensidade com a qual os
                  utilizadores se identificam com os
                  espaços que habitam e utilizam
                  determina a atitude que tomam
                  perante esses espaços e perante
                  as outras pessoas;
                  Contextos urbanos atractivos
                  promovem a criação de
                  comunidades coesas;
DIMENSÃO SOCIAL


Para além de corredores de acesso aos
apartamentos, e de elevadores e escadas, os
edifícios com várias habitações devem dispor de
espaços comuns que permitem aos habitantes
interagir de forma descontraída;
Estes espaços podem ser utilizados por todos os
habitantes do edifício e podem também ser
reservados para actividades privadas;
Espaços verdes comuns que promovem
actividades de jardinagem podem ter uma função
terapêutica para além de serem um prazer visual
para todos;
DIMENSÃO ECONÓMICA




                     “No novo modelo económico, o
                     progresso não pode ser visto com
                     a expansão quantitativa, mas terá
                     que ser visto como a melhoria
                     qualitativa que assenta no facto do
                     sistema terrestre ser finito, não
                     crescente e materialmente
                     fechado.”
                     Herman Daly, Beyond Growth
DIMENSÃO ECONÓMICA




                     “Se com os nossos actos
                     destruímos o Planeta, para que
                     serve a nossa riqueza
                     económica?”
                     Al Gore, Uma verdade
                     inconveniente
DIMENSÃO ESPACIAL




                    O nosso estilo de vida mudou e
                    as nossas casas precisam ser
                    adaptadas às necessidades
                    contemporâneas;
DIMENSÃO ESPACIAL
ACRESCENTAR INTELIGÊNCIA AOS ESPAÇOS QUE HABITAMOS
CONFORTO AMBIENTAL




                     A ausência de conforto produz
                     sofrimento e é por isso um grande
                     motivador de actuação - tanto no
                     sentido de abrir ou fechar uma
                     janela, operar um estore, como no
                     sentido de nos induzir a consumir
                     energia para atingir o grau de
                     conforto desejado;
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS



                                       A Certificação Energética dos
                                       Edifícios é uma medida obrigatória
                                       promovida pela Comissão
                                       Europeia com o objectivo de
                                       optimizar o desempenho
                                       energético-ambiental do meio
                                       edificado, através da colocação da
                                       informação relevante ao dispor do
                                       utilizador final e aumentando o seu
                                       poder de escolha com base em
                                       dados quantificados;
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL EM PORTUGAL




                                     A Certificação Ambiental dos
                                     Edifícios é uma medida voluntária
                                     que tem o objectivo de optimizar o
                                     desempenho energético-ambiental
                                     do meio edificado, através da
                                     colocação da informação relevante
                                     ao dispor do utilizador final e
                                     aumentando o seu poder de
                                     escolha com base em dados
                                     quantificados;
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL EM PORTUGAL
REDUZIR AS NECESSIDADES DE ENERGIA




                                     A primeira acção, rumo à
                                     optimização do desempenho
                                     energético-ambiental dos edifícios,
                                     deve ser a redução das
                                     respectivas necessidades
                                     energéticas, promovendo
                                     simultaneamente uma maior
                                     qualidade de vida para as
                                     pessoas;
REDUZIR AS NECESSIDADES DE ENERGIA
ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS
ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS
ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS




               H ≈ 0,6 d + h
               H - Altura do edifício 2 (edifício que sombreia)
               d - Distância entre edifícios
               h - Altura do piso 0 do edifício 1 (medida entre a cota de soleira e o pavimento do piso 1).
DIMENSÕES ADEQUADAS DOS VÃOS
CONSOANTE A ORIENTAÇÃO SOLAR
CAIXILHARIAS DE QUALIDADE
VIDROS DUPLOS
VIDROS DUPLOS
SOMREAMENTO EXTERIOR
SOMBREAMENTO EXTERIOR
SOMBREAMENTO EXTERIOR
ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR
ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR
ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR
ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR
ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR
INÉRCIA TÉRMICA
INÉRCIA TÉRMICA
INÉRCIA TÉRMICA
INÉRCIA TÉRMICA
PAREDES TROMBE
PAREDES TROMBE
PAREDES TROMBE
PAREDES TROMBE
COBERTURAS AJARDINADAS
COBERTURAS AJARDINADAS
ESPAÇOS DE ATENUAÇÃO CLIMÁTICA
ESPAÇOS DE ATENUAÇÃO CLIMÁTICA
ARREFECIMENTO PASSIVO
PERMEABILIDADE DAS SUPERFÍCIES
SISTEMAS ENERGÉTICOS
SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS
SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS
SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS
LÂMPADAS EFICIENTES
EQUIPAMENTOS EFICIENTES
DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ENERGIA




                                        Com a directiva da Comissão
                                        Europeia sobre Eficiência
                                        Energética e Serviços de Energia
                                        são criadas as condições de base
                                        para a descentralização da
                                        produção de energia e é
                                        promovido o acesso à riqueza de
                                        recursos renováveis que a
                                        natureza oferece;
DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ENERGIA




Nas nossas cidades todos os edifícios podem hoje ser, para além de consumidores,
também produtores de energia. A microgeração de energia térmica ou eléctrica,
proveniente de energias renováveis à escala dos edifícios, permite satisfazer as
necessidades de consumo do próprio edifício, bem como fornecer energia às redes
locais de energia eléctrica ou térmica.

A microgeração de energia à escala dos edifícios tem um papel mais e mais
importante nas nossas cidades e terá que desenvolver em paralelo com uma
crescente capacidade de armazenamento descentralizado de energia.
OPTIMIZAÇÃO DA PROCURA DE ÁGUA



                                 A água própria para consumo
                                 humano existe em quantidade
                                 ínfima no nosso planeta;

                                 Os edifícios podem ser
                                 concebidos e construídos de
                                 forma a optimizar
                                 consideravelmente a procura de
                                 água potável, canalizando-a
                                 apenas para aqueles usos que
                                 precisam de todas as suas
                                 qualidades;
OPTIMIZAÇÃO DA PROCURA DE ÁGUA




Novo Sistema Voluntário de Certificação de Eficiência Hídrica, desenvolvido pela
ANQIP em Aveiro, no âmbito do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água, irá
certificar equipamentos e dispositivos hídricos, favorecendo aqueles com melhor
desempenho;
DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ÁGUA




                                     A água potável que utilizamos
                                     deve ser reciclada e reutilizada e,
                                     também, as águas cinzentas e toda
                                     a água da chuva que cai nas
                                     coberturas dos edifícios, devem
                                     ser recolhidas e, com o devido
                                     tratamento, reutilizadas para as
                                     funções que não carecem de água
                                     potável;
QUALIDADE DA PROCURA DE MATERIAIS



                                    Cada acto de compra é a nossa
                                    expressão de poder individual
                                    mais directa, e é interpretada
                                    como o nosso desejo em relação à
                                    forma como o mercado se deve
                                    transformar;

                                    É importante que nos informemos
                                    sobre a origem do produto, os
                                    seus impactos energético-
                                    ambientais e sociais durante todo
                                    o seu ciclo de vida;
REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM
DE PRODUTOS EM FIM DE VIDA



                             Os edifícios devem contribuir
                             para promover a reutilização e
                             reciclagem de produtos em fim de
                             vida;

                             O Meio edificado deve dispor de
                             espaços a várias escalas que
                             facilitem aos utilizadores dar o
                             seu melhor contributo para os
                             processos de valorização de
                             resíduos;
Cada gesto conta…   www.construcaosustentavel.pt   TIRONE NUNES

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  • 1. CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL SOLUÇÕES EFICIENTES HOJE, A NOSSA RIQUEZA DE AMANHÃ www.construcaosustentavel.pt
  • 2. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Apoio:
  • 3. AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO 50% da população mundial vive em cidades (hoje 3.000 Milhões de pessoas) 80% da população da Europa vive em cidades (hoje 400 Milhões de pessoas) A população do planeta vai aumentar de 6.000 para 9.000 Milhões durante a nossa vida
  • 4. AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO As pessoas passam 90% do seu tempo em edifícios; O ambiente construído é um estável recurso ambiental;
  • 5. AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO 40% da energia primária produzida nos países da OCDE é utilizada para operar edifícios; Os edifícios são um dos principais sectores responsáveis pela produção de resíduos; A indústria da construção explora os recursos naturais para além de níveis sustentáveis;
  • 6. AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO 85% do impacte ambiental dos edifícios acontece durante a fase em que são habitados (operação); Apenas 15% do seu impacte acontece durante a sua construção, reabilitação e demolição; Custo inicial de construção de um edifício na Europa equivale em média ao custo dos primeiros 7 a 20 anos de operação; Isto significa que em média na Europa cada 13 anos os edifícios duplicam o custo de construção, apenas para serem habitáveis.
  • 7. TEMPERATURAS NA EUROPA As temperaturas médias na região mediterrânica coincidem com as temperaturas que as pessoas consideram confortáveis em espaços interiores;
  • 8. RADIAÇÃO SOLAR NA EUROPA A radiação solar na região mediterrânica é extremamente favorável para a produção descentralizada de energia;
  • 9. VENTO NA EUROPA O Vento na Europa é muito favorável para a produção descentralizada de energia;
  • 10. CHUVA NA EUROPA A chuva na Europa na região mediterrânica é extremamente favorável para a produção descentralizada de energia bem como para a reciclagem para usos não potáveis.
  • 11. O SECTOR DA CONSTRUÇÃO  Instituições Europeias  Estados Membros  Autarquias Locais  Concessionárias Todos os actores do sector da construção  Bancos têm de ser abordados individual e colectivamente;  Instituições de Crédito  Seguradoras Deve ser feito um esforço adicional na  Promotores reabilitação de edifícios;  Mediadoras Imobiliárias  Equipa de Projecto O acto de projectar tem de ser praticado de  Empreiteiros forma integrada, envolvendo todos os  Fabricantes actores relevantes desde o primeiro  Utilizador Final momento;
  • 12. PRINCIPAIS BARREIRAS PARA O ALARGAMENTO DE BOAS PRÁTICAS A relação entre a economia e o ambiente não é explícita nas nossas acções no dia- a-dia e a falta de informação e de know-how relevantes para inverter as tendências dificultam aos principais actores económicos implementar boas práticas; A falta de diálogo entre todos os actores do sector da construção causa custos desnecessários e resultados pouco eficientes; A mensagem política ainda confunde o mercado; A gestão nacional, regional e local, com os seus processos burocráticos, que se dedica à verificação de conformidades e não à gestão de oportunidades.
  • 13. DIMENSÃO AMBIENTAL “O sistema terrestre é finito, materialmente fechado e não cresce…” Herman Daly “Devemos apenas explorar recursos naturais provenientes de ecossistemas bem geridos, utilizando-os da forma mais eficiente e produtiva, exercendo cautela em todas as modificações que fazemos à Natureza.” Karl-Henrik Robert
  • 14. DIMENSÃO SOCIAL Os espaços públicos da cidade exprimem o seu primeiro nível de identidade; A intensidade com a qual os utilizadores se identificam com os espaços que habitam e utilizam determina a atitude que tomam perante esses espaços e perante as outras pessoas; Contextos urbanos atractivos promovem a criação de comunidades coesas;
  • 15. DIMENSÃO SOCIAL Para além de corredores de acesso aos apartamentos, e de elevadores e escadas, os edifícios com várias habitações devem dispor de espaços comuns que permitem aos habitantes interagir de forma descontraída; Estes espaços podem ser utilizados por todos os habitantes do edifício e podem também ser reservados para actividades privadas; Espaços verdes comuns que promovem actividades de jardinagem podem ter uma função terapêutica para além de serem um prazer visual para todos;
  • 16. DIMENSÃO ECONÓMICA “No novo modelo económico, o progresso não pode ser visto com a expansão quantitativa, mas terá que ser visto como a melhoria qualitativa que assenta no facto do sistema terrestre ser finito, não crescente e materialmente fechado.” Herman Daly, Beyond Growth
  • 17. DIMENSÃO ECONÓMICA “Se com os nossos actos destruímos o Planeta, para que serve a nossa riqueza económica?” Al Gore, Uma verdade inconveniente
  • 18. DIMENSÃO ESPACIAL O nosso estilo de vida mudou e as nossas casas precisam ser adaptadas às necessidades contemporâneas;
  • 20. ACRESCENTAR INTELIGÊNCIA AOS ESPAÇOS QUE HABITAMOS
  • 21. CONFORTO AMBIENTAL A ausência de conforto produz sofrimento e é por isso um grande motivador de actuação - tanto no sentido de abrir ou fechar uma janela, operar um estore, como no sentido de nos induzir a consumir energia para atingir o grau de conforto desejado;
  • 22. CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS A Certificação Energética dos Edifícios é uma medida obrigatória promovida pela Comissão Europeia com o objectivo de optimizar o desempenho energético-ambiental do meio edificado, através da colocação da informação relevante ao dispor do utilizador final e aumentando o seu poder de escolha com base em dados quantificados;
  • 24. CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL EM PORTUGAL A Certificação Ambiental dos Edifícios é uma medida voluntária que tem o objectivo de optimizar o desempenho energético-ambiental do meio edificado, através da colocação da informação relevante ao dispor do utilizador final e aumentando o seu poder de escolha com base em dados quantificados;
  • 26. REDUZIR AS NECESSIDADES DE ENERGIA A primeira acção, rumo à optimização do desempenho energético-ambiental dos edifícios, deve ser a redução das respectivas necessidades energéticas, promovendo simultaneamente uma maior qualidade de vida para as pessoas;
  • 30. ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS H ≈ 0,6 d + h H - Altura do edifício 2 (edifício que sombreia) d - Distância entre edifícios h - Altura do piso 0 do edifício 1 (medida entre a cota de soleira e o pavimento do piso 1).
  • 31. DIMENSÕES ADEQUADAS DOS VÃOS CONSOANTE A ORIENTAÇÃO SOLAR
  • 63. DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ENERGIA Com a directiva da Comissão Europeia sobre Eficiência Energética e Serviços de Energia são criadas as condições de base para a descentralização da produção de energia e é promovido o acesso à riqueza de recursos renováveis que a natureza oferece;
  • 64. DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ENERGIA Nas nossas cidades todos os edifícios podem hoje ser, para além de consumidores, também produtores de energia. A microgeração de energia térmica ou eléctrica, proveniente de energias renováveis à escala dos edifícios, permite satisfazer as necessidades de consumo do próprio edifício, bem como fornecer energia às redes locais de energia eléctrica ou térmica. A microgeração de energia à escala dos edifícios tem um papel mais e mais importante nas nossas cidades e terá que desenvolver em paralelo com uma crescente capacidade de armazenamento descentralizado de energia.
  • 65. OPTIMIZAÇÃO DA PROCURA DE ÁGUA A água própria para consumo humano existe em quantidade ínfima no nosso planeta; Os edifícios podem ser concebidos e construídos de forma a optimizar consideravelmente a procura de água potável, canalizando-a apenas para aqueles usos que precisam de todas as suas qualidades;
  • 66. OPTIMIZAÇÃO DA PROCURA DE ÁGUA Novo Sistema Voluntário de Certificação de Eficiência Hídrica, desenvolvido pela ANQIP em Aveiro, no âmbito do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água, irá certificar equipamentos e dispositivos hídricos, favorecendo aqueles com melhor desempenho;
  • 67. DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ÁGUA A água potável que utilizamos deve ser reciclada e reutilizada e, também, as águas cinzentas e toda a água da chuva que cai nas coberturas dos edifícios, devem ser recolhidas e, com o devido tratamento, reutilizadas para as funções que não carecem de água potável;
  • 68. QUALIDADE DA PROCURA DE MATERIAIS Cada acto de compra é a nossa expressão de poder individual mais directa, e é interpretada como o nosso desejo em relação à forma como o mercado se deve transformar; É importante que nos informemos sobre a origem do produto, os seus impactos energético- ambientais e sociais durante todo o seu ciclo de vida;
  • 69. REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DE PRODUTOS EM FIM DE VIDA Os edifícios devem contribuir para promover a reutilização e reciclagem de produtos em fim de vida; O Meio edificado deve dispor de espaços a várias escalas que facilitem aos utilizadores dar o seu melhor contributo para os processos de valorização de resíduos;
  • 70.
  • 71. Cada gesto conta… www.construcaosustentavel.pt TIRONE NUNES