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A GENÉTICA DO SEXO E
DETERMINAÇÃO
GENÉTICA DO SEXO NA ESPÉCIE
HUMANA
Profa. Lilian Escobar
REPRODUÇÃO SEXUADA
Garante continuidade da vida - um dos atributos
primordiais dos seres vivos.
Disponibilizam grande parte do tempo e da energia
acumulada no ATP para o comportamento sexual.
Expõe à predação  danos físicos e diminuição do tempo
pra alimentação, nidificação e proteção da prole.
Vantagens: grande contribuição para a evolução das
espécies  a geração de seres diferenciados geneticamente.
Diversidade genética  matéria-prima para a seleção
natural.
DEFINIÇÃO BIOLÓGICA DO TERMO SEXO
Conformação particular de um ser vivo que lhe
permite uma função ou papel específico no ato da
geração, ou ainda, um caráter de masculinidade ou
feminilidade.
Diferenciação sexual: sexo
genético, gonádico, genital, somático e
sociopsicológico
DIFERENTES DETERMINAÇÕES
Sexo genético: genes nos alossomos X e Y
determinam a feminilidade ou a masculinidade.
Mulheres homogaméticas e homens
heterogaméticos.
Sexo gonádico: células embrionárias XX produzem
substâncias químicas (indutores) que agem na
região cortical das gônadas
indiferenciadas, desenvolvendo o tecido ovariano.
Em embriões XY os indutores estimulam a
produção de testículos a partir da medula das
gônadas indiferenciadas
DIFERENTES DETERMINAÇÕES – CONT.
Sexo genital: a morfologia da genitália é determinada
pelos hormônios produzidos nas gônadas embrionárias.
Esteroides masculinos (andrógenos) testosterona –
dominante. Nas mulheres  estrógenos e a
progesterona.
Sexo somático: se refere aos caracteres sexuais
secundários que aparecem na puberdade.
Sexo sociopsicológico: geralmente, as pessoas XX são
criadas como mulheres, e as XY, como homens. Adotam
as funções dos gêneros feminino e masculino quaisquer
que sejam os padrões culturais estabelecidos na
sociedade da qual são membros. Para o adolescente, a
conquista da identidade sexual traz consigo a
capacidade de integrar o prazer sexual genital ao seu
autoconceito.
A DETERMINAÇÃO GENÉTICA DO SEXO NA
ESPÉCIE HUMANA

Na espécie humana, indivíduos com 44 autossomos e dois
alossomos X são do sexo feminino e indivíduos com 44
autossomos e dois alossomos X e Y são do sexo masculino,
Progenitor masculino transmite aos filhos o cromossomo
Y, com seus genes. A mãe transmite, indiferentemente, um
cromossomo X aos filhos e às filhas.




O sexo da futura criança depende do tipo de espermatozoide
que fecunda o ovócito II. A probabilidade para cada caso é de
1/2, ou seja, 50%.
Herança dos cromossomos sexuais
 em humanos
Sistema XY
Espermatozoide X + Óvulo X = XX Sexo
feminino
Espermatozoide Y + Óvulo X = XY  Sexo
masculino
Nesses dois cromossomos, existem genes que
são diferentes - genes presentes no
cromossomo X não são encontrados no Y e os
presentes no Y não tem correspondente no X.
Há uma pequena região do Y que apresenta
correspondência no X.
A herança ligada ao sexo - dominante
Indivíduos afetados: XAY - homens e XAXA ou XAXa - mulheres.
O alelo XA é transmitido dos homens afetados para todas as filhas
(XAXa): homozigotas ou heterozigotas.
 Não se distribui igualmente nos dois sexos; não há transmissão
  direta de homem para homem.
 Há mais mulheres afetadas do que homens.
Heranças dominantes ligadas ao X
• Incontinentia pigmenti (lesões cutâneas vesiculares
eritematosas e inflamatória),
• Raquitismo resistente à vitamina D ou hipofosfatemia
(enfraquecimento ósseo, com retardo de
crescimento, deformidades esqueléticas e o afetado não
responde ao tratamento com vitamina D);
• Síndrome orofaciodigital (OFD - má formação da boca e
da língua e irregularidades da face e dos dedos).
A herança recessiva e ligada ao sexo
Importantes exemplos:
hemofilia, daltonismo, distrofia muscular de
Duchenne, Síndrome da insensibilidade
androgênica (Síndrome da feminização
testicular), adrenoleucodistrofia.
Há mais homens afetados do que
mulheres, mulheres portadoras transmitem o alelo
afetado (Xa) para metade dos filhos de sexo
masculino.
Para que nasça uma menina afetada, é necessário
que seu pai seja afetado e sua mãe afetada ou
portadora do alelo.
Hemofilia
Característica marcante  coagulação do sangue.
Literalmente significa amor ao sangue
(hemo=sangue, filia=amigo de), alelo Xh.
Portadores apresentam profundas hemorragias
espontâneas ou de ferimentos banais  quadro
profundo de anemia  óbito.
Problemas ortopédicos  hemorragias nas cápsulas
articulares.
2 formas: A (80%) decorrente da falha genética que
afeta a produção do fator de coagulação VIII.
B (20%): vinculada à falha genética que afeta a produção
do fator IX na cascata de coagulação.
Hemofilia
As pessoas hemofílicas são tratadas com a injeção do
fator VIII extraído do plasma de pessoas normais. Tem que
passar por um controle rigoroso para que não exista
contaminação por patógenos (vírus da AIDS e das
hepatites B e C).
Métodos modernos também permitem a produção do
fator VIII por meio da tecnologia.
Daltonismo
Discromatopsia ou discromopsia:
distúrbio genético.
É uma deficiência na visão que dificulta a
percepção de uma ou de todas as cores;
afeta 5 a 10% da população masculina e
0,04% das mulheres no mundo todo.
Distrofia muscular de Duchenne
Distúrbio genético caracterizado por degeneração e atrofia
muscular.
Alelo para a DMD - no braço curto do cromossomo X  Xdu.
Alelo normal, (XDu) determina a síntese de uma proteína
 distrofina.
Indivíduos normais do sexo masculino - XDuY
Mulheres  XDuXDu ou XDuXdu.
Os afetados são quase exclusivamente do sexo masculino (XduY)
 incidência de um doente para cada 3.500 nascimentos.
Manifesta-se pela primeira vez entre 3 e 7 anos de
vida, apresentando fraqueza muscular progressiva e degeneração
grave da musculatura esquelética.
A herança ligada ao cromossomo Y
Há poucos genes na região específica do
cromossomo Y, na espécie humana.
São herdados exclusivamente pelos homens 
genes holândricos (holo = total; andros = homem)
e a herança é restrita ao sexo..
Anomalias determinadas por genes holândricos:
• Ichtyosis histrix gravior (homem porco espinho).
• Zigodactilia (2º. e 3º. dedos do pé ligados).
• Hipertricose: aparecimento de pelos nas
orelhas. Há controvérsias.
Sistemas de determinação do sexo que
 não envolvem cromossomos sexuais
Haplodiploidismo: Em abelhas, a determinação sexual é
designada sistema haploide/diploide
Machos: haploides, por um fenômeno
reprodutivo, partenogênese. Surgem de óvulos não fertilizados.
Fêmeas: diploides. Originam-se de óvulos fertilizados – células
diplóides.
A abelha rainha é diploide e fértil. As operárias são
diploides, mas estéreis e executam funções diversas dentro da
colmeia (são faxineiras, nutrizes, engenheiras, guardas e
campeiras).
Óvulos virgens (não fertilizados) desenvolvem machos.
Determinação do sexo pela temperatura do ambiente:
ocorre em todos os crocodilianos e na maioria dos quelônios.
Herança com efeito limitado ao sexo
Envolvem genes que ocorrem nos dois sexos, mas só
se manifestam em um deles.
O efeito desses genes está limitado ao sexo do
indivíduo, em função da ação de hormônios sexuais.
Ex: Manifestação dos caracteres sexuais secundários
no homem e na mulher.
Produção de leite em gado leiteiro. No touro, existem
genes destinados à produção de leite que são
transmitidos aos descendentes, mas os genes
manifestam-se apenas nas fêmeas.
Em galináceos: um tipo de plumagem no pescoço que
só ocorre nos galos (gene ocorre em ambos,mas só
se manifesta nos machos).
Os genes com expressão
   influenciada pelo sexo
Podem estar localizados em qualquer dos autossomos ou nas porções
homólogas dos cromossomos sexuais.
Sua expressão é influenciada pelas condições fisiológicas do sexo em
que se encontra; o ambiente hormonal é decisivo para manifestação
desses genes.
Em seres humanos, a calvície é um dos melhores exemplos.
Nos homens se manifesta de forma dominante e nas mulheres de
forma recessiva.
A presença de hormônio masculino influencia bastante a expressão.

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  • 1. A GENÉTICA DO SEXO E DETERMINAÇÃO GENÉTICA DO SEXO NA ESPÉCIE HUMANA Profa. Lilian Escobar
  • 2. REPRODUÇÃO SEXUADA Garante continuidade da vida - um dos atributos primordiais dos seres vivos. Disponibilizam grande parte do tempo e da energia acumulada no ATP para o comportamento sexual. Expõe à predação  danos físicos e diminuição do tempo pra alimentação, nidificação e proteção da prole. Vantagens: grande contribuição para a evolução das espécies  a geração de seres diferenciados geneticamente. Diversidade genética  matéria-prima para a seleção natural.
  • 3. DEFINIÇÃO BIOLÓGICA DO TERMO SEXO Conformação particular de um ser vivo que lhe permite uma função ou papel específico no ato da geração, ou ainda, um caráter de masculinidade ou feminilidade. Diferenciação sexual: sexo genético, gonádico, genital, somático e sociopsicológico
  • 4. DIFERENTES DETERMINAÇÕES Sexo genético: genes nos alossomos X e Y determinam a feminilidade ou a masculinidade. Mulheres homogaméticas e homens heterogaméticos. Sexo gonádico: células embrionárias XX produzem substâncias químicas (indutores) que agem na região cortical das gônadas indiferenciadas, desenvolvendo o tecido ovariano. Em embriões XY os indutores estimulam a produção de testículos a partir da medula das gônadas indiferenciadas
  • 5. DIFERENTES DETERMINAÇÕES – CONT. Sexo genital: a morfologia da genitália é determinada pelos hormônios produzidos nas gônadas embrionárias. Esteroides masculinos (andrógenos) testosterona – dominante. Nas mulheres  estrógenos e a progesterona. Sexo somático: se refere aos caracteres sexuais secundários que aparecem na puberdade. Sexo sociopsicológico: geralmente, as pessoas XX são criadas como mulheres, e as XY, como homens. Adotam as funções dos gêneros feminino e masculino quaisquer que sejam os padrões culturais estabelecidos na sociedade da qual são membros. Para o adolescente, a conquista da identidade sexual traz consigo a capacidade de integrar o prazer sexual genital ao seu autoconceito.
  • 6. A DETERMINAÇÃO GENÉTICA DO SEXO NA ESPÉCIE HUMANA Na espécie humana, indivíduos com 44 autossomos e dois alossomos X são do sexo feminino e indivíduos com 44 autossomos e dois alossomos X e Y são do sexo masculino, Progenitor masculino transmite aos filhos o cromossomo Y, com seus genes. A mãe transmite, indiferentemente, um cromossomo X aos filhos e às filhas. O sexo da futura criança depende do tipo de espermatozoide que fecunda o ovócito II. A probabilidade para cada caso é de 1/2, ou seja, 50%.
  • 7. Herança dos cromossomos sexuais em humanos Sistema XY Espermatozoide X + Óvulo X = XX Sexo feminino Espermatozoide Y + Óvulo X = XY  Sexo masculino Nesses dois cromossomos, existem genes que são diferentes - genes presentes no cromossomo X não são encontrados no Y e os presentes no Y não tem correspondente no X. Há uma pequena região do Y que apresenta correspondência no X.
  • 8. A herança ligada ao sexo - dominante Indivíduos afetados: XAY - homens e XAXA ou XAXa - mulheres. O alelo XA é transmitido dos homens afetados para todas as filhas (XAXa): homozigotas ou heterozigotas.  Não se distribui igualmente nos dois sexos; não há transmissão direta de homem para homem.  Há mais mulheres afetadas do que homens.
  • 9. Heranças dominantes ligadas ao X • Incontinentia pigmenti (lesões cutâneas vesiculares eritematosas e inflamatória), • Raquitismo resistente à vitamina D ou hipofosfatemia (enfraquecimento ósseo, com retardo de crescimento, deformidades esqueléticas e o afetado não responde ao tratamento com vitamina D); • Síndrome orofaciodigital (OFD - má formação da boca e da língua e irregularidades da face e dos dedos).
  • 10. A herança recessiva e ligada ao sexo Importantes exemplos: hemofilia, daltonismo, distrofia muscular de Duchenne, Síndrome da insensibilidade androgênica (Síndrome da feminização testicular), adrenoleucodistrofia. Há mais homens afetados do que mulheres, mulheres portadoras transmitem o alelo afetado (Xa) para metade dos filhos de sexo masculino. Para que nasça uma menina afetada, é necessário que seu pai seja afetado e sua mãe afetada ou portadora do alelo.
  • 11. Hemofilia Característica marcante  coagulação do sangue. Literalmente significa amor ao sangue (hemo=sangue, filia=amigo de), alelo Xh. Portadores apresentam profundas hemorragias espontâneas ou de ferimentos banais  quadro profundo de anemia  óbito. Problemas ortopédicos  hemorragias nas cápsulas articulares. 2 formas: A (80%) decorrente da falha genética que afeta a produção do fator de coagulação VIII. B (20%): vinculada à falha genética que afeta a produção do fator IX na cascata de coagulação.
  • 12. Hemofilia As pessoas hemofílicas são tratadas com a injeção do fator VIII extraído do plasma de pessoas normais. Tem que passar por um controle rigoroso para que não exista contaminação por patógenos (vírus da AIDS e das hepatites B e C). Métodos modernos também permitem a produção do fator VIII por meio da tecnologia.
  • 13. Daltonismo Discromatopsia ou discromopsia: distúrbio genético. É uma deficiência na visão que dificulta a percepção de uma ou de todas as cores; afeta 5 a 10% da população masculina e 0,04% das mulheres no mundo todo.
  • 14. Distrofia muscular de Duchenne Distúrbio genético caracterizado por degeneração e atrofia muscular. Alelo para a DMD - no braço curto do cromossomo X  Xdu. Alelo normal, (XDu) determina a síntese de uma proteína  distrofina. Indivíduos normais do sexo masculino - XDuY Mulheres  XDuXDu ou XDuXdu. Os afetados são quase exclusivamente do sexo masculino (XduY)  incidência de um doente para cada 3.500 nascimentos. Manifesta-se pela primeira vez entre 3 e 7 anos de vida, apresentando fraqueza muscular progressiva e degeneração grave da musculatura esquelética.
  • 15. A herança ligada ao cromossomo Y Há poucos genes na região específica do cromossomo Y, na espécie humana. São herdados exclusivamente pelos homens  genes holândricos (holo = total; andros = homem) e a herança é restrita ao sexo.. Anomalias determinadas por genes holândricos: • Ichtyosis histrix gravior (homem porco espinho). • Zigodactilia (2º. e 3º. dedos do pé ligados). • Hipertricose: aparecimento de pelos nas orelhas. Há controvérsias.
  • 16. Sistemas de determinação do sexo que não envolvem cromossomos sexuais Haplodiploidismo: Em abelhas, a determinação sexual é designada sistema haploide/diploide Machos: haploides, por um fenômeno reprodutivo, partenogênese. Surgem de óvulos não fertilizados. Fêmeas: diploides. Originam-se de óvulos fertilizados – células diplóides. A abelha rainha é diploide e fértil. As operárias são diploides, mas estéreis e executam funções diversas dentro da colmeia (são faxineiras, nutrizes, engenheiras, guardas e campeiras). Óvulos virgens (não fertilizados) desenvolvem machos. Determinação do sexo pela temperatura do ambiente: ocorre em todos os crocodilianos e na maioria dos quelônios.
  • 17. Herança com efeito limitado ao sexo Envolvem genes que ocorrem nos dois sexos, mas só se manifestam em um deles. O efeito desses genes está limitado ao sexo do indivíduo, em função da ação de hormônios sexuais. Ex: Manifestação dos caracteres sexuais secundários no homem e na mulher. Produção de leite em gado leiteiro. No touro, existem genes destinados à produção de leite que são transmitidos aos descendentes, mas os genes manifestam-se apenas nas fêmeas. Em galináceos: um tipo de plumagem no pescoço que só ocorre nos galos (gene ocorre em ambos,mas só se manifesta nos machos).
  • 18. Os genes com expressão influenciada pelo sexo Podem estar localizados em qualquer dos autossomos ou nas porções homólogas dos cromossomos sexuais. Sua expressão é influenciada pelas condições fisiológicas do sexo em que se encontra; o ambiente hormonal é decisivo para manifestação desses genes. Em seres humanos, a calvície é um dos melhores exemplos. Nos homens se manifesta de forma dominante e nas mulheres de forma recessiva. A presença de hormônio masculino influencia bastante a expressão.