SlideShare a Scribd company logo
1 of 18
Determinação da Produtividade de Soja por
Sensoriamento Remoto em Nível de Talhão
Pablo Fernandes
Kelly Taline Veiverberg
Elódio Sebem
Alunas: Lidiane Ortiz e Regiane Zanolin
Prof:Marcos Antonio
Disciplina: sensoriamento remeto
INTRODUÇÃO
• Saber a produção total de um talhão nos proporcionará a média de produtividade de
uma área, valor este importante para sabermos se a lavoura é rentável ou não
• Mas isso não é suficiente para conhecermos onde estão os pontos da lavoura que
podemos melhorar esta média de produtividade e onde se está aplicando insumos
desnecessariamente.
• Agricultura de precisão vem a ajudar o produtor rural a melhorar o processo produtivo
com a adoção de modernas técnicas que aliam os sistemas GNSS (Sistema Global de
Navegação por Satélite), o sensoriamento remoto e o geoprocessamento.
SOJA CULTIVADA NO BRASIL
• O Brasil viu a área cultivada com soja sofrer uma expansão considerável, passando de 1,3 milhões de
hectares na década de 70 para os atuais 23 milhões de hectares (safra 2005/2006).
• Do ponto de vista de exportação de grãos, a soja é a cultura com maior importância no cenário de produção
agrícola, ( EMBRAPA 2005/2006)
• As variações econômicas internacionais interferem diretamente na gestão econômica da lavoura. Se
pudermos saber antecipadamente qual será a produtividade das áreas agrícolas, através de técnicas de
sensoriamento remoto, poder-se-á estruturar de forma mais precisa o agronegócio em termos de logística e
de armazenamento da produção visando um melhor preço na comercialização.
• A globalização da economia e a competitividade de preços dos produtos têm direcionado setor agrícola a
buscar maior eficiência e melhor controle de informações no campo.
SOJA CULTIVADA NO BRASIL
• A estimativa de produtividade de soja por meio de sensoriamento remoto sugere uma
ferramenta potencial para agricultura de precisão quantificando o potencial produtivo da
lavoura, propondo classificar áreas de acordo com o desenvolvimento do cultivo e assim
podermos realizar os tratos culturais adequados para cada situação mapeada.
• Podemos através das relações existentes entre as respostas espectrais da plantas nos
diversos comprimentos de onda utilizar relações físicas para realçar aspectos da vegetação
NDVI
Sua geração se dá pela diferença entre a reflectância do infravermelho
próximo (IVP) e a reflectância do vermelho (V),
dividida, respectivamente, pela soma das duas reflectâncias
(TOWNSHEND apud SOUZA, 2010). Essa equação gera um índice
que varia de-1 a 1. Quanto maior o valor do índice maior a presença de
vegetação.
Fitomassa. Exprime a repartição espacial da massa vegetal,
independentemente de sua natureza florística. A fitomassa é
quantificada por toneladas de carbono por hectare.
GNDVI
• Muitos índices de vegetação (vegetation indexes) foram propostos e tem sua
base fundamentada na alta resposta espectral da vegetação sadia na faixa do
infravermelho próximo e baixa na parte visível do espectro eletromagnético
• Neste sentido, Staggenborg e Taylor (2000) propuseram o índice de vegetação
da diferença normalizada do verde (GNDVI, “Green Normalized Difference
Vegetative Index”) ou (Diferença Normalizada Índice de Vegetação)
• GNDVI= (IVp-V)
(Ivp+V)
• IVp = faixa do espectro eletromagnético correspondente ao Infravermelho
Próximo;
• V = faixa do espectro eletromagnético correspondente ao Verde
Diferença Normalizada Índice de Vegetação
• O uso da banda verde foi mais sensível para detectar os diferentes níveis nutricionais do
que o uso da banda vermelha
• GNDVI foi muito mais sensível que o NDVI para identificar diferentes taxas de
concentração de clorofila em duas espécies de plantas.
• “Conforme Chen et al (1986) e Vygodskaia et al (1989), o GNDVI tem duas vantagens,
a) Permite reduzir a dimensão das informações multiespectrais através de um simples
número além de minimizar o impacto das condições de iluminação e visada;
b) Fornece um número altamente correlacionado aos parâmetros agronômicos” (Junior,
2007).
GNDVI
NDVI é calculado a partir da
luz visível e do infravermelho
próximo refletida pela
vegetação. A vegetação
saudável (esquerda) absorve
a maior parte da luz visível
que o atingiu, e reflete uma
grande parte da luz
infravermelha
Vegetação insalubre ou esparsa
(direita) reflete a luz mais visível e
menos luz no infravermelho próximo.
Os números na figura acima são
representativos de valores reais, mas
a vegetação real é muito mais
variada. (Ilustração por Robert
Simmon).
REFLECTÂNCIA
CATEGORIA DETALHES NDVI
Áreas não Vegetadas: Centros urbanos, vilas e terrenos
em preparos para atividade agrícola
0,18 a -0,20
Áreas com Vegetação Bastante
Esparsa
Áreas destinadas às atividades de
criação de animais (bovinos e
eqüinos), cana-de açúcar recém
plantada.
0,18 a 0,23
Vegetação Esparsa Representam esta categoria as
plantações de cana-de-açucar em
estágio de crescimento
0,23 a 0,44
Vegetação Densa Enquadram-se as plantações de
cana-de-açucar com a estrutura
destes vegetais bem desenvolvida,
ou em estágio próximo a colheita.
0,44 a 0,75
Metodologia de Trabalho
• Safra 2006/2007
• Talhões L6 (8,33ha) e L7 (2,16ha)
• Município de Ibirubá, no estado do Rio Grande Sul
• A variedade de soja utilizada foi a 4910
• Ciclo super precoce, muito suscetível a estiagem
• Plantio, 22 de novembro de 2006
• Espaçamento entre linhas de 0,45m
• Ciclo fenológico de 91 dias
• Colheita, 21 de fevereiro de 2007
Metodologia de Trabalho
• GPS Garmin Etrex Legend
• A projeção UTM e Datum Córrego Alegre
• Software TRACK MAKER Pro 4.3
• Correções geométrica e radiométrica das imagens e calculo do GNDVI
foram realizados através do software SPRING 5.0 INPE (Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais)
• Sensor CBERS 2, banda 2 , intervalo espectral de 0,52 a 0,59μm
(verde), e a banda 4, intervalo espectral de 0,77 a 0,89μm
(infravermelho próximo).
Metodologia de Trabalho
• Pontos para coletas das amostras de produtividade foram determinados de modo
aleatórios, representados por 1 m² referente a duas linhas de plantio, coletadas
no dia 20/02/2007.
• A massa dos grãos das amostras de soja foram mensuradas com balança de
precisão de miligramas modelo AS2000C marca Marte.
• Foi necessário aplicar um mapa de distância nos talhões em função de cada pixel
sofrer interferência radiométrica de seus vizinhos, como o limite dos talhões
localiza-se a beira de estradas, rios, campos e floresta esses alvos possuem
reflectâncias diferentes foi criado um buffer(Tampão) interno de 20m aos talhões,
descartando os pixeis dentro dessa faixa, restando uma áre aútil ao experimento
do talhão L6 de 5,75ha e ao talhão L7 de 1,12ha
Resultados e Discussão
• A Tabela 1 mostra os dados de produtividade coletados no Talhão L6 assim como os respectivos índices de
vegetação (GNDVI) para as duas datas analisadas nas imagens orbitais.
Resultados e Discussão
CONCLUSÃO
É possível determinar a produtividade da cultura de soja antecipadamente por
sensoriamento remoto em nível de talhão utilizando GNDVI. Os modelos
referentes aos índices de vegetação normalizados pelo verde são capazes de
estimar os níveis de produtividade nas áreas de estudo objetos deste trabalho.
OBRIGADO

More Related Content

Viewers also liked

Escolha das Cultivares de Soja - 1ª Safra
Escolha das Cultivares de Soja - 1ª SafraEscolha das Cultivares de Soja - 1ª Safra
Escolha das Cultivares de Soja - 1ª SafraGeagra UFG
 
Tutorial criando-model-builder-arc gis
Tutorial criando-model-builder-arc gisTutorial criando-model-builder-arc gis
Tutorial criando-model-builder-arc gisOnaldo Nunes
 
Ferramentas atuais para a estimativa da safra canavieira
Ferramentas atuais para a estimativa da safra canavieiraFerramentas atuais para a estimativa da safra canavieira
Ferramentas atuais para a estimativa da safra canavieiraAgricultura Sao Paulo
 
O uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs) na Agricultura de Precisão
O uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs) na Agricultura de PrecisãoO uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs) na Agricultura de Precisão
O uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs) na Agricultura de PrecisãoMirella Cais
 
Fundamentos SituaçãO Atual E Perspectiva Da Soja
Fundamentos SituaçãO Atual E Perspectiva Da SojaFundamentos SituaçãO Atual E Perspectiva Da Soja
Fundamentos SituaçãO Atual E Perspectiva Da SojaGustavo Avila
 
BASF – AgCelence Soja
BASF – AgCelence SojaBASF – AgCelence Soja
BASF – AgCelence SojaAgência e21
 
Introd pdi e_sensoriamento_remoto
Introd pdi e_sensoriamento_remotoIntrod pdi e_sensoriamento_remoto
Introd pdi e_sensoriamento_remotoOnaldo Nunes
 
Sensoriamento remoto
Sensoriamento remotoSensoriamento remoto
Sensoriamento remotoPessoal
 
Uso do VANT na cana-de-açúcar
Uso do VANT na cana-de-açúcarUso do VANT na cana-de-açúcar
Uso do VANT na cana-de-açúcarWesley Gabriel
 
Aplicações de visão computacional em agricultura de precisão - Grupo 3
Aplicações de visão computacional em agricultura de precisão - Grupo 3Aplicações de visão computacional em agricultura de precisão - Grupo 3
Aplicações de visão computacional em agricultura de precisão - Grupo 3André Andrade
 
Sensoriamento remoto
Sensoriamento remotoSensoriamento remoto
Sensoriamento remotounesp
 
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTs
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTsAgricultura de Precisão e Utilização de VANTs
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTsPET. EAA
 
Doenças soja
Doenças soja Doenças soja
Doenças soja André Sá
 
Soja 2010 Hectare Forcelini
Soja 2010 Hectare ForceliniSoja 2010 Hectare Forcelini
Soja 2010 Hectare ForceliniGETACS
 
Soja - Pragas (Insetos soja)
Soja - Pragas   (Insetos soja)Soja - Pragas   (Insetos soja)
Soja - Pragas (Insetos soja)André Sá
 

Viewers also liked (20)

Soja brasil
Soja brasilSoja brasil
Soja brasil
 
Escolha das Cultivares de Soja - 1ª Safra
Escolha das Cultivares de Soja - 1ª SafraEscolha das Cultivares de Soja - 1ª Safra
Escolha das Cultivares de Soja - 1ª Safra
 
Vant Nauru 500 A
Vant Nauru 500 AVant Nauru 500 A
Vant Nauru 500 A
 
Tutorial criando-model-builder-arc gis
Tutorial criando-model-builder-arc gisTutorial criando-model-builder-arc gis
Tutorial criando-model-builder-arc gis
 
Ferramentas atuais para a estimativa da safra canavieira
Ferramentas atuais para a estimativa da safra canavieiraFerramentas atuais para a estimativa da safra canavieira
Ferramentas atuais para a estimativa da safra canavieira
 
O uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs) na Agricultura de Precisão
O uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs) na Agricultura de PrecisãoO uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs) na Agricultura de Precisão
O uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs) na Agricultura de Precisão
 
Fundamentos SituaçãO Atual E Perspectiva Da Soja
Fundamentos SituaçãO Atual E Perspectiva Da SojaFundamentos SituaçãO Atual E Perspectiva Da Soja
Fundamentos SituaçãO Atual E Perspectiva Da Soja
 
BASF – AgCelence Soja
BASF – AgCelence SojaBASF – AgCelence Soja
BASF – AgCelence Soja
 
Introd pdi e_sensoriamento_remoto
Introd pdi e_sensoriamento_remotoIntrod pdi e_sensoriamento_remoto
Introd pdi e_sensoriamento_remoto
 
Capítulo 3 2014_pos
Capítulo 3 2014_posCapítulo 3 2014_pos
Capítulo 3 2014_pos
 
Sensoriamento remoto
Sensoriamento remotoSensoriamento remoto
Sensoriamento remoto
 
Sistemas sensores aula cesnors
Sistemas sensores aula cesnorsSistemas sensores aula cesnors
Sistemas sensores aula cesnors
 
Uso do VANT na cana-de-açúcar
Uso do VANT na cana-de-açúcarUso do VANT na cana-de-açúcar
Uso do VANT na cana-de-açúcar
 
Aplicações de visão computacional em agricultura de precisão - Grupo 3
Aplicações de visão computacional em agricultura de precisão - Grupo 3Aplicações de visão computacional em agricultura de precisão - Grupo 3
Aplicações de visão computacional em agricultura de precisão - Grupo 3
 
Sensoriamento remoto
Sensoriamento remotoSensoriamento remoto
Sensoriamento remoto
 
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTs
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTsAgricultura de Precisão e Utilização de VANTs
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTs
 
Doenças soja
Doenças soja Doenças soja
Doenças soja
 
Soja 2010 Hectare Forcelini
Soja 2010 Hectare ForceliniSoja 2010 Hectare Forcelini
Soja 2010 Hectare Forcelini
 
Soja - Pragas (Insetos soja)
Soja - Pragas   (Insetos soja)Soja - Pragas   (Insetos soja)
Soja - Pragas (Insetos soja)
 
modelo relatório
modelo relatóriomodelo relatório
modelo relatório
 

Similar to Determinação da Produtividade de Soja por Sensoriamento Remoto

Sensoriamento remoto
Sensoriamento remotoSensoriamento remoto
Sensoriamento remotoGeagra UFG
 
Normalized Difference Vegetation Index (NDVI)
Normalized Difference Vegetation Index (NDVI)Normalized Difference Vegetation Index (NDVI)
Normalized Difference Vegetation Index (NDVI)Susan Aragon
 
Case Study: Viticultura e a detecção remota
Case Study: Viticultura e a detecção remotaCase Study: Viticultura e a detecção remota
Case Study: Viticultura e a detecção remotaPedro Tereso
 
Historial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verde
Historial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verdeHistorial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verde
Historial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verdeuccp
 
Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4
Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4
Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4fruticultura
 
Novas tendências na produção de soja.
Novas tendências na produção de soja.Novas tendências na produção de soja.
Novas tendências na produção de soja.Geagra UFG
 
Modelagem do nicho ecologico
Modelagem do nicho ecologicoModelagem do nicho ecologico
Modelagem do nicho ecologicounesp
 
Indicador de vegetação tsavi 1 e 2
Indicador de vegetação tsavi 1 e 2Indicador de vegetação tsavi 1 e 2
Indicador de vegetação tsavi 1 e 2Cleiton Sousa
 
Monitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em grade
Monitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em gradeMonitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em grade
Monitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em gradevittacura
 
Pesquisa Monitoramento Corredor
Pesquisa Monitoramento CorredorPesquisa Monitoramento Corredor
Pesquisa Monitoramento CorredorEsperancaConduru
 
Indicador de vegetação tsavi 1 e 2
Indicador de vegetação tsavi 1 e 2Indicador de vegetação tsavi 1 e 2
Indicador de vegetação tsavi 1 e 2Susan Aragon
 
Visualizador de série espaço temporal do índice de vegetação
Visualizador de série espaço temporal do índice de vegetaçãoVisualizador de série espaço temporal do índice de vegetação
Visualizador de série espaço temporal do índice de vegetaçãoPaulo Remoli
 
Soil Adjusted Vegetation Index (SAVI)
Soil Adjusted Vegetation Index (SAVI)Soil Adjusted Vegetation Index (SAVI)
Soil Adjusted Vegetation Index (SAVI)Susan Aragon
 
Fitossociologia (Renata Pontes Araújo 201103535-8)
Fitossociologia   (Renata Pontes Araújo 201103535-8)Fitossociologia   (Renata Pontes Araújo 201103535-8)
Fitossociologia (Renata Pontes Araújo 201103535-8)Renata Araújo
 
Sensoriamento remoto aplicado à estudos florestais igor narvaes_iii_saef
Sensoriamento remoto aplicado à estudos florestais igor narvaes_iii_saefSensoriamento remoto aplicado à estudos florestais igor narvaes_iii_saef
Sensoriamento remoto aplicado à estudos florestais igor narvaes_iii_saefigornarvaes
 

Similar to Determinação da Produtividade de Soja por Sensoriamento Remoto (16)

Sensoriamento remoto
Sensoriamento remotoSensoriamento remoto
Sensoriamento remoto
 
Normalized Difference Vegetation Index (NDVI)
Normalized Difference Vegetation Index (NDVI)Normalized Difference Vegetation Index (NDVI)
Normalized Difference Vegetation Index (NDVI)
 
Case Study: Viticultura e a detecção remota
Case Study: Viticultura e a detecção remotaCase Study: Viticultura e a detecção remota
Case Study: Viticultura e a detecção remota
 
Historial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verde
Historial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verdeHistorial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verde
Historial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verde
 
Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4
Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4
Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4
 
Novas tendências na produção de soja.
Novas tendências na produção de soja.Novas tendências na produção de soja.
Novas tendências na produção de soja.
 
Modelagem do nicho ecologico
Modelagem do nicho ecologicoModelagem do nicho ecologico
Modelagem do nicho ecologico
 
Indicador de vegetação tsavi 1 e 2
Indicador de vegetação tsavi 1 e 2Indicador de vegetação tsavi 1 e 2
Indicador de vegetação tsavi 1 e 2
 
Monitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em grade
Monitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em gradeMonitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em grade
Monitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em grade
 
Pesquisa Monitoramento Corredor
Pesquisa Monitoramento CorredorPesquisa Monitoramento Corredor
Pesquisa Monitoramento Corredor
 
Agricultura de Precisão - UFCG Pombal
Agricultura de Precisão - UFCG PombalAgricultura de Precisão - UFCG Pombal
Agricultura de Precisão - UFCG Pombal
 
Indicador de vegetação tsavi 1 e 2
Indicador de vegetação tsavi 1 e 2Indicador de vegetação tsavi 1 e 2
Indicador de vegetação tsavi 1 e 2
 
Visualizador de série espaço temporal do índice de vegetação
Visualizador de série espaço temporal do índice de vegetaçãoVisualizador de série espaço temporal do índice de vegetação
Visualizador de série espaço temporal do índice de vegetação
 
Soil Adjusted Vegetation Index (SAVI)
Soil Adjusted Vegetation Index (SAVI)Soil Adjusted Vegetation Index (SAVI)
Soil Adjusted Vegetation Index (SAVI)
 
Fitossociologia (Renata Pontes Araújo 201103535-8)
Fitossociologia   (Renata Pontes Araújo 201103535-8)Fitossociologia   (Renata Pontes Araújo 201103535-8)
Fitossociologia (Renata Pontes Araújo 201103535-8)
 
Sensoriamento remoto aplicado à estudos florestais igor narvaes_iii_saef
Sensoriamento remoto aplicado à estudos florestais igor narvaes_iii_saefSensoriamento remoto aplicado à estudos florestais igor narvaes_iii_saef
Sensoriamento remoto aplicado à estudos florestais igor narvaes_iii_saef
 

Determinação da Produtividade de Soja por Sensoriamento Remoto

  • 1. Determinação da Produtividade de Soja por Sensoriamento Remoto em Nível de Talhão Pablo Fernandes Kelly Taline Veiverberg Elódio Sebem Alunas: Lidiane Ortiz e Regiane Zanolin Prof:Marcos Antonio Disciplina: sensoriamento remeto
  • 2. INTRODUÇÃO • Saber a produção total de um talhão nos proporcionará a média de produtividade de uma área, valor este importante para sabermos se a lavoura é rentável ou não • Mas isso não é suficiente para conhecermos onde estão os pontos da lavoura que podemos melhorar esta média de produtividade e onde se está aplicando insumos desnecessariamente. • Agricultura de precisão vem a ajudar o produtor rural a melhorar o processo produtivo com a adoção de modernas técnicas que aliam os sistemas GNSS (Sistema Global de Navegação por Satélite), o sensoriamento remoto e o geoprocessamento.
  • 3. SOJA CULTIVADA NO BRASIL • O Brasil viu a área cultivada com soja sofrer uma expansão considerável, passando de 1,3 milhões de hectares na década de 70 para os atuais 23 milhões de hectares (safra 2005/2006). • Do ponto de vista de exportação de grãos, a soja é a cultura com maior importância no cenário de produção agrícola, ( EMBRAPA 2005/2006) • As variações econômicas internacionais interferem diretamente na gestão econômica da lavoura. Se pudermos saber antecipadamente qual será a produtividade das áreas agrícolas, através de técnicas de sensoriamento remoto, poder-se-á estruturar de forma mais precisa o agronegócio em termos de logística e de armazenamento da produção visando um melhor preço na comercialização. • A globalização da economia e a competitividade de preços dos produtos têm direcionado setor agrícola a buscar maior eficiência e melhor controle de informações no campo.
  • 4. SOJA CULTIVADA NO BRASIL • A estimativa de produtividade de soja por meio de sensoriamento remoto sugere uma ferramenta potencial para agricultura de precisão quantificando o potencial produtivo da lavoura, propondo classificar áreas de acordo com o desenvolvimento do cultivo e assim podermos realizar os tratos culturais adequados para cada situação mapeada. • Podemos através das relações existentes entre as respostas espectrais da plantas nos diversos comprimentos de onda utilizar relações físicas para realçar aspectos da vegetação
  • 5. NDVI Sua geração se dá pela diferença entre a reflectância do infravermelho próximo (IVP) e a reflectância do vermelho (V), dividida, respectivamente, pela soma das duas reflectâncias (TOWNSHEND apud SOUZA, 2010). Essa equação gera um índice que varia de-1 a 1. Quanto maior o valor do índice maior a presença de vegetação. Fitomassa. Exprime a repartição espacial da massa vegetal, independentemente de sua natureza florística. A fitomassa é quantificada por toneladas de carbono por hectare.
  • 6. GNDVI • Muitos índices de vegetação (vegetation indexes) foram propostos e tem sua base fundamentada na alta resposta espectral da vegetação sadia na faixa do infravermelho próximo e baixa na parte visível do espectro eletromagnético • Neste sentido, Staggenborg e Taylor (2000) propuseram o índice de vegetação da diferença normalizada do verde (GNDVI, “Green Normalized Difference Vegetative Index”) ou (Diferença Normalizada Índice de Vegetação) • GNDVI= (IVp-V) (Ivp+V) • IVp = faixa do espectro eletromagnético correspondente ao Infravermelho Próximo; • V = faixa do espectro eletromagnético correspondente ao Verde
  • 7. Diferença Normalizada Índice de Vegetação • O uso da banda verde foi mais sensível para detectar os diferentes níveis nutricionais do que o uso da banda vermelha • GNDVI foi muito mais sensível que o NDVI para identificar diferentes taxas de concentração de clorofila em duas espécies de plantas. • “Conforme Chen et al (1986) e Vygodskaia et al (1989), o GNDVI tem duas vantagens, a) Permite reduzir a dimensão das informações multiespectrais através de um simples número além de minimizar o impacto das condições de iluminação e visada; b) Fornece um número altamente correlacionado aos parâmetros agronômicos” (Junior, 2007).
  • 8. GNDVI NDVI é calculado a partir da luz visível e do infravermelho próximo refletida pela vegetação. A vegetação saudável (esquerda) absorve a maior parte da luz visível que o atingiu, e reflete uma grande parte da luz infravermelha Vegetação insalubre ou esparsa (direita) reflete a luz mais visível e menos luz no infravermelho próximo. Os números na figura acima são representativos de valores reais, mas a vegetação real é muito mais variada. (Ilustração por Robert Simmon).
  • 9. REFLECTÂNCIA CATEGORIA DETALHES NDVI Áreas não Vegetadas: Centros urbanos, vilas e terrenos em preparos para atividade agrícola 0,18 a -0,20 Áreas com Vegetação Bastante Esparsa Áreas destinadas às atividades de criação de animais (bovinos e eqüinos), cana-de açúcar recém plantada. 0,18 a 0,23 Vegetação Esparsa Representam esta categoria as plantações de cana-de-açucar em estágio de crescimento 0,23 a 0,44 Vegetação Densa Enquadram-se as plantações de cana-de-açucar com a estrutura destes vegetais bem desenvolvida, ou em estágio próximo a colheita. 0,44 a 0,75
  • 10. Metodologia de Trabalho • Safra 2006/2007 • Talhões L6 (8,33ha) e L7 (2,16ha) • Município de Ibirubá, no estado do Rio Grande Sul • A variedade de soja utilizada foi a 4910 • Ciclo super precoce, muito suscetível a estiagem • Plantio, 22 de novembro de 2006 • Espaçamento entre linhas de 0,45m • Ciclo fenológico de 91 dias • Colheita, 21 de fevereiro de 2007
  • 11. Metodologia de Trabalho • GPS Garmin Etrex Legend • A projeção UTM e Datum Córrego Alegre • Software TRACK MAKER Pro 4.3 • Correções geométrica e radiométrica das imagens e calculo do GNDVI foram realizados através do software SPRING 5.0 INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) • Sensor CBERS 2, banda 2 , intervalo espectral de 0,52 a 0,59μm (verde), e a banda 4, intervalo espectral de 0,77 a 0,89μm (infravermelho próximo).
  • 12. Metodologia de Trabalho • Pontos para coletas das amostras de produtividade foram determinados de modo aleatórios, representados por 1 m² referente a duas linhas de plantio, coletadas no dia 20/02/2007. • A massa dos grãos das amostras de soja foram mensuradas com balança de precisão de miligramas modelo AS2000C marca Marte. • Foi necessário aplicar um mapa de distância nos talhões em função de cada pixel sofrer interferência radiométrica de seus vizinhos, como o limite dos talhões localiza-se a beira de estradas, rios, campos e floresta esses alvos possuem reflectâncias diferentes foi criado um buffer(Tampão) interno de 20m aos talhões, descartando os pixeis dentro dessa faixa, restando uma áre aútil ao experimento do talhão L6 de 5,75ha e ao talhão L7 de 1,12ha
  • 13. Resultados e Discussão • A Tabela 1 mostra os dados de produtividade coletados no Talhão L6 assim como os respectivos índices de vegetação (GNDVI) para as duas datas analisadas nas imagens orbitais.
  • 15.
  • 16.
  • 17. CONCLUSÃO É possível determinar a produtividade da cultura de soja antecipadamente por sensoriamento remoto em nível de talhão utilizando GNDVI. Os modelos referentes aos índices de vegetação normalizados pelo verde são capazes de estimar os níveis de produtividade nas áreas de estudo objetos deste trabalho.