3.
Contexto Histórico
Meados do séc. XVII – autonomia política dos
colonos
Motivo:
presença insignificante do governo português na
colônia
A crise econômica portuguesa forçou:
uma centralização do poder político
o aumento da exploração colonial
Consequências:
mudaram sua visão e atitudes em face da
dominação
portuguesa
passaram a sentir-se como colonos explorados e
empobrecidos pela Coroa
4.
os colonos começaram a revoltar-se contra a nova
política colonial
Maranhão:
o estado foi criado à época da Dinastia Filipina
(atuais territórios do Maranhão,Ceará,Piauí,Pará e
Amazonas.
subordinava-se diretamente à Coroa Portuguesa
com a crise açucareira e a expulsão dos
holandeses da região
todos esses problemas e o aumento da exploração
por parte da Coroa deixaram muita gente revoltada
foi nesse contexto que iniciou-se um movimento
chamado “REVOLTA DE BECKMAN”
5. Foi uma rebelião nativista ocorrida na cidade de São
Luís em 1684.
6. Lideres da Revolta
Manuel Backman
Tomás
Backman
Jorge Sampaio
Classes sociais
Participantes
Comerciantes
Religiosos
Donos
de terras
7. Motivos:
1º motivo - Reivindicação por mais mão-de-obra,visto
que não podiam escravizar os indígenas
8. A situação econômica baseava-se na exploração das drogas
do sertão e nas lavouras dos colonos.
As drogas do sertão eram extraídas com mão-de-obra indígena
porém não escrava, uma vez que os índios, habitantes
de missões jesuíticas, eram convencidos a fazê-lo por livre e
espontânea vontade, a favor da comunidade onde viviam.
9. Nessa situação os jesuítas conseguiram determinar
junto a Portugal a proibição da escravização indígena,
causando a insatisfação dos colonos e opondo os dois
grupos
10. 2º motivo - Queriam o fechamento da Companhia de
Comércio do Maranhão
11. O descontentamento da população, diante deste quadro,
aumentava cada vez mais. Assim, chefiados por Manuel e
Tomas Beckman, os colonos se rebelaram, expulsando os
jesuítas do Maranhão, abolindo o monopólio da Companhia e
constituindo um novo governo, que durou quase um ano.
12. Resultado do movimento:
Prisão e condenação dos líderes da revolta;
Nomeação do General Gomes Freire de Andrade
a governador do Maranhão restabelecendo a
ordem;
Extinção da Companhia de Comércio do
Maranhão;
Retorno dos jesuítas às suas missões;
o Maranhão continuou sendo dominado pelos
portugueses, a condição colonial não foi
questionada.
13. Classes mais carentes:
A situação de pobreza do Estado do Maranhão continuou
nos primeiros tempos do século XVIII.
Na segunda metade desse século, sob o
governo de
Marquês de Pombal (1750 – 1777), tentou-se achar
soluções para a região.
Criação da Companhia de Comércio do Grão- Pará e
Maranhão.
A Companhia passa a estimular e financiar o plantio de
algodão no Maranhão, aumentando significativamente a
exportação do produto.
A produção maranhense entra em declínio com o retorno
das relações da Inglaterra com sua antiga colônia.
Em 09 de julho de 1774, houve a extinção do Estado do
Maranhão.
Os jesuítas foram expulsos por Pombal desorganizando a
coleta das “drogas do sertão”.
14. “Não resta outra coisa senão cada um defender-se por
si mesmo; duas coisas são necessárias: revogação dos
monopólios e a expulsão dos jesuítas, a fim de se
recuperar a mão livre no que diz respeito ao comércio
e aos índios.” Manuel Beckman (1684)