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IMUNIDADE E
CONTROLO DE DOENÇAS
         Sistema Imunitário

                   Biologia 12º ano
                        2008/2009
               Prof. Leonor Martins
Causas de morte



Em 2000, dos 51
milhões de mortes
por doença
registadas pela
Organização Mundial
de Saúde, 17,8
milhões são devidas        Conhecem-se, actualmente, cerca de
a infecções, ou seja,       1415 agentes biológicos patogénicos
35%, sem considerar         que ameaçam o organismo humano.
1,1 milhões de              Entre eles, cerca de 220 são vírus,
mortes devidas a            540 bactérias, 310 fungos, 70
cancros causados            protozoários e 290 nematelmintes
por infecções.              (vermes).
Vírus - morfologia
- Material genético: ácido nucleico – DNA (ácido
  desoxirribonucleico) ou RNA (ácido ribonucleico) – onde
  estão inscritas as informações para a produção de novos
  vírus;
- Cápside: cápsula proteica que protege o ácido nucleico
  viral e que se combina quimicamente com as substâncias
  presentes nas células.
Vírus - Reprodução
Tipos de vírus




Em geral um tipo de vírus ataca apenas um ou poucos
tipos de células, pois só consegue infectar uma célula que
possua na membrana substâncias às quais se possa ligar.
Bacteriófagos
   Vírus que se reproduzem no interior de bactérias
    aderem à sua parede celular, por meio de
    certas proteínas que estão presentes na sua cauda
    (só o DNA viral penetra).
Ciclo Reprodutivo de um
     Vírus da Gripe:
               1. Fixação do vírus à membrana
                  da célula.
               2-3. Envolvimento do vírus.
               4. Libertação das 8 moléculas de
                  RNA, do genoma viral.
               5. Síntese do RNA viral.
               6. Duplicação do RNA viral.
               7. Síntese de proteínas virais.
               8. Incorporação de proteínas virais
                   na membrana celular.
               9. Ligação de proteínas ao RNA
                  viral.
    pág. 186   10. Eliminação dos vírus.
Bactérias - morfologia
   São procariontes.
   O DNA forma uma molécula principal, geralmente
    circular, sem invólucro nuclear (nucleóide). Podem
    existir pequenos anéis de DNA com genes acessórios
    (plasmídeos).
   Não possuem organelos membranares mas possuem
    ribossomas e todas e todas as estruturas necessárias às
    biossínteses e às transformações energéticas.
Bactérias - reprodução
As bactérias multiplicam-se por bipartição, cissiparidade
  ou divisão binária, após a duplicação do DNA.
                                       Bipartição:
                              A – o DNA replica-se;
                              B – a célula sofre um
                                estrangulamento na região
                                mediana;
                              C – divide-se em duas células

 As bactérias têm uma grande superfície em relação ao
   volume o que lhes permite multiplicarem-se
   rapidamente, pois obtêm facilmente os alimentos
   que se encontram no meio.
Tipos de Bactérias
Tipos de Bactérias
Sistema imunitário
   O nosso meio é povoado por uma multidão de
    micróbios, bactérias, fungos e vírus, muitos dos quais são
    patogénicos.




       Cada ser humano está sujeito, a todo o momento, a
        ser infectado por esses microrganismos. E aí o
        sistema imunitário intervém, obrigando a que se
        desencadeiem mecanismos para combater essa
        infecção.
Defesa do organismo
   A individualidade biológica é definida pela
    presença na superfície das células de macromoléculas
    – glicoproteínas – que são diferentes das
    macromoléculas das células dos indivíduos de outra
    espécie, de outro indivíduo da própria espécie
    e, por vezes, mesmo de outras células do mesmo
    indivíduo que experimentaram mutações.
                     Estes marcadores são codificados
                      por um conjunto de genes ligados
                      que      se      encontram     no
                      cromossoma 6 e constituem
                      o     complexo       maior    de
                      histocompatibilidade (MHC)
Complexo maior de
Histocompatibilidade (MHC)
    Nos seres humanos, o complexo maior de
     histocompatibilidade é, também, designado
     complexo HLA (do inglês Human Leucocyte
     Antigen).
    Os genes do MHC são polimórficos,
     existindo mais de 40 alelos para cada locus.
     Assim se compreende que o conjunto de
     proteínas presente nas células de cada
     indivíduo seja único (exceptuando os
     gémeos homozigóticos).
    Os antigénios codificados pelo MHC estão
     agrupados em três classes.
Locus do MHC no cromossoma 6

                                        Cromosoma 6




                                                      MHC locus




     Set of chormosomes visualized by
           chromosome painting
Locus do MHC no cromossoma 6
Classes das Moléculas MHC
 Classe I – glicoproteínas expressas na
  superfície de todas as células nucleadas,
  apresentação de peptídeos antigénicos ao
  Linf T citolítico (CD8);
 Classe II – glicoproteínas expressas nas
  APC’s (macrófagos, células dendríticas e Linf
  B), apresentação de Ags aos Linf T helper
  (CD4);
 Classe III – proteínas com função imune,
  incluindo componentes do sistema
  complemento e moléculas envolvidas na
  inflamação.
Órgãos do Sistema imunitário
   Órgãos linfóides primários
    › Local de formação das células imunitárias
                 - timo
                 - medula óssea
   Órgãos linfóides secundários
    › Local de circulação e armazenamento das
    células imunitárias.
                  - baço
                  - gânglios linfáticos
                  - amígdalas
                  - tecido linfático
   Células imunitárias
    › Células efectoras
                  - leucócitos
                  - macrófagos
                  - plasmócitos                   pág. 189
Papel do sistema linfático na
  homeostasia dos fluidos
 O fluido do plasma
 sanguíneo que não é
 reabsorvido pelos vasos
 sanguíneos drena para
 os vasos linfáticos.
 A drenagem linfática
 impede a acumulação
 do líquido intersticial e
 retira algumas
 substâncias
Formação das Células Sanguíneas




     pág. 190
Formação das Células Sanguíneas




     pág. 190
Leucócitos
Leucócitos
• São células circulantes no sangue, na linfa intersticial ou
ainda na linfa circulante.
• Têm capacidade de se deformar e penetrar entre as
células da parede dos vasos capilares, atravessando-a.
(diapedese)
• Apresentam à superfície da membrana glicoproteínas
específicas que funcionam como receptores.
Tipos de Leucócitos - Neutrófilos



                São granulócitos com o núcleo
                polilobado e constituem 60 a 70%
                de todos os leucócitos.
                Circulam no sangue e o seu tempo
                de vida é de apenas algumas horas
                ou dias.
                Realizam fagocitose são os
                primeiros a chegar aos tecidos
                infectados, atraídos por quimitaxia.
Fagocitose:
   A acção desempenhada pelos fagócitos. Células que têm
    capacidade de prolongar porções celulares -
    pseudópodes - com o objectivo de englobar partículas
    estranhas.
Tipos de Leucócitos - Basófilos

      São granulócitos com o
      núcleo volumoso de forma
      irregular, que constituem menos
      de 2% de todos os leucócitos.
      Quando activados libertam
      substâncias, como a histamina,
      que produzem uma resposta
      inflamatória
Tipos de Leucócitos - Eosinófilos


                 São granulócitos com o
                 núcleo bilobado e constituem
                 cerca de 2% de todos os
                 leucócitos.
                 Têm actividade fagocitária
                 limitada, particularmente dirigida
                 a parasitas.
                 Reduzem a reacção
                 inflamatória, pela produção de
                 enzimas que degradam as
                 substâncias químicas produzidas
                 pelos basófilos.
Tipos de Leucócitos - Linfócitos
                 Agranulócitos com o núcleo
                 esférico e volumoso, que
                 constituem menos de 30% de
                 todos os leucócitos.
                 Os linfócitos B, quando
                 activados diferenciam-se em
                 plasmócitos, que produzem
                 anticorpos, e em células
                 memória.
                 Os linfócitos T contribuem
                 para a activação dos
                 linfócitos B e destroem
                 células infectadas por vírus e
                 células cancerosas.
Tipos de Leucócitos - Monócitos
      Agranulócitos de pequenas
      dimensões com o núcleo em
      forma de ferradura, que
      constituem cerca de 5% de
      todos os leucócitos.
      Circulam no sangue durante
      poucas horas e depois migram
      para os tecidos, aumentando de
      tamanho e transformam-se
      em macrófagos.
      Os macrófagos são células de
      grandes dimensões, que vivem
      muito tempo e são muito
      eficientes na fagocitose
Tipos de Leucócitos - Macrófago
        Célula grande fagocitária que ingere bactérias
         e restos celulares, sendo também responsável pela
         destruição das hemácias velhas.




                                              da pág. 195
Mecanismos de defesa




              mapa de conceitos da pág. 189
Mecanismos de defesa
      Consulte o mapa de conceitos da pág. 189
         relativos a alguns processos de defesa e
             responda às seguintes questões:
1 – Documente, com exemplos que a pele e as mucosas
  internas representam barreiras de defesa ao
  organismo.
2 – Em que medida as secreções estomacais
  contribuem para a eliminação de agentes externos
  agressivos?
3 – Justifique o designação de “mecanismos de defesa
  não específica” aplicada a alguns processos de defesa.
4 – Que lhe sugere a expressão “mecanismos de
  defesa específica”?
Defesa não específica

   A imunidade inata é composta por todos os
    processos envolvidos nos mecanismos que defendem o
    organismo de forma não específica contra um invasor.
   Estes mecanismos desempenham uma acção geral
    contra corpos estranhos, independentemente da sua
    natureza, ou impedindo a sua entrada no organismo ou
    destruindo-os quando penetram no mesmo.
   A resposta do organismo é sempre a mesma qualquer
    que seja o invasor e o número de invasões, isto é, não
    se verifica especificidade, nem memória.
Defesa não específica
Barreiras anatómicas
Defesa não específica
Barreiras anatómicas e secreções

     Previnem a entrada de agentes estranhos ao organismo.
      A pele e as mucosas, quando intactas, não
       permitem a entrada de agentes patogénicos.
      As secreções das glândulas sebáceas e sudoríferas
       inibem o desenvolvimento da maior parte das
       bactérias.
      A lisozima, presente nas lágrimas e na saliva, o ácido
       clorídrico produzido no estômago e o muco do
       revestimento ciliado das vias respiratórias destroem
       os microrganismos e/ou expulsam-nos do
       organismo.
Defesa não específica
    Resposta inflamatória




   A reacção inflamatória é uma sequência complexa de
    acontecimentos que ocorre quando agentes
    patogénicos conseguem ultrapassar as barreiras
    físicas de defesa do organismo.
   Envolvem mediadores químicos e fagócitos. pág. 196
Defesa não específica
Resposta inflamatória



                  Libertação de
                   histaminas e outros
                   mediadores químicos, por
                   células lesionadas,
                   mastócitos e basófilos,
                   no tecido contaminado
                   por agentes patogénicos.
Defesa não específica
      Resposta inflamatória
   Vasodilatação e aumento da
    permeabilidade dos capilares
    sanguíneos da zona atingida.
   Como consequência, aumenta o
    fluxo sanguíneo no local e uma
    maior quantidade de fluído
    intersticial passa para os tecidos
    envolventes. A zona atingida
    manifesta rubor, calor e edema.
   A dor que acompanha a reacção
    inflamatória é causada pela acção
    de substâncias químicas nas
    terminações nervosas locais e pela
    distensão dos tecidos.
Defesa não específica
Resposta inflamatória

              Os neutrófilos e os monócitos
               são atraídos por quimiotaxia,
               deixam os vasos sanguíneos por
               diapedese e dirigem-se aos
               tecidos infectados.
              Os neutrófilos são os
               primeiros a chegar e começam a
               realizar a fagocitose dos
               agentes patogénicos.
              Chegam a seguir os monócitos,
               que se diferenciam em
               macrófagos.
Defesa não específica
      Resposta inflamatória
Quimiotaxia
 Migração de células
  imunitárias (como os
  neutrófilos) atraídas por
  sinais químicos libertados
  pelas células lesionadas.
Diapedese
 Migração de leucócitos dos
  capilares sanguíneos para os
  tecidos, através dos poros
  existentes entre as células das
  paredes dos capilares.
Defesa não específica
       Resposta inflamatória
   Os macrófagos fagocitam os
    agentes patogénicos e os seus
    produtos, os neutrófilos
    destruídos no processo e as
    células danificadas.
   O pús que se acumula no local
    da infecção é formado por
    microrganismos e fagócitos
    mortos e por proteínas e fluído
    que saíram dos vasos
    sanguíneos.
   O pús é absorvido e, ao fim de
    alguns dias, verifica-se a
    cicatrização dos tecidos.
Defesa não específica




                        pág. 194
Defesa não específica
 Resposta sistémica
Defesa não específica
 Resposta sistémica
Defesa não específica
 Resposta sistémica
Defesa não específica




                        pág. 197
Defesa não específica
     Interferão




                        pág. 198
Defesa não específica
     Interferão
Defesa não específica
Sistema de complemento

          O      sistema   complemento     é
          constituído por uma série de
          proteínas (cerca de 20) que
          circulam normalmente no plasma
          sanguíneo em estado inactivo
          (10% das proteínas plasmáticas).
          A activação da primeira produz uma
          série de reacções em cadeia, em
          que cada proteína activa a outra,
          numa sequência pré-determinada.
Defesa não específica
Sistema de complemento
                                          pág. 199




 As proteínas complemento uma vez activadas podem
 fixar-se na membrana da bactéria invasora, abrindo
 poros nessas membranas.
As actividades do complemento




   Algumas proteínas do sistema complemento activadas aumentam
   a vasodilatação e a permeabilidade do capilares e facilitam a
   fagocitose.
Defesa não específica
Sistema Imunitário e Controlo de Doenças

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Sistema Imunitário e Controlo de Doenças

  • 1. IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS Sistema Imunitário Biologia 12º ano 2008/2009 Prof. Leonor Martins
  • 2. Causas de morte Em 2000, dos 51 milhões de mortes por doença registadas pela Organização Mundial de Saúde, 17,8 milhões são devidas  Conhecem-se, actualmente, cerca de a infecções, ou seja, 1415 agentes biológicos patogénicos 35%, sem considerar que ameaçam o organismo humano. 1,1 milhões de Entre eles, cerca de 220 são vírus, mortes devidas a 540 bactérias, 310 fungos, 70 cancros causados protozoários e 290 nematelmintes por infecções. (vermes).
  • 3. Vírus - morfologia - Material genético: ácido nucleico – DNA (ácido desoxirribonucleico) ou RNA (ácido ribonucleico) – onde estão inscritas as informações para a produção de novos vírus; - Cápside: cápsula proteica que protege o ácido nucleico viral e que se combina quimicamente com as substâncias presentes nas células.
  • 5. Tipos de vírus Em geral um tipo de vírus ataca apenas um ou poucos tipos de células, pois só consegue infectar uma célula que possua na membrana substâncias às quais se possa ligar.
  • 6. Bacteriófagos  Vírus que se reproduzem no interior de bactérias aderem à sua parede celular, por meio de certas proteínas que estão presentes na sua cauda (só o DNA viral penetra).
  • 7. Ciclo Reprodutivo de um Vírus da Gripe: 1. Fixação do vírus à membrana da célula. 2-3. Envolvimento do vírus. 4. Libertação das 8 moléculas de RNA, do genoma viral. 5. Síntese do RNA viral. 6. Duplicação do RNA viral. 7. Síntese de proteínas virais. 8. Incorporação de proteínas virais na membrana celular. 9. Ligação de proteínas ao RNA viral. pág. 186 10. Eliminação dos vírus.
  • 8. Bactérias - morfologia  São procariontes.  O DNA forma uma molécula principal, geralmente circular, sem invólucro nuclear (nucleóide). Podem existir pequenos anéis de DNA com genes acessórios (plasmídeos).  Não possuem organelos membranares mas possuem ribossomas e todas e todas as estruturas necessárias às biossínteses e às transformações energéticas.
  • 9. Bactérias - reprodução As bactérias multiplicam-se por bipartição, cissiparidade ou divisão binária, após a duplicação do DNA. Bipartição: A – o DNA replica-se; B – a célula sofre um estrangulamento na região mediana; C – divide-se em duas células As bactérias têm uma grande superfície em relação ao volume o que lhes permite multiplicarem-se rapidamente, pois obtêm facilmente os alimentos que se encontram no meio.
  • 12. Sistema imunitário  O nosso meio é povoado por uma multidão de micróbios, bactérias, fungos e vírus, muitos dos quais são patogénicos.  Cada ser humano está sujeito, a todo o momento, a ser infectado por esses microrganismos. E aí o sistema imunitário intervém, obrigando a que se desencadeiem mecanismos para combater essa infecção.
  • 13. Defesa do organismo  A individualidade biológica é definida pela presença na superfície das células de macromoléculas – glicoproteínas – que são diferentes das macromoléculas das células dos indivíduos de outra espécie, de outro indivíduo da própria espécie e, por vezes, mesmo de outras células do mesmo indivíduo que experimentaram mutações.  Estes marcadores são codificados por um conjunto de genes ligados que se encontram no cromossoma 6 e constituem o complexo maior de histocompatibilidade (MHC)
  • 14. Complexo maior de Histocompatibilidade (MHC)  Nos seres humanos, o complexo maior de histocompatibilidade é, também, designado complexo HLA (do inglês Human Leucocyte Antigen).  Os genes do MHC são polimórficos, existindo mais de 40 alelos para cada locus. Assim se compreende que o conjunto de proteínas presente nas células de cada indivíduo seja único (exceptuando os gémeos homozigóticos).  Os antigénios codificados pelo MHC estão agrupados em três classes.
  • 15. Locus do MHC no cromossoma 6 Cromosoma 6 MHC locus Set of chormosomes visualized by chromosome painting
  • 16. Locus do MHC no cromossoma 6
  • 17. Classes das Moléculas MHC Classe I – glicoproteínas expressas na superfície de todas as células nucleadas, apresentação de peptídeos antigénicos ao Linf T citolítico (CD8); Classe II – glicoproteínas expressas nas APC’s (macrófagos, células dendríticas e Linf B), apresentação de Ags aos Linf T helper (CD4); Classe III – proteínas com função imune, incluindo componentes do sistema complemento e moléculas envolvidas na inflamação.
  • 18. Órgãos do Sistema imunitário  Órgãos linfóides primários › Local de formação das células imunitárias - timo - medula óssea  Órgãos linfóides secundários › Local de circulação e armazenamento das células imunitárias. - baço - gânglios linfáticos - amígdalas - tecido linfático  Células imunitárias › Células efectoras - leucócitos - macrófagos - plasmócitos pág. 189
  • 19. Papel do sistema linfático na homeostasia dos fluidos O fluido do plasma sanguíneo que não é reabsorvido pelos vasos sanguíneos drena para os vasos linfáticos. A drenagem linfática impede a acumulação do líquido intersticial e retira algumas substâncias
  • 20. Formação das Células Sanguíneas pág. 190
  • 21. Formação das Células Sanguíneas pág. 190
  • 23. Leucócitos • São células circulantes no sangue, na linfa intersticial ou ainda na linfa circulante. • Têm capacidade de se deformar e penetrar entre as células da parede dos vasos capilares, atravessando-a. (diapedese) • Apresentam à superfície da membrana glicoproteínas específicas que funcionam como receptores.
  • 24. Tipos de Leucócitos - Neutrófilos São granulócitos com o núcleo polilobado e constituem 60 a 70% de todos os leucócitos. Circulam no sangue e o seu tempo de vida é de apenas algumas horas ou dias. Realizam fagocitose são os primeiros a chegar aos tecidos infectados, atraídos por quimitaxia.
  • 25. Fagocitose:  A acção desempenhada pelos fagócitos. Células que têm capacidade de prolongar porções celulares - pseudópodes - com o objectivo de englobar partículas estranhas.
  • 26. Tipos de Leucócitos - Basófilos São granulócitos com o núcleo volumoso de forma irregular, que constituem menos de 2% de todos os leucócitos. Quando activados libertam substâncias, como a histamina, que produzem uma resposta inflamatória
  • 27. Tipos de Leucócitos - Eosinófilos São granulócitos com o núcleo bilobado e constituem cerca de 2% de todos os leucócitos. Têm actividade fagocitária limitada, particularmente dirigida a parasitas. Reduzem a reacção inflamatória, pela produção de enzimas que degradam as substâncias químicas produzidas pelos basófilos.
  • 28. Tipos de Leucócitos - Linfócitos Agranulócitos com o núcleo esférico e volumoso, que constituem menos de 30% de todos os leucócitos. Os linfócitos B, quando activados diferenciam-se em plasmócitos, que produzem anticorpos, e em células memória. Os linfócitos T contribuem para a activação dos linfócitos B e destroem células infectadas por vírus e células cancerosas.
  • 29. Tipos de Leucócitos - Monócitos Agranulócitos de pequenas dimensões com o núcleo em forma de ferradura, que constituem cerca de 5% de todos os leucócitos. Circulam no sangue durante poucas horas e depois migram para os tecidos, aumentando de tamanho e transformam-se em macrófagos. Os macrófagos são células de grandes dimensões, que vivem muito tempo e são muito eficientes na fagocitose
  • 30. Tipos de Leucócitos - Macrófago  Célula grande fagocitária que ingere bactérias e restos celulares, sendo também responsável pela destruição das hemácias velhas. da pág. 195
  • 31. Mecanismos de defesa mapa de conceitos da pág. 189
  • 32. Mecanismos de defesa Consulte o mapa de conceitos da pág. 189 relativos a alguns processos de defesa e responda às seguintes questões: 1 – Documente, com exemplos que a pele e as mucosas internas representam barreiras de defesa ao organismo. 2 – Em que medida as secreções estomacais contribuem para a eliminação de agentes externos agressivos? 3 – Justifique o designação de “mecanismos de defesa não específica” aplicada a alguns processos de defesa. 4 – Que lhe sugere a expressão “mecanismos de defesa específica”?
  • 33. Defesa não específica  A imunidade inata é composta por todos os processos envolvidos nos mecanismos que defendem o organismo de forma não específica contra um invasor.  Estes mecanismos desempenham uma acção geral contra corpos estranhos, independentemente da sua natureza, ou impedindo a sua entrada no organismo ou destruindo-os quando penetram no mesmo.  A resposta do organismo é sempre a mesma qualquer que seja o invasor e o número de invasões, isto é, não se verifica especificidade, nem memória.
  • 35. Defesa não específica Barreiras anatómicas e secreções Previnem a entrada de agentes estranhos ao organismo.  A pele e as mucosas, quando intactas, não permitem a entrada de agentes patogénicos.  As secreções das glândulas sebáceas e sudoríferas inibem o desenvolvimento da maior parte das bactérias.  A lisozima, presente nas lágrimas e na saliva, o ácido clorídrico produzido no estômago e o muco do revestimento ciliado das vias respiratórias destroem os microrganismos e/ou expulsam-nos do organismo.
  • 36. Defesa não específica Resposta inflamatória  A reacção inflamatória é uma sequência complexa de acontecimentos que ocorre quando agentes patogénicos conseguem ultrapassar as barreiras físicas de defesa do organismo.  Envolvem mediadores químicos e fagócitos. pág. 196
  • 37. Defesa não específica Resposta inflamatória  Libertação de histaminas e outros mediadores químicos, por células lesionadas, mastócitos e basófilos, no tecido contaminado por agentes patogénicos.
  • 38. Defesa não específica Resposta inflamatória  Vasodilatação e aumento da permeabilidade dos capilares sanguíneos da zona atingida.  Como consequência, aumenta o fluxo sanguíneo no local e uma maior quantidade de fluído intersticial passa para os tecidos envolventes. A zona atingida manifesta rubor, calor e edema.  A dor que acompanha a reacção inflamatória é causada pela acção de substâncias químicas nas terminações nervosas locais e pela distensão dos tecidos.
  • 39. Defesa não específica Resposta inflamatória  Os neutrófilos e os monócitos são atraídos por quimiotaxia, deixam os vasos sanguíneos por diapedese e dirigem-se aos tecidos infectados.  Os neutrófilos são os primeiros a chegar e começam a realizar a fagocitose dos agentes patogénicos.  Chegam a seguir os monócitos, que se diferenciam em macrófagos.
  • 40. Defesa não específica Resposta inflamatória Quimiotaxia  Migração de células imunitárias (como os neutrófilos) atraídas por sinais químicos libertados pelas células lesionadas. Diapedese  Migração de leucócitos dos capilares sanguíneos para os tecidos, através dos poros existentes entre as células das paredes dos capilares.
  • 41. Defesa não específica Resposta inflamatória  Os macrófagos fagocitam os agentes patogénicos e os seus produtos, os neutrófilos destruídos no processo e as células danificadas.  O pús que se acumula no local da infecção é formado por microrganismos e fagócitos mortos e por proteínas e fluído que saíram dos vasos sanguíneos.  O pús é absorvido e, ao fim de alguns dias, verifica-se a cicatrização dos tecidos.
  • 43. Defesa não específica Resposta sistémica
  • 44. Defesa não específica Resposta sistémica
  • 45. Defesa não específica Resposta sistémica
  • 47. Defesa não específica Interferão pág. 198
  • 48. Defesa não específica Interferão
  • 49. Defesa não específica Sistema de complemento O sistema complemento é constituído por uma série de proteínas (cerca de 20) que circulam normalmente no plasma sanguíneo em estado inactivo (10% das proteínas plasmáticas). A activação da primeira produz uma série de reacções em cadeia, em que cada proteína activa a outra, numa sequência pré-determinada.
  • 50. Defesa não específica Sistema de complemento pág. 199 As proteínas complemento uma vez activadas podem fixar-se na membrana da bactéria invasora, abrindo poros nessas membranas.
  • 51. As actividades do complemento Algumas proteínas do sistema complemento activadas aumentam a vasodilatação e a permeabilidade do capilares e facilitam a fagocitose.