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Monte o seu computador
Iniciaremos agora o curso “Monte o seu computador”. Antes de entrarmos em
assuntos mais complexos, primeiros temos que ter certeza que você sabe a
diferença entre HARDWARE e SOFTWARE.

 O HARDWARE é a parte física do computador. Tudo que tocamos, como
teclado,mouse e o gabinete, além das peças internas do mesmo. Existe ainda
um outro tipo de hardware, o chamado PERIFÉRICO, que são os itens que ficam
fora do gabiente, como monitores e impressoras.

 Já o SOFTWARE é a parte lógica do computadador, tudo aquilo que ele
processa e usamos nas tarefas do dia-a-dia. Por exemplo, para acessar a
internet você usa um browser qualquer, firefox, chrome ou opera. Ambos são
softwares, pois utilizam da linguagem de programação para funcionar.
Existe ainda uma outra explicação para diferenciá-los e ao mesmo tempo
relacioná-los. O hardware é o meio que utilizamos para usarmos o software. Por
exemplo, quando precisamos escrever um texto no computador, usamos o
HARDWARE TECLADO para escrever o texto no SOFTWARE MICROSOFT WORD.
Agora que você sabe a diferença fundamental entre hardware e
software, está preparado para começar o curso. Note que esse curso irá
abordar com muito mais enfoque o assunto HARDWARE, que é a idéia
fundamental do curso.

 No final do curso, abordaremos alguns aspectos básicos de
SOFTWARE, como sistemas operacionais e BIOS.

    Seguiremos, a partir do próximo slide, a seguinte ordem de assuntos:

-    Processadores
-    Placa-mãe
-    HD (Hard Disk)
-    Memórias
-    Fonte
-    Placa de vídeo
-    Drivers
-    Periféricos
Processador
O processodor é, sem dúvida, o componente mais famoso do computador. Isso
porque é ele quem faz todo o processamento e a distribuição de tarefas.

Existem algumas características, como número de núcleos, velocidade de
processamento e tipo de soquete (encaixe) que veremos mais a seguir.
Toda a linguagem de programação é baseada no sistema binário de 0 e 1. O
processador é o responsável por “traduzir”esse código e gerar o que se espera
dele. Quando tentamos abrir um programa, é ele quem faz o processamento da
ação e gera a resposta esperada: abrir o programa.

 O processador faz cálculos a uma certa velocidade. Essa velocidade é chamada de
CLOCK e é medida em Hz (Hertz). Quanto mais rápido essa velocidade, mais
processamento por segundo o processador é capaz de fazer.

 Os principais fabricantes de processadores são AMD e INTEL
No começo, os computadores eram usados para tarefas básicas, como acessar
a internet, escrever textos ou fazer montagens simples. Com o passar do
tempo, porém, o uso foi se expandido para tarefas mais complexas, como editar
vídeos e imagens, modelagem 3D, fazer cálculos complexos e até mesmo jogar.
Com isso, precisavam de processadores mais poderosos.

 O problema disso é que teriam que fazer ou processadores maiores ou
processadores mais rápidos. Ambas as idéias eram inviáveis porque, no primeiro
caso, teriam que mudar toda a estrutura do computador para um processador
maior e no segundo caso o processador mais rápido derreteria devido ao calor
gerado pela alta velocidade de processamento. A idéia foi então dividir o
processador em dois núcleos, um independente do outro. Daí surgiram os
processadores múlti-núcleos.

  Pode-se dizer que quando temos um processador de 2 ou mais
núcleos, cada um age de maneira independente do outro. É como se
tivéssemos dois cérebros na mesma cabeça. No começo tínhamos
modelos de 2 núcleos e hoje temos de 3, 4, 6 e até 8 núcleos.
Processador da Intel com 2 núcleos




          Processador da Amd com 4 núcleos




 A escolha do número de núcleos vai muito de acordo do uso do computador. Hoje
em dia, para tarefas simples como acessar a internet e ouvir músicas, um
processador de 2 núcleos funciona perfeitamente. Se o interesse é editar
vídeos, por exemplo, é necessário um número maior de núcleos, como 4. Já
entusiastas que usam o computador para jogar com qualidade máxima precisam
de, no mínimo, 6 núcleos.


 Outra característica importante é o soquete do processador. Porém,veremos
 essa informação no tópico sobre placa-mãe.
Vejamos agora um exemplo. Quando vamos procurar um processador para
comprar, geralmente a especificação sobre ele vem da seguinte maneira:
Processador Intel Celeron DC E3400 2.6GHz 1MB LGA775 BX80571E3400




 O que isso significa?

Intel – A fabricante do processador
Celeron DC E3400 – Modelo do processador.
2.6 GHz – Velocidade de processamento. Significa que existe apenas 1 núcleo
de processamento que opera a 2.6 GHz de frequência.
1 MB – O processador é capaz de armazenar 1 MB de dados em seu interior
para rápido uso, sem a necessidade de utilizar o HD.
LGA775 – Tipo de soquete, ou encaixe, do processador. Deve ser levado em
conta para saber se esse processador é compatível com certo modelo de
placa-mãe.
Placa-Mãe
 Como o próprio nome sugere, essa é a placa mais importante do computador.
Tem a função de armazenar e interligar todos os demais componentes, fazendo
com que se comuniquem.

 Muitas pessoas consideram o processador como sendo o componente mais
importante. Isso é um grande erro, pois é a placa-mãe que determina qual o
processador que será usado no sistema e como ele vai trabalhar com os demais
componentes internos.
É muito comum que, ao olharmos para uma placa dessas pela primeira
vez, fiquemos confusos com tantas entradas, encaixes e ligações
diferentes.Vejamos uma imagem:




 Como podemos ver na imagem e como dito no começo, ela é a placa que liga
todos os demais componentes.
As placas de hoje já vem com certos componentes embutidos. A maioria já
vem com placas de rede, placas de som e placas de vídeo embutidas, o que
facilita para que o usuário não tenha que procurar essas peças
separadamente. Porém, vale ressaltar que essas placas embutidas (chamas de
On-Board) tem desempenho quase sempre fraco e são recomendadas para
usos básicos. Por exemplo, a placa de vídeo On-board é útil para o uso básico
do computador, mas se você tem interesse em jogar no computador, por
exemplo, deverá adquirir uma mais potente e que tem autonomia própria
(Off-Board).


 Vamos pegar a imagem do slide anterios para mostrar o que são cada
 encaixe e para que servem. Abaixo, os logos de ASUS e GIGABYTE, duas
 das principais fabricantes da peça no mundo.
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1 – Painel traseiro da placa, onde temos as entradas para vídeo , rede e som.
2 – Soquete do processador. Ali fica armazenado o processador.
3 – Entrada para o cabo de alimentação do processador (mais detalhes no assunto FONTE).
4 – Entradas para os pentes de memória RAM (mais detalhes no assunto MEMORIA).
5 – Conector de 24 pinos para o cabo de alimentação que liga a placa à fonte.
6 – Conector mais antigo usado para ligar a placa ao HD e a outros drivers.
7 – Conectores mais recentes usados para ligar a placa ao HD e a outros drivers.
8 – Entradas para diversas outras placas off-board, como vídeo e som.
9 – Mesma descrição do item anterios, porém com menor capacidade de armazenamento.
* Para o completo entendimento da placa-mãe, é necessário o estudo dos outros componentes que veremos nos
próximos itens
HD (Hard Disk)
 O HD tem a função de gravar e armazenar todos os dados do computador.
Imagens, músicas, vídeos, programas e até o sistema operacional ficam
gravados nesse componente.

 A tradução de hard disk é disco rígido. Isso porque, no interior da
peça, encontramos um disco (como os de vinil) feito de metal e uma pequena
vareta que grava os dados no disco.




                                           Principal fabricante de HDs no mundo.
Como dito, a função do HD é armazenar dados. Para isso, ele tem duas
entradas. Uma o liga à fonte que o alimenta e a outra o liga à placa-mãe.

 As principais características que precisamos saber sobre um HD é a velocidade
de leitura e gravação e o seu tipo.




 Quando ligamos o computador, a placa-mãe procura, através da BIOS
(estudaremos mais adiante), o HD primário do sistema para fazer o BOOT. O
BOOT nada mais é do que a inicialização do sistema. Quando ela acha o
HD, inicia o sistema operacional que fica armazenado nele.


* O HD armazena o sistema operacional mas não armazena os dados mais importantes que são usados no
momento do processamento. Isso fica a cargo da memória cache do processador e do que é armazenado na
memória RAM. Se o processador tivesse que buscar os dados no HD, o processamento seria muito mais demorado.
A principal diferença entre os HDs é o tipo de conexão que tem com a
placa-mãe. Pode ser IDE ou SATA. A conexão IDE é mais antiga e a SATA mais
recente. Com a evolução dos computadores, foram criados cabos que
conseguem transferir uma quantidade maior de dados por vez do HD para a
placa-mãe.


                                 Na imagem, o HD de cima
                                 possui entrada SATA e o de
                                 baixo, IDE.




                             Na imagem ao lado, o cabo azul é do tipo
                            IDE e o vermelho do tipo SATA. A diferença
                            básica entre eles é que o SATA consegue
                            transmitir informação muito mais
                            rapidamente do que o IDE, deixando o
                            computador mais rápido.
Memória
 Apesar do nome, fazendo uma comparação, a memória tem muito mais a ver
com nossos pulmões do que com o cérebro. É ela que dá o “fôlego” para o
computador conseguir processar tudo mais rapidamente.
Os pentes de memória servem para guardas informações que estão sendo
usadas no momento do processamento e fazem uma espécie de “ponte”entre
o HD e o processador.

 A memória RAM guarda a informação de maneira eletrônica, ao contrário do
HD que guarda de maneira física (gravada no disco de metal). Durante o
processamento de algum programa, por exemplo, o processador vai colocar
todos os dados que precisa para processar aquele programa na memória
RAM, porque assim quando ele precisar rapidamente de um arquivo ele vai
buscar diretamente na memória, que consegue distribuir a informação muito
mais rapidamente do que o HD.
Claro que a memória guarda uma quantidade limitada de informação. Hoje em
dia, cada pente consegue armazenar, em média, 1 GB de informação. Os dados
indispensáveis do sistema ficam no HD, como o sistema operacional e todos os
arquivos da máquina.

 Isso aconteçe porque, além de possuir uma capacidade maior de
armazenamento, como dito antes, o HD guarda as informações de maneira física.
Ao desligarmos o computador, tudo que estava armazenado na memória RAM é
perdido. Ela guarda os dados de maneira volátil, armazenando apenas o que é
essencial para aquele momento específico. Já o HD guarda de maneira
permanente.


  Com certeza já aconteceu de você abrir diversos programas ao mesmo
 tempo no computador e ele travar ou ficar extremamente lento. Isso
 acontece porque quando abrimos os programas, toda a informação
 necessária para executá-los é copiado do HD para a memória RAM. Esse
 montante de informação ocupa espaço na memória. Se tentamos abrir
 diversos programas, muita informação é copiada para a memória, que
 acaba ficando muito carregada de informação. Nessa hora o computador
 “trava”e o sistema fica lento porque o processador nao consegue achar a
 informação que precisa na memória. Daí surge a expressão “esse
 computador é lento porque tem pouca memória”.
A principal diferença entre as memórias é a velocidade de distribuição e
armazenamento de dados. Por ora, não é necessário entrar em muitos detalhes
sobre quantidade e modo de distribuição. O que você deve saber é que a
nomenclatura para tais velocidades é baseada em DDR. Memórias DDR são
antigas e lentas. Alguns anos atrás apareceram as DDR2, com mais velocidade que
a antecessora. Hoje em dia, as melhores são as DDR3, usadas em computadores
mais robustos.




Acima, logos da Kingston, Corsair e OCZ, três das
principais fabricantes de memórias.
Fonte
 A fonte é uma peça fundamental na composição do sistema, pois é ela quem
distribui toda a energia elétrica para os demais componentes do computador.
Uma das principais peças do sistema, devemos tomar muito cuidado com a
escolha da fonte, pois uma fonte irregular pode queimar e lever junto todos os
demais componentes.

 Existem diversos tipos de fontes e devemos levar em consideração duas coisas na
hora de sua aquisição: o tipo da fonte (real ou nomial) e a potência da mesma.

 O trabalho realizado pela fonte se resume a receber energia elétrica e distribuir
para os demais componentes. Fontes mais complexas, além disso, controlam a
oscilação de energia na rede e conseguem estabilizar pequenas variações na
mesma, evitando o desgaste das demais peças. Uma fonte comum possui
conector para placa-mãe, processador e mais três ou quatro conectores para
HD, placa de vídeo ou drivers (como leitores de cd e dvd).
Como dito antes, existem dois tipos de fonte: real e nominal.

 Quando se adquiri uma fonte, uma das especificações é a potência da mesma. A
potência da fonte é o quanto ela consegue distribuir de energia para o sistema. Se
temos peças não muito robustas, o consumo do sistema é moderado e podemos
usar uma fonte mais fraca. Caso contrário, com peças mais avançadas o consumo
de energia aumenta e precisamos de uma fonte mais forte.Existem diversos níveis
de potência para fontes e o mais comum é encontrarmos em intervalos de 50W.

 Assim, é muito comum encontrarmos no mercado potências que variam entre
250, 300, 350, 400, 450, 500, 550, 600, 650, 700, 750 … até 1200W. Uma análise
detalhada do sistema sobre o quanto cada peça consome irá detalhar qual a
potência de fonte que precisamos. Existe um site muito interessante que facilita
esse trabalho. Basta preencher as lacunas sobre o seu sistema e ele mostra qual a
potência necessária para o seu sistema:

http://extreme.outervision.com/psucalculatorlite.jsp
  Quando, por exemplo, uma fonte tem a especificação 600W real, significa que
 todas as saídas dela (conectores) distribuem essa potência o tempo todo. São as
 fontes mais confiáveis. Já as fontes nominais conseguem essa potência
 declarada apenas em momentos extremos quando algum componente
 específico precisa de toda essa potência.
As principais marcas de fonte: Corsair, Thermaltake, Seventeam e
Coolermaster
Placa de vídeo
 Como o próprio nome diz, a placa de vídeo tem a função exclusiva de
processar toda a informação referente à imagem. Para isso, ela possui um
processador próprio, o GPU (Graphic Processor Unit).
Quando falamos sobre placa-mãe, dissemos que ela já vem com uma placa de
vídeo integrada (on-board) responsável por transmitir a informação processada
para o monitor e o resultado é o que vemos no mesmo. Existem também as
placas de vídeo off-board. Elas fazem a mesma função das anteriores, só que em
um nível de processamento superior. Isso porque elas contam com um
processador próprio e exclusivo para elas.

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                                  2

 1 – Saída que conecta a placa de vídeo ao monitor. Pode ser VGA, DVI ou HDMI
 2 – Entrada para encaixar a placa de vídeo à placa-mãe
 3 – Conjunto dissipador e cooler (ventoinha). Abaixo deles fica o GPU. Esse
sistema serve para refrigerar o GPU e evitar o superaquecimento do mesmo.
 4 – Conector SLI. Serve para ligarmos duas ou mais placas de vídeo entre si
quando trabalhamos num sistema complexo com mais de uma placa.
Porque usar uma placa de vídeo off-board?
 Como dito antes, para uso doméstico e comum do computador, uma placa de
vídeo on-board já é o sufuciente para desempenhar a função. Porém, existem
profissionais na área de vídeo e imagem que precisam de um nível de
processamento maior. Algumas das seguintes aplicações necessitam disso:

-    Edição de vídeo
-    Edição de imagem
-    Modelagem 3D
-    Produção de animações
 Já para o uso doméstico, o uso de uma placa off-board é recomendado para
quem gosta de jogar no computador. Com o passar do tempo, os jogos foram
ficando cada vez mais complexos e é papel da placa de vídeo processar boa
parte de tudo que aconteçe em um jogo.




                                 Ao lado, imagem do jogo CRYSIS. Exemplo de
                                 jogo que demanda alto poder de
                                 processamento da placa de vídeo.
Acima, as duas maiores imagens (nvidia e amd) são os logos das duas grandes
fabricantes de GPU atualmente. Abaixo, as empresas mais conhecidas que
montam a placa inteira (dissipador, conector,etc) e depois só colocam a GPU
das outras duas fabricantes.
Drivers
 Drivers são os componentes responsáveis pela leitura e gravação de dados em
mídias físicas, como CDs, DVDs, Blu-Rays e disquetes.
Hoje em dia, com a evolução da informação e ao mesmo tempo da
tecnologia, é importante ter uma maneira de transportar dados de maneira
segura ou de ter uma cópia de segurança para coisas importantes, como
sistema operacional, fotos antigas ou outra coisa. Primeiro com o
disquete, depois com o CD, DVD e hoje em dia com o Blu-Ray, conseguimos
criar essa maneira segura e prática de armazenamento.

 Os drivers são os componentes responsáveis pela leitura e gravação nessas
mídias. Precisamos saber que eles possuem apenas duas conexões: uma para o
conector da fonte e outra que os ligam à placa-mãe.
As principais marcas de drivers no mercado são: Samsung, LG, Philips e Sony.
Periféricos
 Os periféricos são os componentes externos ao gabinete. Pode ser o monitor, a
impressora, o mouse, teclado, caixas de som, webcam, etc…

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Hardware

  • 1. Monte o seu computador
  • 2. Iniciaremos agora o curso “Monte o seu computador”. Antes de entrarmos em assuntos mais complexos, primeiros temos que ter certeza que você sabe a diferença entre HARDWARE e SOFTWARE. O HARDWARE é a parte física do computador. Tudo que tocamos, como teclado,mouse e o gabinete, além das peças internas do mesmo. Existe ainda um outro tipo de hardware, o chamado PERIFÉRICO, que são os itens que ficam fora do gabiente, como monitores e impressoras. Já o SOFTWARE é a parte lógica do computadador, tudo aquilo que ele processa e usamos nas tarefas do dia-a-dia. Por exemplo, para acessar a internet você usa um browser qualquer, firefox, chrome ou opera. Ambos são softwares, pois utilizam da linguagem de programação para funcionar.
  • 3. Existe ainda uma outra explicação para diferenciá-los e ao mesmo tempo relacioná-los. O hardware é o meio que utilizamos para usarmos o software. Por exemplo, quando precisamos escrever um texto no computador, usamos o HARDWARE TECLADO para escrever o texto no SOFTWARE MICROSOFT WORD.
  • 4. Agora que você sabe a diferença fundamental entre hardware e software, está preparado para começar o curso. Note que esse curso irá abordar com muito mais enfoque o assunto HARDWARE, que é a idéia fundamental do curso. No final do curso, abordaremos alguns aspectos básicos de SOFTWARE, como sistemas operacionais e BIOS. Seguiremos, a partir do próximo slide, a seguinte ordem de assuntos: - Processadores - Placa-mãe - HD (Hard Disk) - Memórias - Fonte - Placa de vídeo - Drivers - Periféricos
  • 5. Processador O processodor é, sem dúvida, o componente mais famoso do computador. Isso porque é ele quem faz todo o processamento e a distribuição de tarefas. Existem algumas características, como número de núcleos, velocidade de processamento e tipo de soquete (encaixe) que veremos mais a seguir.
  • 6. Toda a linguagem de programação é baseada no sistema binário de 0 e 1. O processador é o responsável por “traduzir”esse código e gerar o que se espera dele. Quando tentamos abrir um programa, é ele quem faz o processamento da ação e gera a resposta esperada: abrir o programa. O processador faz cálculos a uma certa velocidade. Essa velocidade é chamada de CLOCK e é medida em Hz (Hertz). Quanto mais rápido essa velocidade, mais processamento por segundo o processador é capaz de fazer. Os principais fabricantes de processadores são AMD e INTEL
  • 7. No começo, os computadores eram usados para tarefas básicas, como acessar a internet, escrever textos ou fazer montagens simples. Com o passar do tempo, porém, o uso foi se expandido para tarefas mais complexas, como editar vídeos e imagens, modelagem 3D, fazer cálculos complexos e até mesmo jogar. Com isso, precisavam de processadores mais poderosos. O problema disso é que teriam que fazer ou processadores maiores ou processadores mais rápidos. Ambas as idéias eram inviáveis porque, no primeiro caso, teriam que mudar toda a estrutura do computador para um processador maior e no segundo caso o processador mais rápido derreteria devido ao calor gerado pela alta velocidade de processamento. A idéia foi então dividir o processador em dois núcleos, um independente do outro. Daí surgiram os processadores múlti-núcleos. Pode-se dizer que quando temos um processador de 2 ou mais núcleos, cada um age de maneira independente do outro. É como se tivéssemos dois cérebros na mesma cabeça. No começo tínhamos modelos de 2 núcleos e hoje temos de 3, 4, 6 e até 8 núcleos.
  • 8. Processador da Intel com 2 núcleos Processador da Amd com 4 núcleos A escolha do número de núcleos vai muito de acordo do uso do computador. Hoje em dia, para tarefas simples como acessar a internet e ouvir músicas, um processador de 2 núcleos funciona perfeitamente. Se o interesse é editar vídeos, por exemplo, é necessário um número maior de núcleos, como 4. Já entusiastas que usam o computador para jogar com qualidade máxima precisam de, no mínimo, 6 núcleos. Outra característica importante é o soquete do processador. Porém,veremos essa informação no tópico sobre placa-mãe.
  • 9. Vejamos agora um exemplo. Quando vamos procurar um processador para comprar, geralmente a especificação sobre ele vem da seguinte maneira: Processador Intel Celeron DC E3400 2.6GHz 1MB LGA775 BX80571E3400 O que isso significa? Intel – A fabricante do processador Celeron DC E3400 – Modelo do processador. 2.6 GHz – Velocidade de processamento. Significa que existe apenas 1 núcleo de processamento que opera a 2.6 GHz de frequência. 1 MB – O processador é capaz de armazenar 1 MB de dados em seu interior para rápido uso, sem a necessidade de utilizar o HD. LGA775 – Tipo de soquete, ou encaixe, do processador. Deve ser levado em conta para saber se esse processador é compatível com certo modelo de placa-mãe.
  • 10. Placa-Mãe Como o próprio nome sugere, essa é a placa mais importante do computador. Tem a função de armazenar e interligar todos os demais componentes, fazendo com que se comuniquem. Muitas pessoas consideram o processador como sendo o componente mais importante. Isso é um grande erro, pois é a placa-mãe que determina qual o processador que será usado no sistema e como ele vai trabalhar com os demais componentes internos.
  • 11. É muito comum que, ao olharmos para uma placa dessas pela primeira vez, fiquemos confusos com tantas entradas, encaixes e ligações diferentes.Vejamos uma imagem: Como podemos ver na imagem e como dito no começo, ela é a placa que liga todos os demais componentes.
  • 12. As placas de hoje já vem com certos componentes embutidos. A maioria já vem com placas de rede, placas de som e placas de vídeo embutidas, o que facilita para que o usuário não tenha que procurar essas peças separadamente. Porém, vale ressaltar que essas placas embutidas (chamas de On-Board) tem desempenho quase sempre fraco e são recomendadas para usos básicos. Por exemplo, a placa de vídeo On-board é útil para o uso básico do computador, mas se você tem interesse em jogar no computador, por exemplo, deverá adquirir uma mais potente e que tem autonomia própria (Off-Board). Vamos pegar a imagem do slide anterios para mostrar o que são cada encaixe e para que servem. Abaixo, os logos de ASUS e GIGABYTE, duas das principais fabricantes da peça no mundo.
  • 13. 1 8 9 2 8 3 8 4 5 7 6 1 – Painel traseiro da placa, onde temos as entradas para vídeo , rede e som. 2 – Soquete do processador. Ali fica armazenado o processador. 3 – Entrada para o cabo de alimentação do processador (mais detalhes no assunto FONTE). 4 – Entradas para os pentes de memória RAM (mais detalhes no assunto MEMORIA). 5 – Conector de 24 pinos para o cabo de alimentação que liga a placa à fonte. 6 – Conector mais antigo usado para ligar a placa ao HD e a outros drivers. 7 – Conectores mais recentes usados para ligar a placa ao HD e a outros drivers. 8 – Entradas para diversas outras placas off-board, como vídeo e som. 9 – Mesma descrição do item anterios, porém com menor capacidade de armazenamento. * Para o completo entendimento da placa-mãe, é necessário o estudo dos outros componentes que veremos nos próximos itens
  • 14. HD (Hard Disk) O HD tem a função de gravar e armazenar todos os dados do computador. Imagens, músicas, vídeos, programas e até o sistema operacional ficam gravados nesse componente. A tradução de hard disk é disco rígido. Isso porque, no interior da peça, encontramos um disco (como os de vinil) feito de metal e uma pequena vareta que grava os dados no disco. Principal fabricante de HDs no mundo.
  • 15. Como dito, a função do HD é armazenar dados. Para isso, ele tem duas entradas. Uma o liga à fonte que o alimenta e a outra o liga à placa-mãe. As principais características que precisamos saber sobre um HD é a velocidade de leitura e gravação e o seu tipo. Quando ligamos o computador, a placa-mãe procura, através da BIOS (estudaremos mais adiante), o HD primário do sistema para fazer o BOOT. O BOOT nada mais é do que a inicialização do sistema. Quando ela acha o HD, inicia o sistema operacional que fica armazenado nele. * O HD armazena o sistema operacional mas não armazena os dados mais importantes que são usados no momento do processamento. Isso fica a cargo da memória cache do processador e do que é armazenado na memória RAM. Se o processador tivesse que buscar os dados no HD, o processamento seria muito mais demorado.
  • 16. A principal diferença entre os HDs é o tipo de conexão que tem com a placa-mãe. Pode ser IDE ou SATA. A conexão IDE é mais antiga e a SATA mais recente. Com a evolução dos computadores, foram criados cabos que conseguem transferir uma quantidade maior de dados por vez do HD para a placa-mãe. Na imagem, o HD de cima possui entrada SATA e o de baixo, IDE. Na imagem ao lado, o cabo azul é do tipo IDE e o vermelho do tipo SATA. A diferença básica entre eles é que o SATA consegue transmitir informação muito mais rapidamente do que o IDE, deixando o computador mais rápido.
  • 17. Memória Apesar do nome, fazendo uma comparação, a memória tem muito mais a ver com nossos pulmões do que com o cérebro. É ela que dá o “fôlego” para o computador conseguir processar tudo mais rapidamente.
  • 18. Os pentes de memória servem para guardas informações que estão sendo usadas no momento do processamento e fazem uma espécie de “ponte”entre o HD e o processador. A memória RAM guarda a informação de maneira eletrônica, ao contrário do HD que guarda de maneira física (gravada no disco de metal). Durante o processamento de algum programa, por exemplo, o processador vai colocar todos os dados que precisa para processar aquele programa na memória RAM, porque assim quando ele precisar rapidamente de um arquivo ele vai buscar diretamente na memória, que consegue distribuir a informação muito mais rapidamente do que o HD.
  • 19. Claro que a memória guarda uma quantidade limitada de informação. Hoje em dia, cada pente consegue armazenar, em média, 1 GB de informação. Os dados indispensáveis do sistema ficam no HD, como o sistema operacional e todos os arquivos da máquina. Isso aconteçe porque, além de possuir uma capacidade maior de armazenamento, como dito antes, o HD guarda as informações de maneira física. Ao desligarmos o computador, tudo que estava armazenado na memória RAM é perdido. Ela guarda os dados de maneira volátil, armazenando apenas o que é essencial para aquele momento específico. Já o HD guarda de maneira permanente. Com certeza já aconteceu de você abrir diversos programas ao mesmo tempo no computador e ele travar ou ficar extremamente lento. Isso acontece porque quando abrimos os programas, toda a informação necessária para executá-los é copiado do HD para a memória RAM. Esse montante de informação ocupa espaço na memória. Se tentamos abrir diversos programas, muita informação é copiada para a memória, que acaba ficando muito carregada de informação. Nessa hora o computador “trava”e o sistema fica lento porque o processador nao consegue achar a informação que precisa na memória. Daí surge a expressão “esse computador é lento porque tem pouca memória”.
  • 20. A principal diferença entre as memórias é a velocidade de distribuição e armazenamento de dados. Por ora, não é necessário entrar em muitos detalhes sobre quantidade e modo de distribuição. O que você deve saber é que a nomenclatura para tais velocidades é baseada em DDR. Memórias DDR são antigas e lentas. Alguns anos atrás apareceram as DDR2, com mais velocidade que a antecessora. Hoje em dia, as melhores são as DDR3, usadas em computadores mais robustos. Acima, logos da Kingston, Corsair e OCZ, três das principais fabricantes de memórias.
  • 21. Fonte A fonte é uma peça fundamental na composição do sistema, pois é ela quem distribui toda a energia elétrica para os demais componentes do computador.
  • 22. Uma das principais peças do sistema, devemos tomar muito cuidado com a escolha da fonte, pois uma fonte irregular pode queimar e lever junto todos os demais componentes. Existem diversos tipos de fontes e devemos levar em consideração duas coisas na hora de sua aquisição: o tipo da fonte (real ou nomial) e a potência da mesma. O trabalho realizado pela fonte se resume a receber energia elétrica e distribuir para os demais componentes. Fontes mais complexas, além disso, controlam a oscilação de energia na rede e conseguem estabilizar pequenas variações na mesma, evitando o desgaste das demais peças. Uma fonte comum possui conector para placa-mãe, processador e mais três ou quatro conectores para HD, placa de vídeo ou drivers (como leitores de cd e dvd).
  • 23. Como dito antes, existem dois tipos de fonte: real e nominal. Quando se adquiri uma fonte, uma das especificações é a potência da mesma. A potência da fonte é o quanto ela consegue distribuir de energia para o sistema. Se temos peças não muito robustas, o consumo do sistema é moderado e podemos usar uma fonte mais fraca. Caso contrário, com peças mais avançadas o consumo de energia aumenta e precisamos de uma fonte mais forte.Existem diversos níveis de potência para fontes e o mais comum é encontrarmos em intervalos de 50W. Assim, é muito comum encontrarmos no mercado potências que variam entre 250, 300, 350, 400, 450, 500, 550, 600, 650, 700, 750 … até 1200W. Uma análise detalhada do sistema sobre o quanto cada peça consome irá detalhar qual a potência de fonte que precisamos. Existe um site muito interessante que facilita esse trabalho. Basta preencher as lacunas sobre o seu sistema e ele mostra qual a potência necessária para o seu sistema: http://extreme.outervision.com/psucalculatorlite.jsp Quando, por exemplo, uma fonte tem a especificação 600W real, significa que todas as saídas dela (conectores) distribuem essa potência o tempo todo. São as fontes mais confiáveis. Já as fontes nominais conseguem essa potência declarada apenas em momentos extremos quando algum componente específico precisa de toda essa potência.
  • 24. As principais marcas de fonte: Corsair, Thermaltake, Seventeam e Coolermaster
  • 25. Placa de vídeo Como o próprio nome diz, a placa de vídeo tem a função exclusiva de processar toda a informação referente à imagem. Para isso, ela possui um processador próprio, o GPU (Graphic Processor Unit).
  • 26. Quando falamos sobre placa-mãe, dissemos que ela já vem com uma placa de vídeo integrada (on-board) responsável por transmitir a informação processada para o monitor e o resultado é o que vemos no mesmo. Existem também as placas de vídeo off-board. Elas fazem a mesma função das anteriores, só que em um nível de processamento superior. Isso porque elas contam com um processador próprio e exclusivo para elas. 4 1 3 2 1 – Saída que conecta a placa de vídeo ao monitor. Pode ser VGA, DVI ou HDMI 2 – Entrada para encaixar a placa de vídeo à placa-mãe 3 – Conjunto dissipador e cooler (ventoinha). Abaixo deles fica o GPU. Esse sistema serve para refrigerar o GPU e evitar o superaquecimento do mesmo. 4 – Conector SLI. Serve para ligarmos duas ou mais placas de vídeo entre si quando trabalhamos num sistema complexo com mais de uma placa.
  • 27. Porque usar uma placa de vídeo off-board? Como dito antes, para uso doméstico e comum do computador, uma placa de vídeo on-board já é o sufuciente para desempenhar a função. Porém, existem profissionais na área de vídeo e imagem que precisam de um nível de processamento maior. Algumas das seguintes aplicações necessitam disso: - Edição de vídeo - Edição de imagem - Modelagem 3D - Produção de animações Já para o uso doméstico, o uso de uma placa off-board é recomendado para quem gosta de jogar no computador. Com o passar do tempo, os jogos foram ficando cada vez mais complexos e é papel da placa de vídeo processar boa parte de tudo que aconteçe em um jogo. Ao lado, imagem do jogo CRYSIS. Exemplo de jogo que demanda alto poder de processamento da placa de vídeo.
  • 28. Acima, as duas maiores imagens (nvidia e amd) são os logos das duas grandes fabricantes de GPU atualmente. Abaixo, as empresas mais conhecidas que montam a placa inteira (dissipador, conector,etc) e depois só colocam a GPU das outras duas fabricantes.
  • 29. Drivers Drivers são os componentes responsáveis pela leitura e gravação de dados em mídias físicas, como CDs, DVDs, Blu-Rays e disquetes.
  • 30. Hoje em dia, com a evolução da informação e ao mesmo tempo da tecnologia, é importante ter uma maneira de transportar dados de maneira segura ou de ter uma cópia de segurança para coisas importantes, como sistema operacional, fotos antigas ou outra coisa. Primeiro com o disquete, depois com o CD, DVD e hoje em dia com o Blu-Ray, conseguimos criar essa maneira segura e prática de armazenamento. Os drivers são os componentes responsáveis pela leitura e gravação nessas mídias. Precisamos saber que eles possuem apenas duas conexões: uma para o conector da fonte e outra que os ligam à placa-mãe.
  • 31. As principais marcas de drivers no mercado são: Samsung, LG, Philips e Sony.
  • 32. Periféricos Os periféricos são os componentes externos ao gabinete. Pode ser o monitor, a impressora, o mouse, teclado, caixas de som, webcam, etc…