O documento discute um estudo de planejamento integrado da infraestrutura logística dos estados de Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo. O estudo analisou as principais cadeias produtivas dos estados, a demanda atual e futura por transporte, e projetos para adequar a infraestrutura e integrar as economias dos estados.
Palestra de Guilherme Dias - I Fórum de Finanças Empresariais
Renato Pavan - Planejamento Integrado da Infra-Estrutura Logística (GO-MG-ES)
1. Planejamento Integrado da
Infra-estrutura Logística (GO/MG/ES)
1
2° FÓRUM EMPRESARIAL DO ESPIRITO SANTO Eng. Renato Casali Pavan - Março/2.007
2. Equipe envolvida no estudo patrocinado pela CVRD
Direção Executiva do Projeto
Dr. Eliezer Batista
Dr. Raphael de Almeida Magalhães
Dr. Wilson Brumer (MG)
Dr. Júlio Bueno (ES)
Dr. Ovídio de Angelis (GO)
Dr. Guilherme Laager – CVRD
Dr. Mauro Dias - CVRD
Gerenciamento do Projeto
Carlos Orsini (MG)
Cristina Velloso (ES)
Ricardo Maximo (GO)
Mauro Dias – CVRD
Renato Pavan – Macrologística
Desenvolvimento do Projeto
Especialistas dos Governos
Especialistas da CVRD
Frederico Moura - Macrologística
Fernando Flint - Macrologística
2
3. Agenda
Introdução
- O conceito
- A metodologia do estudo
- A integração física, econômica e política – Pacto Federativo e Empresarial
- A lógica do estudo
- Principais cadeias produtivas e perfil da demanda por transporte
Principais desafios a serem superados
- Baixo nível de investimentos
- Situação precária da atual infra-estrutura de transporte
A superação dos desafios
- Eixos de Desenvolvimento
- Principais projetos para a adequação da infra-estrutura de transporte
- Projetos priorizados por Eixo de Desenvolvimento
- Projetos altamente prioritários
A Força Tarefa
3
4. O CONCEITO – A ordenação do espaço territorial e a estratégia de desenvolvimento
integrado proposta pelo Dr. Eliezer Batista...
As economias dos estados de Goiás, Minas Gerais e Espirito Santo estão fortemente relacionadas entre si e com
a economia global devido as vantagens comparativas privilegiadas de seus recursos naturais e indústrias
processadoras;
Para competir num mundo globalizado é imperativa a transformação das vantagens comparativas em vantagens
competitivas ao longo de cada cadeia produtiva, desde a área de produção até os mercados interno e externo;
Para isso é fundamental dispor de um sistema de transporte adequado e de baixo custo, ambientalmente
sustentável, capaz de atender ao potencial econômico dos estados no curto médio e longo prazo, transpondo as
fronteiras geográficas estaduais, chegando aos principais portos marítimos, formando Eixos de Transporte
competitivos, integrando as economias dos estados envolvidos;
A área de abrangência econômica dos Eixos de Transporte competitivos, formam pelo critério geo-econômico,
independente das fronteiras geo-políticas, macrorregiões estratégicas-econômicas, tendo cada uma um
adensamento econômico, as quais se transformarão em Eixos de Desenvolvimento, quando
complementadas, com Plataformas Logísticas, EADIs, Aeroportos, energia elétrica, telemática e capital humano,
atraindo os investimentos, aumentando a produção, agregando valor aos produtos, gerando emprego e renda,
elevando o IDH da Região, sendo portanto fundamentais para direcionar as políticas públicas.
4
5. ... foi determinante para se estabelecer a metodologia do estudo...
O Planejamento estratégico integrado foi elaborado de acordo com a seguinte metodologia:
Identificando as cadeias produtivas da região abrangida pelos estados de GO, MG, ES, relacionadas com os
mercados interno e externo e projetando-as até o ano 2.020;
Sobrepondo a infra-estrutura existente no espaço territorial ocupado pelas cadeias produtivas;
Identificando as deficiências da infra-estrutura de transporte existentes (modais/portos marítimos)
adequando as que estiverem inseridas nas cadeias produtivas com potencial competitivo, e suprimindo as que
não se compatibilizam mais com a economia atual e futura;
Complementando a infra-estrutura, com os modais de grande capacidade e de menor custo e portos
capazes de operar navios “Post Panamax, rodovias alimentadoras e troncais, identificando os projetos. As
Plataformas Logísticas, EADIs, Aeroportos, não fizeram parte desse estudo;
Definindo os Eixos de Transporte e as áreas de abrangência econômica de cada Eixo, que se transformarão
em Eixos de Desenvolvimento;
Avaliando os investimentos necessários e o cronograma para a implantação dos projetos, identificando os
responsáveis;
Definindo através de uma matriz de consistência, os projetos de maior impacto econômico (o social implícito),
classificando-os em alta prioridade (curtíssimo prazo), prioritários (curto prazo), médio prazo e longo prazo, tendo
sido validados pelos estados de GO, MG, ES, e pela CVRD que é o maior parceiro da iniciativa privada;
5
6. ... bem como concretizar a integração física, econômica e política de GO, MG e ES
Além da integração física e econômica o Dr. Eliezer Batista propõem a integração política dos estados de GO,
MG, ES para juntamente com o Governo Federal e a iniciativa privada, formalizarem um Pacto Federativo e
Empresarial com três objetivos centrais:
Aprimorar o planejamento estratégico, estendendo a integração com os estados de Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Tocantins, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo;
Comprometer de imediato as diversas partes envolvidas na realização do que já está planejado e
definido (financiamento, recursos, prazos, responsáveis, suprimir os gargalos institucionais,etc.);
Criar os mecanismos de gestão entre todas as partes envolvidas, com dedicação exclusiva, para que de
forma permanente e continuada sejam implementados os projetos priorizados;
A ação conjunta e coordenada dos estados de GO, MG e ES, buscando a participação do Governo Federal, e
da iniciativa privada, para a viabilização desses projetos, além de imperativa, se constituirá em um marco
histórico moderno e inovador, marcando fortemente a liderança dos três estados, não só na maneira correta
de se elaborar um planejamento estratégico, mas também de implantação de infra-estrutura, promovendo o
desenvolvimento integrado e sustentável.
6
7. A lógica do projeto - A globalização exige concorrer num mundo mais competitivo e em
permanente mudança...
Tendências Globais Implicações e Necessidades
Logística Integrada Porta à Porta, para atender ao “just in
time” e diminuir os estoques ; Adequar a Logística com visão sistêmica para atender aos
mercados consumidores interno e externo;
Evolução tecnológica nos processos produtivos ao longo
das cadeias produtivas; Eficiência na integração e coordenação de todas as cadeias
de suprimentos (supply-chain) espalhadas
Agregação de valor ao longo das cadeias (transformação, geograficamente;
diminuição de custo, aumento da quantidade ex. soja -
frango, biodiesel, isoflavonas, alimentos especiais, custo Conhecimento e capital humano mais sofisticado;
da logística menor, aumento da produção etc...);
Eficiência e eficácia governamental:
Novos produtos não tradicionais a partir das matérias
primas (ex: alcoolquímica, biodiesel, etc...); Planejamento estratégico, governança, diminuição de
despesas, velocidade de decisão, critérios econômicos e
Internacionalização das Companhias, e aumento da escala sociais para alocação de investimentos, definir regras
de produção; mais claras para os licenciamentos ambientais, etc.
Evolução dos modais de transporte, especialmente o Definir estratégias adequadas para competir no mercado
marítimo de cabotagem e transoceânico (Navios Post
globalizado e se complementar com as economias da
Panamax);
China e Índia;
Desenvolvimento da China e da Índia, com forte impacto
das estratégias destes paises na localização da produção Viabilizar, institucionalizar, desburocratizar e criar regras
mundial t); flexíveis que permitam às empresas nacionais se
adaptarem ao ambiente global altamente competitivo e
Perspectivas de escassez de recursos naturais (ex.: volátil;
commodities, água, etc...);
Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais.
Instabilidade no mercado mundial de energia.
7
8. ... e para competir no mundo globalizado, capturando o potencial dos três estados, é
preciso transformar suas vantagens comparativas em competitivas...
Quantidade
Vantagens Vantagens
Comparativas Competitivas
VALOR
POTENCIAL
Função dos recursos Função de maior
naturais ricos e eficiência operacional
ou/ e de melhor Valor Atual
abundantes
posicionamento (PIB)
estratégico
Valor agregado
-Transformação
- Diminuição de custo
- Escala de produção
Maior competitividade internacional
-- Maior captura do potencial dos estados ++
Fonte: M.Porter; Macrologística 8
9. ...o que requer um desenvolvimento equilibrado de todos os fatores que as sustentam,
utilizando todas as alavancas disponíveis
Desenvolvimento
Sustentável
Aumento do potencial de valor da economia dos estados
Aumento do potencial de valor da economia dos estados
Competitividade Internacional
Competitividade Internacional
Vantagens Competitivas
Vantagens Competitivas
Marco Institucional
Alavancas Alavancas
Estoque de Conhe-
Marco Institucional
Estoque de Conhe-
Modelo Cultural
Infra-estrutura
Modelo Cultural
Infra-estrutura
Financeiros
Investimentos
Financeiros
Eficiência
Naturais
Recursos
Recursos
Humano
Investimentos
cimento
Eficiência
Naturais
Recursos
Recursos
Capital
Humano
cimento
Públicos governamental
Capital
Públicos governamental
Investimentos
Investimentos Políticas
Políticas
Privados
Privados Públicas
Públicas
Fonte: M.Porter; Macrologistica 9
10. Principais cadeias produtivas – Composta por quinze produtos que representam 87% do
PIB de GO, MG e ES...
Valor gerado pelos produtos – R$ 70,0 bilhões (2004)
Produtos Siderúrgicos 10,740
23.630
Minério de ferro 3,900
8.600
Combustível 2,515
5.500
Soja 2,410
5.302
Carvão/coque 2,254
4.960
Café 2,230
4.900
Leite e lácteos 1,840
4.000
Fertilizantes 1,335
2.930
Celulose 2.150
980
Gusa 2.100
950
Açúcar e Álcool 1.850
840
Milho 1.800
815
Rochas ornamentais 1.560
710 R$ 70,0 bilhões - R$ 40,0 bilhões sem minério de
Cimento 1.500
680 ferro e produtos siderúrgicos sendo 24,0 bilhões do
agronegócio
Bauxita 25
62
Fonte: Conab; IBGE; Secex; IBS, Esalq; Bacen; informações fornecidaas pelos analistas CVRD. Análises Macrologística. US$ = 2,2 R$ 10
11. ... gerando uma demanda significativa por transporte, com forte vocação para o modal
ferroviário e hidroviário...
Tonelagem gerada pelos principais produtos – TKU (Tonelada Kilometro Útil) gerado pelos
284 milhões de ton (2004) principais produtos – 128 bilhões TKU (2004)
Minério de ferro 190.0
190,0 Minério de ferro 85,500
85.500
Produtos Siderúrgicos 17.9
17,9 Produtos Siderúrgicos 8,950
8.950
Leite e lácteos 10.0
10,0 Soja 8.600
8,600
Carvão/coque 9,6
9.8 Carvão/coque 4,410
4.410
Milho 9,6
9.8 Fertilizantes 5,200
5.200
Cimento 9,5
9.5 Cimento 4,760
4.760
Soja 8,6
8.6 Combustível 2.285
2,285
Fertilizantes 5.2
5,2 Gusa 2.250
2,250
Gusa 5,0
5.0 1.530
Açúcar e Álcool 1,530
Rochas ornamentais 4,5
4.5 1.200
Bauxita 1,200
Açúcar e Álcool 3,6
3.8 Milho 980
980
Combustível 3,6
3.8 Rochas ornamentais 890
890
Celulose 3,0
3.0 540
Café 540 128.000 MTKU ou 34.000 MTKU sem o
Bauxita 2,4
2.4 284,0 Mt ou 76,0 Mt sem o minério de Leite e lácteos 500
500 minério de ferro e produtos siderúrgicos
1,6
ferro e produtos siderúrgicos sendo sendo 18.000 MTKU do agronegócio
Café 1.8 Celulose 445
445
42,0 Mt do agronegócio
Distância média 450Km- Soja 1.000 Km
Fonte: Conab; IBGE; Secex; IBS, Esalq; Bacen; informações fornecidaas pelos analistas CVRD. Análises Macrologística. 11
12. ... e com um significativo fluxo voltado à exportação, ressaltando a importância da adequação
dos portos marítimos à competitividade internacional (Post Panamax)
PIB Extrativo/Industrial dos Estados Valor das exportações
(2003, R$ bilhões) (2003, R$ bilhões)
R$ 10,0 27,0
GO 2,5 14 %
ES
ES 7,7 85 %
GO
R$ 17,0 (1)
R$ 53,0 MG
MG 16,8 31 %
TOTAL: R$ 80,0 bilhões TOTAL: R$ 27,0 bilhões
Nota: (1) PIB GO = PIB GO + PIB DF.
Fonte: PIB: IBGE, 2003; Exportação: Secex, 2003; Cotação do dólar para cálculo do PIB: BACEN, média do ano 2003. Análises Macrologística. 12
13. As principais cadeias produtivas espalham-se por toda a área dos três estados, porém a
infra-estrutura de transporte não é competitiva...
N
Atual 2.020
O L
Porangatu S
284 367 milhões ton/ano
Pos s e
128 165 bilhões de TKU
Itac arambi
V itória da
Formos a Jaíba
Ceres Monte Conquis ta
A z ul
DF
GO Janaúba
A ragarç as Salinas
A nápolis Unaí
Bras ilândia
Goiânia Montes A raç uaí
de Minas Itaobim
A lto Claros
A raguaia Parac atu Pirapora Teix eira
MG de Freitas
Carav elas
Goiandira
Jataí Rio V erde Teóf ilo
Corinto Gov . Otoni
Rio Paranaíba V aladares
A raguari Patroc ínio ES
S. Simão Dores do Prudente
Indaiá de Morais
Iturama
Uberaba Ibiá Sete
Lagoas B.Riac ho
Belo
MS Franklin Horiz onte Tubarão/
(2.020) (367 Mton ou 165 bb TKU) Sampaio
A rc os
V itória
Soja (25 MMton) Ubú
Milho (20 MMton )
V arginha
Álcool/Açúcar (10 MMton ) A raraquara
Siderúrgicos (41 MMton ) Barra
Mans a RJ
Café ( 3 MMton )
Pederneiras Oceano Atlântico
Gusa ( 10 MMton) Rio de
Boa V is ta Janeiro
Celul./ Madeira ( 8 MMton ) 4 Porto de
SP
Minério de ferro (230 MMton) (estimado) Sepetiba
Rochas ornam. (18 MMton)
Biodiesel Santos 13
PR
MAPA
14. Agenda
Introdução
- O conceito
- A metodologia do estudo
- A integração física, econômica e política – Pacto Federativo
- A lógica do estudo
- Principais cadeias produtivas e perfil da demanda por transporte
Principais desafios a serem superados
- Baixo nível de investimentos
- Situação precária da atual infra-estrutura de transporte
A superação dos desafios
- Eixos de Desenvolvimento
- Principais projetos para a adequação da infra-estrutura de transporte
- Projetos priorizados por Eixo de Desenvolvimento
- Projetos altamente prioritários
A Força Tarefa
14
15. Agenda
Introdução
- O conceito
- A metodologia do estudo
- A integração física, econômica e política – Pacto Federativo
- A lógica do estudo
- Principais cadeias produtivas e perfil da demanda por transporte
Principais desafios a serem superados
- Baixo nível de investimentos
- Situação precária da atual infra-estrutura de transporte
A superação dos desafios
- Eixos de Desenvolvimento
- Principais projetos para a adequação da infra-estrutura de transporte
- Projetos priorizados por Eixo de Desenvolvimento
- Projetos altamente prioritários
A Força Tarefa
15
16. A infra-estrutura de transporte não é competitiva devido ao baixo nível de investimento
...
Investimentos públicos e privados em infra-estrutura de transporte (% PIB)
Investimentos em infra-estrutura (%PIB)
R$ 3,1 BI
R$ 2,5 BI
R$ 2,1 BI R$ 2,8 BI
R$ 2,3 BI
0,23 0,26
R$ 1,4 BI
0,16 0,13 0,15
0,09
2000 2001 2002 2003 2004 2005
PIB Brasil
1,1 1,2 1,3 1,6 1,8 1,9
(R$ trilhões)
Fonte: PIB: 1999-2003 IBGE , 2004-2005 Seplan; Ministério do Planejamento; Análises Macrologística. 16
17. … onde investiu bem abaixo dos benchmarks internacionais...
Investimento em infra-estrutura de transporte (%PIB/PIB per capta)
(%PIB) 7,0
Vietnam
6,0
5,0
Rússia
China Tailândia
4,0
Coréia
3,0
Índia
Austrália
Mongólia
2,0
Irã Japão
Lao Indonésia
Singapura
1,0 Camboja Bangladesh
Kazaquistão
Brasil
-
100 1.000 10.000 100.000
PIB per capita (US$)
Fonte: Bancos de desenvolvimento dos países; Análises Macrologística. 17
18. ... provocando uma inadequação da matriz de transporte, que onera o custo do país em R$
20,0 bilhões/ano e dos estados de GO, MG, ES em R$ 3,0 bilhões/ano
Matriz de Transporte (%) Frete Médio Padrão
Quantidade de
Internacional
Cargas Transportadas Brasil
Modais (US$/1.000 TKU)
EUA
C/ Minério de S/ Minério de
Milhões de TKU Mil TU Brasil EUA
Ferro Ferro
Rodoviário 488.000 456.000 60 71 26 45,0 56,0
Ferroviário 188.000 356.000 22 7 34 18,0 14,0
Aquaviário 112.000 398.000 14 18 25 12,0 5,0
Dutoviário 24.000 24.000 3 3 14 10,0 10,0
Aeroviário 8.000 8.000 1 1 1 360,0 320,0
Total 820.000 1.266.000 100 100 100 TKU = transporte de 1 Ton à
Custo Médio (US$ / 1.000 TKU) 36,0 39,00 25,0 1 KM
Custo médio maior que EUA - Brasil - US$ 11,0/MTKU x 820 MTKU = US$ 9,0 BI/ano ou R$ 20,0 BI/ano
GO,MG, ES - US$ 11,0/MTKU x 128 MTKU = US$ 1,4 BI/ano ou R$ 3,0 BI/ano
Matriz de Transporte Matriz de Transporte Matriz de Transporte
Brasil c /minério de ferro Brasil s /minério de ferro EUA
3% 1% 3% 1% 1%
14% 14%
18% 26%
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário
7% Dutoviário
22%
23% 25%
60%
59% Aeroviário
71%
Fonte: COPPEAD. Análises Macrologística – US$ = 2.2 R$
34% 18
19. Agenda
Introdução
- O conceito
- A metodologia do estudo
- A integração física, econômica e política – Pacto Federativo
- A lógica do estudo
- Principais cadeias produtivas e perfil da demanda por transporte
Principais desafios a serem superados
- Baixo nível de investimentos
- Situação precária da atual infra-estrutura de transporte
A superação dos desafios
- Eixos de Desenvolvimento
- Principais projetos para a adequação da infra-estrutura de transporte
- Projetos priorizados por Eixo de Desenvolvimento
- Projetos altamente prioritários
A Força Tarefa
19
20. A infra-estrutura do transporte ferroviário e hidroviário, de menor custo, não atende
ao perfil da demanda dependente desses modais...
N
O L
Porangatu S
Pos s e
Itac arambi
Jaíba V itória da
Ceres Formos a Monte Conquis ta
A z ul
DF
GO Janaúba
A ragarç as Salinas
A nápolis Unaí
Bras ilândia
Goiânia A raç uaí
de Minas Montes Itaobim
A lto Claros
A raguaia Parac atu Pirapora Teix eira
MG de Freitas
Carav elas
Goiandira
Jataí Rio V erde Teóf ilo
Corinto Gov . Otoni
Rio Paranaíba V aladares
A raguari Patroc ínio ES
S. Simão Dores do Prudente
Indaiá de Morais
Iturama
Uberaba Ibiá Sete
Colatina
Lagoas B.Riac ho
Belo
MS Franklin Horiz onte
A rc os
Sampaio V itória
Ubú
V arginha
A raraquara
Ferrovia competitiva Barra
Mans a RJ
Ferrovia adequada Pederneiras
Rio de
Ferrovia a ser adequada Boa V is ta Janeiro
SP 4 Porto de Oceano Atlântico
Ferrovia a ser substituída Sepetiba
Hidrovia
Santos
20
PR
21. ... sendo atendido pelo modal rodoviário deteriorado e de custo bem maior que o
ferroviário e hidroviário, e por portos inadequados e saturados...
N
O L
Porangatu S
Pos s e
Itac arambi
V itória da
Ceres Formos a Jaíba
Monte Conquis ta
A z ul
DF
GO Janaúba
A ragarç as Salinas
A nápolis Unaí
Bras ilândia
Goiânia Montes A raç uaí
de Minas Itaobim
A lto Claros
A raguaia Parac atu Pirapora Teix eira
MG de Freitas
Carav elas
Goiandira
Jataí Rio V erde Teóf ilo
Corinto Gov . Otoni
Rio Paranaíba V aladares
A raguari Patroc ínio ES
S. Simão Dores do Prudente
Indaiá de Morais
Iturama
Uberaba Ibiá Sete Colatina
Lagoas B.Riac ho
Belo
MS Franklin Tubarão
A rc os Horiz onte
Sampaio V itória
Ubú
V arginha
A raraquara
Barra
Mans a RJ
Pederneiras
Rio de
Boa V is ta Janeiro
4 Porto de Oceano Atlântico
SP
Sepetiba
Santos 21
PR
22. Agenda
Introdução
- O conceito
- A metodologia do estudo
- A integração física, econômica e política – Pacto Federativo
- A lógica do estudo
- Principais cadeias produtivas e perfil da demanda por transporte
Principais desafios a serem superados
- Baixo nível de investimentos
- Situação precária atual da infra-estrutura de transporte
A superação dos desafios
- Eixos de Desenvolvimento
- Principais projetos para a adequação da infra-estrutura de transporte
- Projetos priorizados por Eixo de Desenvolvimento
- Projetos altamente prioritários
A Força Tarefa
22
23. Agenda
Introdução
- O conceito
- A metodologia do estudo
- A integração física, econômica e política – Pacto Federativo
- A lógica do estudo
- Principais cadeias produtivas e perfil da demanda por transporte
Principais desafios a serem superados
- Baixo nível de investimentos
- Situação precária atual da infra-estrutura de transporte
A superação dos desafios
- Eixos de Desenvolvimento
- Principais projetos para a adequação da infra-estrutura de transporte
- Projetos priorizados por Eixo de Desenvolvimento
- Projetos altamente prioritários
A Força Tarefa
23
24. A adequação e complementação da malha ferroviária, rodoviária, hidrovias e portos,
define Eixos de Transporte competitivos...
N
O L
Porangatu S
Pos s e
Itac arambi
Jaíba V itória da
Ceres Formos a Monte Conquis ta
A z ul
DF Janaúba
GO
A ragarç as Salinas
A nápolis Unaí
Bras ilândia
Goiânia A raç uaí
de Minas Itaobim
A lto Montes
A raguaia Pirapora Claros Teix eira
Parac atu
MG de Freitas
Carav elas
Goiandira
Jataí Rio V erde Teóf ilo
Corinto Gov . Otoni
Rio Paranaíba V aladares
A raguari Patroc ínio ES
S. Simão Dores do Prudente
Indaiá de Morais
Iturama
Uberaba Ibiá Sete
Colatina
Lagoas B.Riac ho
Belo
MS Franklin Horiz onte Tubarão/
A rc os
Sampaio V itória
Ubú
V arginha
A raraquara
Barra
Mans a RJ
Pederneiras
Rio de
Boa V is ta
Oceano Atlântico
Janeiro
SP 4 Porto de
Sepetiba
Santos 24
PR
25. ...que se transformam em Eixos de Desenvolvimento
N
O L Eixos de Transporte
Po r an ga tu S
Po s s e
Eixo Principal: Santa Rita do
Ita c ar a mbi
For mo s a
Ja íb a V itó r ia da
Araguaia – Complexo portuário
Sub-eixo 1 Ce r es Monte Con quis ta
DF Jan aú ba
A z ul
do Espírito Santo
A r a gar ç as
GO
Un aí
Sub-eixo 2 S alin as
A ná po lis
B r as ilân dia
A lto
G oiân ia de Min as Mo nte s
A r a ç u aí
Itao bim Sub-eixo 1: Porangatu -
Eixo principal Cla ro s
A r ag ua ia Pa r ac a tu Pir ap or a
MG Sub-eixo 5
Teix eir a
d e Fr eitas Goiandira
Ca r av e la s
Go ia nd ir a
Ja ta í Rio V er d e Teó f ilo
Cor into Gov . O to ni Sub-eixo 2: Posse – Unai -
Rio Pa ra na íb a V a la da r es
A r a gu ar i Pa tr oc ín io
Do r es do Pr ude nte
ES
Prudente de Moraes
S . S imão
Inda iá d e Mo r ais
Itur a ma
Ube r ab a S ete
Ib iá
La go as
B e lo
B .Riac ho Sub-eixo 3: Uberaba - Santos
MS Fr a nklin Ho r iz onte Tub ar ã o/
A r c os
S a mpa io V itór ia
Ubú Sub-eixo 4: Dores de Indaiá -
Sub-eixo 3 V a r gin ha Sepetiba
A r ar a qu ar a
B ar r a
Ma ns a Sub-eixo 4
RJ
Sub-eixo 5: Jaíba-Itaobim –
Pe de r ne ir as
Rio d e
SP
B o a V is ta Ja ne ir o
4 Po r to de Oceano Atlântico Governador Valadares; Teixeira
S ep etiba
de Freitas - Portocel
S a nto s
PR
A área de abrangência econômica dos Eixos de Transporte competitivos, formam pelo critério geo-econômico,
independente das fronteiras geo-políticas, macrorregiões estratégicas-econômicas, tendo cada uma um adensamento econômico, as
quais se transformarão em Eixos de Desenvolvimento, quando complementadas, com Plataformas Logísticas, EADIs, Aeroportos,
energia elétrica, telemática e capital humano, atraindo os investimentos, aumentando a produção, gerando emprego e renda,
elevando o IDH da Região.
25
MAPA
26. Agenda
Introdução
- O conceito
- A metodologia do estudo
- A integração física, econômica e política – Pacto Federativo
- A lógica do estudo
- Principais cadeias produtivas e perfil da demanda por transporte
Principais desafios a serem superados
- Baixo nível de investimentos
- Situação precária atual da infra-estrutura de transporte
A superação dos desafios
- Eixos de Desenvolvimento
- Principais projetos para a adequação da infra-estrutura de transporte
- Projetos priorizados por Eixo de Desenvolvimento
- Projetos altamente prioritários
A Força Tarefa
26
27. São necessários 56 projetos para a adequação da infra-estrutura de transporte ao
potencial produtivo dos três estados...
N
O L
Porangatu S
27 Pos s e
Itac arambi
Jaíba V itória da
Formos a 34
Ceres Monte Conquis ta
30 A z ul
DF Janaúba
GO 53
A ragarç as Salinas
A nápolis Unaí
Bras ilândia
Goiânia A raç uaí
de Minas Itaobim
A lto 22 29 38 Montes
A raguaia 31 Pirapora Claros Teix eira
Parac atu 33 37 54
32 MG de Freitas
19 28 55
Carav elas
Goiandira 39 35
Jataí Rio V erde 6 Teóf ilo
7 Corinto Otoni
Gov . 52
23 20 Rio Paranaíba 56
V aladares
A raguari Patroc ínio ES
16 36
S. Simão 24 Dores do Prudente
Indaiá de Morais
Iturama 5 1 17
Uberaba 18 Sete 12 Barra do Riacho
Ibiá
Lagoas 2 21 B.Riac ho
45 8 10 13 Praia Mole
Belo
Projetos
MS Franklin
Sampaio
A rc os Horiz onte 25 9
3 Tubarão/
14 Tubarão
V itória
26 4 11 Vitória
Ferroviários - 29 46 Ubú
15 Ubú
V arginha
Rodoviários - 21 A raraquara 51 50
Barra
Mans a RJ
Portuários - 6 Pederneiras 48
47 Rio de
Boa V is ta Janeiro Oceano Atlântico
SP 49
4 Porto de
Sepetiba
40
42 Santos
41
43 44
Santos
27
PR
28. ... representando um investimento de R$ 16,2 bilhões
(R$ x 10³)
Público
Eixos Rodovia Ferrovia Porto TOTAL PPP Privado
Estadual Federal
Principal 1.341,0 6.601,0 270,0 8.212,0 5.238,0 333,0 988,0 1.653,0
Sub-Eixo 1 381,0 1.737,0 0 2.118,0 1.694,0 0 381,0 43,0
Sub-Eixo 2 664,0 1.464,0 0 2. 128,0 1.380,0 139,0 525,0 84,0
Sub-Eixo 3 0 57,0 0 57,0 0 0 0 57,0
Sub-Eixo 4 143,0 612,0 100,0 855,0 113,0 0 0 742,0
Sub-Eixo 5 340,0 2.546,0 0 2.886,0 2.546,0 200,0 140,0 0
TOTAL 2.869,0 13.017,0 370,0 16.256,0 10.971,0 672,0 2.034,0 2.579,0
Com os investimentos identificados, os três estados diminuem o seu custo de logística em R$ 3,0
bilhões/ano, valor que se incorpora à renda. O retorno do investimento se dá em cinco anos e meio e a
renda “per capta” aumenta, melhorando o IDH.
Nota: O PIB dos três estados em 2.003 foi de R$ 211 bilhões, para uma população de 30 milhões de habitantes 28
29. Os projetos do Eixo Principal totalizam R$ 8,2 bilhões
3
Valor (R$ 10 ) Responsabilidade
No. Projetos Rodoviário Ferroviário Portos PPP Publico Privado
Estado União
1 Construção do trecho ferroviário Patrocínio - Prudente de M oraes (440km) 1759 1759
2 Travessia ferroviária de Belo Horizonte (12km) 140 140
3 Ampliação do acesso ferroviário ao complexo de V itória 10 10
4 Construção da ferrovia Litorânea-Sul (165km) 726 726
5 Construção do trecho ferroviário entre Rio Parnaíba e Ibiá (38km) 184 184
6 Construção de trecho ferroviário entre Rio V erde e G oiandira (350km) 1694 1694
Ampliação e adequação das rodovias de ligação entre Santa Rita do A raguaia - Itumbiara (G BR-
O)
7 219
364 (193km), BR-060 (88km), BR-452 (186km) 219
8 Construção do anel norte rodoviário na Região M etropolitana de Belo H orizonte (30km) 120 120
9 Ampliação da capacidade da BR-262 no trecho Divisa ES/M – V V
G ila elha (205km) 92 92
10 Duplicação da capacidade da rodovia BR101 no Espírito Santo (450 Km) 203 203
11 Licitação para ampliação do acesso rodoviário ao complexo de Vitória e ampliação da área do TVV 33 33
12 Licitação de terminal de containers e carga geral em Barra do Riacho 270 270
13 Ampliação da capacidade de Tubarão para minérios, grãos e fertilizantes Projeto Privado
14 Aumento da capacidade do terminal de Praia M para Carvão e produtos siderúrgicos
ole Projeto Privado
15 Desenvolvimento do complexo de Ubú Projeto Privado
16 Readequação do trecho ferroviário Araguari - Patrocínio (151 Km) 13 13
17 Triplicação do trecho ferrov. Mario Carvalho - Intendente Camara (50 Km) 163 163
18 Readequação do trecho ferroviário Uberaba - Ibiá (265 Km) 18 18
19 Construção de trecho ferroviário entre Santa Rita do Araguaia e Rio Verde (280 Km) 1355 1355
20 Readequação do trecho ferroviário Goiandira - Araguari (71 Km) 6 6
21 Ampliação da capacidade ferroviária do trecho BH - Costa Lacerda ( 64 Km) 533 533
22 Adequação da capacidade da BR 158 no trecho Aragarças e Jataí (269 Km) 121 121
23 Ampliação e adequação das rodovias de ligação entre Itumbiara - Araguarí (M ) (133 Km)
G 50 50
Ampliação da capacidade da BR 050 entre as divisas de G O/M e M /SP (inclui duplicação em
G G
24 430 430
curso no trecho Uberaba – Uberlândia) (190 Km)
25 Ampliação de capacidade do trecho Itabirito – Ouro Preto – Ponte Nova – Rio Casca ( 130 Km) 60 60
26 Ampliação da capacidade da ES 146 no trecho Alfredo Chaves – Anchieta (Ubú) (30 Km) 13 13
SUB-TOTAL 1.341 6.601 270 5.238 333 988 1.653
TOTAL 8.212
29