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O método das
ciências da
natureza .
Capítulo 31
O desafio do método
Para alcançar um objetivo determinado , seja uma ação , seja a
explicação de um fenômeno, precisamos de um método ,
desenvolvendo um conjunto de procedimentos racionais ,
ordenados , que nos “encaminhem” em direção à verdade
procurada ou ação desejada.
Quando se trata de ciência , mesmo que muitas vezes também
sejam usados procedimentos do senso comum , por ensaio e erro
,as exigências de rigor são muito maiores.
A definição rigorosa do método cientifico aumentou a confiança na
possibilidade de se conhecer , os segredos da natureza . Essa
confiança baseava-se na profunda crença na ordem e na
racionalidade do conhecimento do mundo .
 A classificação das ciências
Á medida que as ciências tornavam-se autônomas , surgiu a
necessidade de sua classificação .
Atualmente , costuma-se considerar :
• Ciências formais: matemática e logica
• Ciências da natureza: física, química , biologia , geologia ,
geografia , física e etc.
• Ciências humanas: psicologia , sociologia , ciências sociais ,
economia , história , geografia humana , linguística ,
etnologia , etc.
• Ciências hibridas: engenharia , informática , medicina e
biologia.
O método experimental
Classicamente o método experimental das ciências da
natureza passa pelas seguintes etapas : observação,
hipótese , experimentação , generalização (lei) e teoria .
A investigação científica
 Observação
 A observação cientifica , é rigorosa , precisa , metódica , orientada
para explicação dos fatos e mais do que isso , já orientada por uma
teoria.
 As vezes exigem instrumentos como microscópio , telescópio ,
sismógrafos , balanças , termômetro , que lhe emprestam maior
precisão e menos subjetividade .
 Os fatos nunca constituem o dado primeiro , mas resultam de nossa
observação interpretativa . Em outras palavras , “a observação
cientifica está impregnada de teorias “
 Hipótese
 A hipótese é a explicação provisória dos fenômenos
observados , a interpretação antecipada que deverá
ser ou não confirmada .
 O papel da hipótese é reorganizar os fatos de acordo
com uma ordem e tentar explica-los provisoriamente.
 A formulação da hipótese não depende de
procedimentos mecânicos , mas da engenhosidade.
Tipos de raciocínio: vários tipos de raciocínios orientam o
cientista na proposição de uma hipótese
 Indução: generalização de casos diferentes e
particulares.
 Raciocínio hipotético-dedutivo: quando é formulada
uma hipótese e comprovam-se empiricamente as
consequências que são tiradas dela.
 Analogia: quando são estabelecidas relações de
semelhanças entre fenômenos .
Critérios de valor da hipótese: usados para julgar
o valor ou a aceitabilidade das hipóteses .
 Relevância: Apenas algumas hipóteses serão
relevantes , por terem maior poder explicativo e
preditivo que outras .
 Possibilidade de ser submetida a testes: a hipótese
deve ser passível de teste empírico, o que quase
sempre é complicado de realizar
 Compatibilidade com hipóteses já confirmadas: uma
característica da ciência é a abrangência de diversas
hipóteses compatíveis entre si , compondo um todo
coerente , que inclui enunciados contraditórios .
 Experimentação
 É o estudo dos fenômeno sem condições
determinadas pelo experimentador. Trata-se de
observação provocada para fim de controle da
hipotese.
 A experimentação também está impregnada de teoria ,
sobretudo em ciências mais avançadas , como a física
.
 Nem sempre a experimentação é simples e viável.
 Quando a experimentação refuta a hipótese o
cientistas deve recomeçar a busca de outra hipótese .
 Generalização
Na fase de experimentação, analisamos as
variações dos fenômenos :observadas as
relações constantes , podemos generalizar.
Tipos de generalização
 Leis empíricas :são inferidas de alguns casos
particulares. Nem sempre porem , é possível
alcançar a universalidade rigorosa.
 Leis teóricas : são leis mais gerais e
abrangentes que reúnem as diversas leis
particulares sob perceptiva mais ampla.
 Fecundidade da teoria
Dentre as características fecundas da teoria , destaca-se:
 Caráter unificador ;
 Poder heurístico.
Portanto , a teoria não só unifica o saber adquirido ,
articulando leis isoladas , como também é fecunda , ao
possibilitar novas investigações.
Ciência como construção
A ciência não é um conhecimento “certo”,
“infalível” , nem as teorias são o “reflexo” do
real . Por isso , nas discursões entre filósofos
da ciência , a teoria cientifica aparece como
construção da mente , hipotese de trabalho ,
modelo , função pragmática que torna possível
a previsão e a ação, descrição e relações entre
elementos , nunca a garantia de certeza
definitiva .
Fim !
Grupo : Amanda L. , Ezequiel ,
Igor B. , Lauriane , Marcus
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  • 1. O método das ciências da natureza . Capítulo 31
  • 2. O desafio do método Para alcançar um objetivo determinado , seja uma ação , seja a explicação de um fenômeno, precisamos de um método , desenvolvendo um conjunto de procedimentos racionais , ordenados , que nos “encaminhem” em direção à verdade procurada ou ação desejada. Quando se trata de ciência , mesmo que muitas vezes também sejam usados procedimentos do senso comum , por ensaio e erro ,as exigências de rigor são muito maiores. A definição rigorosa do método cientifico aumentou a confiança na possibilidade de se conhecer , os segredos da natureza . Essa confiança baseava-se na profunda crença na ordem e na racionalidade do conhecimento do mundo .
  • 3.  A classificação das ciências Á medida que as ciências tornavam-se autônomas , surgiu a necessidade de sua classificação . Atualmente , costuma-se considerar : • Ciências formais: matemática e logica • Ciências da natureza: física, química , biologia , geologia , geografia , física e etc. • Ciências humanas: psicologia , sociologia , ciências sociais , economia , história , geografia humana , linguística , etnologia , etc. • Ciências hibridas: engenharia , informática , medicina e biologia.
  • 4. O método experimental Classicamente o método experimental das ciências da natureza passa pelas seguintes etapas : observação, hipótese , experimentação , generalização (lei) e teoria .
  • 6.  Observação  A observação cientifica , é rigorosa , precisa , metódica , orientada para explicação dos fatos e mais do que isso , já orientada por uma teoria.  As vezes exigem instrumentos como microscópio , telescópio , sismógrafos , balanças , termômetro , que lhe emprestam maior precisão e menos subjetividade .  Os fatos nunca constituem o dado primeiro , mas resultam de nossa observação interpretativa . Em outras palavras , “a observação cientifica está impregnada de teorias “
  • 7.  Hipótese  A hipótese é a explicação provisória dos fenômenos observados , a interpretação antecipada que deverá ser ou não confirmada .  O papel da hipótese é reorganizar os fatos de acordo com uma ordem e tentar explica-los provisoriamente.  A formulação da hipótese não depende de procedimentos mecânicos , mas da engenhosidade.
  • 8. Tipos de raciocínio: vários tipos de raciocínios orientam o cientista na proposição de uma hipótese  Indução: generalização de casos diferentes e particulares.  Raciocínio hipotético-dedutivo: quando é formulada uma hipótese e comprovam-se empiricamente as consequências que são tiradas dela.  Analogia: quando são estabelecidas relações de semelhanças entre fenômenos .
  • 9. Critérios de valor da hipótese: usados para julgar o valor ou a aceitabilidade das hipóteses .  Relevância: Apenas algumas hipóteses serão relevantes , por terem maior poder explicativo e preditivo que outras .  Possibilidade de ser submetida a testes: a hipótese deve ser passível de teste empírico, o que quase sempre é complicado de realizar  Compatibilidade com hipóteses já confirmadas: uma característica da ciência é a abrangência de diversas hipóteses compatíveis entre si , compondo um todo coerente , que inclui enunciados contraditórios .
  • 10.  Experimentação  É o estudo dos fenômeno sem condições determinadas pelo experimentador. Trata-se de observação provocada para fim de controle da hipotese.  A experimentação também está impregnada de teoria , sobretudo em ciências mais avançadas , como a física .  Nem sempre a experimentação é simples e viável.  Quando a experimentação refuta a hipótese o cientistas deve recomeçar a busca de outra hipótese .
  • 11.  Generalização Na fase de experimentação, analisamos as variações dos fenômenos :observadas as relações constantes , podemos generalizar.
  • 12. Tipos de generalização  Leis empíricas :são inferidas de alguns casos particulares. Nem sempre porem , é possível alcançar a universalidade rigorosa.  Leis teóricas : são leis mais gerais e abrangentes que reúnem as diversas leis particulares sob perceptiva mais ampla.
  • 13.  Fecundidade da teoria Dentre as características fecundas da teoria , destaca-se:  Caráter unificador ;  Poder heurístico. Portanto , a teoria não só unifica o saber adquirido , articulando leis isoladas , como também é fecunda , ao possibilitar novas investigações.
  • 14. Ciência como construção A ciência não é um conhecimento “certo”, “infalível” , nem as teorias são o “reflexo” do real . Por isso , nas discursões entre filósofos da ciência , a teoria cientifica aparece como construção da mente , hipotese de trabalho , modelo , função pragmática que torna possível a previsão e a ação, descrição e relações entre elementos , nunca a garantia de certeza definitiva .
  • 15. Fim ! Grupo : Amanda L. , Ezequiel , Igor B. , Lauriane , Marcus ,Pedro C. , Stella.