SlideShare a Scribd company logo
1 of 15
O método das
ciências da
natureza .
Capítulo 31
O desafio do método
Para alcançar um objetivo determinado , seja uma ação ,
seja a explicação de um fenômeno, precisamos de um
método , desenvolvendo um conjunto de procedimentos
racionais , ordenados , que nos “encaminhem” em direção à
verdade procurada ou ação desejada.
Quando se trata de ciência , mesmo que muitas vezes
também sejam usados procedimentos do senso comum , por
ensaio e erro ,as exigências de rigor são muito maiores.
A definição rigorosa do método cientifico aumentou a
confiança na possibilidade de se conhecer , os segredos da
natureza . Essa confiança baseava-se na profunda crença
na ordem e na racionalidade do conhecimento do mundo .
 A classificação das ciências
Á medida que as ciências tornavam-se autônomas ,
surgiu a necessidade de sua classificação .
Atualmente , costuma-se considerar :
• Ciências formais: matemática e logica
• Ciências da natureza: física, química , biologia ,
geologia , geografia , física e etc.
• Ciências humanas: psicologia , sociologia , ciências
sociais , economia , história , geografia humana ,
linguística , etnologia , etc.
• Ciências hibridas: engenharia , informática , medicina e
biologia.
O método experimental
Classicamente o método experimental das ciências
da natureza passa pelas seguintes etapas :
observação, hipótese , experimentação ,
generalização (lei) e teoria .
A investigação científica
 Observação
 A observação cientifica , é rigorosa , precisa , metódica ,
orientada para explicação dos fatos e mais do que isso , já
orientada por uma teoria.
 As vezes exigem instrumentos como microscópio , telescópio ,
sismógrafos , balanças , termômetro , que lhe emprestam
maior precisão e menos subjetividade .
 Os fatos nunca constituem o dado primeiro , mas resultam de
nossa observação interpretativa . Em outras palavras , “a
observação cientifica está impregnada de teorias “
 Hipótese
 A hipótese é a explicação provisória dos
fenômenos observados , a interpretação
antecipada que deverá ser ou não confirmada .
 O papel da hipótese é reorganizar os fatos de
acordo com uma ordem e tentar explica-los
provisoriamente.
 A formulação da hipótese não depende de
procedimentos mecânicos , mas da
engenhosidade.
Tipos de raciocínio: vários tipos de raciocínios orientam
o cientista na proposição de uma hipótese
 Indução: generalização de casos diferentes e
particulares.
 Raciocínio hipotético-dedutivo: quando é
formulada uma hipótese e comprovam-se
empiricamente as consequências que são tiradas
dela.
 Analogia: quando são estabelecidas relações de
semelhanças entre fenômenos .
Critérios de valor da hipótese: usados para
julgar o valor ou a aceitabilidade das
hipóteses .
 Relevância: Apenas algumas hipóteses serão
relevantes , por terem maior poder explicativo e
preditivo que outras .
 Possibilidade de ser submetida a testes: a hipótese
deve ser passível de teste empírico, o que quase
sempre é complicado de realizar
 Compatibilidade com hipóteses já confirmadas:
uma característica da ciência é a abrangência
de diversas hipóteses compatíveis entre si ,
compondo um todo coerente , que inclui
enunciados contraditórios .
 Experimentação
 É o estudo dos fenômeno sem condições
determinadas pelo experimentador. Trata-se de
observação provocada para fim de controle da
hipotese.
 A experimentação também está impregnada de
teoria , sobretudo em ciências mais avançadas ,
como a física .
 Nem sempre a experimentação é simples e viável.
 Quando a experimentação refuta a hipótese o
cientistas deve recomeçar a busca de outra
hipótese .
 Generalização
Na fase de experimentação, analisamos as
variações dos fenômenos :observadas as
relações constantes , podemos generalizar.
Tipos de generalização
 Leis empíricas :são inferidas de alguns
casos particulares. Nem sempre porem , é
possível alcançar a universalidade
rigorosa.
 Leis teóricas : são leis mais gerais e
abrangentes que reúnem as diversas leis
particulares sob perceptiva mais ampla.
 Fecundidade da teoria
Dentre as características fecundas da teoria ,
destaca-se:
 Caráter unificador ;
 Poder heurístico.
Portanto , a teoria não só unifica o saber adquirido ,
articulando leis isoladas , como também é fecunda ,
ao possibilitar novas investigações.
Ciência como construção
A ciência não é um conhecimento “certo”,
“infalível” , nem as teorias são o “reflexo”
do real . Por isso , nas discursões entre
filósofos da ciência , a teoria cientifica
aparece como construção da mente ,
hipotese de trabalho , modelo , função
pragmática que torna possível a previsão e
a ação, descrição e relações entre
elementos , nunca a garantia de certeza
definitiva .
Fim !
Grupo : Amanda L. ,
Ezequiel , Igor B. , Lauriane ,
Marcus ,Pedro C. , Stella.

More Related Content

What's hot

Filosofia contemporânea
Filosofia contemporâneaFilosofia contemporânea
Filosofia contemporâneaLucas Sousa
 
Slide projeto de pesquisa
Slide projeto de pesquisaSlide projeto de pesquisa
Slide projeto de pesquisarivanialeao
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoHelena Serrão
 
Os Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoOs Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoJonathan Nascyn
 
Aula O método nas Ciências Sociais
Aula O método nas Ciências SociaisAula O método nas Ciências Sociais
Aula O método nas Ciências SociaisLeonardo Kaplan
 
Ciência e Método científico
Ciência e Método científicoCiência e Método científico
Ciência e Método científicoTainara Lira
 
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e QuantitativaPesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e Quantitativajlpaesjr
 
Modelo de artigo científico básico - com normas ABNT
Modelo de artigo científico básico - com normas ABNTModelo de artigo científico básico - com normas ABNT
Modelo de artigo científico básico - com normas ABNTRosineia Oliveira dos Santos
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientificajaddy xavier
 
MÉTODO CIENTÍFICO.pptx
MÉTODO CIENTÍFICO.pptxMÉTODO CIENTÍFICO.pptx
MÉTODO CIENTÍFICO.pptxTixaAlmeida
 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICOCONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICONet Viva
 
Apresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científicoApresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científicoLarissa Almada
 
Filósofos Iluministas
Filósofos IluministasFilósofos Iluministas
Filósofos IluministasEuniceCarmo
 
21 o método científico
21 o método científico21 o método científico
21 o método científicoJoao Balbi
 
Senso Comum e Ciência
Senso Comum e CiênciaSenso Comum e Ciência
Senso Comum e CiênciaJorge Barbosa
 

What's hot (20)

Filosofia contemporânea
Filosofia contemporâneaFilosofia contemporânea
Filosofia contemporânea
 
Modelo projeto pesquisa
Modelo projeto pesquisaModelo projeto pesquisa
Modelo projeto pesquisa
 
Slide projeto de pesquisa
Slide projeto de pesquisaSlide projeto de pesquisa
Slide projeto de pesquisa
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científico
 
Os Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoOs Tipos de Conhecimento
Os Tipos de Conhecimento
 
Aula O método nas Ciências Sociais
Aula O método nas Ciências SociaisAula O método nas Ciências Sociais
Aula O método nas Ciências Sociais
 
Ciência e Método científico
Ciência e Método científicoCiência e Método científico
Ciência e Método científico
 
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e QuantitativaPesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
 
Modelo de artigo científico básico - com normas ABNT
Modelo de artigo científico básico - com normas ABNTModelo de artigo científico básico - com normas ABNT
Modelo de artigo científico básico - com normas ABNT
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientifica
 
Ética e Cidadania
Ética e Cidadania Ética e Cidadania
Ética e Cidadania
 
MÉTODO CIENTÍFICO.pptx
MÉTODO CIENTÍFICO.pptxMÉTODO CIENTÍFICO.pptx
MÉTODO CIENTÍFICO.pptx
 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICOCONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
 
Modelo de Projeto de Pesquisa
Modelo de Projeto de PesquisaModelo de Projeto de Pesquisa
Modelo de Projeto de Pesquisa
 
Apresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científicoApresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científico
 
Projeto de pesquisa 1
Projeto de pesquisa 1Projeto de pesquisa 1
Projeto de pesquisa 1
 
Filósofos Iluministas
Filósofos IluministasFilósofos Iluministas
Filósofos Iluministas
 
21 o método científico
21 o método científico21 o método científico
21 o método científico
 
Modelo de artigo cientifico
Modelo de artigo cientificoModelo de artigo cientifico
Modelo de artigo cientifico
 
Senso Comum e Ciência
Senso Comum e CiênciaSenso Comum e Ciência
Senso Comum e Ciência
 

Similar to O método das ciências da natureza

Trabalho método científico
Trabalho método científico Trabalho método científico
Trabalho método científico Vanderson lage
 
Metodologia do trabalho científico
Metodologia do trabalho científicoMetodologia do trabalho científico
Metodologia do trabalho científicoElis Gabriela
 
aulamtodocientifico-130213204339-phpapp01.pptx
aulamtodocientifico-130213204339-phpapp01.pptxaulamtodocientifico-130213204339-phpapp01.pptx
aulamtodocientifico-130213204339-phpapp01.pptxClaudislaneLima
 
Teoria e Prática Científica - Helena Assumpção
 Teoria e Prática Científica - Helena Assumpção Teoria e Prática Científica - Helena Assumpção
Teoria e Prática Científica - Helena Assumpçãohelenabci
 
16 o método científico
16 o método científico16 o método científico
16 o método científicoJoao Balbi
 
Metodologia cientíca - tipos de método
Metodologia cientíca - tipos de métodoMetodologia cientíca - tipos de método
Metodologia cientíca - tipos de métodoLetícia Oliveira
 
Tipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicaçãoTipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicaçãoCleidiane Barbosa
 
Metodologias do trabalho científico
Metodologias do trabalho científicoMetodologias do trabalho científico
Metodologias do trabalho científicoJosemara-Moraes
 
Filosofia 2
Filosofia 2Filosofia 2
Filosofia 2Zeffy
 
Tipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicaçãoTipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicaçãogestao2015
 
Descritivo explicativo
Descritivo explicativoDescritivo explicativo
Descritivo explicativojrnunesfilho
 
eqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptx
eqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptxeqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptx
eqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptxMnicaMatos22
 
Os parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaOs parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaunesp
 

Similar to O método das ciências da natureza (20)

Trabalho método científico
Trabalho método científico Trabalho método científico
Trabalho método científico
 
Aula método científico
Aula método científicoAula método científico
Aula método científico
 
Metodologia do trabalho científico
Metodologia do trabalho científicoMetodologia do trabalho científico
Metodologia do trabalho científico
 
aulamtodocientifico-130213204339-phpapp01.pptx
aulamtodocientifico-130213204339-phpapp01.pptxaulamtodocientifico-130213204339-phpapp01.pptx
aulamtodocientifico-130213204339-phpapp01.pptx
 
Teoria e Prática Científica - Helena Assumpção
 Teoria e Prática Científica - Helena Assumpção Teoria e Prática Científica - Helena Assumpção
Teoria e Prática Científica - Helena Assumpção
 
16 o método científico
16 o método científico16 o método científico
16 o método científico
 
A ciência e sua estrutura
A ciência e sua estruturaA ciência e sua estrutura
A ciência e sua estrutura
 
CIÊNCIA.pdf
CIÊNCIA.pdfCIÊNCIA.pdf
CIÊNCIA.pdf
 
A atitude científica
A atitude científicaA atitude científica
A atitude científica
 
Metodologia cientíca - tipos de método
Metodologia cientíca - tipos de métodoMetodologia cientíca - tipos de método
Metodologia cientíca - tipos de método
 
MTC_ProfLuciana
MTC_ProfLucianaMTC_ProfLuciana
MTC_ProfLuciana
 
Tipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicaçãoTipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicação
 
A ciência e sua estrutura
A ciência e sua estruturaA ciência e sua estrutura
A ciência e sua estrutura
 
Metodologias do trabalho científico
Metodologias do trabalho científicoMetodologias do trabalho científico
Metodologias do trabalho científico
 
Filosofia 2
Filosofia 2Filosofia 2
Filosofia 2
 
Tipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicaçãoTipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicação
 
Construção da ciência
Construção da ciênciaConstrução da ciência
Construção da ciência
 
Descritivo explicativo
Descritivo explicativoDescritivo explicativo
Descritivo explicativo
 
eqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptx
eqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptxeqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptx
eqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptx
 
Os parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaOs parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisa
 

Recently uploaded

Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...DirceuNascimento5
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRafaelaMartins72608
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptRogrioGonalves41
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfgerathird
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 

Recently uploaded (20)

Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 

O método das ciências da natureza

  • 1. O método das ciências da natureza . Capítulo 31
  • 2. O desafio do método Para alcançar um objetivo determinado , seja uma ação , seja a explicação de um fenômeno, precisamos de um método , desenvolvendo um conjunto de procedimentos racionais , ordenados , que nos “encaminhem” em direção à verdade procurada ou ação desejada. Quando se trata de ciência , mesmo que muitas vezes também sejam usados procedimentos do senso comum , por ensaio e erro ,as exigências de rigor são muito maiores. A definição rigorosa do método cientifico aumentou a confiança na possibilidade de se conhecer , os segredos da natureza . Essa confiança baseava-se na profunda crença na ordem e na racionalidade do conhecimento do mundo .
  • 3.  A classificação das ciências Á medida que as ciências tornavam-se autônomas , surgiu a necessidade de sua classificação . Atualmente , costuma-se considerar : • Ciências formais: matemática e logica • Ciências da natureza: física, química , biologia , geologia , geografia , física e etc. • Ciências humanas: psicologia , sociologia , ciências sociais , economia , história , geografia humana , linguística , etnologia , etc. • Ciências hibridas: engenharia , informática , medicina e biologia.
  • 4. O método experimental Classicamente o método experimental das ciências da natureza passa pelas seguintes etapas : observação, hipótese , experimentação , generalização (lei) e teoria .
  • 6.  Observação  A observação cientifica , é rigorosa , precisa , metódica , orientada para explicação dos fatos e mais do que isso , já orientada por uma teoria.  As vezes exigem instrumentos como microscópio , telescópio , sismógrafos , balanças , termômetro , que lhe emprestam maior precisão e menos subjetividade .  Os fatos nunca constituem o dado primeiro , mas resultam de nossa observação interpretativa . Em outras palavras , “a observação cientifica está impregnada de teorias “
  • 7.  Hipótese  A hipótese é a explicação provisória dos fenômenos observados , a interpretação antecipada que deverá ser ou não confirmada .  O papel da hipótese é reorganizar os fatos de acordo com uma ordem e tentar explica-los provisoriamente.  A formulação da hipótese não depende de procedimentos mecânicos , mas da engenhosidade.
  • 8. Tipos de raciocínio: vários tipos de raciocínios orientam o cientista na proposição de uma hipótese  Indução: generalização de casos diferentes e particulares.  Raciocínio hipotético-dedutivo: quando é formulada uma hipótese e comprovam-se empiricamente as consequências que são tiradas dela.  Analogia: quando são estabelecidas relações de semelhanças entre fenômenos .
  • 9. Critérios de valor da hipótese: usados para julgar o valor ou a aceitabilidade das hipóteses .  Relevância: Apenas algumas hipóteses serão relevantes , por terem maior poder explicativo e preditivo que outras .  Possibilidade de ser submetida a testes: a hipótese deve ser passível de teste empírico, o que quase sempre é complicado de realizar  Compatibilidade com hipóteses já confirmadas: uma característica da ciência é a abrangência de diversas hipóteses compatíveis entre si , compondo um todo coerente , que inclui enunciados contraditórios .
  • 10.  Experimentação  É o estudo dos fenômeno sem condições determinadas pelo experimentador. Trata-se de observação provocada para fim de controle da hipotese.  A experimentação também está impregnada de teoria , sobretudo em ciências mais avançadas , como a física .  Nem sempre a experimentação é simples e viável.  Quando a experimentação refuta a hipótese o cientistas deve recomeçar a busca de outra hipótese .
  • 11.  Generalização Na fase de experimentação, analisamos as variações dos fenômenos :observadas as relações constantes , podemos generalizar.
  • 12. Tipos de generalização  Leis empíricas :são inferidas de alguns casos particulares. Nem sempre porem , é possível alcançar a universalidade rigorosa.  Leis teóricas : são leis mais gerais e abrangentes que reúnem as diversas leis particulares sob perceptiva mais ampla.
  • 13.  Fecundidade da teoria Dentre as características fecundas da teoria , destaca-se:  Caráter unificador ;  Poder heurístico. Portanto , a teoria não só unifica o saber adquirido , articulando leis isoladas , como também é fecunda , ao possibilitar novas investigações.
  • 14. Ciência como construção A ciência não é um conhecimento “certo”, “infalível” , nem as teorias são o “reflexo” do real . Por isso , nas discursões entre filósofos da ciência , a teoria cientifica aparece como construção da mente , hipotese de trabalho , modelo , função pragmática que torna possível a previsão e a ação, descrição e relações entre elementos , nunca a garantia de certeza definitiva .
  • 15. Fim ! Grupo : Amanda L. , Ezequiel , Igor B. , Lauriane , Marcus ,Pedro C. , Stella.