O sertanejo universitário surgiu na década de 1990 em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a partir da dupla João Bosco e Vinícius. Sua popularização se deve ao crescimento do número de universidades no Brasil e à disseminação da música sertaneja por estudantes do interior nas universidades. O estilo mistura letras do sertanejo romântico com instrumentos modernos como guitarra e bateria.
3. De origem pantaneira oriunda do estado do Mato
Grosso do Sul, tendo como seus precursores a
dupla João Bosco e Vinícius, que em 1994
iniciaram sua carreira tocando em bares para
universitarios na capital, Campo Grande. O
crescimento do estilo nos últimos anos se deve ao
grande crescimento do número de Universidades
no Brasil, onde já é possível encontrar Faculdades
particulares em todos os bairros, com processos de
seleção em nível extremamente precário, o que
viabilizou a possibilidade de pessoas com gosto
musical sertanejo adentrassem no âmbito
acadêmico, antes totalmente dominado por
metaleiros, fãs de MPB e aficcionados por Rock
Progressivo (Rush).
4. Por surgir após o segundo movimento
sertanejo (o Sertanejo Romântico), esse
estilo já não conta com letras tão regionais
e situações vividas por caipiras (como o
Sertanejo Raiz). Geralmente as músicas
tratam de assuntos do Sertanejo Romântico
da forma como os jovens veem (assuntos
como poligamia e traição).
5. Uma outra explicação para a origem desse movimento
sertanejo é de cunho também social.A partir da década de
90 muitos jovens oriundos de regiões interioranas dos estados
ingressaram nas universidades,com isso trouxeram seus
violões e romperam definitivamente com estigma do
universitário que era associado ao rock in roll. Com violas e
violões disseminaram nos campus e republicas a velha
musica sertaneja de raiz.Com o passar dos tempos foram
associando ao violão ou mesmo a viola instrumentos
modernos como guitarras,baixos,bateria,metais e
instrumentos de percussão. O resultado inicial disso foi uma
nova roupagem das antigas e clássicas raízes sertanejas que
com o avançar dos anos vem tomando grande espaço na
mídia. Letras e musicas simples com facilidade entraram na
cabeça das pessoas o que faz com que duplas e conjuntos
sertanejos estourem de vários locais do país e com vários
singles conhecidos ou mesmo com clássicos com uma
roupagem nova.
6. Uma explicita característica desse estilo
são os solos feitos nos violões que
originalmente eram feitos em
guitarras.Isso só reforça a associação
dos velhos instrumentos aos modernos.
7.
8. “Vindo do interior do estado do Paraná, um
fenômeno musical vem ganhando a capital pelas
beiradas (ou periferias, como definiria um
urbanista)”. A descrição que serviria para o
“sertanejo universitário” há alguns anos, hoje pode
ser usado para o eletrofunk. O gênero não é
exclusividade do estado, no Palco MP3 é possível
encontrar vários artistas do gênero espalhados
pelo país, mas é de Ponta Grossa que vem um dos
principais expoentes dessa evolução do funk
carioca. O DJ Cleber Mix fez fama misturando
vocais de funk com o lado mais radiofônico da
música eletrônica e se auto-intitula o criador do
gênero. O eletrofunk ganhou ganhou a internet
nas últimas semanas por causa dos clipes de MC
Mayara e Edy Lemond, que são produzidos pelo
DJ paranaense.
9. Segundo Cleber, o estilo surgiu após o DJ se
aventurar pelo funk carioca no começo
dos anos 2000, inserindo a sua marca
própria, que é a de fazer mashups ao vivo
com hits da música eletrônica, tornando o
que Cleber achava um tanto quanto
repetitivo em pepita. O resultado, mesmo
soando um tanto rústico, foi atraindo a
curiosidade dos DJs da região, assim como
conta o próprio Cléber. “No começo,
como não tinha técnicas de produção,
fazia os remixes meio fora de tempo e sem
muita qualidade, com o tempo fui me
dedicando mais.”
10. Segundo Cleber, o estilo surgiu após o DJ se
aventurar pelo funk carioca no começo
dos anos 2000, inserindo a sua marca
própria, que é a de fazer mashups ao vivo
com hits da música eletrônica, tornando o
que Cleber achava um tanto quanto
repetitivo em pepita. O resultado, mesmo
soando um tanto rústico, foi atraindo a
curiosidade dos DJs da região, assim como
conta o próprio Cléber. “No começo,
como não tinha técnicas de produção,
fazia os remixes meio fora de tempo e sem
muita qualidade, com o tempo fui me
dedicando mais.”