1. SISTEMA SENSORIAL
JOSÉ DE ARIMATEA MACIEL DOS ANJOS
TÉCNOLOGO EM RADIOLOGIA
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL- CETESP
ANATOMIA E FISIOLOGIA
2. SISTEMA SENSORIAL
CONCEITO:
É o sistema que nos permite perceber tudo o
que ocorre ao nosso redor: ver luz e cores, ouvir
ruídos e sons, perceber perfumes e gostos
diversos, distinguir tato, temperatura e dores.
FUNÇÕES:
Coletar informações do meio ambiente e do
interior do corpo e conduzi-las para o encéfalo
que interpreta e gera respostas adaptativas.
Vital para a sobrevivência e integração ao
ambiente em que vivemos.
3. SISTEMA SENSORIAL
TIPOS:
Sensorial Geral:
• Tato – Pressão – Dor –
Temperatura
(frio/quente)
Sensorial Especial:
• Somáticos: Visão –
Audição e Equilíbrio
• Viscerais: Olfação –
Gustação
4. SISTEMA SENSORIAL
Para o funcionamento de qualquer dos
órgãos dos sentidos atuam sempre três tipos
de estruturas distintas, que agem na mesma
direção em que são citadas.
1a. Estrutura Receptora
(RECEPTOR)
2a. Estrutura Condutora
(NERVO SENSITIVO ou MISTO)
3a. Estrutura Transformadora
(CENTRO DE ASSOCIAÇÃO CORTICAL)
5. A PELE E A SENSIBILIDADE GERAL
GENERALIDADES:
Maior órgão do corpo humano:
adulto – mede 2m² – pesa 4kg.
Constituída por duas camadas:
Epiderme – mais externa – tecido epitelial
Derme – mais interna – tecido conjuntivo
Tipos de pele:
Com pêlos (pele pilosa)
Sem pêlos (pele glabra)
FUNÇÕES:
Proteção
Regulação da Temperatura Corporal
Sintetização de Vitamina D
Eliminação e Absorção
Sensibilidade Geral
6. A PELE E A SENSIBILIDADE GERAL
A pele é o maior órgão
sensorial que possuímos;
Possui uma variedade de
receptores localizados na
derme;
Cada receptor possui um
prolongamento, e com
exceção das terminações
livres, estão associados a
tecidos não neurais.
7. OS OLHOS E O SENTIDO DA VISÃO
Estão localizados dentro de cavidades
ósseas – ÓRBITAS
Formadas por partes dos ossos frontal,
zigomático, maxila, esfenóide, etmóide,
palatino e lacrimal
Apresenta aberturas para passagens de
vasos e nervos:
Canal óptico
Fissura Orbital Superior e Fissura Orbital
Inferior
Forames etmoidais
É revestida por periósteo - PERIÓRBITA
Bainha fascial do bulbo do olho
8. OS OLHOS E O SENTIDO DA VISÃO
Aos globos oculares
encontram-se associados
estruturas acessórias que
funcionam como
elementos de proteção dos
olhos e auxiliares da visão:
PÁLPEBRAS
SUPERCÍLIOS
CÍLIOS
CONJUNTIVA
APARELHO LACRIMAL
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS
9. PÁLPEBRAS
Duas dobras móveis de pele revestidas
internamente por uma membrana denominada
conjuntiva.
FUNÇÃO:
Protegem os olhos de lesão e luz excessiva e
espalham sobre eles a lágrima, mantendo a
córnea úmida
Pálpebra Superior e Pálpebra Inferior
10. SUPERCÍLIOS
São duas eminências arqueadas de pele, que
estão acima das órbitas e suportam
numerosos pêlos curtos e grossos dirigidos
obliquamente sobre sua superfície.
FUNÇÃO:
– Impedem que o suor, escorrendo pela fronte,
atinja o olho.
11. CÍLIOS
Projetam-se a partir das bordas das
pálpebras e são dispostos em duas ou três
fileiras irregulares.
FUNÇÃO:
– Protegem o olho contra a penetração de
diferentes partículas (poeira).
12. CONJUNTIVA
Membrana mucosa transparente que
reveste a face interna das pálpebras e
que se reflete sobre a superfície
exposta do globo ocular.
As membranas conjuntivas apostas
deslizam sobre si mesmas quando as
pálpebras abrem e fecham.
PARTES:
Conjuntiva Palpebral e Conjuntiva
Bulbar
Hiperemia da Conjuntiva
– Irritação local (fumaça, cloro, poeira, etc.) -
avermelhada
– Conjuntivite (infecção)
14. LÁGRIMA
FUNÇÕES:
Umedece o bulbo ocular evitando assim o
ressecamento da superfície anterior da córnea.
Quando a córnea se torna seca, o olho pisca e as
pálpebras movimentam uma película de líquido
lacrimal sobre a córnea, lembrando o movimento
de um limpador de pára-brisa de um carro.
Dessa forma, o material estranho (ex. poeira) é
levado para o ângulo medial do olho onde você
pode removê-lo.
Quando você chora, as lágrimas em excesso
inundam os lagos lacrimais e escoam pela face.
15. MÚSCULOS EXTRÍNSECOS
MÚSCULOS RETOS:
Superior
Inferior
Medial
Lateral
MÚSCULOS OBLÍQUOS:
Superior – traciona lateral e
inferiormente
Inferior – traciona lateral e
superiormente
M. LEVANTADOR DA PÁLPEBRA
SUPERIOR
traciona a pálpebra superior
16. BULBO OCULAR - OLHO
Considerações Gerais:
1 – Essencialmente uma
estrutura esférica composta de
três túnicas ou camadas;
2 – Uma câmara em miniatura
suspensa na metade anterior da
cavidade da órbita, de modo que
seis músculos podem movê-la
em todas as direções;
3 – Sistema de lentes que fazem
convergir os raios luminosos
para os fotorreceptores.
18. TÚNICA EXTERNA (FIBROSA)
Parte Posterior: ESCLERA
forma o suporte fibroso do globo
ocular é a parte branca do olho -
3/4 posteriores;
Parte Anterior: CÓRNEA
estrutura anesférica, transparente,
não-pigmentada, avascular, epitélio
não queratinizado, contém fibras
nervosas amielínicas e forma
convexa;
desempenha importantes funções
ópticas como meio de refração da
luz;
19. TÚNICA MÉDIA (VASCULAR)
Parte Posterior:
CORÓIDE
altamente vascularizada
densamente pigmentada (marrom-escura)
evita a refração interna da luz
Parte Anterior:
CORPO CILIAR
músculos ciliares (acomodação da lente)
processos ciliares (fixação dos ligamentos suspensores da
lente)
produção do humor aquoso
ÍRIS
20. TÚNICA MÉDIA (VASCULAR)
IRIS
Diafragma localizado na parte anterior
do cristalino e na parte posterior da
córnea;
Tem uma abertura circular no centro
(pupila) que regula a quantidade de luz
que é admitida no interior do globo
ocular.
Fibras musculares circulares contraem
a pupila; (miose) Músculo Esfíncter da
Pupila
Fibras musculares radiais dilatam a
pupila; (midríase) Músculo Dilatador
da Pupila
21. TÚNICA INTERNA (NERVOSA)
RETINA
Membrana delicada e muito fina, entre a
coróide e o corpo vítreo.
A parte óptica termina anteriormente na Ora
Serrata
A parte irídica reveste o corpo ciliar e a íris
internamente
Formada por duas lâminas:
Externa: células pigmentadas
Interna: células neurais fotossensíveis
22. CRISTALINO (LENTE)
Estrutura biconvexa, flexível,
transparente e avascular, contida em
uma cápsula, também transparente.
Localiza-se atrás da íris e na frente
do corpo vítreo.
1 cm de diâmetro, mantida na
posição pelos ligamentos
suspensores;
Sua curvatura varia constantemente
para focalizar objetos mais próximos
ou distantes sobre a retina.
23. HUMOR VÍTREO E HUMOR AQUOSO
HUMOR VÍTREO- substância de
consistência gelatinosa e
transparente, situada atrás do
cristalino, o que atua como uma
lente, regulando a imagem com
nitidez.
HUMOR AQUOSO- substância
situada entre o cristalino e a
córnea , sendo líquida e
trasparente.
27. A ORELHA E OS SENTIDOS DE
AUDIÇÃO E EQUILÍBRIO
Os órgãos da audição
Atuam na captação, condução, modificação,
ampliação e análise das complexas ondas
sonoras que incidem sobre a cabeça
Comunicação Linguagem oral
Defesa Situações de luta ou fuga
Os órgãos do equilíbrio
Atuam na detecção da posição da cabeça
Manutenção do balanço e do equilíbrio
28. ORELHA
DIVISÃO E FUNÇÕES
ORELHA EXTERNA
Coletar ondas sonoras
ORELHA MÉDIA OU CAVIDADE
TIMPÂNICA
Converter a vibração das ondas em
vibrações mecânicas (ossículos e
líquidos)
ORELHA INTERNA OU LABIRINTO
Converter as vibrações do líquido em
impulsos nervosos (audição e
equilíbrio)
29. ORELHA EXTERNA
Estrutura em forma de funil
Capta ondas sonoras
Constituída pelo:
PAVILHÃO AURICULAR
Função:
Capta os sons para o meato acústico
externo
MEATO ACÚSTICO EXTERNO
Função:
Canalizar os sons para a orelha média
e reter partículas estranhas
30. ORELHA MÉDIA – CAVIDADE TIMPÂNICA
Pequena câmara no osso
temporal preenchida por ar
Função: (condutibilidade acústica)
Dos Ossículos (sistema de alavancas)
Aumentam a força, mas diminuem
a amplitude das vibrações
transmitidas a partir do tímpano
Dos Músculos
Amortecimento protetor das
grandes vibrações - ruídos altos
31. ORELHA MÉDIA – CAVIDADE TIMPÂNICA
TROMPA DE EUSTÁQUIO- canal flexível que se
estende até a laringe, cuja a função é manter o
equilíbrio da pressão atmosférica dentro da
orelha média.
CADEIA DE OSSÍCULOS-
martelo, bigorna e estribo
32. ORELHA INTERNA – LABIRINTO
Localiza-se na parte petrosa do osso temporal
É a parte essencial do órgão da audição e do
equilíbrio
Divisão
LABIRINTO ÓSSEO
Vestíbulo
Canais Semicirculares
Cóclea
LABIRINTO MEMBRANÁCEO
Utrículo e Sáculo
Ductos Semicirculares
Ducto Coclear
33. O NARIZ E O
SENTIDO DA OLFAÇÃO
• FUNÇÕES:
Respiração:
Fornecer uma via respiratória
Condicionar o ar inspirado:
(Filtrar – Aquecer – Umedecer)
Fonação:
Sons nasalados (caixas acústicas)
Recepção de Secreções:
Lágrima e secreção dos seios paranasais
Olfação:
Captação dos odores do ar
• DIVISÃO:
- NARIZ EXTERNO
- NARIZ INTERNO (Cavidade Nasal)
- SEIOS PARANASAIS
34. NARIZ INTERNO OU CAVIDADE NASAL
CONCEITO: é o espaço
compreendido entre as
narinas
(anteriormente) e as
coanas
(posteriormente).
ABERTURAS:
Narinas (anterior)
Coanas (posterior)
DIVISÃO:
VESTÍBULO NASAL
REGIÃO OLFATÓRIA
Mucosa amarela
REGIÃO
RESPIRATÓRIA
Mucosa vermelha
35. O NARIZ E O
SENTIDO DA OLFAÇÃO
Participa do reconhecimento dos
odores veiculadas no ar
Completa a gustação (aroma dos
alimentos) que estimulam ou
inibem o apetite
Permite o reconhecimentos dos
alimentos estragados e de
substâncias tóxicas
36. A BOCA E O SENTIDO DA
GUSTAÇÃO – PALADAR
FUNÇÕES DA BOCA
Digestão
Processosmecânicos:apreensão, mastigação, insalivação, início
da deglutição
Processosquímicos: saliva - bolo alimentar
Vocalização
Articulação da palavra
Usada também como:
Entrada de ar para as vias aéreas
Manifestação das emoções:
(choro, grito, canto, sorriso, beijo)
Gustação (presença de botões gustativos na língua)
37. A LÍNGUA E O SENTIDO DA
GUSTAÇÃO – PALADAR
DIVISÃO:
ÁPICE
BORDAS
DORSAL
VENTRAL
PAPILAS LINGUAIS
Filiformes
Fungiformes
Valadas
38. A BOCA E O SENTIDO DA GUSTAÇÃO –
PALADAR
Os sentidos gustativo e olfativo são
chamados sentidos químicos, porque
seus receptores são excitados por
estimulantes químicos.
Os receptores gustativos são
excitados por substâncias químicas
existentes nos alimentos, enquanto
que os receptores olfativos são
excitados por substâncias químicas do
ar.
Esses sentidos trabalham
conjuntamente na percepção dos
sabores.
O centro do olfato e do gosto no
cérebro combina a informação
sensorial da língua e do nariz.