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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
383035 – ANYE ELIZA DOS SANTOS PRADO
369315 – CLAUDIO MARCIO CORREA SAMPAIO
383108 - JUSSARA DE SOUZA DA ROCHA
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Trabalho apresentado como requisito
parcial para obtenção de nota na
disciplina ANÁLISE DE
INVESTIMENTOS, sob orientação do
tutor Eliezer Grillo.
CAMPO GRANDE
2014
INTRODUÇÃO
Nesta Atividade Pratica Supervisionada abordamos os tipos de investimentos,
analisaremos todos e iremos ressaltar suas importâncias e curiosidades. “Criaremos” uma
empresa e quais serão seus produtos de comercialização.
Fizemos a montagem de um fluxo de caixa, a elaboração dos preços dos produtos da
empresa criada na primeira etapa, também o faturamento da empresa, custos despesas, entre
outros. Por fim um relatório explicando todos os passos anteriores.
PROJETO DE INVESTIMENTO
Investimento é um conceito originário de campo da economia e que tem uma grande importância para as
organizações, ou seja, é qualquer ato ou ação que implique renunciar a recursos no presente na expectativa de
obter mais recursos no futuro.
Todo investidor busca a otimização em 03 (três) aspectos básicos em um investimento: retorno, prazo e
proteção.
Tipos de investimentos:
*FUNDOS DE INVESTIMENTOS; Um fundo de investimento é formado pela união e organização de
vários investidores sob uma mesma pessoa jurídica com o intuito de dividir despesas e receitas geradas com
suas aplicações. De acordo com os tipos de papéis em que cada fundo de investimento investe, podemos ter
vários tipos de fundos de investimento, sendo os mesmos comumente divididos em fundos de investimento de
renda fixa e fundos de investimento de renda variável.
*CADERNETA DE POUPANÇA; A caderneta de poupança é um investimento tradicional,
conservador e muito popular entre investidores de menor renda. A caderneta de poupança é o tipo de
investimento mais popular, por apresentar-se da forma mais conservadora possível, com baixo risco e,
consequentemente, baixo potencial de rentabilidade. Ela calcula o rendimento de uma conta de acordo com o
aniversário de cada valor poupado (isto é, período de um mês, decorrido de quando um determinado valor foi
depositado até o dia em que o mesmo é remunerado). Um inconveniente percebido é que se você precisar
resgatar um valor antes do dia do aniversário, estará abrindo mão do rendimento referente a ele, já que o
mesmo não terá passado o período mínimo lá.Uma boa dica é, então, efetuar resgates sempre no dia do
aniversário ou depois dele, caso o mesmo não seja dia útil, procurando então sempre fazê-lo em dias úteis.
*CDBs e CDBs; O CDB e o RDB são títulos de renda fixa, representativos de depósitos a prazo,
utilizados pelos bancos comerciais como mecanismos de captação de recursos.
Ao comprar um CDB, você está emprestando dinheiro para o Banco e recebendo juros em troca. Ao final
do prazo contratado, o banco deve lhe pagar o valor aplicado (principal), acrescido da remuneração prevista
quando da aplicação. Esta remuneração nunca é negativa. A diferença entre os CDBs e os CDBs é que os
CDBs podem ser negociados antes do vencimento, enquanto os RDBs são inegociáveis e intransferíveis.
Porém, no caso do CDB, negociar o título antes do prazo mínimo implica em perda de parte da remuneração
(devolução com deságio).
*TITULOS PUBLICOS; O governo federal emite títulos públicos com o objetivo de captar recursos
para financiar suas atividades e pagar sua dívida mobiliária (assim chamada porque é contraída pela emissão
de títulos mobiliários). Há uma grande variedade de títulos públicos, cada um com características próprias em
termos de prazos (vencimentos) e rentabilidade.
*AÇÕES; são valores mobiliários, emitidos por sociedades anônimas, que representa uma parcela do seu
capital social. Ao investir em ações, você se torna sócio de uma empresa. É como se você se tornasse dono de
um pedacinho dela. É um tipo de investimento de longo prazo. Portanto, não invista em ações aquele dinheiro
que sabe que vai precisar daqui a alguns meses. Pois o resultado será em longo prazo. Para investir
diretamente em ações, você precisa ser cliente de uma corretora. Elas possuem especialistas que poderão
ajudá-lo a escolher as melhores alternativas de investimento e o orientarão esclarecendo todas as dúvidas que
você tiver.
* RENDA FIXA; Ao investir seus recursos em um título de renda fixa, seja ele emitido pelo governo ou
por uma empresa privada, você está emprestando a quantia investida ao emissor do título para, em troca,
depois de certo período, receber o valor aplicado (denominado "principal"), acrescido de juros pagos como
forma de remuneração de seu empréstimo. As condições do investimento - tais como cláusulas de recompra,
prazos, formas de remuneração e índices - são acertadas com o devedor (também chamado emissor do título
ou tomador) no momento da aplicação. Na renda fixa, assim como em qualquer investimento, sempre existe a
possibilidade de perda do capital investido, no todo ou em parte.
* RENDA VARIAVEL; Nos investimentos em títulos de renda variável, o investidor não tem como
saber, previamente, qual será a rentabilidade da aplicação. Porém, se a escolha for feita com critério, diante de
opções bem variável poderá proporcionar ao investidor um retorno maior do que o obtido em aplicações de
renda fixa. Nos investimentos em renda variável, a possibilidade de perda decorre não apenas da possibilidade
de não pagamento pelo devedor, ou empresa na qual se investiu, mas também da possibilidade de a
rentabilidade obtida terminar sendo menor do que a taxa de juros oferecida por aplicações de renda fixa
disponíveis no mesmo período do investimento.
*DEBENTURES; são títulos de crédito de médio e longo prazo emitidos por uma empresa. Ou seja,
você se torna credor da companhia, de acordo com as regras divulgadas na escritura do título. Consiste em um
instrumento de captação de recursos no mercado de capitais, que as empresas utilizam para financiar seus
projetos. É uma forma também de melhor gerenciar suas dívidas.Os recursos captados pela empresa por meio
da distribuição de debêntures podem ter diferentes usos: investimentos em novas instalações, alongamento do
perfil das dívidas, financiamento de capital de giro etc. Para investir em debêntures, você precisa ser cliente de
uma corretora que negocie este produto. Elas possuem especialistas que poderão ajudá-lo esclarecendo todas
as dúvidas que você teve.
*CLUBES DE INVESTIMENTOS; Clube de Investimento é uma comunhão de recursos de pessoas
físicas - no máximo 150 participantes, salvo exceções previstas na regulamentação1 - administrada
profissionalmente por instituição credenciada pela CVM. O funcionamento dos clubes de investimento
obedece a normas da CVM, da Bovespa e a um Estatuto Social Estatuto Social Documento que estabelece as
regras de funcionamento que regem um clube de investimento ou companhia aberta. Próprio, que determina
seus principais aspectos e só pode ser alterado por decisão dos participantes em Assembleia Geral, que tem
poderes para decidir sobre todas as matérias relativas aos interesses do clube.
Para este trabalho criamos uma empresa fictícia para analisarmos seus investimentos.
Ramo Definido : Distribuidora de Leite
Descrição do investimento pretendido
O tipo de serviço escolhido pelo grupo foi uma Distribuidora de Leite e produtos
Derivados de Leite, temos como público alvo empresas privadas, pessoas físicas, jurídicas,
autônomos e todas as classes sociais.
A Distribuidora foi escolhida após pesquisa realizada nas grandes Redes de Mercados
e Hipermercados, Padarias e sorveterias, e chegamos a conclusão que mercado não esta em
grande alta, mas devido a pouca variedade das marcas os clientes são fieis e o lucro garantido.
Sorveterias tem grande necessidade da compra diária de leite pasteurizado , não sendo
possível uso de leite tipo longa vida, hipermercados, padarias e pequenos comércios
necessitam ter variedade nos leite oferecido.
Oferecemos aos nossos clientes um produto de grande qualidade, com uma marca
fortalecida pela tradição do mercado.
Temos uma equipe de vendedores treinada e capacitada para atender o público um
atendimento de qualidade e pontual nas entregas que na maioria das vezes precisam ser feitas
durante a madrugada.
A montagem do fluxo de caixa relevante para a análise de investimentos
Elaborar os cálculos e estimativas a seguir.
a) Estimar o preço de venda unitária e a quantidade mensal a ser comercializada.
B) Faturamento Anual
Preços Preços
Compr Venda R$ Lucro B Uni Quant. Vend Diaria Faturamento Lucro Bruto Diario Faturameto Mensal Lucro Bruto Mensal
Produtos/Servicos:
Leite C 1,4 1,8 0,40R$ 1.600,00 2.880,00R$ 640,00R$ 40.000,00R$ 16.000,00R$
Leite B 1,5 2,0 0,50R$ 2.000,00 4.000,00R$ 1.000,00R$ 50.000,00R$ 25.000,00R$
Leite Light 1,5 2,5 1,00R$ 100,00 250,00R$ 100,00R$ 2.500,00R$ 2.500,00R$
Leite A 1,7 2,5 0,80R$ 2.000,00 5.000,00R$ 1.600,00R$ 50.000,00R$ 40.000,00R$
Leite Fermentado 1,9 3,0 1,14R$ 500,00 1.520,00R$ 570,00R$ 12.500,00R$ 14.250,00R$
Mussarela 12,8 18,0 5,16R$ 30,00 540,00R$ 154,80R$ 750,00R$ 3.870,00R$
Manteiga 2,3 4,5 2,20R$ 72,00 324,00R$ 158,40R$ 1.800,00R$ 3.960,00R$
Requeijão 1,9 3,7 1,80R$ 120,00 444,00R$ 216,00R$ 3.000,00R$ 5.400,00R$
14.958,00R$ 4.439,20R$ 160.550,00R$ 110.980,00R$
DISCRIMINAÇÃO
Estimativa MensalEstimativa Diaria
Quant. Valor da Compra Valor Venda
Produtos/Servicos:
Leite C 480.000,0 672.000,00R$ 864.000,00R$
Leite B 600.000,0 900.000,00R$ 1.200.000,00R$
Leite Light 30.000,0 45.000,00R$ 75.000,00R$
Leite A 600.000,0 1.020.000,00R$ 1.500.000,00R$
Leite Fermentado 150.000,0 285.000,00R$ 456.000,00R$
Mussarela 9.000,0 115.560,00R$ 162.000,00R$
Manteiga 21.600,0 49.680,00R$ 97.200,00R$
Requeijão 36.000,0 68.400,00R$ 133.200,00R$
-R$
TOTAL GERAL 3.155.640,00R$ 4.487.400,00R$
1.331.760,00R$
DISCRIMINAÇÃO
Ano 1
Faturameto Total
C) Faturamento da Empresa para os Próximos 5 anos
d) Despesas mensais
Valor da Compra Valor Valor Valor Valor Valor
Produtos/Servicos:
Leite C 672.000,00R$ 864.000,00R$ 950.400,00R$ 1.045.440,00R$ 1.149.984,00R$ 1.264.982,40R$
Leite B 900.000,00R$ 1.200.000,00R$ 1.320.000,00R$ 1.452.000,00R$ 1.597.200,00R$ 1.756.920,00R$
Leite Light 45.000,00R$ 75.000,00R$ 82.500,00R$ 90.750,00R$ 99.825,00R$ 109.807,50R$
Leite A 1.020.000,00R$ 1.500.000,00R$ 1.650.000,00R$ 1.815.000,00R$ 1.996.500,00R$ 2.196.150,00R$
Leite Fermentado 285.000,00R$ 456.000,00R$ 501.600,00R$ 551.760,00R$ 606.936,00R$ 667.629,60R$
Mussarela 115.560,00R$ 162.000,00R$ 178.200,00R$ 196.020,00R$ 215.622,00R$ 237.184,20R$
Manteiga 49.680,00R$ 97.200,00R$ 106.920,00R$ 117.612,00R$ 129.373,20R$ 142.310,52R$
Requeijão 68.400,00R$ 133.200,00R$ 146.520,00R$ 161.172,00R$ 177.289,20R$ 195.018,12R$
-R$
TOTAL GERAL 3.155.640,00R$ 4.487.400,00R$ 4.936.140,00R$ 5.429.754,00R$ 5.972.729,40R$ 6.570.002,34R$
Ano 1
DISCRIMINAÇÃO
Ano 5Ano 4Ano 3Ano 2
Custos Mensal Mensal
Custos Fixos
1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários 25.466,00R$
2 - Encargos sociais 500,00R$
3 - Manutenção 416,67R$
4 - Seguros 166,67R$
5 - Alugueis / leasing 1.347,00R$
6 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 250,00R$
7 - CUSTOS FIXOS (1+ ...+ 6) 28.146,33R$
8 - Depreciação 1.574,92R$
9 - CUSTOS FIXOS TOTAIS (7+8) 29.721,25R$
Custos Variáveis:
10 - Embalagem 16,67R$
11 - Distribuição / Combustivel 1.700,00R$
12 - Mão-de-obra variável 100,00R$
13 - Encargos sociais (da mão-de-obra variável) 333,33R$
14 - Comissões s/vendas (cfe. política da empresa) 4.800,00R$
15 - Publicidade (cfe. política da empresa) 83,33R$
16 - Despesas tributárias 250,00R$
17 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 166,67R$
18 - CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS (10+...+17) 7.450,00R$
19 - CUSTOS TOTAIS (9+18) 37.171,25R$
F ) CUSTO ANUAL
Custos Anual Ano 1
Custos Fixos
1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários 305.592
2 - Encargos sociais 6.000
3 - Manutenção 5.000
4 - Seguros 2.000
5 - Alugueis / leasing 16.164
6 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 3.000
7 - CUSTOS FIXOS (1+ ...+ 6) 337.756
8 - Depreciação 18.899
9 - CUSTOS FIXOS TOTAIS (7+8) 356.655
Custos Variáveis:
10 - Embalagem 200
11 - Distribuição / Combustivel 20.400
12 - Mão-de-obra variável 1.200
13 - Encargos sociais (da mão-de-obra variável) 4.000
14 - Comissões s/vendas (cfe. política da empresa) 57.600
15 - Publicidade (cfe. política da empresa) 1.000
16 - Despesas tributárias 3.000
17 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 2.000
18 - CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS (10+...+17) 89.400
19 - CUSTOS TOTAIS (9+18) 446.055
MÃO-DE-OBRA REQUERIDA Em R$
Salário médio
mensal (R$) Quant Custo anual Quant Custo anual Quant Custo anual Quant Custo anual Quant Custo anual
MAO-DE-OBRA FIXA
Gerencia 2.980 12 35.760 12 38.263 12 40.942 12 43.808 12 46.874
Especializada 1.200 72 86.400 72 92.448 72 98.919 72 105.844 72 113.253
Comissão 800 72 57.600 72 61.632 72 65.946 72 70.562 72 75.502
TOTAL MÃO-DE-OBRA FIXA 4.980 179.760 192.343 205.807 220.214 235.629
ENCARGOS SOCIAIS Incidencia(%) Custo anual Custo anual Custo anual Custo anual
Sobre Honorários 70% 25.032 26.784 28.659 30.665 32.812
Sobre a Mão-de-obra Fixa 70% 60.480 64.714 69.244 74.091 79.277
Sobre Mão-de-Obra Variavel 70% 40.320 43.142 46.162 49.394 52.851
TOTAL DOS ENCARGOS --- 125.832 134.640 144.065 154.150 164.940
MAO-DE-OBRA TOTAL ---
T O T A L G E R A L --- 305.592 326.983 349.872 374.363 400.569
Ano 5
DISCRIMINAÇÃO
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
DEPRECIAÇÃO
Valor
Base (%) Mensal Valor Mensal (%) anual Valor Anual
Projetado:
- Obras Civis 5.000,00R$ 0,33% 16,67R$ 4% 200,00R$
- Prédios 500,00R$ 0,33% 1,67R$ 4% 20,00R$
- Máquinas / Equipamentos 1.041,00R$ 0,83% 8,68R$ 10% 104,10R$
- Instalações 30.000,00R$ 0,83% 250,00R$ 10% 3.000,00R$
- Computadores 3.000,00R$ 1,67% 50,00R$ 20% 600,00R$
- Veículos 51.000,00R$ 1,67% 850,00R$ 20% 10.200,00R$
- Ferramentas 500,00R$ 1,67% 8,33R$ 20% 100,00R$
- Móveis e utensílios 46.749,00R$ 0,83% 389,58R$ 10% 4.674,90R$
Total Geral 18.899,00R$
DISCRIMINAÇÃO
Depreciação (1)
Qt $ Unit $ Total
1 - Projetos
1.1.....Compra Camara Fria 1 30.000 30.000,00
2 - Obras civis
2.1.......Montagem Camara Fria 1 5.000 5.000,00
3 - Maquinas e equipamentos
3.1 - Computadores 3 1.000 3.000,00
3.2 - Multifuncionais 3 347 1.041,00
4 - Instalações
4.1.Material Copa 1 500 500,00
4.1.Material Escritorio 1 800 800,00
5 - Montagens / Fretes
5.1..Fretes 1 1.000 1.000,00
6 - Veiculos
6.1.Kombi 6 24.000 144.000,00
6.1.Gol 1 27.000 27.000,00
7 - Moveis e utensilios
7.1..Cadeiras 12 99 1.188,00
7.2 Caixas Plasticas 1.500 9 13.500,00
8 - Treinamento
8.1 Curso Atendimento 2 3.000 6.000,00
9 - Capital de giro 1 50.000 50.000,00
10 - Estoque Inicial 31.766 1 31.766,00
11 - Eventuais (até 5% do total) 1 18.000 18.000,00
12 - Outros (Despesas pré-operacionais, 1 20.000 20.000,00
taxas, etc.)
TOTAL 352.795,00
INVESTIMENTO INICIAL
ORÇAMENTO
DISCRIMINAÇÃO
ETAPA – 3 - TAXA SELIC
O Conceito d a taxa apurada na Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e
ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e
cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma
de operações compromissadas. Esclarecemos que, neste caso, as operações compromissadas
são operações de venda de títulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor,
concomitante com compromisso de revenda assumido pelo comprador, para liquidação no dia
útil seguinte. Ressaltamos, ainda, que estão aptas a realizar operações compromissadas, por
um dia útil, fundamentalmente as instituições financeiras habilitadas, tais como bancos, caixas
econômicas, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e sociedades distribuidoras
de títulos e valores mobiliários.
3.1 Período de Retorno (Payback)
O método do PAYBACK tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto
demorará para retornar o total investido inicialmente. Quanto mais rápido o retorno, menor o
PAYBACK e melhor o projeto. Assim, o PAYBACK sempre deve ser mensurado em tempo-
dias, semanas, meses, anos, quanto menor o tempo de retorno, mais interessante será o
investimento. Essa técnica é bastante conhecida, sendo até repetida popularmente “ o tempo
para recuperar o investimento”, exatamente a ideia do PAYBACK. Para fazer o cálculo do
PAYBACK é preciso construir uma tabela com investimento inicial, períodos, fluxo de caixa,
e valor acumulado do fluxo de caixa. Quando acontecer do valor do fluxo de caixa atingir o
valor do investimento inicial, atingiu o PAYBACK, o investimento voltou os recursos
utilizados, recuperou-se o capital investido.
3.1.1 Exemplo de utilização do método de PAYBACK.
Payback Descontado
Fluxo de Caixa Valor Saldo a
Ano Líquido (R$) Presente Retornar
0 -352.795,00 -352.795,00 -352.795,00
1 373.064,66 323.251,59 -29.543,41
2 410.371,13 308.098,74 278.555,33
3 451.408,24 293.656,19 572.211,52
4 496.549,07 279.890,66 852.102,18
5 546.203,97 266.770,41 1.118.872,59
TMA = 15,41%
O PAYBACK do projeto é de 2 anos, pois este é tempo necessário para retornar o
valor do investimento inicial de R$ 352 mil, valor equivalente ao investimento inicial.
3.2 Valor presente liquido (VPL)
O método do valor presente liquido é um método alternativo ao do PAYBACK,
visando corrigir as principais deficiências apresentadas por este. A sigla muito usada é VPL.
Para usar o VPL, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo usados
os itens a seguir:
• Investimento inicial e investimentos adicionais;
• Fluxos de caixa positivos e negativos de retorno;
• Valor residual do investimento se houver.
O método VPL utiliza os princípios de matemática financeira, calculando o valor
presente do fluxo de investimento. Esse método é chamado de liquido, pois considera o fluxo
total com as saídas (investimentos) e entradas (retornos) descontadas a uma taxa de
atratividade.
Taxa de retorno da aplicação financeira: supõe que o custo de oportunidade seja o
de deixar os recursos aplicados em investimentos de baixo risco (renda fixa);
Taxa de captação de empréstimos: supõe que a empresa não possua os recursos para
investir e, assim, será obrigada a captar um empréstimo. Considera o custo de oportunidade de
forma mais conservadora que a taxa de aplicação.
3.2.1 Vantagens do VPL em relação ao PAYBACK
O método do VPL é tecnicamente muito superior ao método do PAYBACK como
guia para a avaliação de projetos de investimento.
Conforme já discutindo, o PAYBACK possui três falhas graves como método de
analise de investimentos, as quais não ocorrem com o VPL. A seguir, são descritas as falhas
do PAYBACK e vantagens do VPL sinteticamente:
Falhas do PAYBACK Vantagens do VPL
Não leva em conta o valor do dinheiro no
tempo;
Considera o valor do dinheiro no tempo,
mediante o uso da TMA.
Não considera os riscos de cada projeto, que
podem ser muito diferentes.
Pode considerar diferentes riscos, ajustando
a TMA de cada projeto;
Não considera os fluxos de caixa após o
período de PAYBACK.
Considera todos os fluxos de caixa, inclusive
com determinação de período de tempo para
a correta comparação em termos de custo de
oportunidade.
3.3 Taxa interna de retorno (TIR)
A taxa interna de retorno é um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lógica
de calculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem, e não em valores monetários.
Dessa forma é bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem mensurar retornos
em porcentagens, e não em valores absolutos. Para utilizar a TIR, faz-se necessário construir o
fluxo de caixa do projeto, sendo os seus principais componentes:
• Investimento inicial e investimentos adicionais
• Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno
• Valor residual do investimento se houver.
Após a montagem do fluxo de caixa, calcula-se a TIR. Adota-se uma taxa mínima de
atratividade para avaliar se o resultado da TIR é compatível com as expectativas do investidor
e, assim, se o projeto é interessante. O método da TIR tem como pressuposto calcular o
retorno composto (em %) do fluxo de caixa, ou seja, qual é a taxa composta necessária para
transformar o investimento inicial nos fluxos futuros, como se o valor fosse aplicado em
renda fixa.
3.3.1 Comparação da TIR com VPL e o PAYBACK
A TIR é tecnicamente equivalente ao VPL, assim ambos são métodos bastante
superiores ao PAYBACK quanto á analise de investimentos. A seguir, será apresentado um
quadro comparativo dos três métodos:
PAYBACK VPL TIR
Não leva em conta o valor
do dinheiro no tempo;
Considera o valor do
dinheiro no tempo, mediante
o uso da TMA.
Considera o valor do
dinheiro no tempo, mediante
o uso da TMA.
Não considera os riscos de
cada projeto, que podem ser
muito diferentes;
Pode considerar diferentes
riscos, ajustando a TMA de
cada projeto;
Pode considerar diferentes
riscos, ajustando a TMA de
cada projeto;
Não considera os fluxos de
caixa após o período de
PAYBACK.
Considera todos os fluxos de
caixa, inclusive com
determinação de período de
tempo para a correta
comparação em termos de
custo de oportunidade.
Considera todos os fluxos de
caixa, inclusive com
determinação de período de
tempo para a correta
comparação em termos de
custo de oportunidade.
Pode-se concluir, assim, que tanto a TIR quanto o VPL são os melhores métodos de
analise de investimento, tecnicamente sólidos e consistentes, diferentemente do PAYBACK,
que apresenta serias falhas técnicas. A pesar de a TIR não ser tecnicamente inferior ao VPL,
seu calculo é bastante mais complexo e trabalhoso, fazendo, muitas vezes, com que o VPL
seja o método mais recomendado, já que é tecnicamente muito superior ao PAYBACK e de
calculo menos complexo que a TIR.
3.4 Calculo do VPL
Valor Presente Líquido (VPL)
Fluxo de Caixa
Ano Líquido (R$)
0 -352.795,00
1 373.064,66
2 410.371,13
3 451.408,24
4 496.549,07
5 546.203,97
VPL = 1.118.872,59
O projeto foi capaz de recuperar o investimento inicial (PAYBACK) além de pagar
TMA sobre o investimento e produzir um retorno de valor positivo em reais de 1.118.872,59
adicional ao investimento inicial e pagamento da TMA.
3.5 Calculo da TIR
A equação acima e uma equação do 5° do grau, para qual não se tem uma solução
matemática padronizada. Podemos concluir que investimentos maiores de ter anos não
exigem o auxilio de cálculo para TIR. Para resolução pela formula, seria necessário utilizar o
método de tentativa de erro a qual e muito trabalhoso.
3.6 Calculo do PAYBACK
O projeto alcançou o investimento em menos três anos. Essa técnica é muito atraente
por sua simplicidade e facilidade de cálculo, porém, pode introduzir vários erros de análise.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Fluxo de Caixa
Ano Líquido (R$)
0 -352.795,00
1 373.064,66
2 410.371,13
3 451.408,24
4 496.549,07
5 546.203,97
TIR = 111,74%
Payback Descontado
Fluxo de Caixa Valor Saldo a
Ano Líquido (R$) Presente Retornar
0 -352.795,00 -352.795,00 -352.795,00
1 373.064,66 323.251,59 -29.543,41
2 410.371,13 308.098,74 278.555,33
3 451.408,24 293.656,19 572.211,52
4 496.549,07 279.890,66 852.102,18
5 546.203,97 266.770,41 1.118.872,59
TMA = 15,41%
3.7 A Taxa SELIC
A Taxa SELIC é considerada a taxa básica de juros da economia, por ser usada em
operações entre bancos e ter influência sobre os juros de toda a economia. A taxa SELIC é o
resultado da média diária das negociações dos títulos públicos federais e é definida
mensalmente pelo Banco Central. SELIC é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e
Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associação Nacional das
Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a
negociação de títulos públicos. O SELIC é um sistema eletrônico que permite a atualização
diária das posições das instituições financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas
bancárias. A taxa atual do SELIC é de 9,65.
3.8 Técnicas de análise de investimentos
3.8.1 Conceito de fluxo de caixa
As principais técnicas de análise de investimento se baseiam no conceito de fluxo de
caixa, o qual tem diferenças em relação ao conceito de lucro. A primeira diferença o fluxo de
caixa da análise de investimentos deverá ser um fluxo de caixa projetado uma estimativa de
ganhos ou perdas futuros. Em última instância, a análise de investimento se resume a verificar
se esse fluxo de caixa do projeto tem viabilidade econômico-financeira de realização. A
segunda diferença é sobre como se consideram os valores no tempo, existem dois conceitos
diferentes:
Conceito de competência (econômico): é o conceito utilizado no Balanço patrimonial
e DRE e adotado pela contabilidade (Controladoria). Esse
conceito implica considerar os valores por apropriação.
Conceito de caixa (financeiro): é o conceito utilizado para o gerenciamento das
operações diárias da empresa e no fluxo de caixa, esse conceito é adotado pela tesouraria da
empresa e implica considerar os valores por data de pagamento ou recebimento.
O fluxo de caixa como próprio nome insinua utiliza sempre o princípio de caixa,
considerando os valores apenas quando são pagos ou recebidos. O fluxo de caixa pode ser
resumido assim em entradas e saídas de caixa, em determinadas datas no tempo.
Na notação de fluxo de caixa a data zero significa sempre hoje o presente, a data 1
seria um fluxo no próximo período que pode ser próximo dia, mês, ano devendo ser definido
no fluxo de caixa.
Fluxo de Caixa Relevante, ou seja, aqueles que serão projetados e utilizados para
analisar os investimentos das organizações.
Investimento inicial ou nos períodos iniciais: esses investimentos podem ser tanto
na forma de bens físicos, quanto na forma de investimento em capital de giro para suportar o
projeto.
Retorno de caixa do investimento: normalmente, após alguns períodos o projeto se
torna rentável, gerando fluxos de caixa positivos para a empresa/investidor.
Valores residuais: Esses fluxos de caixa normalmente são positivos e ocorrem no
final do investimento, seja pela venda de algum ativo após sua utilização ou por alguma
vantagem tributária adquirida.
3.9 Projetos únicos e projetos concorrentes
Projetos únicos: são aqueles para os quais não há alternativas, sendo nesse sentido
“único”. Nesse caso a decisão a ser tomada é se o projeto tem viabilidade ou não, ou seja, se
será aceito e realizado ou se será descartado.
Projetos concorrentes: são projetos para os quais há alternativas, de modo que uma
alternativa inviabiliza a outra assim, nesse sentido, é concorrente. Nesse caso a decisão a ser
tomada é um pouco mais complexa.
A pós a discussão sobre a montagem dos fluxos de caixa e os tipos de projetos, os
quais serão os componentes básicos da resolução dos problemas de análise de investimento,
faz-se possível apresentar as técnicas de análise de investimento.
• Período de retorno (PAYBACK);
• Valor Presente Líquido (VPL);
• Taxa Interna de Retorno (TIR);
3.9.1 Período de retorno (PAYBACK)
O método do PAYBACK tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto
demorará para retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o
PAYBACK e melhor o projeto.
3.9.2 Valor presente líquido (VPL)
O método do valor presente líquido é um método alternativo ao do PAYBACK,
visando corrigir as principais deficiências apresentadas por este. Para utilizar o VPL, faz-se
necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os principais componentes:
• Investimento inicial e investimentos adicionais;
• Fluxos de caixa positivos ou negativos adicionais;
• Valor residual do investimento se houver.
3.9.3 Taxa interna de retorno (TIR)
A Taxa Interna de Retorno é um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma
lógica de cálculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem e não em valores
monetários. Dessa forma é bastante popular uma vez que muitos investidores preferem
mensurar retornos em porcentagens e não em valores absolutos.
4. Etapa 4 - O efeito da inflação na análise de investimento
4.1 O conceito de Inflação
A inflação é definida como o aumento contínuo e generalizada dos preços na
economia. O Processo inflacionário se estende a todos os bens econômicos. A inflação é
medida pelos chamados índices de preços. Esses índices são a média ponderada dos preços de
uma cesta de bens escolhidos em determinado período (normalmente mensal) e em certas
regiões (no Brasil geralmente as principais capitais). A inflação é medida como o aumento do
índice de preços, há basicamente dois tipos de índice de preços:
• Índices Gerais de Preços (IGP)
• Índices de Preços ao Consumidor (IPC)
Índices Gerais de Preço (IGP): são índices que buscam medir a inflação como um
conceito amplo na economia, envolvendo preços de atacado, de varejo e de construção civil.
Os principais IGP são os medidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), conhecidos como
IGP-M e IGP-DI.
IGP-DI: tem como composição 60% de preços no atacado (IPA), 30% de preços no
varejo (IPC) e 10% de preços da construção civil (INCC). É medido do dia 1 ao dia 30 de
cada mês.
IGP-M: tem a mesma composição do IGP-DI, porém, é medido do dia 21 de um mês
ao dia 20 do mês seguinte.
Índices de Preços ao Consumidor (IPC): são índices que buscam medir a inflação
do varejo que atingi diretamente os consumidores, os principais são:
Índice de Preços ao consumidor Amplo (IPCA): calculado pelo IBGE é o índice
oficial de inflação no Brasil;
Índice de Preços ao Consumidor (IPC): calculado pela FIPE da USP na cidade de
São Paulo;
Índice de Custo de Vida do Dieese (ICV): calculado pelo Dieese, ligado aos
sindicatos.
As principais consequências da inflação são:
• Impor custos à sociedade;
• Aumentar a concentração de renda;
• Diminuir o crescimento econômico;
As causas da inflação são diversas, porém há três tipos principais:
Inflação de demanda: Toda economia tem certa capacidade produtiva determinada
pelo seu número de fábricas, trabalhadores, equipamentos etc. Há mesmo um índice que mede
a utilização dessa capacidade, conhecido como índice de utilização da capacidade instalada
que varia de 0% a 100%). Há dois remédios para combater a inflação de demanda, aumentar
a taxa de juros e aumentar os impostos e/ou cortar gastos e investimentos públicos.
Inflação de custos: Também conhecida como inflação de oferta está relacionada a
algum forte aumento de preço de insumos importantes na economia. A esse forte aumento de
preço chamamos de choque de oferta. Os remédios para combater a inflação de oferta são
estimular a concorrência combatendo oligopólios e monopólios e diminuir custos para os
empresários (isenções fiscais, benefícios).
Inflação crônica: O setor público é o causador da inflação crônica, assim se o setor
público tem recorrentes déficits fiscais, torna-se cada vez mais difícil aumentar impostos e
cortar gastos.
4.2 A importância de considerar a inflação na análise de investimento
A inflação sempre deve ser considerada na análise de investimento, por um motivo
muito simples como a análise de investimento utiliza em geral um período de tempo de
diversos anos, a inflação acumulada pode distorcer totalmente a análise se não for considerada
corretamente. Uma vez que a inflação é cumulativa em progressão geométrica, ou seja, juros
sobre juros mesmo uma taxa anual modesta de inflação apões certo período de tempo pode
gerar uma inflação significativa.
4.3 Os conceitos de depreciação e imposto de renda
A Depreciação e o Imposto de Renda podem exercer um efeito positivo ou negativo
sobre um investimento dependendo das situações em análise.
A depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde o valor ao
longo do tempo, esse reconhecimento gera uma despesa que abate o lucro operacional e,
portanto, diminui a base de cálculo do imposto de renda. A depreciação é uma despesa por
cálculo estabelecido por lei, assim os ativos são classificados conforme a expectativa de sua
vida útil para serem depreciados. Alguns exemplos desses ativos, computadores e
equipamentos de informática três anos depreciação de 33,3% ao ano, veículos, automóveis e
caminhões cinco anos depreciação de 20%, máquinas e equipamentos dez anos depreciação
de 10%, prédios e instalações vinte cinco anos depreciação de 4%. A depreciação para fins
fiscais não tem relação direta com o valor da depreciação real do bem.
Imposto de Renda é um tributo cobrado na maioria dos países do mundo. Esse tributo
tem como base de cálculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre receitas e
custos.
4.4 O Imposto de Renda Pessoa Jurídica no Brasil
O imposto de renda (IR) incide tanto sobre pessoas físicas (IRPF) quanto sobre
pessoas jurídicas (IRPJ). O fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica ou
jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza. Existem basicamente duas formas de
tributação de IRPJ:
• IRPJ e CSLL sobre lucro real;
• IRPJ e CSLL sobre lucro presumido;
O Simples Nacional que seria uma terceira forma de cobrança de importo de renda
funciona na prática para efeitos de análise de investimentos de forma similar ao lucro
presumido apenas englobando mais tributos como o PIS, COFINS, ICMS, ISS e INSS na
mesma alíquota.
4.5 Imposto de renda sobre lucro real
O Imposto de Renda sobre lucro real é a forma mais tradicional e mais adotada pela
grande maioria dos países do mundo. Consiste em tributar o lucro e não a receita permitindo
que a empresa abata os seus custos e despesas (apenas os permitidos por lei) antes de pagar o
IR e a CSSL.
4.6 Imposto de renda sobre lucro presumido
O Imposto de Renda sobre lucro presumido é a forma simplificada de arrecadar IR e
CSLL. Desse modo, tributa-se a receita bruta da mesma forma que o PIS e COFINS, por
exemplo, transformando o IR em um imposto sobre vendas. O nome “presumido” deriva
justamente do fato de que se presume determinada margem de lucro (por atividade) sobre a
receita bruta. Assim, cada setor de atividade econômica possui alíquota diferente pelo lucro
presumido. O setor fiscal da empresa deve simular o IR tanto com o lucro real quanto com
presumido e adotar aquele que for mais conveniente.
4.7 A montagem do fluxo de caixa do investimento com depreciação e IR
A montagem do fluxo de caixa projetado de um investimento, apesar de considerar o
princípio de caixa muitas vezes utiliza-se de alguns conceitos contábeis, tais como receitas,
custos e lucro, a fim de auxiliar a sua estruturação. Uma das técnicas mais utilizadas para a
montagem do fluxo de caixa é o cálculo do lucro líquido projetado do investimento para os
próximos e sua conversão em fluxo de caixa. A utilização, a princípio, de conceitos contábeis
é útil na medida em que a empresa já está estruturada no seu setor de contabilidade para gerar
essas estimativas. Assim, aproveita-se a estrutura do setor contábil para gerar projeções de
valores contábeis e, então, transformam-se esses valores em fluxo de caixa.
Os Tipos de investimento são: comprar casa, carro, fazer uma aplicação financeira,
guardar dinheiro na caderneta de poupança, comprar dólares e guardar, abrir uma empresa,
construir uma fabrica, cursar uma faculdade, estudar inglês; existem muito s outros exemplos
a serem citados tais como: investimentos públicos, são recursos utilizados pelos governos ou
entidades publicas a fim de gerar bem estar social.
Investimentos privados: são recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou
físicas de direito privado, a fim de gerar retorno monetário aos investidores.
Investimentos mistos: são recursos disponibilizados em parte pelos governos ou
entidades publicas e em parte por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
Os investimentos têm uma importância fundamental tanto para a economia, quanto
para as organizações.
O investimento influencia a sobrevivência pelo menos em dois aspectos:
ANO FLUXO DE CAIXA Calculo da TMA em 1% em 1%
0 100.000,00 1.000,00
1 10.000,00 100.00
2 20.000,00 200.00
3 20.000,00 200.00
4 20.000,00 200.00
5 30.000,00 300.00
FC data 0 100.000,00 101.000,00
FC data 1 a 5 101.000,00
VPL 1.000,00
Expansão das organizações: as organizações, em especial as privadas, têm como
objetivo crescer, expandir seu mercado consumidor, de forma a poder gerar mais retorno para
o investidor.
Reposição de capital: as organizações, mesmo que não estejam em expansão,
necessitam de um fluxo de investimento, no mínimo, suficiente para repor o desgaste e a
obsolescência das suas maquinas e equipamentos.
Fluxo de caixa relevante: são aqueles que serão projetados e utilizados para analisar os
investimentos das organizações, apesar de, a principio, poder ter quaisquer valores, dada a
lógica dos negócios e empreendimentos, acabam por apresentar, em geral, um formato
padrão.
• Investimento inicial;
• Retorno de caixa do investimento;
• Valores residuais.
4.8 Conclusão
Como podemos ver é bem complexo esse material. Com relação à taxa Selic é de 9,65
é uma taxa alta, mais levando em consideração todo o material ele é necessário nas nossas
empresas tão bem como todas as taxas de juros que é em nosso país que é considerada as mais
altas taxas do mundo.
Decisão de investimentos a tabela mais favorável para o nosso trabalho é a do VPL, é
a mais precisa e mais viável para a vida empresarial.
A depreciação e o imposto de renda podem exercer um efeito positivo ou negativo
sobre um investimento, dependendo das situações em analise. Esses efeitos devem ser levados
sempre em consideração pelo investidor.
Imposto de renda é o tributo cobrado na maioria dos países do mundo. Esse tributo
tem como base de calculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre receitas e
custos/despesas.
Depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde valor ao longo
do tempo. Esse reconhecimento gera uma despesa, que abate o lucro operacional e, portanto
diminui a base de calculo do imposto de renda.
5. Referências Bibliográficas
OLIVIO, Rodolfo Leandro de Faria. PLT 115: Análise de Investimentos. Campinas – SP.
Editora Alínea, 2011. Anhanguera Educacional. Edição Especial
PORTAL DO INVESTIDOR. Acadêmico; Disponível em: <
http://www.portaldoinvestidor.gov.br/>. Acesso em 09 abr. 2013.
BM&FBOVESPA. Como Investir. Disponível em: < http://www.bmfbovespa.com.br/pt-
br/intros/intro-tipos-de-investimentos.aspx?idioma=pt-br>. Acesso em 09 abr 2013.
DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA DA FEA/USP. Laboratórios;
Disponível em: < http://www.eac.fea.usp.br/pesquisa/laboratorios.aspx>. Acesso em: 09 abr
2013.

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  • 1. UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP 383035 – ANYE ELIZA DOS SANTOS PRADO 369315 – CLAUDIO MARCIO CORREA SAMPAIO 383108 - JUSSARA DE SOUZA DA ROCHA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina ANÁLISE DE INVESTIMENTOS, sob orientação do tutor Eliezer Grillo. CAMPO GRANDE 2014
  • 2. INTRODUÇÃO Nesta Atividade Pratica Supervisionada abordamos os tipos de investimentos, analisaremos todos e iremos ressaltar suas importâncias e curiosidades. “Criaremos” uma empresa e quais serão seus produtos de comercialização. Fizemos a montagem de um fluxo de caixa, a elaboração dos preços dos produtos da empresa criada na primeira etapa, também o faturamento da empresa, custos despesas, entre outros. Por fim um relatório explicando todos os passos anteriores. PROJETO DE INVESTIMENTO Investimento é um conceito originário de campo da economia e que tem uma grande importância para as organizações, ou seja, é qualquer ato ou ação que implique renunciar a recursos no presente na expectativa de obter mais recursos no futuro. Todo investidor busca a otimização em 03 (três) aspectos básicos em um investimento: retorno, prazo e proteção. Tipos de investimentos: *FUNDOS DE INVESTIMENTOS; Um fundo de investimento é formado pela união e organização de vários investidores sob uma mesma pessoa jurídica com o intuito de dividir despesas e receitas geradas com suas aplicações. De acordo com os tipos de papéis em que cada fundo de investimento investe, podemos ter vários tipos de fundos de investimento, sendo os mesmos comumente divididos em fundos de investimento de renda fixa e fundos de investimento de renda variável. *CADERNETA DE POUPANÇA; A caderneta de poupança é um investimento tradicional, conservador e muito popular entre investidores de menor renda. A caderneta de poupança é o tipo de investimento mais popular, por apresentar-se da forma mais conservadora possível, com baixo risco e, consequentemente, baixo potencial de rentabilidade. Ela calcula o rendimento de uma conta de acordo com o aniversário de cada valor poupado (isto é, período de um mês, decorrido de quando um determinado valor foi depositado até o dia em que o mesmo é remunerado). Um inconveniente percebido é que se você precisar
  • 3. resgatar um valor antes do dia do aniversário, estará abrindo mão do rendimento referente a ele, já que o mesmo não terá passado o período mínimo lá.Uma boa dica é, então, efetuar resgates sempre no dia do aniversário ou depois dele, caso o mesmo não seja dia útil, procurando então sempre fazê-lo em dias úteis. *CDBs e CDBs; O CDB e o RDB são títulos de renda fixa, representativos de depósitos a prazo, utilizados pelos bancos comerciais como mecanismos de captação de recursos. Ao comprar um CDB, você está emprestando dinheiro para o Banco e recebendo juros em troca. Ao final do prazo contratado, o banco deve lhe pagar o valor aplicado (principal), acrescido da remuneração prevista quando da aplicação. Esta remuneração nunca é negativa. A diferença entre os CDBs e os CDBs é que os CDBs podem ser negociados antes do vencimento, enquanto os RDBs são inegociáveis e intransferíveis. Porém, no caso do CDB, negociar o título antes do prazo mínimo implica em perda de parte da remuneração (devolução com deságio). *TITULOS PUBLICOS; O governo federal emite títulos públicos com o objetivo de captar recursos para financiar suas atividades e pagar sua dívida mobiliária (assim chamada porque é contraída pela emissão de títulos mobiliários). Há uma grande variedade de títulos públicos, cada um com características próprias em termos de prazos (vencimentos) e rentabilidade. *AÇÕES; são valores mobiliários, emitidos por sociedades anônimas, que representa uma parcela do seu capital social. Ao investir em ações, você se torna sócio de uma empresa. É como se você se tornasse dono de um pedacinho dela. É um tipo de investimento de longo prazo. Portanto, não invista em ações aquele dinheiro que sabe que vai precisar daqui a alguns meses. Pois o resultado será em longo prazo. Para investir diretamente em ações, você precisa ser cliente de uma corretora. Elas possuem especialistas que poderão ajudá-lo a escolher as melhores alternativas de investimento e o orientarão esclarecendo todas as dúvidas que você tiver. * RENDA FIXA; Ao investir seus recursos em um título de renda fixa, seja ele emitido pelo governo ou por uma empresa privada, você está emprestando a quantia investida ao emissor do título para, em troca, depois de certo período, receber o valor aplicado (denominado "principal"), acrescido de juros pagos como forma de remuneração de seu empréstimo. As condições do investimento - tais como cláusulas de recompra, prazos, formas de remuneração e índices - são acertadas com o devedor (também chamado emissor do título ou tomador) no momento da aplicação. Na renda fixa, assim como em qualquer investimento, sempre existe a possibilidade de perda do capital investido, no todo ou em parte.
  • 4. * RENDA VARIAVEL; Nos investimentos em títulos de renda variável, o investidor não tem como saber, previamente, qual será a rentabilidade da aplicação. Porém, se a escolha for feita com critério, diante de opções bem variável poderá proporcionar ao investidor um retorno maior do que o obtido em aplicações de renda fixa. Nos investimentos em renda variável, a possibilidade de perda decorre não apenas da possibilidade de não pagamento pelo devedor, ou empresa na qual se investiu, mas também da possibilidade de a rentabilidade obtida terminar sendo menor do que a taxa de juros oferecida por aplicações de renda fixa disponíveis no mesmo período do investimento. *DEBENTURES; são títulos de crédito de médio e longo prazo emitidos por uma empresa. Ou seja, você se torna credor da companhia, de acordo com as regras divulgadas na escritura do título. Consiste em um instrumento de captação de recursos no mercado de capitais, que as empresas utilizam para financiar seus projetos. É uma forma também de melhor gerenciar suas dívidas.Os recursos captados pela empresa por meio da distribuição de debêntures podem ter diferentes usos: investimentos em novas instalações, alongamento do perfil das dívidas, financiamento de capital de giro etc. Para investir em debêntures, você precisa ser cliente de uma corretora que negocie este produto. Elas possuem especialistas que poderão ajudá-lo esclarecendo todas as dúvidas que você teve. *CLUBES DE INVESTIMENTOS; Clube de Investimento é uma comunhão de recursos de pessoas físicas - no máximo 150 participantes, salvo exceções previstas na regulamentação1 - administrada profissionalmente por instituição credenciada pela CVM. O funcionamento dos clubes de investimento obedece a normas da CVM, da Bovespa e a um Estatuto Social Estatuto Social Documento que estabelece as regras de funcionamento que regem um clube de investimento ou companhia aberta. Próprio, que determina seus principais aspectos e só pode ser alterado por decisão dos participantes em Assembleia Geral, que tem poderes para decidir sobre todas as matérias relativas aos interesses do clube. Para este trabalho criamos uma empresa fictícia para analisarmos seus investimentos. Ramo Definido : Distribuidora de Leite Descrição do investimento pretendido O tipo de serviço escolhido pelo grupo foi uma Distribuidora de Leite e produtos Derivados de Leite, temos como público alvo empresas privadas, pessoas físicas, jurídicas, autônomos e todas as classes sociais.
  • 5. A Distribuidora foi escolhida após pesquisa realizada nas grandes Redes de Mercados e Hipermercados, Padarias e sorveterias, e chegamos a conclusão que mercado não esta em grande alta, mas devido a pouca variedade das marcas os clientes são fieis e o lucro garantido. Sorveterias tem grande necessidade da compra diária de leite pasteurizado , não sendo possível uso de leite tipo longa vida, hipermercados, padarias e pequenos comércios necessitam ter variedade nos leite oferecido. Oferecemos aos nossos clientes um produto de grande qualidade, com uma marca fortalecida pela tradição do mercado. Temos uma equipe de vendedores treinada e capacitada para atender o público um atendimento de qualidade e pontual nas entregas que na maioria das vezes precisam ser feitas durante a madrugada. A montagem do fluxo de caixa relevante para a análise de investimentos Elaborar os cálculos e estimativas a seguir. a) Estimar o preço de venda unitária e a quantidade mensal a ser comercializada. B) Faturamento Anual Preços Preços Compr Venda R$ Lucro B Uni Quant. Vend Diaria Faturamento Lucro Bruto Diario Faturameto Mensal Lucro Bruto Mensal Produtos/Servicos: Leite C 1,4 1,8 0,40R$ 1.600,00 2.880,00R$ 640,00R$ 40.000,00R$ 16.000,00R$ Leite B 1,5 2,0 0,50R$ 2.000,00 4.000,00R$ 1.000,00R$ 50.000,00R$ 25.000,00R$ Leite Light 1,5 2,5 1,00R$ 100,00 250,00R$ 100,00R$ 2.500,00R$ 2.500,00R$ Leite A 1,7 2,5 0,80R$ 2.000,00 5.000,00R$ 1.600,00R$ 50.000,00R$ 40.000,00R$ Leite Fermentado 1,9 3,0 1,14R$ 500,00 1.520,00R$ 570,00R$ 12.500,00R$ 14.250,00R$ Mussarela 12,8 18,0 5,16R$ 30,00 540,00R$ 154,80R$ 750,00R$ 3.870,00R$ Manteiga 2,3 4,5 2,20R$ 72,00 324,00R$ 158,40R$ 1.800,00R$ 3.960,00R$ Requeijão 1,9 3,7 1,80R$ 120,00 444,00R$ 216,00R$ 3.000,00R$ 5.400,00R$ 14.958,00R$ 4.439,20R$ 160.550,00R$ 110.980,00R$ DISCRIMINAÇÃO Estimativa MensalEstimativa Diaria Quant. Valor da Compra Valor Venda Produtos/Servicos: Leite C 480.000,0 672.000,00R$ 864.000,00R$ Leite B 600.000,0 900.000,00R$ 1.200.000,00R$ Leite Light 30.000,0 45.000,00R$ 75.000,00R$ Leite A 600.000,0 1.020.000,00R$ 1.500.000,00R$ Leite Fermentado 150.000,0 285.000,00R$ 456.000,00R$ Mussarela 9.000,0 115.560,00R$ 162.000,00R$ Manteiga 21.600,0 49.680,00R$ 97.200,00R$ Requeijão 36.000,0 68.400,00R$ 133.200,00R$ -R$ TOTAL GERAL 3.155.640,00R$ 4.487.400,00R$ 1.331.760,00R$ DISCRIMINAÇÃO Ano 1 Faturameto Total
  • 6. C) Faturamento da Empresa para os Próximos 5 anos d) Despesas mensais Valor da Compra Valor Valor Valor Valor Valor Produtos/Servicos: Leite C 672.000,00R$ 864.000,00R$ 950.400,00R$ 1.045.440,00R$ 1.149.984,00R$ 1.264.982,40R$ Leite B 900.000,00R$ 1.200.000,00R$ 1.320.000,00R$ 1.452.000,00R$ 1.597.200,00R$ 1.756.920,00R$ Leite Light 45.000,00R$ 75.000,00R$ 82.500,00R$ 90.750,00R$ 99.825,00R$ 109.807,50R$ Leite A 1.020.000,00R$ 1.500.000,00R$ 1.650.000,00R$ 1.815.000,00R$ 1.996.500,00R$ 2.196.150,00R$ Leite Fermentado 285.000,00R$ 456.000,00R$ 501.600,00R$ 551.760,00R$ 606.936,00R$ 667.629,60R$ Mussarela 115.560,00R$ 162.000,00R$ 178.200,00R$ 196.020,00R$ 215.622,00R$ 237.184,20R$ Manteiga 49.680,00R$ 97.200,00R$ 106.920,00R$ 117.612,00R$ 129.373,20R$ 142.310,52R$ Requeijão 68.400,00R$ 133.200,00R$ 146.520,00R$ 161.172,00R$ 177.289,20R$ 195.018,12R$ -R$ TOTAL GERAL 3.155.640,00R$ 4.487.400,00R$ 4.936.140,00R$ 5.429.754,00R$ 5.972.729,40R$ 6.570.002,34R$ Ano 1 DISCRIMINAÇÃO Ano 5Ano 4Ano 3Ano 2 Custos Mensal Mensal Custos Fixos 1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários 25.466,00R$ 2 - Encargos sociais 500,00R$ 3 - Manutenção 416,67R$ 4 - Seguros 166,67R$ 5 - Alugueis / leasing 1.347,00R$ 6 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 250,00R$ 7 - CUSTOS FIXOS (1+ ...+ 6) 28.146,33R$ 8 - Depreciação 1.574,92R$ 9 - CUSTOS FIXOS TOTAIS (7+8) 29.721,25R$ Custos Variáveis: 10 - Embalagem 16,67R$ 11 - Distribuição / Combustivel 1.700,00R$ 12 - Mão-de-obra variável 100,00R$ 13 - Encargos sociais (da mão-de-obra variável) 333,33R$ 14 - Comissões s/vendas (cfe. política da empresa) 4.800,00R$ 15 - Publicidade (cfe. política da empresa) 83,33R$ 16 - Despesas tributárias 250,00R$ 17 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 166,67R$ 18 - CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS (10+...+17) 7.450,00R$ 19 - CUSTOS TOTAIS (9+18) 37.171,25R$
  • 7. F ) CUSTO ANUAL Custos Anual Ano 1 Custos Fixos 1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários 305.592 2 - Encargos sociais 6.000 3 - Manutenção 5.000 4 - Seguros 2.000 5 - Alugueis / leasing 16.164 6 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 3.000 7 - CUSTOS FIXOS (1+ ...+ 6) 337.756 8 - Depreciação 18.899 9 - CUSTOS FIXOS TOTAIS (7+8) 356.655 Custos Variáveis: 10 - Embalagem 200 11 - Distribuição / Combustivel 20.400 12 - Mão-de-obra variável 1.200 13 - Encargos sociais (da mão-de-obra variável) 4.000 14 - Comissões s/vendas (cfe. política da empresa) 57.600 15 - Publicidade (cfe. política da empresa) 1.000 16 - Despesas tributárias 3.000 17 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 2.000 18 - CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS (10+...+17) 89.400 19 - CUSTOS TOTAIS (9+18) 446.055 MÃO-DE-OBRA REQUERIDA Em R$ Salário médio mensal (R$) Quant Custo anual Quant Custo anual Quant Custo anual Quant Custo anual Quant Custo anual MAO-DE-OBRA FIXA Gerencia 2.980 12 35.760 12 38.263 12 40.942 12 43.808 12 46.874 Especializada 1.200 72 86.400 72 92.448 72 98.919 72 105.844 72 113.253 Comissão 800 72 57.600 72 61.632 72 65.946 72 70.562 72 75.502 TOTAL MÃO-DE-OBRA FIXA 4.980 179.760 192.343 205.807 220.214 235.629 ENCARGOS SOCIAIS Incidencia(%) Custo anual Custo anual Custo anual Custo anual Sobre Honorários 70% 25.032 26.784 28.659 30.665 32.812 Sobre a Mão-de-obra Fixa 70% 60.480 64.714 69.244 74.091 79.277 Sobre Mão-de-Obra Variavel 70% 40.320 43.142 46.162 49.394 52.851 TOTAL DOS ENCARGOS --- 125.832 134.640 144.065 154.150 164.940 MAO-DE-OBRA TOTAL --- T O T A L G E R A L --- 305.592 326.983 349.872 374.363 400.569 Ano 5 DISCRIMINAÇÃO Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
  • 8. DEPRECIAÇÃO Valor Base (%) Mensal Valor Mensal (%) anual Valor Anual Projetado: - Obras Civis 5.000,00R$ 0,33% 16,67R$ 4% 200,00R$ - Prédios 500,00R$ 0,33% 1,67R$ 4% 20,00R$ - Máquinas / Equipamentos 1.041,00R$ 0,83% 8,68R$ 10% 104,10R$ - Instalações 30.000,00R$ 0,83% 250,00R$ 10% 3.000,00R$ - Computadores 3.000,00R$ 1,67% 50,00R$ 20% 600,00R$ - Veículos 51.000,00R$ 1,67% 850,00R$ 20% 10.200,00R$ - Ferramentas 500,00R$ 1,67% 8,33R$ 20% 100,00R$ - Móveis e utensílios 46.749,00R$ 0,83% 389,58R$ 10% 4.674,90R$ Total Geral 18.899,00R$ DISCRIMINAÇÃO Depreciação (1) Qt $ Unit $ Total 1 - Projetos 1.1.....Compra Camara Fria 1 30.000 30.000,00 2 - Obras civis 2.1.......Montagem Camara Fria 1 5.000 5.000,00 3 - Maquinas e equipamentos 3.1 - Computadores 3 1.000 3.000,00 3.2 - Multifuncionais 3 347 1.041,00 4 - Instalações 4.1.Material Copa 1 500 500,00 4.1.Material Escritorio 1 800 800,00 5 - Montagens / Fretes 5.1..Fretes 1 1.000 1.000,00 6 - Veiculos 6.1.Kombi 6 24.000 144.000,00 6.1.Gol 1 27.000 27.000,00 7 - Moveis e utensilios 7.1..Cadeiras 12 99 1.188,00 7.2 Caixas Plasticas 1.500 9 13.500,00 8 - Treinamento 8.1 Curso Atendimento 2 3.000 6.000,00 9 - Capital de giro 1 50.000 50.000,00 10 - Estoque Inicial 31.766 1 31.766,00 11 - Eventuais (até 5% do total) 1 18.000 18.000,00 12 - Outros (Despesas pré-operacionais, 1 20.000 20.000,00 taxas, etc.) TOTAL 352.795,00 INVESTIMENTO INICIAL ORÇAMENTO DISCRIMINAÇÃO
  • 9. ETAPA – 3 - TAXA SELIC O Conceito d a taxa apurada na Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas. Esclarecemos que, neste caso, as operações compromissadas são operações de venda de títulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, concomitante com compromisso de revenda assumido pelo comprador, para liquidação no dia útil seguinte. Ressaltamos, ainda, que estão aptas a realizar operações compromissadas, por um dia útil, fundamentalmente as instituições financeiras habilitadas, tais como bancos, caixas econômicas, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários. 3.1 Período de Retorno (Payback) O método do PAYBACK tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto demorará para retornar o total investido inicialmente. Quanto mais rápido o retorno, menor o PAYBACK e melhor o projeto. Assim, o PAYBACK sempre deve ser mensurado em tempo- dias, semanas, meses, anos, quanto menor o tempo de retorno, mais interessante será o investimento. Essa técnica é bastante conhecida, sendo até repetida popularmente “ o tempo para recuperar o investimento”, exatamente a ideia do PAYBACK. Para fazer o cálculo do PAYBACK é preciso construir uma tabela com investimento inicial, períodos, fluxo de caixa, e valor acumulado do fluxo de caixa. Quando acontecer do valor do fluxo de caixa atingir o valor do investimento inicial, atingiu o PAYBACK, o investimento voltou os recursos utilizados, recuperou-se o capital investido. 3.1.1 Exemplo de utilização do método de PAYBACK. Payback Descontado Fluxo de Caixa Valor Saldo a Ano Líquido (R$) Presente Retornar 0 -352.795,00 -352.795,00 -352.795,00 1 373.064,66 323.251,59 -29.543,41 2 410.371,13 308.098,74 278.555,33 3 451.408,24 293.656,19 572.211,52 4 496.549,07 279.890,66 852.102,18 5 546.203,97 266.770,41 1.118.872,59 TMA = 15,41%
  • 10. O PAYBACK do projeto é de 2 anos, pois este é tempo necessário para retornar o valor do investimento inicial de R$ 352 mil, valor equivalente ao investimento inicial. 3.2 Valor presente liquido (VPL) O método do valor presente liquido é um método alternativo ao do PAYBACK, visando corrigir as principais deficiências apresentadas por este. A sigla muito usada é VPL. Para usar o VPL, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo usados os itens a seguir: • Investimento inicial e investimentos adicionais; • Fluxos de caixa positivos e negativos de retorno; • Valor residual do investimento se houver. O método VPL utiliza os princípios de matemática financeira, calculando o valor presente do fluxo de investimento. Esse método é chamado de liquido, pois considera o fluxo total com as saídas (investimentos) e entradas (retornos) descontadas a uma taxa de atratividade. Taxa de retorno da aplicação financeira: supõe que o custo de oportunidade seja o de deixar os recursos aplicados em investimentos de baixo risco (renda fixa); Taxa de captação de empréstimos: supõe que a empresa não possua os recursos para investir e, assim, será obrigada a captar um empréstimo. Considera o custo de oportunidade de forma mais conservadora que a taxa de aplicação. 3.2.1 Vantagens do VPL em relação ao PAYBACK O método do VPL é tecnicamente muito superior ao método do PAYBACK como guia para a avaliação de projetos de investimento. Conforme já discutindo, o PAYBACK possui três falhas graves como método de analise de investimentos, as quais não ocorrem com o VPL. A seguir, são descritas as falhas do PAYBACK e vantagens do VPL sinteticamente:
  • 11. Falhas do PAYBACK Vantagens do VPL Não leva em conta o valor do dinheiro no tempo; Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA. Não considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes. Pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto; Não considera os fluxos de caixa após o período de PAYBACK. Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinação de período de tempo para a correta comparação em termos de custo de oportunidade. 3.3 Taxa interna de retorno (TIR) A taxa interna de retorno é um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lógica de calculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem, e não em valores monetários. Dessa forma é bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem mensurar retornos em porcentagens, e não em valores absolutos. Para utilizar a TIR, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus principais componentes: • Investimento inicial e investimentos adicionais • Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno • Valor residual do investimento se houver. Após a montagem do fluxo de caixa, calcula-se a TIR. Adota-se uma taxa mínima de atratividade para avaliar se o resultado da TIR é compatível com as expectativas do investidor e, assim, se o projeto é interessante. O método da TIR tem como pressuposto calcular o retorno composto (em %) do fluxo de caixa, ou seja, qual é a taxa composta necessária para transformar o investimento inicial nos fluxos futuros, como se o valor fosse aplicado em renda fixa.
  • 12. 3.3.1 Comparação da TIR com VPL e o PAYBACK A TIR é tecnicamente equivalente ao VPL, assim ambos são métodos bastante superiores ao PAYBACK quanto á analise de investimentos. A seguir, será apresentado um quadro comparativo dos três métodos: PAYBACK VPL TIR Não leva em conta o valor do dinheiro no tempo; Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA. Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA. Não considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes; Pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto; Pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto; Não considera os fluxos de caixa após o período de PAYBACK. Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinação de período de tempo para a correta comparação em termos de custo de oportunidade. Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinação de período de tempo para a correta comparação em termos de custo de oportunidade. Pode-se concluir, assim, que tanto a TIR quanto o VPL são os melhores métodos de analise de investimento, tecnicamente sólidos e consistentes, diferentemente do PAYBACK, que apresenta serias falhas técnicas. A pesar de a TIR não ser tecnicamente inferior ao VPL, seu calculo é bastante mais complexo e trabalhoso, fazendo, muitas vezes, com que o VPL seja o método mais recomendado, já que é tecnicamente muito superior ao PAYBACK e de calculo menos complexo que a TIR. 3.4 Calculo do VPL Valor Presente Líquido (VPL) Fluxo de Caixa Ano Líquido (R$) 0 -352.795,00 1 373.064,66 2 410.371,13 3 451.408,24 4 496.549,07 5 546.203,97 VPL = 1.118.872,59
  • 13. O projeto foi capaz de recuperar o investimento inicial (PAYBACK) além de pagar TMA sobre o investimento e produzir um retorno de valor positivo em reais de 1.118.872,59 adicional ao investimento inicial e pagamento da TMA. 3.5 Calculo da TIR A equação acima e uma equação do 5° do grau, para qual não se tem uma solução matemática padronizada. Podemos concluir que investimentos maiores de ter anos não exigem o auxilio de cálculo para TIR. Para resolução pela formula, seria necessário utilizar o método de tentativa de erro a qual e muito trabalhoso. 3.6 Calculo do PAYBACK O projeto alcançou o investimento em menos três anos. Essa técnica é muito atraente por sua simplicidade e facilidade de cálculo, porém, pode introduzir vários erros de análise. Taxa Interna de Retorno (TIR) Fluxo de Caixa Ano Líquido (R$) 0 -352.795,00 1 373.064,66 2 410.371,13 3 451.408,24 4 496.549,07 5 546.203,97 TIR = 111,74% Payback Descontado Fluxo de Caixa Valor Saldo a Ano Líquido (R$) Presente Retornar 0 -352.795,00 -352.795,00 -352.795,00 1 373.064,66 323.251,59 -29.543,41 2 410.371,13 308.098,74 278.555,33 3 451.408,24 293.656,19 572.211,52 4 496.549,07 279.890,66 852.102,18 5 546.203,97 266.770,41 1.118.872,59 TMA = 15,41%
  • 14. 3.7 A Taxa SELIC A Taxa SELIC é considerada a taxa básica de juros da economia, por ser usada em operações entre bancos e ter influência sobre os juros de toda a economia. A taxa SELIC é o resultado da média diária das negociações dos títulos públicos federais e é definida mensalmente pelo Banco Central. SELIC é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos. O SELIC é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias. A taxa atual do SELIC é de 9,65. 3.8 Técnicas de análise de investimentos 3.8.1 Conceito de fluxo de caixa As principais técnicas de análise de investimento se baseiam no conceito de fluxo de caixa, o qual tem diferenças em relação ao conceito de lucro. A primeira diferença o fluxo de caixa da análise de investimentos deverá ser um fluxo de caixa projetado uma estimativa de ganhos ou perdas futuros. Em última instância, a análise de investimento se resume a verificar se esse fluxo de caixa do projeto tem viabilidade econômico-financeira de realização. A segunda diferença é sobre como se consideram os valores no tempo, existem dois conceitos diferentes: Conceito de competência (econômico): é o conceito utilizado no Balanço patrimonial e DRE e adotado pela contabilidade (Controladoria). Esse conceito implica considerar os valores por apropriação. Conceito de caixa (financeiro): é o conceito utilizado para o gerenciamento das operações diárias da empresa e no fluxo de caixa, esse conceito é adotado pela tesouraria da empresa e implica considerar os valores por data de pagamento ou recebimento. O fluxo de caixa como próprio nome insinua utiliza sempre o princípio de caixa, considerando os valores apenas quando são pagos ou recebidos. O fluxo de caixa pode ser resumido assim em entradas e saídas de caixa, em determinadas datas no tempo.
  • 15. Na notação de fluxo de caixa a data zero significa sempre hoje o presente, a data 1 seria um fluxo no próximo período que pode ser próximo dia, mês, ano devendo ser definido no fluxo de caixa. Fluxo de Caixa Relevante, ou seja, aqueles que serão projetados e utilizados para analisar os investimentos das organizações. Investimento inicial ou nos períodos iniciais: esses investimentos podem ser tanto na forma de bens físicos, quanto na forma de investimento em capital de giro para suportar o projeto. Retorno de caixa do investimento: normalmente, após alguns períodos o projeto se torna rentável, gerando fluxos de caixa positivos para a empresa/investidor. Valores residuais: Esses fluxos de caixa normalmente são positivos e ocorrem no final do investimento, seja pela venda de algum ativo após sua utilização ou por alguma vantagem tributária adquirida. 3.9 Projetos únicos e projetos concorrentes Projetos únicos: são aqueles para os quais não há alternativas, sendo nesse sentido “único”. Nesse caso a decisão a ser tomada é se o projeto tem viabilidade ou não, ou seja, se será aceito e realizado ou se será descartado. Projetos concorrentes: são projetos para os quais há alternativas, de modo que uma alternativa inviabiliza a outra assim, nesse sentido, é concorrente. Nesse caso a decisão a ser tomada é um pouco mais complexa. A pós a discussão sobre a montagem dos fluxos de caixa e os tipos de projetos, os quais serão os componentes básicos da resolução dos problemas de análise de investimento, faz-se possível apresentar as técnicas de análise de investimento. • Período de retorno (PAYBACK); • Valor Presente Líquido (VPL); • Taxa Interna de Retorno (TIR);
  • 16. 3.9.1 Período de retorno (PAYBACK) O método do PAYBACK tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto demorará para retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o PAYBACK e melhor o projeto. 3.9.2 Valor presente líquido (VPL) O método do valor presente líquido é um método alternativo ao do PAYBACK, visando corrigir as principais deficiências apresentadas por este. Para utilizar o VPL, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os principais componentes: • Investimento inicial e investimentos adicionais; • Fluxos de caixa positivos ou negativos adicionais; • Valor residual do investimento se houver. 3.9.3 Taxa interna de retorno (TIR) A Taxa Interna de Retorno é um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lógica de cálculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem e não em valores monetários. Dessa forma é bastante popular uma vez que muitos investidores preferem mensurar retornos em porcentagens e não em valores absolutos. 4. Etapa 4 - O efeito da inflação na análise de investimento 4.1 O conceito de Inflação A inflação é definida como o aumento contínuo e generalizada dos preços na economia. O Processo inflacionário se estende a todos os bens econômicos. A inflação é medida pelos chamados índices de preços. Esses índices são a média ponderada dos preços de uma cesta de bens escolhidos em determinado período (normalmente mensal) e em certas regiões (no Brasil geralmente as principais capitais). A inflação é medida como o aumento do índice de preços, há basicamente dois tipos de índice de preços: • Índices Gerais de Preços (IGP) • Índices de Preços ao Consumidor (IPC)
  • 17. Índices Gerais de Preço (IGP): são índices que buscam medir a inflação como um conceito amplo na economia, envolvendo preços de atacado, de varejo e de construção civil. Os principais IGP são os medidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), conhecidos como IGP-M e IGP-DI. IGP-DI: tem como composição 60% de preços no atacado (IPA), 30% de preços no varejo (IPC) e 10% de preços da construção civil (INCC). É medido do dia 1 ao dia 30 de cada mês. IGP-M: tem a mesma composição do IGP-DI, porém, é medido do dia 21 de um mês ao dia 20 do mês seguinte. Índices de Preços ao Consumidor (IPC): são índices que buscam medir a inflação do varejo que atingi diretamente os consumidores, os principais são: Índice de Preços ao consumidor Amplo (IPCA): calculado pelo IBGE é o índice oficial de inflação no Brasil; Índice de Preços ao Consumidor (IPC): calculado pela FIPE da USP na cidade de São Paulo; Índice de Custo de Vida do Dieese (ICV): calculado pelo Dieese, ligado aos sindicatos. As principais consequências da inflação são: • Impor custos à sociedade; • Aumentar a concentração de renda; • Diminuir o crescimento econômico; As causas da inflação são diversas, porém há três tipos principais: Inflação de demanda: Toda economia tem certa capacidade produtiva determinada pelo seu número de fábricas, trabalhadores, equipamentos etc. Há mesmo um índice que mede a utilização dessa capacidade, conhecido como índice de utilização da capacidade instalada que varia de 0% a 100%). Há dois remédios para combater a inflação de demanda, aumentar a taxa de juros e aumentar os impostos e/ou cortar gastos e investimentos públicos. Inflação de custos: Também conhecida como inflação de oferta está relacionada a algum forte aumento de preço de insumos importantes na economia. A esse forte aumento de preço chamamos de choque de oferta. Os remédios para combater a inflação de oferta são
  • 18. estimular a concorrência combatendo oligopólios e monopólios e diminuir custos para os empresários (isenções fiscais, benefícios). Inflação crônica: O setor público é o causador da inflação crônica, assim se o setor público tem recorrentes déficits fiscais, torna-se cada vez mais difícil aumentar impostos e cortar gastos. 4.2 A importância de considerar a inflação na análise de investimento A inflação sempre deve ser considerada na análise de investimento, por um motivo muito simples como a análise de investimento utiliza em geral um período de tempo de diversos anos, a inflação acumulada pode distorcer totalmente a análise se não for considerada corretamente. Uma vez que a inflação é cumulativa em progressão geométrica, ou seja, juros sobre juros mesmo uma taxa anual modesta de inflação apões certo período de tempo pode gerar uma inflação significativa. 4.3 Os conceitos de depreciação e imposto de renda A Depreciação e o Imposto de Renda podem exercer um efeito positivo ou negativo sobre um investimento dependendo das situações em análise. A depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde o valor ao longo do tempo, esse reconhecimento gera uma despesa que abate o lucro operacional e, portanto, diminui a base de cálculo do imposto de renda. A depreciação é uma despesa por cálculo estabelecido por lei, assim os ativos são classificados conforme a expectativa de sua vida útil para serem depreciados. Alguns exemplos desses ativos, computadores e equipamentos de informática três anos depreciação de 33,3% ao ano, veículos, automóveis e caminhões cinco anos depreciação de 20%, máquinas e equipamentos dez anos depreciação de 10%, prédios e instalações vinte cinco anos depreciação de 4%. A depreciação para fins fiscais não tem relação direta com o valor da depreciação real do bem. Imposto de Renda é um tributo cobrado na maioria dos países do mundo. Esse tributo tem como base de cálculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre receitas e custos.
  • 19. 4.4 O Imposto de Renda Pessoa Jurídica no Brasil O imposto de renda (IR) incide tanto sobre pessoas físicas (IRPF) quanto sobre pessoas jurídicas (IRPJ). O fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza. Existem basicamente duas formas de tributação de IRPJ: • IRPJ e CSLL sobre lucro real; • IRPJ e CSLL sobre lucro presumido; O Simples Nacional que seria uma terceira forma de cobrança de importo de renda funciona na prática para efeitos de análise de investimentos de forma similar ao lucro presumido apenas englobando mais tributos como o PIS, COFINS, ICMS, ISS e INSS na mesma alíquota. 4.5 Imposto de renda sobre lucro real O Imposto de Renda sobre lucro real é a forma mais tradicional e mais adotada pela grande maioria dos países do mundo. Consiste em tributar o lucro e não a receita permitindo que a empresa abata os seus custos e despesas (apenas os permitidos por lei) antes de pagar o IR e a CSSL. 4.6 Imposto de renda sobre lucro presumido O Imposto de Renda sobre lucro presumido é a forma simplificada de arrecadar IR e CSLL. Desse modo, tributa-se a receita bruta da mesma forma que o PIS e COFINS, por exemplo, transformando o IR em um imposto sobre vendas. O nome “presumido” deriva justamente do fato de que se presume determinada margem de lucro (por atividade) sobre a receita bruta. Assim, cada setor de atividade econômica possui alíquota diferente pelo lucro presumido. O setor fiscal da empresa deve simular o IR tanto com o lucro real quanto com presumido e adotar aquele que for mais conveniente.
  • 20. 4.7 A montagem do fluxo de caixa do investimento com depreciação e IR A montagem do fluxo de caixa projetado de um investimento, apesar de considerar o princípio de caixa muitas vezes utiliza-se de alguns conceitos contábeis, tais como receitas, custos e lucro, a fim de auxiliar a sua estruturação. Uma das técnicas mais utilizadas para a montagem do fluxo de caixa é o cálculo do lucro líquido projetado do investimento para os próximos e sua conversão em fluxo de caixa. A utilização, a princípio, de conceitos contábeis é útil na medida em que a empresa já está estruturada no seu setor de contabilidade para gerar essas estimativas. Assim, aproveita-se a estrutura do setor contábil para gerar projeções de valores contábeis e, então, transformam-se esses valores em fluxo de caixa. Os Tipos de investimento são: comprar casa, carro, fazer uma aplicação financeira, guardar dinheiro na caderneta de poupança, comprar dólares e guardar, abrir uma empresa, construir uma fabrica, cursar uma faculdade, estudar inglês; existem muito s outros exemplos a serem citados tais como: investimentos públicos, são recursos utilizados pelos governos ou entidades publicas a fim de gerar bem estar social. Investimentos privados: são recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou físicas de direito privado, a fim de gerar retorno monetário aos investidores. Investimentos mistos: são recursos disponibilizados em parte pelos governos ou entidades publicas e em parte por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Os investimentos têm uma importância fundamental tanto para a economia, quanto para as organizações. O investimento influencia a sobrevivência pelo menos em dois aspectos: ANO FLUXO DE CAIXA Calculo da TMA em 1% em 1% 0 100.000,00 1.000,00 1 10.000,00 100.00 2 20.000,00 200.00 3 20.000,00 200.00 4 20.000,00 200.00 5 30.000,00 300.00 FC data 0 100.000,00 101.000,00 FC data 1 a 5 101.000,00 VPL 1.000,00
  • 21. Expansão das organizações: as organizações, em especial as privadas, têm como objetivo crescer, expandir seu mercado consumidor, de forma a poder gerar mais retorno para o investidor. Reposição de capital: as organizações, mesmo que não estejam em expansão, necessitam de um fluxo de investimento, no mínimo, suficiente para repor o desgaste e a obsolescência das suas maquinas e equipamentos. Fluxo de caixa relevante: são aqueles que serão projetados e utilizados para analisar os investimentos das organizações, apesar de, a principio, poder ter quaisquer valores, dada a lógica dos negócios e empreendimentos, acabam por apresentar, em geral, um formato padrão. • Investimento inicial; • Retorno de caixa do investimento; • Valores residuais. 4.8 Conclusão Como podemos ver é bem complexo esse material. Com relação à taxa Selic é de 9,65 é uma taxa alta, mais levando em consideração todo o material ele é necessário nas nossas empresas tão bem como todas as taxas de juros que é em nosso país que é considerada as mais altas taxas do mundo. Decisão de investimentos a tabela mais favorável para o nosso trabalho é a do VPL, é a mais precisa e mais viável para a vida empresarial. A depreciação e o imposto de renda podem exercer um efeito positivo ou negativo sobre um investimento, dependendo das situações em analise. Esses efeitos devem ser levados sempre em consideração pelo investidor. Imposto de renda é o tributo cobrado na maioria dos países do mundo. Esse tributo tem como base de calculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre receitas e custos/despesas. Depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde valor ao longo do tempo. Esse reconhecimento gera uma despesa, que abate o lucro operacional e, portanto diminui a base de calculo do imposto de renda.
  • 22. 5. Referências Bibliográficas OLIVIO, Rodolfo Leandro de Faria. PLT 115: Análise de Investimentos. Campinas – SP. Editora Alínea, 2011. Anhanguera Educacional. Edição Especial PORTAL DO INVESTIDOR. Acadêmico; Disponível em: < http://www.portaldoinvestidor.gov.br/>. Acesso em 09 abr. 2013. BM&FBOVESPA. Como Investir. Disponível em: < http://www.bmfbovespa.com.br/pt- br/intros/intro-tipos-de-investimentos.aspx?idioma=pt-br>. Acesso em 09 abr 2013. DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA DA FEA/USP. Laboratórios; Disponível em: < http://www.eac.fea.usp.br/pesquisa/laboratorios.aspx>. Acesso em: 09 abr 2013.