SlideShare a Scribd company logo
1 of 8
Download to read offline
Aula 2

Derivadas e retas tangentes. Novas
regras de deriva»~o
                ca

2.1      A derivada como inclina»~o de uma reta tangente
                                ca
         ao gr¶¯co da fun»~o
              a          ca
Na aula anterior, o conceito de derivada foi apresentado atrav¶s do conceito de velocidade
                                                              e
instant^nea. Veremos agora uma interpreta»~o geom¶trica da derivada, em rela»~o ao
       a                                       ca       e                           ca
gr¶¯co da fun»~o y = f (x). Esta ¶ uma id¶ia de Fermat.
  a           ca                    e         e

                                y
                                                            y = f(x)
                                                                         r
                                                              P
            f( x 0 + ∆ x)


                                                                   ∆y

                                                                             t
                                            P0
                   f( x 0)

                            0       α   β
                                             x0               x0 + ∆ x           x

                                                     ∆x


Figura 2.1. A derivada da fun»~o f , em x0 , ¶ a inclina»~o da reta t, tangente ao gr¶¯co
                             ca              e          ca                           a
de f em P0 .

      Fixado um valor x0 , sendo de¯nido f (x0 ), seja ¢x 60 um acr¶scimo (ou de-
                                                          =        e

                                            11
»~
Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao                              12


cr¶scimo) dado a x0 . Sendo x1 = x0 + ¢x, temos que a raz~o
  e                                                      a

                    ¢y   f (x0 + ¢x) ¡ f (x0 )   f(x1 ) ¡ f (x0 )
                       =                       =
                    ¢x           ¢x                 x1 ¡ x0
¶ o coe¯ciente angular da reta r, secante ao gr¶¯co da curva y = f (x), passando pelos
e                                              a
pontos P0 = (x0 ; f(x0 )) e P = (x1 ; f(x1 )).
      Observando os elementos geom¶tricos da ¯gura 2.1, temos que quando ¢x tende
                                      e
a 0, o ponto P tem como posi»~o limite o ponto P0 , e a reta secante P0 P ter¶ como
                                ca                                           a
posi»~o limite a reta t, tangente ao gr¶¯co de f no ponto P0 .
    ca                                 a
     Na ¯gura, temos ainda, da geometria anal¶
                                             ³tica elementar,

           tg ¯ = tangente do ^ngulo ¯
                              a
                = coe¯ciente angular (ou inclina»~o) da reta secante P0 P
                                                ca
                  ¢y
                =     :
                  ¢x

     tg ® = tangente do ^ngulo ®
                        a
          = coe¯ciente angular da reta t, tangente ao gr¶¯co de f , no ponto P0 :
                                                        a

Note aqui diferentes empregos (com diferentes signi¯cados) da palavra tangente: a tan-
gente (trigonom¶trica) do ^ngulo ®, nos d¶ a inclina»~o, ou declividade, ou coe¯ciente
                 e          a             a         ca
angular, da reta t, que ¶ (geometricamente) tangente ao gr¶¯co de f (ou que tangencia
                        e                                 a
o gr¶¯co de f) no ponto P0 .
    a
                                                     ¢y
     Quando ¢x tende a 0, ¯ tende a ®, e ent~o
                                            a        ¢x
                                                          = tg ¯ tende a tg ®.
               ¢y
     Da¶ lim
       ³,         = tg ®.
          ¢x!0 ¢x

Assim, com este argumento geom¶trico e intuitivo, interpretamos f 0 (x0 ) = tg ® como
                                  e
sendo o coe¯ciente angular (ou a inclina»~o) da reta t, tangente ao gr¶¯co de f (ou
                                        ca                              a
seja, tangente µ curva y = f (x)) no ponto P0 = (x0 ; f (x0 )).
               a
     Sabemos que a equa»~o de uma reta, de coe¯ciente angular m, passando por um
                            ca
ponto P0 = (x0 ; y0 ), ¶ dada por
                       e

                                y ¡ y0 = m(x ¡ x0 ):

Assim sendo, temos que a equa»~o da reta t, tangente µ curva y = f (x) no ponto
                                     ca              a
P0 = (x0 ; y0 ) = (x0 ; f (x0 )) ¶ dada por
                                 e

                             y ¡ y0 = f 0 (x0 ) ¢ (x ¡ x0 )
      Em geral, se queremos aproximar a fun»~o f (x), nas proximidades de x0 , por uma
                                           ca
fun»~o da forma g(x) = ax + b, tomamos g(x) = f(x0 ) + f 0 (x0 ) ¢ (x ¡ x0 ). O gr¶¯co
   ca                                                                             a
»~
Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao                            13


de g ser¶ ent~o a reta tangente ao gr¶¯co de f no ponto P0 . Dizemos que g(x) ¶ uma
         a   a                       a                                        e
lineariza»~o de f (x) nas proximidades de x0 .
         ca
     A reta normal µ curva y = f(x), no ponto P0 dessa curva, ¶ a reta que passa por
                   a                                          e
P0 perpendicularmente µ curva. Isto, ¶, r ¶ normal µ curva y = f (x), no ponto P0 ,
                       a              e    e        a
quando r ¶ perpendicular µ reta tangente µ curva nesse ponto.
         e               a               a
      Lembre-se que se duas retas s~o perpendiculares, tendo coe¯cientes angulares m
                                   a
   0          0
e m , ent~o m = ¡1=m.
         a
Assim, se f 0 (x0 ) 6 0, a equa»~o da reta r, normal µ curva y = f (x) no ponto
                    =          ca                        a
P0 = (x0 ; y0 ) ¶
                e
                                           1
                             y ¡ y0 = ¡ 0       (x ¡ x0 )
                                        f (x0 )


Exemplo 2.1 Qual ¶ a equa»~o da reta t, que tangencia a par¶bola y = x2 , no ponto
                   e       ca                               a
P = (¡1; 1)? Qual ¶ a equa»~o da reta r, normal µ par¶bola nesse ponto?
                  e       ca                    a    a

                                              y




                             t


                                                      r

                                   P     1

                                    -1            1       x
                                         -1




Figura 2.2. Representa»~o gr¶¯ca da curva y = x2 e das retas t e r, tangente e normal
                      ca    a
µ curva no ponto P = (¡1; 1).
a

                                    dy
     Solu»~o. Sendo y = x2 , temos
          ca                           = 2x. Em P , temos x0 = ¡1. O coe¯ciente
                                    dx
angular da reta t ¶ dado por
                  e
                                ¯
                             dy ¯
                                ¯     = 2 ¢ (¡1) = ¡2:
                             dx ¯x=¡1
»~
Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao                            14


      Assim, a reta t, tangente µ curva y = x2 no ponto P , tem equa»~o
                                a                                   ca

                              y ¡ 1 = (¡2)(x ¡ (¡1))

ou seja, y = ¡2x ¡ 1.
      Para escrever a equa»~o da reta r, normal µ curva no ponto P , fazemos uso do
                           ca                   a
fato de que a declividade da reta r ¶ mr = ¡ mt = 1 .
                                    e        1
                                                  2

      Portanto, r tem equa»~o y ¡ 1 = 1 (x + 1), ou ainda y = 1 x + 3 .
                          ca          2                       2     2

    Na ¯gura 2.2 temos a representa»~o da curva y = x2 e das retas t e r, respecti-
                                    ca
vamente tangente e normal µ curva no ponto P = (¡1; 1).
                          a

Exemplo 2.2 Determine o coe¯ciente angular da reta tangente ao gr¶¯co de y =
                                                                    a
         2
f (x) = x ¡ 4x, no ponto de abscissa (primeira coordenada) p. Em qual ponto a reta
tangente ao gr¶¯co ¶ horizontal?
              a    e
     Solu»~o. O coe¯ciente angular da reta tangente µ curva y = x2 ¡ 4x, no ponto
          ca                                        a
                      0           0
de abscissa p, ¶ m = f (p). Como f (x) = 2x ¡ 4, temos m = 2p ¡ 4.
               e
        No ponto (p; f(p)) em que a reta tangente ¶ horizontal, temos m = 0, ou seja,
                                                  e
f 0 (p) = 0. Logo, p = 2. Assim, o ponto procurado ¶ (2; ¡4).
                                                   e


2.2     Novas regras de deriva»~o
                              ca

Regra 2.1 (Derivada de um produto)

                                  (f g)0 = f 0 g + f g 0
Demonstra»~o. Temos
         ca
      ¢f = f(x + ¢x) ¡ f (x), ¢g = g(x + ¢x) ¡ g(x).
      Portanto
      f (x + ¢x) = f (x) + ¢f , g(x + ¢x) = g(x) + ¢g.
      Assim sendo

        ¢(f g) = f(x + ¢x)g(x + ¢x) ¡ f(x)g(x)
               = (f(x) + ¢f )(g(x) + ¢g) ¡ f(x)g(x)
               = f(x)g(x) + f (x)(¢g) + (¢f )g(x) + (¢f )(¢g) ¡ f(x)g(x)
               = f(x)(¢g) + (¢f )g(x) + (¢f )(¢g)

      Portanto
»~
Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao                             15



                      ¢(f g)        ¢g ¢f                   ¢f
                             = f(x)   +   g(x) +               (¢g)
                       ¢x           ¢x ¢x                   ¢x
                                    ¢g ¢f                   ¢f ¢g
                             = f(x)   +   g(x) +                  ¢x
                                    ¢x ¢x                   ¢x ¢x

      E assim,

                                  µ                                        ¶
                   ¢(fg)                 ¢g ¢f                 ¢f ¢g
               lim       = lim f (x)            +     g(x) +             ¢x
              ¢x!0 ¢x      ¢x!0          ¢x ¢x                 ¢x ¢x
                         = f (x)g 0 (x) + f 0 (x)g(x) + f 0 (x)g 0 (x) ¢ 0
                         = f 0 (x)g(x) + g 0 (x)f (x)

      Portanto, (f (x)g(x))0 = f 0 (x)g(x) + f(x)g 0 (x).

                                  ³¯co de x, digamos x = x0 , temos
Observa»~o 2.1 Para um valor espec¶
       ca
      ¢f = f(x0 + ¢x) ¡ f(x0 ).
      Embora n~o tenhamos ainda mencionado, ¶ fato que se podemos calcular o limite
              a                             e
 lim ¢f     0
        = f (x0 ), ent~o temos lim ¢f = 0.
                      a
¢x!0 ¢x                           ¢x!0

      De fato,
                                        ¢f
                       lim ¢f = lim        ¢ ¢x = f 0 (x0 ) ¢ 0 = 0:
                      ¢x!0         ¢x!0 ¢x


Exemplo 2.3 Daremos um exemplo para ilustrar a regra da derivada de um produto,
que acabamos de deduzir. Considere p(x) = (x2 + x + 2)(3x ¡ 1)
    Expandindo p(x), obtemos p(x) = 3x3 + 2x2 + 5x ¡ 2, de onde obtemos p0 (x) =
  2
9x + 4x + 5.
      Por outro lado, se aplicarmos a f¶rmula da derivada de um produto, obtemos
                                       o

                 p0 (x) = (x2 + x + 2)0 (3x ¡ 1) + (x2 + x + 2)(3x ¡ 1)0
                        = (2x + 1)(3x ¡ 1) + (x2 + x + 2) ¢ 3
                        = 9x2 + 4x + 5


Regra 2.2 Sendo g uma fun»~o deriv¶vel, quando g 60 temos
                         ca       a              =
                               µ ¶0
                                 1         g0
                                      = ¡ 2:
                                 g         g
Demonstra»~o. Como na dedu»~o da propriedade 2.1, temos g(x + ¢x) = g(x) + ¢g.
         ca               ca
»~
Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao                           16


        Sendo y = 1=g(x), temos
                                         1          1
                              ¢y =             ¡
                                    g(x + ¢x) g(x)
                                         1          1
                                  =            ¡
                                    g(x) + ¢g g(x)
                                    g(x) ¡ (g(x) + ¢g)
                                  =
                                     (g(x) + ¢g) ¢ g(x)
                                           ¡¢g
                                  =
                                    (g(x) + ¢g) ¢ g(x)

Logo,
                            ¢y   ¡¢g       1
                               =     ¢
                            ¢x   ¢x (g(x) + ¢g)g(x)
e portanto
                          dy          ¢y
                             = lim
                          dx ¢x!0 ¢x
                                      ¡¢g             1
                             = lim           ¢
                               ¢x!0 ¢x         (g(x) + ¢g)g(x)
                                              1         g 0 (x)
                             = ¡g 0 (x) ¢          =¡
                                          (g(x))2      (g(x))2

Aqui, ¯zemos uso da observa»~o 2.1: sendo g deriv¶vel, temos lim ¢g = 0.
                           ca                    a
                                                                  ¢x!0


Exemplo 2.4 Veri¯que que, sendo n um inteiro positivo, (x¡n )0 = ¡nx¡n¡1 .
Solu»~o. Aplicando o resultado da propriedade 2.2, temos
    ca
                          µ ¶0
                   ¡n 0      1        (xn )0     nxn¡1
                 (x ) =           = ¡ n 2 = ¡ 2n = ¡nx¡n¡1
                            xn        (x )         x


Regra 2.3 (Derivada de um quociente)
                           µ ¶0
                             f     f 0g ¡ f g0
                                 =
                             g          g2
Demonstra»~o.
          ca     Deixamos a dedu»~o desta regra para o leitor. Para deduzi-la, basta
                                ca
        f         1
escrever = f     ¢ e ent~o combinar as regras (propriedades) 2.1 e 2.2.
                        a
        g         g

                                       x3 ¡ 1
Exemplo 2.5 Calcular y 0 , sendo y =
                                       x3 + 1
»~
Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao                                  17


Solu»~o. Aplicando a f¶rmula para a derivada de um quociente, temos
    ca                o
                   µ 3      ¶0
               0     x ¡1        (x3 ¡ 1)0 (x3 + 1) ¡ (x3 + 1)0 (x3 ¡ 1)
              y =              =
                     x3 + 1                     (x3 + 1)2
                   3x2 (x3 + 1) ¡ 3x2 (x3 ¡ 1)
                 =
                            (x3 + 1)2
                      6x2
                 = 3
                   (x + 1)2


2.3     Problemas
  1. Utilizando regras de deriva»~o previamente estabelecidas, calcule as derivadas das
                                ca
     seguintes fun»~es.
                  co
                     4x ¡ 5
       (a) f(x) =
                     3x + 2
                     8 ¡ z + 3z 2
       (b)   f(z) =
                        2 ¡ 9z
                        2w
       (c)   f(w) = 3
                      w ¡7
                          1
       (d)   s(t) = t2 + 2
                          t
                              1
       (e)   f(x) =
                     1 + x + x2 + x3
                     x2 + 9x + 2
       (f)   f(x) =
                            7
  2. Deduza a seguinte f¶rmula de deriva»~o:
                        o               ca

                                 (f gh)0 = f 0 gh + f g 0 h + f gh0

      D^ um bom palpite (chute) sobre como seria a f¶rmula para (f1 f2 ¢ ¢ ¢ fn¡1 fn )0 .
       e                                            o
                                                                   5
  3. Ache as equa»~es das retas tangentes ao gr¶¯co de y =
                 co                            a                        , nos pontos
                                                                 1 + x2
      P = (0; 5), Q = (1; 5=2) e R = (¡2; 1). Esboce (caprichadamente) o gr¶¯co a
      dessa curva, plotando pontos com os seguintes valores de x: ¡3, ¡2, ¡1, 0, 1,
      2 e 3. No mesmo sistema cartesiano, esboce tamb¶m as retas tangentes µ curva
                                                       e                     a
      nos pontos P , Q e R.

  4. Escreva as equa»~es das retas tangente e normal µ curva y = x3 ¡ 3x2 ¡ x + 5
                    co                               a
     no ponto de abcissa x = 3.

  5. Determine as equa»~es das retas t e n, respectivamente tangente e normal µ curva
                      co                                                      a
          2
     y = x , no ponto de abcissa p.
»~
Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao                                               18


  6. (Teste sua sensibilidade sobre derivadas) Esboce o gr¶¯co de y = x2 ¡ 4, plotando
                                                          a
     os pontos de abcissas (valores de x) ¡2, ¡1, 0, 1, 2 e 3. Em cada um desses
     pontos, esboce a reta tangente ao gr¶¯co, e tente adivinhar o seu coe¯ciente
                                             a
     angular. Marque seu chute ao lado do ponto. Em seguida, calcule cada coe¯ciente
     angular usando a derivada y 0 . Compare seu chute com a resposta exata.


2.3.1      Respostas e sugest~es
                             o
                           23
  1.    (a) f 0 (x) =
                        (3x + 2)2
                        ¡27z 2 + 12z + 70
        (b) f 0 (z) =
                           (2 ¡ 9z)2
                      ¡4w3 ¡ 14
        (c) f 0 (w) =
                       (w3 ¡ 7)2
                           2
        (d) s0 (t) = 2t ¡ 3
                           t
                            1 + 2x + 3x2
        (e) f 0 (x) = ¡
                        (1 + x + x2 + x3 )2
                      2x + 9                                           ³ ´0
                                                                                          f0
        (f) f 0 (x) =          (Quando c ¶ uma constante, temos a regra f =
                                         e                              c                 c)
                         7
  2. (f1 f2 ¢ ¢ ¢ fn¡1 fn )0 = f1 f2 ¢ ¢ ¢ fn¡1 fn + f1 f2 ¢ ¢ ¢ fn¡1 fn + ¢ ¢ ¢ + f1 f2 ¢ ¢ ¢ fn¡1 fn +
                                0                        0                                      0
                       0.
     f1 f2 ¢ ¢ ¢ fn¡1 fn

  3. As equa»~es das tr^s retas s~o, respectivamente, y = 5, 5x+2y¡10 = 0, e 4x¡5y+13 =
            co         e         a
     0.

  4. Reta tangente: y = 8x ¡ 22. Reta normal: x + 8y ¡ 19 = 0.

  5. t : y = 2px ¡ p2 ;
                x    1
     n : y = ¡ + + p2 (se p 60); n : x = 0 (se p = 0).
                            =
               2p 2

More Related Content

What's hot

Introdução ao Cálculo Numérico S06
Introdução ao Cálculo Numérico S06Introdução ao Cálculo Numérico S06
Introdução ao Cálculo Numérico S06Paulo Nascimento
 
Equação de Recorrência - I (Otimização)
Equação de Recorrência - I (Otimização)Equação de Recorrência - I (Otimização)
Equação de Recorrência - I (Otimização)Jedson Guedes
 
[Alexandre] 8. Não Linear Restrita
[Alexandre] 8. Não Linear Restrita[Alexandre] 8. Não Linear Restrita
[Alexandre] 8. Não Linear Restritalapodcc
 
03 geometria analtica
03 geometria analtica03 geometria analtica
03 geometria analticaresolvidos
 
[Robson] 7. Programação Não Linear Irrestrita
[Robson] 7. Programação Não Linear Irrestrita[Robson] 7. Programação Não Linear Irrestrita
[Robson] 7. Programação Não Linear Irrestritalapodcc
 
[Robson] 3. Método Simplex
[Robson] 3. Método Simplex[Robson] 3. Método Simplex
[Robson] 3. Método Simplexlapodcc
 
[Robson] 6. Otimização de Grande Porte
[Robson] 6. Otimização de Grande Porte[Robson] 6. Otimização de Grande Porte
[Robson] 6. Otimização de Grande Portelapodcc
 
Aula 4 - Educação física
Aula 4 - Educação físicaAula 4 - Educação física
Aula 4 - Educação físicaCaroline Godoy
 

What's hot (14)

Resumo - Álgebra Linear
Resumo - Álgebra LinearResumo - Álgebra Linear
Resumo - Álgebra Linear
 
Lista6 revisão teoriama11
Lista6 revisão teoriama11Lista6 revisão teoriama11
Lista6 revisão teoriama11
 
Introdução ao Cálculo Numérico S06
Introdução ao Cálculo Numérico S06Introdução ao Cálculo Numérico S06
Introdução ao Cálculo Numérico S06
 
Aula 07 derivadas parciais. 3
Aula 07    derivadas parciais. 3Aula 07    derivadas parciais. 3
Aula 07 derivadas parciais. 3
 
Equação de Recorrência - I (Otimização)
Equação de Recorrência - I (Otimização)Equação de Recorrência - I (Otimização)
Equação de Recorrência - I (Otimização)
 
[Alexandre] 8. Não Linear Restrita
[Alexandre] 8. Não Linear Restrita[Alexandre] 8. Não Linear Restrita
[Alexandre] 8. Não Linear Restrita
 
03 geometria analtica
03 geometria analtica03 geometria analtica
03 geometria analtica
 
[Robson] 7. Programação Não Linear Irrestrita
[Robson] 7. Programação Não Linear Irrestrita[Robson] 7. Programação Não Linear Irrestrita
[Robson] 7. Programação Não Linear Irrestrita
 
[Robson] 3. Método Simplex
[Robson] 3. Método Simplex[Robson] 3. Método Simplex
[Robson] 3. Método Simplex
 
[Robson] 6. Otimização de Grande Porte
[Robson] 6. Otimização de Grande Porte[Robson] 6. Otimização de Grande Porte
[Robson] 6. Otimização de Grande Porte
 
Cálculo numérico
Cálculo numéricoCálculo numérico
Cálculo numérico
 
Calculo1 aula05
Calculo1 aula05Calculo1 aula05
Calculo1 aula05
 
V@R: Overview
V@R: Overview V@R: Overview
V@R: Overview
 
Aula 4 - Educação física
Aula 4 - Educação físicaAula 4 - Educação física
Aula 4 - Educação física
 

Similar to Calculo1 aula02

Similar to Calculo1 aula02 (20)

Aula6.pptx
Aula6.pptxAula6.pptx
Aula6.pptx
 
Derivadas
DerivadasDerivadas
Derivadas
 
Calculo1 aula08
Calculo1 aula08Calculo1 aula08
Calculo1 aula08
 
Material sobre a Derivada
Material sobre a DerivadaMaterial sobre a Derivada
Material sobre a Derivada
 
Calculo1 aula10
Calculo1 aula10Calculo1 aula10
Calculo1 aula10
 
Calculo1 aula15
Calculo1 aula15Calculo1 aula15
Calculo1 aula15
 
Calculo1 aula15
Calculo1 aula15Calculo1 aula15
Calculo1 aula15
 
Calculo1 aula03
Calculo1 aula03Calculo1 aula03
Calculo1 aula03
 
Calculo1 aula03
Calculo1 aula03Calculo1 aula03
Calculo1 aula03
 
Derivada
DerivadaDerivada
Derivada
 
Calculo1 aula20
Calculo1 aula20Calculo1 aula20
Calculo1 aula20
 
Calculo1 aula20
Calculo1 aula20Calculo1 aula20
Calculo1 aula20
 
Apostila3
Apostila3Apostila3
Apostila3
 
Transfromada de Laplace
Transfromada de LaplaceTransfromada de Laplace
Transfromada de Laplace
 
Calculo1 aula05
Calculo1 aula05Calculo1 aula05
Calculo1 aula05
 
Aula transformações de coordenadas
Aula  transformações de coordenadasAula  transformações de coordenadas
Aula transformações de coordenadas
 
Teste Derivadas
Teste DerivadasTeste Derivadas
Teste Derivadas
 
Cálculo usando MatLab
Cálculo usando MatLabCálculo usando MatLab
Cálculo usando MatLab
 
Transformada de Fourrier
Transformada de FourrierTransformada de Fourrier
Transformada de Fourrier
 
Derivadas direcionais
Derivadas direcionaisDerivadas direcionais
Derivadas direcionais
 

Recently uploaded

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Recently uploaded (20)

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 

Calculo1 aula02

  • 1. Aula 2 Derivadas e retas tangentes. Novas regras de deriva»~o ca 2.1 A derivada como inclina»~o de uma reta tangente ca ao gr¶¯co da fun»~o a ca Na aula anterior, o conceito de derivada foi apresentado atrav¶s do conceito de velocidade e instant^nea. Veremos agora uma interpreta»~o geom¶trica da derivada, em rela»~o ao a ca e ca gr¶¯co da fun»~o y = f (x). Esta ¶ uma id¶ia de Fermat. a ca e e y y = f(x) r P f( x 0 + ∆ x) ∆y t P0 f( x 0) 0 α β x0 x0 + ∆ x x ∆x Figura 2.1. A derivada da fun»~o f , em x0 , ¶ a inclina»~o da reta t, tangente ao gr¶¯co ca e ca a de f em P0 . Fixado um valor x0 , sendo de¯nido f (x0 ), seja ¢x 60 um acr¶scimo (ou de- = e 11
  • 2. »~ Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao 12 cr¶scimo) dado a x0 . Sendo x1 = x0 + ¢x, temos que a raz~o e a ¢y f (x0 + ¢x) ¡ f (x0 ) f(x1 ) ¡ f (x0 ) = = ¢x ¢x x1 ¡ x0 ¶ o coe¯ciente angular da reta r, secante ao gr¶¯co da curva y = f (x), passando pelos e a pontos P0 = (x0 ; f(x0 )) e P = (x1 ; f(x1 )). Observando os elementos geom¶tricos da ¯gura 2.1, temos que quando ¢x tende e a 0, o ponto P tem como posi»~o limite o ponto P0 , e a reta secante P0 P ter¶ como ca a posi»~o limite a reta t, tangente ao gr¶¯co de f no ponto P0 . ca a Na ¯gura, temos ainda, da geometria anal¶ ³tica elementar, tg ¯ = tangente do ^ngulo ¯ a = coe¯ciente angular (ou inclina»~o) da reta secante P0 P ca ¢y = : ¢x tg ® = tangente do ^ngulo ® a = coe¯ciente angular da reta t, tangente ao gr¶¯co de f , no ponto P0 : a Note aqui diferentes empregos (com diferentes signi¯cados) da palavra tangente: a tan- gente (trigonom¶trica) do ^ngulo ®, nos d¶ a inclina»~o, ou declividade, ou coe¯ciente e a a ca angular, da reta t, que ¶ (geometricamente) tangente ao gr¶¯co de f (ou que tangencia e a o gr¶¯co de f) no ponto P0 . a ¢y Quando ¢x tende a 0, ¯ tende a ®, e ent~o a ¢x = tg ¯ tende a tg ®. ¢y Da¶ lim ³, = tg ®. ¢x!0 ¢x Assim, com este argumento geom¶trico e intuitivo, interpretamos f 0 (x0 ) = tg ® como e sendo o coe¯ciente angular (ou a inclina»~o) da reta t, tangente ao gr¶¯co de f (ou ca a seja, tangente µ curva y = f (x)) no ponto P0 = (x0 ; f (x0 )). a Sabemos que a equa»~o de uma reta, de coe¯ciente angular m, passando por um ca ponto P0 = (x0 ; y0 ), ¶ dada por e y ¡ y0 = m(x ¡ x0 ): Assim sendo, temos que a equa»~o da reta t, tangente µ curva y = f (x) no ponto ca a P0 = (x0 ; y0 ) = (x0 ; f (x0 )) ¶ dada por e y ¡ y0 = f 0 (x0 ) ¢ (x ¡ x0 ) Em geral, se queremos aproximar a fun»~o f (x), nas proximidades de x0 , por uma ca fun»~o da forma g(x) = ax + b, tomamos g(x) = f(x0 ) + f 0 (x0 ) ¢ (x ¡ x0 ). O gr¶¯co ca a
  • 3. »~ Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao 13 de g ser¶ ent~o a reta tangente ao gr¶¯co de f no ponto P0 . Dizemos que g(x) ¶ uma a a a e lineariza»~o de f (x) nas proximidades de x0 . ca A reta normal µ curva y = f(x), no ponto P0 dessa curva, ¶ a reta que passa por a e P0 perpendicularmente µ curva. Isto, ¶, r ¶ normal µ curva y = f (x), no ponto P0 , a e e a quando r ¶ perpendicular µ reta tangente µ curva nesse ponto. e a a Lembre-se que se duas retas s~o perpendiculares, tendo coe¯cientes angulares m a 0 0 e m , ent~o m = ¡1=m. a Assim, se f 0 (x0 ) 6 0, a equa»~o da reta r, normal µ curva y = f (x) no ponto = ca a P0 = (x0 ; y0 ) ¶ e 1 y ¡ y0 = ¡ 0 (x ¡ x0 ) f (x0 ) Exemplo 2.1 Qual ¶ a equa»~o da reta t, que tangencia a par¶bola y = x2 , no ponto e ca a P = (¡1; 1)? Qual ¶ a equa»~o da reta r, normal µ par¶bola nesse ponto? e ca a a y t r P 1 -1 1 x -1 Figura 2.2. Representa»~o gr¶¯ca da curva y = x2 e das retas t e r, tangente e normal ca a µ curva no ponto P = (¡1; 1). a dy Solu»~o. Sendo y = x2 , temos ca = 2x. Em P , temos x0 = ¡1. O coe¯ciente dx angular da reta t ¶ dado por e ¯ dy ¯ ¯ = 2 ¢ (¡1) = ¡2: dx ¯x=¡1
  • 4. »~ Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao 14 Assim, a reta t, tangente µ curva y = x2 no ponto P , tem equa»~o a ca y ¡ 1 = (¡2)(x ¡ (¡1)) ou seja, y = ¡2x ¡ 1. Para escrever a equa»~o da reta r, normal µ curva no ponto P , fazemos uso do ca a fato de que a declividade da reta r ¶ mr = ¡ mt = 1 . e 1 2 Portanto, r tem equa»~o y ¡ 1 = 1 (x + 1), ou ainda y = 1 x + 3 . ca 2 2 2 Na ¯gura 2.2 temos a representa»~o da curva y = x2 e das retas t e r, respecti- ca vamente tangente e normal µ curva no ponto P = (¡1; 1). a Exemplo 2.2 Determine o coe¯ciente angular da reta tangente ao gr¶¯co de y = a 2 f (x) = x ¡ 4x, no ponto de abscissa (primeira coordenada) p. Em qual ponto a reta tangente ao gr¶¯co ¶ horizontal? a e Solu»~o. O coe¯ciente angular da reta tangente µ curva y = x2 ¡ 4x, no ponto ca a 0 0 de abscissa p, ¶ m = f (p). Como f (x) = 2x ¡ 4, temos m = 2p ¡ 4. e No ponto (p; f(p)) em que a reta tangente ¶ horizontal, temos m = 0, ou seja, e f 0 (p) = 0. Logo, p = 2. Assim, o ponto procurado ¶ (2; ¡4). e 2.2 Novas regras de deriva»~o ca Regra 2.1 (Derivada de um produto) (f g)0 = f 0 g + f g 0 Demonstra»~o. Temos ca ¢f = f(x + ¢x) ¡ f (x), ¢g = g(x + ¢x) ¡ g(x). Portanto f (x + ¢x) = f (x) + ¢f , g(x + ¢x) = g(x) + ¢g. Assim sendo ¢(f g) = f(x + ¢x)g(x + ¢x) ¡ f(x)g(x) = (f(x) + ¢f )(g(x) + ¢g) ¡ f(x)g(x) = f(x)g(x) + f (x)(¢g) + (¢f )g(x) + (¢f )(¢g) ¡ f(x)g(x) = f(x)(¢g) + (¢f )g(x) + (¢f )(¢g) Portanto
  • 5. »~ Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao 15 ¢(f g) ¢g ¢f ¢f = f(x) + g(x) + (¢g) ¢x ¢x ¢x ¢x ¢g ¢f ¢f ¢g = f(x) + g(x) + ¢x ¢x ¢x ¢x ¢x E assim, µ ¶ ¢(fg) ¢g ¢f ¢f ¢g lim = lim f (x) + g(x) + ¢x ¢x!0 ¢x ¢x!0 ¢x ¢x ¢x ¢x = f (x)g 0 (x) + f 0 (x)g(x) + f 0 (x)g 0 (x) ¢ 0 = f 0 (x)g(x) + g 0 (x)f (x) Portanto, (f (x)g(x))0 = f 0 (x)g(x) + f(x)g 0 (x). ³¯co de x, digamos x = x0 , temos Observa»~o 2.1 Para um valor espec¶ ca ¢f = f(x0 + ¢x) ¡ f(x0 ). Embora n~o tenhamos ainda mencionado, ¶ fato que se podemos calcular o limite a e lim ¢f 0 = f (x0 ), ent~o temos lim ¢f = 0. a ¢x!0 ¢x ¢x!0 De fato, ¢f lim ¢f = lim ¢ ¢x = f 0 (x0 ) ¢ 0 = 0: ¢x!0 ¢x!0 ¢x Exemplo 2.3 Daremos um exemplo para ilustrar a regra da derivada de um produto, que acabamos de deduzir. Considere p(x) = (x2 + x + 2)(3x ¡ 1) Expandindo p(x), obtemos p(x) = 3x3 + 2x2 + 5x ¡ 2, de onde obtemos p0 (x) = 2 9x + 4x + 5. Por outro lado, se aplicarmos a f¶rmula da derivada de um produto, obtemos o p0 (x) = (x2 + x + 2)0 (3x ¡ 1) + (x2 + x + 2)(3x ¡ 1)0 = (2x + 1)(3x ¡ 1) + (x2 + x + 2) ¢ 3 = 9x2 + 4x + 5 Regra 2.2 Sendo g uma fun»~o deriv¶vel, quando g 60 temos ca a = µ ¶0 1 g0 = ¡ 2: g g Demonstra»~o. Como na dedu»~o da propriedade 2.1, temos g(x + ¢x) = g(x) + ¢g. ca ca
  • 6. »~ Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao 16 Sendo y = 1=g(x), temos 1 1 ¢y = ¡ g(x + ¢x) g(x) 1 1 = ¡ g(x) + ¢g g(x) g(x) ¡ (g(x) + ¢g) = (g(x) + ¢g) ¢ g(x) ¡¢g = (g(x) + ¢g) ¢ g(x) Logo, ¢y ¡¢g 1 = ¢ ¢x ¢x (g(x) + ¢g)g(x) e portanto dy ¢y = lim dx ¢x!0 ¢x ¡¢g 1 = lim ¢ ¢x!0 ¢x (g(x) + ¢g)g(x) 1 g 0 (x) = ¡g 0 (x) ¢ =¡ (g(x))2 (g(x))2 Aqui, ¯zemos uso da observa»~o 2.1: sendo g deriv¶vel, temos lim ¢g = 0. ca a ¢x!0 Exemplo 2.4 Veri¯que que, sendo n um inteiro positivo, (x¡n )0 = ¡nx¡n¡1 . Solu»~o. Aplicando o resultado da propriedade 2.2, temos ca µ ¶0 ¡n 0 1 (xn )0 nxn¡1 (x ) = = ¡ n 2 = ¡ 2n = ¡nx¡n¡1 xn (x ) x Regra 2.3 (Derivada de um quociente) µ ¶0 f f 0g ¡ f g0 = g g2 Demonstra»~o. ca Deixamos a dedu»~o desta regra para o leitor. Para deduzi-la, basta ca f 1 escrever = f ¢ e ent~o combinar as regras (propriedades) 2.1 e 2.2. a g g x3 ¡ 1 Exemplo 2.5 Calcular y 0 , sendo y = x3 + 1
  • 7. »~ Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao 17 Solu»~o. Aplicando a f¶rmula para a derivada de um quociente, temos ca o µ 3 ¶0 0 x ¡1 (x3 ¡ 1)0 (x3 + 1) ¡ (x3 + 1)0 (x3 ¡ 1) y = = x3 + 1 (x3 + 1)2 3x2 (x3 + 1) ¡ 3x2 (x3 ¡ 1) = (x3 + 1)2 6x2 = 3 (x + 1)2 2.3 Problemas 1. Utilizando regras de deriva»~o previamente estabelecidas, calcule as derivadas das ca seguintes fun»~es. co 4x ¡ 5 (a) f(x) = 3x + 2 8 ¡ z + 3z 2 (b) f(z) = 2 ¡ 9z 2w (c) f(w) = 3 w ¡7 1 (d) s(t) = t2 + 2 t 1 (e) f(x) = 1 + x + x2 + x3 x2 + 9x + 2 (f) f(x) = 7 2. Deduza a seguinte f¶rmula de deriva»~o: o ca (f gh)0 = f 0 gh + f g 0 h + f gh0 D^ um bom palpite (chute) sobre como seria a f¶rmula para (f1 f2 ¢ ¢ ¢ fn¡1 fn )0 . e o 5 3. Ache as equa»~es das retas tangentes ao gr¶¯co de y = co a , nos pontos 1 + x2 P = (0; 5), Q = (1; 5=2) e R = (¡2; 1). Esboce (caprichadamente) o gr¶¯co a dessa curva, plotando pontos com os seguintes valores de x: ¡3, ¡2, ¡1, 0, 1, 2 e 3. No mesmo sistema cartesiano, esboce tamb¶m as retas tangentes µ curva e a nos pontos P , Q e R. 4. Escreva as equa»~es das retas tangente e normal µ curva y = x3 ¡ 3x2 ¡ x + 5 co a no ponto de abcissa x = 3. 5. Determine as equa»~es das retas t e n, respectivamente tangente e normal µ curva co a 2 y = x , no ponto de abcissa p.
  • 8. »~ Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivacao 18 6. (Teste sua sensibilidade sobre derivadas) Esboce o gr¶¯co de y = x2 ¡ 4, plotando a os pontos de abcissas (valores de x) ¡2, ¡1, 0, 1, 2 e 3. Em cada um desses pontos, esboce a reta tangente ao gr¶¯co, e tente adivinhar o seu coe¯ciente a angular. Marque seu chute ao lado do ponto. Em seguida, calcule cada coe¯ciente angular usando a derivada y 0 . Compare seu chute com a resposta exata. 2.3.1 Respostas e sugest~es o 23 1. (a) f 0 (x) = (3x + 2)2 ¡27z 2 + 12z + 70 (b) f 0 (z) = (2 ¡ 9z)2 ¡4w3 ¡ 14 (c) f 0 (w) = (w3 ¡ 7)2 2 (d) s0 (t) = 2t ¡ 3 t 1 + 2x + 3x2 (e) f 0 (x) = ¡ (1 + x + x2 + x3 )2 2x + 9 ³ ´0 f0 (f) f 0 (x) = (Quando c ¶ uma constante, temos a regra f = e c c) 7 2. (f1 f2 ¢ ¢ ¢ fn¡1 fn )0 = f1 f2 ¢ ¢ ¢ fn¡1 fn + f1 f2 ¢ ¢ ¢ fn¡1 fn + ¢ ¢ ¢ + f1 f2 ¢ ¢ ¢ fn¡1 fn + 0 0 0 0. f1 f2 ¢ ¢ ¢ fn¡1 fn 3. As equa»~es das tr^s retas s~o, respectivamente, y = 5, 5x+2y¡10 = 0, e 4x¡5y+13 = co e a 0. 4. Reta tangente: y = 8x ¡ 22. Reta normal: x + 8y ¡ 19 = 0. 5. t : y = 2px ¡ p2 ; x 1 n : y = ¡ + + p2 (se p 60); n : x = 0 (se p = 0). = 2p 2