Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Tipos De Poesias
1. Colegio Estadual São José Trabalho de Português Professora: Mirla Tipos de Poesias Alunos: Alesson Lima, Ingred Carvalho, Patricio Gazaroly, Gustavo e Juliana 1º D
2. Poema Poema É uma obra literária apresentada geralmente em verso e estrofes(ainda que possa existir prosa poética, assim designada pelo uso de temas específicos e de figuras de estilo próprias da poesia). Efectivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Este último, segundo vários autores, é uma obra em verso com características poéticas.
3. Soneto É um poema de forma fixa, composto por 14 versos. Pode ser apresentado em 3 formas de distribuição dos versos: * Soneto italiano ou petrarquiano: apresenta duas estrofes de 4 versos (quartetos) e duas de 3 (tercetos) * Soneto inglês ou "Shakespeareano": três quartetos e um dístico * Soneto monostrófico: Apresenta uma única estrofe de 14 versos.
4. Soneto: minha terra Cesidio Ambrogi (Soneto sem verbos) Meu vilarejo - um cromo estilizado: O largo da Matriz. Uma palmeira, a cadeia sem preso, nem soldado. Calma em tudo. Silêncio. Pasmaceira. Andorinhas em bando no ar lavado. O rio. O campo além de uma porteira. Um velho casarão acaçapado... - Nossa casa tranqüila e hospitaleira.
5. O Cruzeiro lá em cima, em plena serra, braços erguidos para a minha terra. E eu criança e feliz. Que bela idade! Hoje, porém, meu Deus, quanta emoção! Do meu peito no triste mangueirão, cavo e soturno, o aboio da saudade!...
6. Soneto: Fidelidade Soneto de Fidelidade De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento.
7. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. Vinicius de Moraes
8. Balada Feita a ressalva, a balada poderia assim ser apresentada como um tipo de poema narrativo, cuja literariedade foi ao longo dos séculos objecto de debate e reapreciação, que tende em regra a organizar a história num enredo algo depurado (muitas vezes centrado numa só personagem, num só acontecimento/episódio, num só conflito ou numa só temática), reduzido a lances capitais narrados de forma linear e sintética, lacónica ou até elíptica, característica infelizmente agravada pela condição fragmentária ou lacunar de que padecem muitas baladas antigas.
9. Esse sintetismo explica não só a tendência para a compactação, por vezes sincrónica ou até acrónica, dos acontecimentos narrados por um narrador impessoal ou invisível, mas também para a extremização ou polarização dos conflitos e das personagens, tendência essa que, reforçada pelo recurso ao diálogo e pela frequente presença de um atmosfera trágica ou ominosa, confere à balada um cunho acentuadamente dramático. A ele vem por vezes juntar-se o elemento mágico, maravilhoso ou sobrenatural responsável pela inverosimilhança, pela implausibilidade e pelo irrealismo da balada, criticados e condenados por épocas, gostos, sectores e indivíduos mais racionalistas.
10.
11. O h! tu, mais branca do que o arminho, Mais pálida do que o luar! - Da sepultura me avizinho, Sempre que volto a este lugar... E digo a cada passarinho: "Não cantes mais! que essa canção Vem me lembrar que estou sozinho, No exílio desta solidão!" No teu jardim, que desalinho! Que falta faz a tua mão! Como inda é verde este caminho... Mas como o afeia a solidão! Olavo Bilac
12. Vilancete: E ra uma forma poética comum na Península Ibérica, na época da Renascença. Os vilancetes podiam também ser adaptados para música: muitos compositores ibéricos dos séculos XV e XVI, como Juan del Encina ou o português Pedro de Escobar compuseram vilancetes musicais.
13. Vilancete: As nuvens As nuvens do céu Com elas eu vou Que já de ti sou. Sorri, eu irei Correndo p’ra ti Que quando te vi Eu me encantei E de ti serei. Deixa e eu vou Que já de ti sou.
14. Vilancete: Amor - Meu corpo, que mais receias? - Receio quem não escolhi. - Na treva que as mãos repelem os corpos crescem trementes. Ao toque leve e ligeiro o corpo torna-se inteiro, todos os outros ausentes.
15. Os olhos olham no vago das luzes brandas e alheias; joelhos, dentes e dedos se cravam por sobre os medos … Meu corpo, que mais receias? - Receio quem não escolhi, quem pela escolha afastei. De longe, os corpos que vi me lembram quantos perdi por este outro que terei.
16. Rondó: É o poema lírico que tem o mesmo estribilho se repetindo por todo o texto
17. Rondó: do menino e do vento O menino recolhia paciente recolhia restos de vento que os ventos na pressa deixavam no chão ventos bravos ventos mansos ventos mornos ventos frios e até mesmo furacão
18. o menino recolhia paciente recolhia... e por ser menino e sem medo sem nenhum discernimento misturava esses restos de vento na palma da sua mão construindo assim um brinquedo da mais fina estimação
19. e o menino recolhia paciente recolhia dos ventos restos de vento como folhas caídas no chão como folhas caídas no chão o menino recolhia paciente recolhia...
20. até que em dado momento os olhos na amplidão cansado da brincadeira num gesto pueril o menino soprou os restos de vento que acumulara na mão e deu-se então o milagre nasceram todas as coisas fez-se a Criação
21. Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). É o poema japonês formado de três versos que somam 17 sílabas assim distribuídas: 1o. verso=5 sílabas; 2O. verso = 7 sílabas; 3O. verso 5 sílabas
22. Haicai: Amor em revista Em sua pele algas-póros e nossa sensação não se sabia azul ou esverdeada enquanto eu perdia meu tempo no espaço teu
23. e eu precisava tanto me caber sem saber que essa era tarefa ingrata para quem só vira o amor uma vez na foto de um suave casal neozelandês naquela velha national geographic
24. sereníssimo buda que do barco mira o negrume, responda rápido: como se acende a luz de si mesmo? Em gélido e uterino espaço sideral vejo-me flutuando em canoa cósmica. será que matei um johnny walker?
25. haicai:o rio á noite é um haicai peixes noturnos, qual é o seu metabolismo abaixo do espelho frio? anoréxicas cobras d’água − no místico escuro vocês são ninjas? névoa, tão alva e medieval. é o teu combustível que inflama o breu?
26. Cordel: é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes.
27. No Nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis
28. Exemplo: "Eu vou contar a história De um pavão misteriOSO Que levantou vôo da Grécia Com um rapaz corajOSO Raptando uma condessa Filha de um conde orgulhOSO" (Jose Camelo de Melo Rezende)
29. Alesson lima , Ingred Carvalho,Patricio Ganzaroli , Juliana Fontenele e Gustavo.