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AULA SOBRE DEFICIENCIA
Começar a aula perguntando a cada um se você tivesse que escolher reencarnar com uma deficiência, o que você
escolheria e porque?
PORQUE VIEMOS A TERRA COM ALGUMA DEFICIENCIA?
Todas as misérias, todas as vicissitudes que suportamos na vida corporal, são conseqüências de nossas imperfeições,
de expiações de faltas cometidas, seja na existência presente, seja nas precedentes".
Quanto maior o sofrimento nesta encarnação maior as faltas cometidas na encarnação anterior.
Mas cada um escolhe a sua cruz
os deficientes mentais tem uma alma inferior?
– Não. Eles têm uma alma humana, muitas vezes mais inteligente do que pensas,
Qual o objetivo da espiritualidade ao criar seres infelizes como os loucos e os deficientes mentais?
– São Espíritos em punição que habitam corpos deficientes. Esses Espíritos experimentam a dificuldade que têm de se
manifestarem por meio de órgãos não desenvolvidos
É exato dizer que os órgãos não têm influência sobre as faculdades?
– Nunca dissemos que os órgãos não têm influência. Têm uma influência muito grande sobre a manifestação das
faculdades; porém, não as produzem; eis a diferença. Um bom músico com um instrumento ruim não fará boa música, mas
isso não o impedirá de ser um bom músico.
☼ É preciso distinguir o estado normal do estado patológico3. No estado normal, a moral 4 suplanta o obstáculo que a matéria
lhe opõe. Mas há casos em que a matéria oferece tanta resistência que as manifestações são limitadas ou deturpadas, como na
deficiência mental e na loucura. São casos patológicos e, nesse estado, não desfrutando a alma de toda a sua liberdade, a
própria lei humana a livra da responsabilidade de seus atos.
Os loucos e os deficientes mentais, não podendo fazer o bem nem o mal, eles podem progredir?
– É uma expiação obrigatória pelo abuso que fizeram de certas faculdades; é um tempo de prisão.
377 O Espírito de um doente mental é afetado, depois da morte, pela sua deficiência?
– Pode se ressentir durante algum tempo após a morte, até que esteja completamente desligado da matéria.
Explica-nos ainda o codificador que "nem sempre uma vida penosa é expiação. Muitas vezes é prova escolhida
pelo Espírito, que vê um meio de avançar mais rapidamente, conforme a coragem com que saiba suportá-la
entregando um papel para cada um contendo uma frase que é um par. Faze-los encontrar o par e depois decidirem
qual frase é o jeito correto e o jeito errado de tratar um deficiente.
1. Errado: Evitar falar com os deficientes sobre coisas que uma pessoa normal pode fazer e eles não.
1. Certo: Conversar normalmente com os deficientes, falando sobre todos os assuntos, pois é bom para eles saberem
mesmo das coisas que não podem ouvir, ver ou participar por causa da limitação de movimentos.
2. Errado: Elogiar ou depreciar uma pessoa deficiente, somente por ela ser limitada.
2. Certo: Tratar o deficiente como alguém com limitações específicas da deficiência, porém com as mesmas qualidades e
defeitos de qualquer ser humano
3. Errado: Superproteger o deficiente, fazendo coisas por ele.
3. Certo: Permitir que o deficiente desenvolva ao máximo suas potencialidades, ajudando-o apenas quando for realmente
necessário.
4. Errado: Chamar o deficiente pelo apelido relativo à sua deficiência (ex.: surdinho, surdo, mudo, cego, maneta etc.), pois
ele pode se ofender
4.Certo: Chamar a pessoa deficiente pelo nome, como se faz com qualquer outra pessoa.
5. Errado: Dirigir-se à pessoa cega como se ela fosse surda, fazendo esforço para que ela ouça melhor. O cego não é surdo.
5. Certo: Conversar com o cego em tom de voz normal.
6. Errado: Referir-se à deficiência da pessoa como uma desgraça, como algo que mereça piedade e vá ser compensado no
céu.
6. Certo: Falar da deficiência como um problema, entre outros, que apenas limita a vida em certos aspectos específicos.
7. Errado: Demonstrar pena da pessoa deficiente.
7. Certo: Tratar pessoa deficiente como alguém capaz de participar da vida em todos os sentidos.
8. Errado: Usar adjetivos como "maravilhoso", "fantástico" etc., cada vez que se vê uma pessoa deficiente fazendo algo que
aparentemente não conseguiria (por exemplo, ver o cego discar o telefone ou ver as horas, ver um surdo falar e/ou
compreender o que lhe falam).
8. Certo: Conscientizar-se de que a pessoa deficiente desenvolve estratégias diárias e superando normalmente os
obstáculos, e não mostrar espanto diante de um fato que é comum para o deficiente.
9. Errado: Referir-se às habilidades de um deficiente como "sexto sentido" (no caso do cego e surdo, por exemplo) ou
como uma "compensação da natureza".
9. Certo: Encarar como decorrência normal da deficiência o desenvolvimento de habilidades que possam parecer
extraordinárias para uma pessoa comum.
10. Errado: Evitar usar as palavras ver, ouvir, andar, etc., diante de pessoas que sejam cegas, surdas ou privadas de
movimentos.
10. Certo: Conversar normalmente com os deficientes, para que eles não se sintam diferenciados por perceptível
constrangimento no falar do interlocutor.
11. Errado: Deixar de oferecer ajuda a uma pessoa deficiente em qualquer situação (por exemplo, cego atravessando a rua,
pessoa de muleta subindo no ônibus etc.), mesmo que às vezes o deficiente responda mal, interpretando isto como gesto
de piedade. A maioria dos deficientes necessita de ajuda em diversas situações.
11. Certo: Ajudar o deficiente sempre que for realmente necessário, sem generalizar quaisquer experiências
desagradáveis, atribuindo-as somente a pessoas deficientes, pois podem acontecer também com as pessoas normais.
12. Errado: Supervalorizar o deficiente, achando que ele pode resolver qualquer problema sozinho (por exemplo, o cego
alcançar qualquer porta apenas contando os passos, sem que alguém indique a direção).
12. Certo: Conscientizar-se de que as limitações de um deficiente são reais, e muitas vezes ele precisa de auxílio.
13. Errado: Recusar a ajuda oferecida por uma pessoa deficiente, em qualquer situação ou tarefa, por acreditar que não
seja capaz de realizá-la.
13. Certo: Confiar na pessoa deficiente, acreditando que ela só lhe oferecerá ajuda se estiver segura de poder fazer aquilo
a que se propõe. O deficiente conhece melhor do que ninguém suas limitações e capacidades.
14. Errado: Ao falar, principalmente com o cego, dirigir-se ao acompanhante do deficiente, e não ao deficiente, como se ele
fosse incapaz de pensar, dizer e agir por si.
14. Certo: Dirigir-se sempre ao próprio deficiente, quando o assunto referir-se a ele, mesmo que esteja acompanhado.
15. Errado: Agarrar a pessoa cega pelo braço para guiá-la, pois ela perde a orientação.
15. Certo: Deixar que o cego segure no braço ou apoie a mão no ombro de quem o guia.
16. Errado: Agarrar pelo braço pessoas com muletas, ou segurar abruptamente uma cadeira de rodas, ao ver o deficiente
diante uma possível dificuldade.
16. Certo: Ao ver o deficiente diante de um possível obstáculo, perguntar se ele precisa de ajuda, e qual a maneira correta
de ajudá-lo. Agarrar um aparelho ortopédico ou uma cadeira de rodas, repentinamente, é uma atitude agressiva, como
agarrar qualquer parte do corpo de uma pessoa comum sem aviso.
17. Errado: Segurar o deficiente, na tentativa de ajudá-lo, quando já houver uma pessoa orientando-o, principalmente no
caso do cego.
17. Certo: Quando houver necessidade ajuda ou orientação, apenas uma pessoa deve tocar o deficiente, a não ser em
situações muito específicas, que peçam mais ajuda (por exemplo, carregar uma cadeira de rodas para subir uma escada).
18. Errado: Carregar o deficiente, principalmente o cego, ajudá-lo a atravessar a rua, tomar condução, subir ou descer
escadas.
18. Certo: Auxiliar o deficiente nestas situações apenas até o ponto em que realmente seja necessário, para evitar
atrapalhá-lo mais.
19. Errado: Pegar a pessoa cega pelo braço para colocá-la na posição na posição correta de sentar numa cadeira.
19. Certo: Colocar a mão do cego sobre o espaldar da cadeira e deixar que ele se sente como achar melhor.
20. Errado: Guiar a pessoa cega em diagonal quando atravessar a rua.
20. Certo: Atravessar o cego sempre em linha reta, para que não perca a orientação.
21. Errado: Tratar o deficiente com constrangimento, evitando falar sobre sua deficiência.
21. Certo: Conversar naturalmente com o deficiente sobre sua deficiência, evitando porém perguntas em excesso. Na
maioria dos casos, ele preferirá falar normalmente sobre aquilo que é apenas parte de sua vida, e não uma coisa anormal
ou extraordinária, como possa parecer ao interlocutor.
22. Errado: Levar o cego a qualquer lugar onde haja mais pessoas e entrar como se ele pudesse ver quem está no recinto.
22. Certo: Apresentar o cego a todas as pessoas que estejam num local onde ele é levado por outra pessoa vidente.
23. Errado: Ao receber um cego em sua casa, deixá-lo orientar-se sozinho.
23. Certo: Ao receber um cego em sua casa, mostre-lhe todas as dependências e os possíveis obstáculos, e deixe que ele se
oriente, colocando-se disponível para mostrar-lhe novamente alguma dependência, caso ele ache necessário.
24. Errado: Constranger-se em avisar o cego de que ele está com alguma coisa errada na sua vestimenta ou aparência
física, ou que está fazendo movimentos não usuais, como balançar-se ou manter a cabeça baixa durante uma conversa.
24. Certo: Conscientizar-se de que o cego, por não enxergar, não segue o padrão de imitação visual, não podendo,
portanto, seguir o comportamento aparente das pessoas videntes. Avisar o cego sempre que perceber que ele está com
aparência ou
comportamento fora do padrão social normal, evitando que ele caia no ridículo.
25. Errado: Avançar subitamente sobre a pessoa deficiente por achar que ela não vai conseguir realizar uma tarefa (por
exemplo, quando o cego está levando o garfo à boca), se o deficiente não solicitar ajuda.
25. Certo: Permitir que o deficiente realize sozinho suas tarefas, mesmo quando lhe pareça impossível. Só se deve socorrê-
lo em caso de perigo.
26. Errado: Agarrar a pessoa cega com intuito de orientá-la quando ela está caminhando normalmente na rua.
26. Certo: Deixar que o cego aprenda por si só a transpor os obstáculos da rua, pois ele é capaz de fazê-lo sozinho. Segurar
seu braço, exceto no sinal ou diante de algum perigo real, na verdade o desorienta.
27. Errado: Chamar a atenção para o aparelho de surdez.
27. Certo: Estimular o uso do aparelho, encarando-o com a mesma naturalidade com que são vistos os óculos.
28. Errado: Gritar de longe e/ou às costas de uma pessoa surda para chamá-la.
28. Certo: Para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja de costas, deve-se tocá-la, de leve, no braço, antes de
começar a falar com ela.
29. Errado: Gritar para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja em perigo
29. Certo: Procurar chegar até ela o mais rapidamente possível, procurando ajudá-la. Lembrar que uma pessoa que
atravessa a rua poderá ser surda, podendo, por isso, não ouvir a buzina de seu carro.

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Deficiências e Espiritismo

  • 1. AULA SOBRE DEFICIENCIA Começar a aula perguntando a cada um se você tivesse que escolher reencarnar com uma deficiência, o que você escolheria e porque? PORQUE VIEMOS A TERRA COM ALGUMA DEFICIENCIA? Todas as misérias, todas as vicissitudes que suportamos na vida corporal, são conseqüências de nossas imperfeições, de expiações de faltas cometidas, seja na existência presente, seja nas precedentes". Quanto maior o sofrimento nesta encarnação maior as faltas cometidas na encarnação anterior. Mas cada um escolhe a sua cruz os deficientes mentais tem uma alma inferior? – Não. Eles têm uma alma humana, muitas vezes mais inteligente do que pensas, Qual o objetivo da espiritualidade ao criar seres infelizes como os loucos e os deficientes mentais? – São Espíritos em punição que habitam corpos deficientes. Esses Espíritos experimentam a dificuldade que têm de se manifestarem por meio de órgãos não desenvolvidos É exato dizer que os órgãos não têm influência sobre as faculdades? – Nunca dissemos que os órgãos não têm influência. Têm uma influência muito grande sobre a manifestação das faculdades; porém, não as produzem; eis a diferença. Um bom músico com um instrumento ruim não fará boa música, mas isso não o impedirá de ser um bom músico. ☼ É preciso distinguir o estado normal do estado patológico3. No estado normal, a moral 4 suplanta o obstáculo que a matéria lhe opõe. Mas há casos em que a matéria oferece tanta resistência que as manifestações são limitadas ou deturpadas, como na deficiência mental e na loucura. São casos patológicos e, nesse estado, não desfrutando a alma de toda a sua liberdade, a própria lei humana a livra da responsabilidade de seus atos. Os loucos e os deficientes mentais, não podendo fazer o bem nem o mal, eles podem progredir? – É uma expiação obrigatória pelo abuso que fizeram de certas faculdades; é um tempo de prisão. 377 O Espírito de um doente mental é afetado, depois da morte, pela sua deficiência? – Pode se ressentir durante algum tempo após a morte, até que esteja completamente desligado da matéria. Explica-nos ainda o codificador que "nem sempre uma vida penosa é expiação. Muitas vezes é prova escolhida pelo Espírito, que vê um meio de avançar mais rapidamente, conforme a coragem com que saiba suportá-la entregando um papel para cada um contendo uma frase que é um par. Faze-los encontrar o par e depois decidirem qual frase é o jeito correto e o jeito errado de tratar um deficiente. 1. Errado: Evitar falar com os deficientes sobre coisas que uma pessoa normal pode fazer e eles não. 1. Certo: Conversar normalmente com os deficientes, falando sobre todos os assuntos, pois é bom para eles saberem mesmo das coisas que não podem ouvir, ver ou participar por causa da limitação de movimentos. 2. Errado: Elogiar ou depreciar uma pessoa deficiente, somente por ela ser limitada. 2. Certo: Tratar o deficiente como alguém com limitações específicas da deficiência, porém com as mesmas qualidades e defeitos de qualquer ser humano 3. Errado: Superproteger o deficiente, fazendo coisas por ele.
  • 2. 3. Certo: Permitir que o deficiente desenvolva ao máximo suas potencialidades, ajudando-o apenas quando for realmente necessário. 4. Errado: Chamar o deficiente pelo apelido relativo à sua deficiência (ex.: surdinho, surdo, mudo, cego, maneta etc.), pois ele pode se ofender 4.Certo: Chamar a pessoa deficiente pelo nome, como se faz com qualquer outra pessoa. 5. Errado: Dirigir-se à pessoa cega como se ela fosse surda, fazendo esforço para que ela ouça melhor. O cego não é surdo. 5. Certo: Conversar com o cego em tom de voz normal. 6. Errado: Referir-se à deficiência da pessoa como uma desgraça, como algo que mereça piedade e vá ser compensado no céu. 6. Certo: Falar da deficiência como um problema, entre outros, que apenas limita a vida em certos aspectos específicos. 7. Errado: Demonstrar pena da pessoa deficiente. 7. Certo: Tratar pessoa deficiente como alguém capaz de participar da vida em todos os sentidos. 8. Errado: Usar adjetivos como "maravilhoso", "fantástico" etc., cada vez que se vê uma pessoa deficiente fazendo algo que aparentemente não conseguiria (por exemplo, ver o cego discar o telefone ou ver as horas, ver um surdo falar e/ou compreender o que lhe falam). 8. Certo: Conscientizar-se de que a pessoa deficiente desenvolve estratégias diárias e superando normalmente os obstáculos, e não mostrar espanto diante de um fato que é comum para o deficiente. 9. Errado: Referir-se às habilidades de um deficiente como "sexto sentido" (no caso do cego e surdo, por exemplo) ou como uma "compensação da natureza". 9. Certo: Encarar como decorrência normal da deficiência o desenvolvimento de habilidades que possam parecer extraordinárias para uma pessoa comum. 10. Errado: Evitar usar as palavras ver, ouvir, andar, etc., diante de pessoas que sejam cegas, surdas ou privadas de movimentos. 10. Certo: Conversar normalmente com os deficientes, para que eles não se sintam diferenciados por perceptível constrangimento no falar do interlocutor. 11. Errado: Deixar de oferecer ajuda a uma pessoa deficiente em qualquer situação (por exemplo, cego atravessando a rua, pessoa de muleta subindo no ônibus etc.), mesmo que às vezes o deficiente responda mal, interpretando isto como gesto de piedade. A maioria dos deficientes necessita de ajuda em diversas situações. 11. Certo: Ajudar o deficiente sempre que for realmente necessário, sem generalizar quaisquer experiências desagradáveis, atribuindo-as somente a pessoas deficientes, pois podem acontecer também com as pessoas normais. 12. Errado: Supervalorizar o deficiente, achando que ele pode resolver qualquer problema sozinho (por exemplo, o cego alcançar qualquer porta apenas contando os passos, sem que alguém indique a direção). 12. Certo: Conscientizar-se de que as limitações de um deficiente são reais, e muitas vezes ele precisa de auxílio. 13. Errado: Recusar a ajuda oferecida por uma pessoa deficiente, em qualquer situação ou tarefa, por acreditar que não seja capaz de realizá-la. 13. Certo: Confiar na pessoa deficiente, acreditando que ela só lhe oferecerá ajuda se estiver segura de poder fazer aquilo a que se propõe. O deficiente conhece melhor do que ninguém suas limitações e capacidades.
  • 3. 14. Errado: Ao falar, principalmente com o cego, dirigir-se ao acompanhante do deficiente, e não ao deficiente, como se ele fosse incapaz de pensar, dizer e agir por si. 14. Certo: Dirigir-se sempre ao próprio deficiente, quando o assunto referir-se a ele, mesmo que esteja acompanhado. 15. Errado: Agarrar a pessoa cega pelo braço para guiá-la, pois ela perde a orientação. 15. Certo: Deixar que o cego segure no braço ou apoie a mão no ombro de quem o guia. 16. Errado: Agarrar pelo braço pessoas com muletas, ou segurar abruptamente uma cadeira de rodas, ao ver o deficiente diante uma possível dificuldade. 16. Certo: Ao ver o deficiente diante de um possível obstáculo, perguntar se ele precisa de ajuda, e qual a maneira correta de ajudá-lo. Agarrar um aparelho ortopédico ou uma cadeira de rodas, repentinamente, é uma atitude agressiva, como agarrar qualquer parte do corpo de uma pessoa comum sem aviso. 17. Errado: Segurar o deficiente, na tentativa de ajudá-lo, quando já houver uma pessoa orientando-o, principalmente no caso do cego. 17. Certo: Quando houver necessidade ajuda ou orientação, apenas uma pessoa deve tocar o deficiente, a não ser em situações muito específicas, que peçam mais ajuda (por exemplo, carregar uma cadeira de rodas para subir uma escada). 18. Errado: Carregar o deficiente, principalmente o cego, ajudá-lo a atravessar a rua, tomar condução, subir ou descer escadas. 18. Certo: Auxiliar o deficiente nestas situações apenas até o ponto em que realmente seja necessário, para evitar atrapalhá-lo mais. 19. Errado: Pegar a pessoa cega pelo braço para colocá-la na posição na posição correta de sentar numa cadeira. 19. Certo: Colocar a mão do cego sobre o espaldar da cadeira e deixar que ele se sente como achar melhor. 20. Errado: Guiar a pessoa cega em diagonal quando atravessar a rua. 20. Certo: Atravessar o cego sempre em linha reta, para que não perca a orientação. 21. Errado: Tratar o deficiente com constrangimento, evitando falar sobre sua deficiência. 21. Certo: Conversar naturalmente com o deficiente sobre sua deficiência, evitando porém perguntas em excesso. Na maioria dos casos, ele preferirá falar normalmente sobre aquilo que é apenas parte de sua vida, e não uma coisa anormal ou extraordinária, como possa parecer ao interlocutor. 22. Errado: Levar o cego a qualquer lugar onde haja mais pessoas e entrar como se ele pudesse ver quem está no recinto. 22. Certo: Apresentar o cego a todas as pessoas que estejam num local onde ele é levado por outra pessoa vidente. 23. Errado: Ao receber um cego em sua casa, deixá-lo orientar-se sozinho. 23. Certo: Ao receber um cego em sua casa, mostre-lhe todas as dependências e os possíveis obstáculos, e deixe que ele se oriente, colocando-se disponível para mostrar-lhe novamente alguma dependência, caso ele ache necessário. 24. Errado: Constranger-se em avisar o cego de que ele está com alguma coisa errada na sua vestimenta ou aparência física, ou que está fazendo movimentos não usuais, como balançar-se ou manter a cabeça baixa durante uma conversa. 24. Certo: Conscientizar-se de que o cego, por não enxergar, não segue o padrão de imitação visual, não podendo, portanto, seguir o comportamento aparente das pessoas videntes. Avisar o cego sempre que perceber que ele está com
  • 4. aparência ou comportamento fora do padrão social normal, evitando que ele caia no ridículo. 25. Errado: Avançar subitamente sobre a pessoa deficiente por achar que ela não vai conseguir realizar uma tarefa (por exemplo, quando o cego está levando o garfo à boca), se o deficiente não solicitar ajuda. 25. Certo: Permitir que o deficiente realize sozinho suas tarefas, mesmo quando lhe pareça impossível. Só se deve socorrê- lo em caso de perigo. 26. Errado: Agarrar a pessoa cega com intuito de orientá-la quando ela está caminhando normalmente na rua. 26. Certo: Deixar que o cego aprenda por si só a transpor os obstáculos da rua, pois ele é capaz de fazê-lo sozinho. Segurar seu braço, exceto no sinal ou diante de algum perigo real, na verdade o desorienta. 27. Errado: Chamar a atenção para o aparelho de surdez. 27. Certo: Estimular o uso do aparelho, encarando-o com a mesma naturalidade com que são vistos os óculos. 28. Errado: Gritar de longe e/ou às costas de uma pessoa surda para chamá-la. 28. Certo: Para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja de costas, deve-se tocá-la, de leve, no braço, antes de começar a falar com ela. 29. Errado: Gritar para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja em perigo 29. Certo: Procurar chegar até ela o mais rapidamente possível, procurando ajudá-la. Lembrar que uma pessoa que atravessa a rua poderá ser surda, podendo, por isso, não ouvir a buzina de seu carro.