SlideShare a Scribd company logo
1 of 4
Download to read offline
PolÍlneros obtidos por
                                     reiôlrçjfOj de iôldirçjfOj l4
   As borrachas em geral - tanto as naturais como            .:. Reação de obtenção (feita sob pressão, aqueci-
as sintéticas - são denominadas elastômeros (poli-               mento e na presença de catalisador).
meros que possuem alta elasticidade) e são formadas
pela autopolimerização por adição 1,4 de alcadienos          n HC=C-C=CH
                                                                z                         2   ~    -C-C=C-C-)
                                                                   I  H                              H2 I  H                     H2
conjugados.
   Esse tipo de reação pode ser representado pelo                      CH
                                                                        3
                                                                                                                 CH,                  n

seguinte esquema de Lewis:                                   .:. Propriedades
                                             •                   Após a vulcanização (veja página 288), a borracha
          .~ n
  n                                                              natural apresenta grande elasticidade, baixa his-
          • C.     :C•
                      •                      •                   terese (quando a resposta de um sistema a .uma
                      •
                                                                 solicitação externa sofre algum tipo de atraso ou



                          (.+         • C:
                                         •        •
em que cada "bolinha" representa um elétron, e duas
                                                        .
                                                 : C • ·C·
                                                                 atenuação) e baixa deformação permanente.
                                                             .:. Aplicações
                                                                 Preservativos (camisinhas), luvas cirúrgicas, balões
                                                                 de aniversário, bicos de mamadeira, bicos de
                                                                 chupeta, elásticos, borrachas escolares e pneus de
                                                                 grande porte (como os de trator).
"bolinhas" alinhadas representam um par de elétrons
compartilhados (ligação covalente).

Borracha natural ou poliisopreno
    É obtida a partir do metilbut-1,3-dieno, conhecido
como isopreno.
    A borracha natural, também denominada cauchu
(do idioma indígena caa, madeira, e o-chu, que
chora), pode ser extraída da seringueira Hevea bra-
siliensis. Cerca de 30% do total de elastômeros consu-
midos mundialmente são borracha natural de Hevea
brasiliensis.                                                                     Objetos feitos de látex.


                                                             Borracha sintética, polibutadieno
                                                                  A borracha sintética pode ser obtida a partir. do
                                                             acetileno, CzHZ(g), acordo com as seguintes etapas .
                                                                                 de
                                                             •:. Dimerização do acetileno: duas moléculas de .
                                                                 acetileno associam-se para formar o vinilacetileno.
                                                               H-C      C-H        + H-C           C-H            NH4C!).
                                                                                                                  cu,C!,
                                                                                                                     H       H
                                                                                                                         I       I
                                                                                                  H-C        C-C=C-H
                                                                                     Cll,C!,
                                                             .:. Reação do vinilacetileno com gás hidrogênio,
                                                                 produzindo o monômero but-I ,3-dieno (eritreno).
                 Látex sendo retirado da seringueira.
                                                                              H       H
    Em 1900, o Brasil forneceu 97% da borracha                                I       I                          cat., !S
comercializada    no mundo. Atualmente, fornece                H-C       C-C=C-H                  + HZ(g)
cerca de 1% do total mundial (contabilizando serin-                                                  H       H      H        H
gueiras nativas e cultivadas).                                                                        I      I       I       I
    A Ásia (principalmente a Malásia) segue hoje                                   cat.,s)        H-C=C-C=C-H
como grande produtora de borracha, alimentando                 O monômero que dá origem ao polibutadieno é o
principalmente a indústria de pneus.                           but -1,3-dieno (BR).
                                                                                                                                          287
.:. Reação de obtenção do polímero                                 As ligações duplas na molécula da borracha
                                                                    natural são importantes no processo de vulcanização
     nHC=C-C=CH~(-C-C=C-C-)                                         porque tornam os hidrogênios alílicos (os átomos de
       2  H H   2p,L'. H H H                               H
                                               2            2   n   hidrogênio que estão ligados ao carbono vizinho ao
    .:. Propriedades                                                carbono da dupla-ligação) altamente reativos. Na
        Semelhantes às da borracha natural quando vulca-            vulcanização os átomos de enxofre tomam o lugar
        nizada. Baixa histerese, maior resistência à abrasão        desses hidrogênios alílicos estabelecendo as pontes
        e menor recuperação       elástica que a borracha           de enxofre que ligam as cadeias de poliisopreno.
        natural.
    .:. Aplicações
        São as mesmas que as da borracha natural, exceto
        quando é necessária maior elasticidade, em aplica-           Borracha crua não vulcanizada    Borracha vulcanizada. As pontes
        ções do tipo "goma pura".                                    (sem pontes de enxofre).         de enxofre ligam as macromo-
                                                                                                      léculas umas às outras.

    Polineopreno
        O monômero que dá origem ao polineopreno é o
    2-clorobut-1,3-dieno, conhecido como cloropreno.
       A reação também pode partir da dimerização do
                                                                     As macromoléculas deslizam       As pontes de enxofre dificultam o
    acetileno; a diferença é a adição de cloreto de
                                                                     umas sobre as outras e podem     rompimento da borracha vulcani-
-   hidrogênio, HG(g), ao vinilacetileno.                            se separar quando a borracha é   zada quando ela é esticada. O
       A polimerização    é feita na presença de uma                 esticada, rompendo o material.   material fica mais resistente.
    emulsão de peroxodissulfato de potássio, KzSzOs(col.).               As pontes de enxofre, em proporção não muito
                                                                    acentuada, constituem ligações flexíveis entre as
    .:~~:ÇãO :~o~ten~:o         ~        (_   C _ C= C _ C _)       moléculas, permitindo o deslizamento de umas sobre
        2      I   H        2   P, L'.        H2   I   H   H2       as outras sempre que uma força externa estique o
                                                                    objeto; de certa forma agem como amortecedores.
              O                                    O            n
                                                                    Cessada a força, a borracha volta à sua forma inicial.
    .:. Propriedades                                                     A rigor, quanto à elasticidade, não há diferença
        É viscoso, mas não é pegajoso. Quando vulcani-              entre a borracha vulcanizada e a crua; ambas podem
        zado, é mais resistente ao calor, aos óleos minerais        ser distendidas até nove vezes o comprimento inicial.
        e ao ozônio que a borracha natural. Apresenta               A borracha vulcanizada, porém, retoma bem mais
        baixa inflamabilidade. É sensível a radiações de alta       rapidamente à forma inicial do que a borracha crua,
        energia, que causam a formação de ligações cruza-           parecendo, por isso, ter mais elasticidade.
        das e o enrijecem. Adere a metais.                               A quantidade de agentes vulcanizantes em uma
    .:. Aplicações                                                  borracha varia com o tipo de aplicação do material:
        Artefatos expostos à água do mar, cobertura de ca-          aumentando-se a proporção de enxofre, a elastici-
        bos submarinos, correias transportadoras, roupas,           dade diminui e a dureza da borracha aumenta.
        luvas e revestimentos industriais, mangueiras e             .:. Borrachas comuns para fabricação de artefatos em
        adesivos. Não é fabricado no Brasil.                            geral: o teor de enxofre varia de 2% a 10%.
                                                                    .:. Borrachas usadas na fabricação de câmaras de ar
    VutGiCliZGicãIJ-dGl-bo((aôJGl                                       de pneus: o teor de enxofre varia de 1,5% a 5%.
        As borrachas obtidas pelos processos descritos -            .:. Borrachas empregadas em revestimentos proteto-
    denominadas borrachas cruas - possuem caracte-                      res de máquinas e aparelhos da indústria química
    rísticas que restringem seu uso industrial, como baixa              (ebonite ou caucho duro): o teor de enxofre alcan-
    resistência ao calor e à variação de temperatura                    ça valores de aproximadamente 30%.
    (tornando-se moles e pegajosas no verão, duras e                    Coriforme o teor de enxofre utilizado na vulca-
    quebradiças no inverno).                                            nização da borracha, o polímero tridimensional
        Além disso apresentam pequena resistência à                     formado será um material termofixo ou terrnor-
    tração, solubilidade em solventes orgânicos e facili-               rígido, ou seja, um material que sob ação do calor
    dade de serem oxidadas.                                             sofre uma transformação irreversível. Por isso, para
        Para que possam ser mais bem aproveitadas                       determinadas aplicações, a vulcanização da bor-
    industrialmente, é necessário submetê-Ias a um pro-                 racha tem de ser feita simultaneamente       com a
    cesso denominado vulcanização.                                      modelagem do objeto desejado, pois, uma vez
        Vulcanização é a adição de 2% a 30% de enxofre                  pronto, não há como mudar sua forma.
    à borracha, sob aquecimento        e na presença de
                                                                         O processo de vulcanização foi desenvolvido em
    catalisadores como o litargírio, PbO, formando um
                                                                    1838, independentemente,      pelo inventor americano
    polímero tridimensional com o enxofre servindo de
                                                                    Charles Goodyear (1800-1860) e pelo inventor inglês
    ponte entre as cadeias carbônicas.
                                                                    Thomas Hancock (1786-1865).
"Em 1900, o Brasil forneceu 97% da borracha comercia-

 ~ Exercícios em aula                                              lizada no mundo. O monopólio trouxe tanta riqueza e
                                                                   prosperidade ao norte do país que Manaus, capital do Ama-
                                                                   zonas, foi a segunda cidade brasileira a ter energia elétrica,
      871. A seringueira ou Hevea brasiliensis leva aproxima-      depois da então capital Rio de Janeiro. Sem nenhuma
damente sete anos para atingir a idade de produção e pode          organização social, os seringueiros eram praticamente
continuar a fornecer o látex durante vários anos.                  escravizados pelos chamados 'patrões', que trocavam a
    O látex é obtido fazendo-se incisões na árvore, de modo        borracha por bens de consumo, como sal e remédios, a preços
que o líquido se acumule em pequenas tigelas, que devem            superfaturados. A decadência começou com o sucesso das
ser recolhidas com freqüência para evitar a putrefação ou a
                                                                   plantações de seringueiras na Ásia, em especial na Malásia.
contaminação.
                                                                   Na década de 1940, por causa da Segunda Guerra Mundial,
   O látex é transportado para estações centrais, onde é coado
                                                                   o mercado passou a direcionar seus dólares de novo para cá.
e recebe adição de amônia, NH3(g), que, nesse caso, atua como      Mas foi só. Com o final da guerra, o preço voltou a prevalecer
conservante.
                                                                   e a Ásia segue até hoje como grande produtora de borracha,
   A borracha é separada por um processo conhecido como            alimentando principalmente a indústria de pneus."
coagulação, que ocorre quando se adicionam vários ácidos
                                                                       Dê a reação de polimerização do metilbut-1,3-dieno       e
ou sais ao látex; a borracha separa-se do líquido na forma de
                                                                   explique por que a borracha obtida (crua) não pode ser usada
uma massa branca, pastosa, que é moída e processada (calan-
                                                                   diretamente na fabricação de pneus.
drada) para remover contaminantes e secar.
   A borracha comercial é embarcada em fardos de tamanho                  876. Apesar de todos os desafios, o cultivo da seringueira




                                                                                                                                       -
conveniente, sendo suficientemente estável para ser estocada       no Brasil está se estabelecendo atualmente como uma
durante vários anos.                                               atividade lucrativa e sustentável. As perspectivas de cresci-
    Em relação à polimerização da borracha, responda:              mento da produção de borracha natural no Brasil são muito
a) Por que as borrachas naturais e sintéticas são chamadas         positivas. Espera-se que dentro de alguns anos o país possa,
   de elastômeros?                                                 pelo menos, suprir as necessidades da indústria nacional.
b) Cite o nome de um monômero de borracha natural e de                 A seringueira encontrou nas regiões Sudeste e Centro-
   um monômero de borracha sintética.                              Oeste do Brasil ótimas condições de cultivo, particularmente
                                                                   nos estados de São Paulo (em São José do Rio Preto), Mato
      872. (Unisinos-RS) Polímeros (do grego poli, muitas,         Grosso e Espírito Santo.
meros, partes) são compostos naturais ou artificiais forma-            Nessas regiões, há mão-de-obra especializada e maior
dos por macromoléculas que, por sua vez, são constituídas
                                                                   volume de capital para investimento em tecnologia. Além
por- unidades estruturais repetitivas, denominadas
                                                                   disso a maioria das indústrias consumidoras está instalada
Assim, entre outros exemplos, podemos citar que o amido é
                                                                   nessas regiões, reduzindo os custos de transporte da matéria-
um polímero originado da glicose, que se obtém o polietileno       prima. O clima também é adequado para a seringueira, que
do etileno, que a borracha natural, extraída da espécie vegetal    perde suas folhas na estação seca, cortando o ciclo do fungo
Hevea brasiliensis (seringueira), tem como unidade o           .   causador do mal-das-folhas       (que ocorre na região da
e que o polipropileno é o resultado da polimerização do            Amazônia), mantendo as árvores sadias.
                                                                       Cite algumas aplicações do látex, borracha natural, antes
   As lacunas são preenchidas, correta e respectivamente,
                                                                   de ser submetida ao processo de vulcanização.
por:
a) elastômeros, estireno e propeno.                                      877. (UFU-MG) A borracha natural, polímero de fórmula
   monômeros, isopreno e propeno.                                   (CsHs)n, por não apresentar boa resistência mecânica, é
c) anômeros, cloropreno e neopreno.                                submetida ao processo de vulcanização para ser usada
d) monômeros, propeno e isopreno.                                   industrialmente.
e) elastômeros, eritreno e isopreno.                                   Assinale a alternativa com a estrutura do seu monômero
                                                                   juntamente     com a substância utilizada no processo de
     873. (FCMSC-SP) A vulcanização da borracha baseia-se          vulcanização:
na reação do látex natural com quantidades controladas de:
a) chumbo.            ' enxofre.       c) ozônio.                  a)   H3C-C=C-C=CH2                     /   oxigênio.
                                                                              H    H      H
d) magnésio.        e) parafina.
                                                                   b)          H                          /   magnésio.
{J>    874. (ITA-SP) Considere as afirmações:                .          H3C -C-C=CH2
  I. A reação da borracha natural com enxofre é denominada                      I    H
     vulcanização.                                                             CH3
 11. Polímeros termoplásticos amolecem quando são aquecidos.       c)   H3C-C-C=CH2                       /   parafina.
111. Polímeros termofixos apresentam alto ponto de fusão.                      H2    I
IV. Os homopolímeros (formados por um único monômero)                              CH3
     polipropileno e politetrafluoretileno são sintetizados por    d)   H2C=C-C-C=CH2                     /   chumbo.
     meio de reações de adição.                                               H   H2      H
V. Mesas de madeira, camisetas de algodão e folhas de papel
                                                                   e    HzC=   C-C=CH2                    /   enxofre.
     contêm materiais poliméricos.
     Das afirmações feitas, estão corretas:
                                                                                I    I
                                                                               CH3 H
   , apenas I, 11, IV e V.        b) apenas I, 11 e V.
c) apenas 111, IV e V.            d) apenas IV e V.                     878. (Unifor-CE) As moléculas do 2-metilbut-1,3-dieno
e) todas.                                                          possuem cadeia com cinco átomos de carbono.
                                                                      Quantos átomos de hidrogênio há na molécula desse
-E1   875. Segundo a revista Os Caminhos      da Terra, ano 9,     composto?
nº 3, edição 95, de março de 2000:                                 a)6         b)7            ris     d)9         e)10

                                                                                                                                       289
~
            Exer.cicioJ~(J hdd.Q                                                        ~Exercícios complementares
         A revista Veja, ano 30, nQ31, edição 1507, de 6 de agosto                           879. Acredita-se que os 700 milhões de pneus carecas
    de 1997, publicou uma matéria com o título "A farra do                             jogados fora anualmente no mundo todo poderão, no futuro,
    pneu velho", com as seguintes denúncias: "Além das baterias                        servir de combustível para automóveis e máquinas industriais ..
    usadas, o Brasil se tornou um campeão na importação de                                 A Universidade de Leeds, na Inglaterra, usando uma técnica
    outro tip-o de sucata: pneus velhos. Trazidos dos Estados                          antiga para reciclar pneus, está conseguindo transformá-Ios
    Unidos e da Europa por 50 centavos de dólar a unidade,                             em uma mistura potencialmente combustível.
    são revendidos no país por 20 reais - o que dá um lucro de                             O procedimento chamado pirólise consiste em aquecer a
    quase 4 000% aos importadores. É um negócio tão lucrativo                           borracha misturada ao nitrogênio, sob alta temperatura.
    que há mais de 100 empresas no ramo. Seu alvo são os                                   Nessascondições a borracha se decompõe produzindo uma
    consumidores com pouco dinheiro no bolso. Os pneus velhos                           mistura combustível semelhante ao petróleo, e carbono.
    custam apenas um terço do preço dos novos. Para o meio                                 Por enquanto a qualidade de óleo obtido na pirólise de
    ambiente, é um desastre. A vida útil dessespneus é de 20 000                        pneus ainda é muito baixa para ter valor comercial, mas a
    quilômetros (contra 60000, em média, de um novo). O                                tendência é aperfeiçoar o processo até obter um óleo com
    resultado é que, depois de rodar alguns meses, eles se                             valor de mercado.
    transformam em montanhas de sucata que demoram                                         Conforme o teor de enxofre utilizado na vulcanização da
    décadas para se degradar No caso de queima desse lixo, o                            borracha, o polímero tridimensional formado será termofixo




-
    resultado é pior ainda, pois libera óxido de enxofre e dioxinas,                   (termorrígido).
    substâncias venenosas. Oficialmente, a importação de pneus                             Indique, com base no texto acima, se a borracha utilizada
    usados está proibida, mas eles continuam chegando ao país                           na fabricação de pneu é termofixa (termorrígida) e por quê.
    graças às liminares obtidas na Justiça pelos importadores.
                                                                                              880. Um dos responsáveis pelo desenvolvimento do
    Foram 4 milhões de unidades no sno passado. Neste ano, a
                                                                                       processo de vulcanização da borracha foi o inventor americano
    cifra deve alcançar 3 milhões."
                                                                                       Charles Goodyear. Sua idéia era melhorar as propriedades da
        (As cifras, acima 4 milhões de unidades e 3 milhões de
                                                                                       borracha utilizando um processo semelhante ao do curtimento
    unidades, se referem respectivamente aos anos 1996 e 1997.)
                                                                                       do couro. Assim, ele empregou a princípio o aquecimento da
    a) Por que a queima de sucata de pneus libera óxidos de
                                                                                       borracha em presença de enxofre.
        enxofre, 502(9) e 503(9/
                                                                                           Atualmente é possível vulcanizar a borracha também a
    b) Explique o que é a vulcanização da borracha e por que
                                                                                       frio, tratando-se' o material com uma solução de cloreto de
        ela é necessária.
                                                                                       enxofre, SG2(l), em meio a dissulfeto de carbono, CS2(t). Os
    c) A que grave problema de poluição ambiental os óxidos
                                                                                       principais resultados da vulcanização são uma diminuição da
        de enxofre estão diretamente relacionados?
                                                                                       plasticidade, da adesividade, da solubilidade e menor poder
    Ii@Mlili&GJ                                                                        de absorção de água.
                                                                                           A quantidade de agentes vulcanizantes em uma borracha
    a) A borracha utilizada na fabricação de pneus é vulcanizada,
                                                                                       varia com o tipo de aplicação do material: aumentando-se a
       ou seja, sofreu adição de enxofre.
                                                                                       proporção de enxofre, a elasticidade diminui e a dureza da
    b) É a adição de 2% a 30% de enxofre à borracha, sob
                                                                                       borracha aumenta. Assinale a alternativa em que a associação'
       aquecimento e na presença de catalisadores como o
                                                                                       do teor de enxofre e a aplicação da borracha não é correta.
       litargírio, PbO, formando um polímero tridimensional com
                                                                                            Teor de enxofre        Aplicação
       o enxofre servindo de ponte entre as cadeias carbônicas.
       As pontes de enxofre são formadas porque os átomos
                                                                                       a)   a~
                                                                                             2% a 10% _       il2neus para aut2móveis
                                                                                       b) de 1,5% a 5%         câmaras de ar
       de enxofre (que fazem duas ligações sigma) passam a
       ocupar o lugar dos chamados hidrogênios alílicos (que
                                                                                            ='
                                                                                       c) - 30%                caixas de baterias de automóvel (ebonite)
                                                                                       d) de 1;5% a 5%        borracha escolar
       fazem apenas uma ligação).
                                                                                       e    ='
                                                                                            30%
                                                                                                                           .=~------
                                                                                                                 neus ara trator
                 CH3                           CH3
           H2     I     H   H2 H2     H         I       H2                             B>    881. (UnB-DF) A borracha natural é um polímero
          ···c-c=c-c-c-c=c-c···                                     S,calor,           resultante da polimerização de isopreno. Julgue os itens:
          ···c-c=c-c-c-c=c-c···                                   catalisadores)      V1 . O nome oficial do isopreno é 2-metil-but-1 ,3-dieno.
            H2    I     H   H2 H2     H         I       H2                            V2. Numa reação de polimerização, a molécula que se une à
                 CH3                           CH3                                         outra, formando a cadeia, é denominada monômero.
                      borracha natural                                                F3. O isopreno apresenta isomeria eis, trans.
                                                                                      F4. A hidrogenação completa do isopreno produz o n-pentano.
                                          CH3                           (H
                                 H        I         H    H2 H      H    I    3   H2    B>    882. A borracha natural é formada pela polimerização do




I
                               "'C-C=C-C-C-C=C-C'"
                                                                                       estereoisômero     cis do metilbut-1,3-dieno      e apresenta
            S, calor,            I                           I                         configuração    eis. O estereoisômero totalmente       trans é
         catalisadores)          TX                          s,                  I     chamado gutapercha. A gutapercha é altamente cristalina,
                               "'C -C=C             -C -C -C=C              -C ...     dura e não elástica. A diferença de propriedades pode ser expli-
                                 H        I         H    H2 H2     H    I        H
                                                                                       cada admitindo-se que a configuração trans permite zigue-
                                          CH3                           CH3
                                                                                       zagues altamente regulares possibilitando um bom ajusta-
                                              borracha vulcanizada                     mento das cadeias de polímeros umas às outras, oque não .
        As pontes de enxofre dificultam o rompimento da bor-                           ocorre com a configuração cis. O resultado é o aparecimento
        racha vulcanizada quando ela é estica da, tornando o                           de forças de van der Waals mais fortes no isômero trans.
        material mais resistente.                                                         Represente a borracha natural e a gutapercha respectiva-
     c) À chuva ácida.                                                                 mente nas configurações cis e trans.

More Related Content

What's hot

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDOEzequias Guimaraes
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIOEzequias Guimaraes
 
Solubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - RelatórioSolubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - RelatórioGabriela Begalli
 
Quimica 003 funcoes oxigenadas
Quimica  003 funcoes oxigenadasQuimica  003 funcoes oxigenadas
Quimica 003 funcoes oxigenadascon_seguir
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químicoCarlos Kramer
 
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Ciclo de born haber
Ciclo de born haberCiclo de born haber
Ciclo de born haberLuiz Fabiano
 
Lista de exercícios equilibrio químico regiane
Lista de exercícios equilibrio químico regianeLista de exercícios equilibrio químico regiane
Lista de exercícios equilibrio químico regianeCaroline Paglia
 
Relatorio fisica experimental trilho de ar
Relatorio  fisica experimental trilho de arRelatorio  fisica experimental trilho de ar
Relatorio fisica experimental trilho de arToninha Silva
 

What's hot (20)

Reação de adição
Reação de adiçãoReação de adição
Reação de adição
 
Aula 6 aromaticidade
Aula 6   aromaticidadeAula 6   aromaticidade
Aula 6 aromaticidade
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
 
Tabela periódica
Tabela periódicaTabela periódica
Tabela periódica
 
Solubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - RelatórioSolubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - Relatório
 
Quimica 003 funcoes oxigenadas
Quimica  003 funcoes oxigenadasQuimica  003 funcoes oxigenadas
Quimica 003 funcoes oxigenadas
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químico
 
Lei de hess
Lei de hessLei de hess
Lei de hess
 
Caderno resumo quimica
Caderno resumo quimicaCaderno resumo quimica
Caderno resumo quimica
 
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
 
Reações com carbonatos e bicarbonatos
Reações com carbonatos e bicarbonatosReações com carbonatos e bicarbonatos
Reações com carbonatos e bicarbonatos
 
Entalpia
EntalpiaEntalpia
Entalpia
 
Química Geral Aula 10
Química Geral Aula 10Química Geral Aula 10
Química Geral Aula 10
 
Equilíbrio iônico
Equilíbrio iônicoEquilíbrio iônico
Equilíbrio iônico
 
Planejamento de química do 1° ano
Planejamento de química do 1° anoPlanejamento de química do 1° ano
Planejamento de química do 1° ano
 
Ciclo de born haber
Ciclo de born haberCiclo de born haber
Ciclo de born haber
 
Lista de exercícios equilibrio químico regiane
Lista de exercícios equilibrio químico regianeLista de exercícios equilibrio químico regiane
Lista de exercícios equilibrio químico regiane
 
Relatorio fisica experimental trilho de ar
Relatorio  fisica experimental trilho de arRelatorio  fisica experimental trilho de ar
Relatorio fisica experimental trilho de ar
 
Reação de esterificação
Reação de esterificaçãoReação de esterificação
Reação de esterificação
 

Viewers also liked

Borracha de isobutileno isopreno
Borracha de isobutileno isoprenoBorracha de isobutileno isopreno
Borracha de isobutileno isoprenoJulioCesar Freitas
 
Borracha natural e sintética
Borracha natural e sintéticaBorracha natural e sintética
Borracha natural e sintéticaCaio Passoni
 
Polímeros, Polissacarídeos e Proteínas
Polímeros, Polissacarídeos e Proteínas Polímeros, Polissacarídeos e Proteínas
Polímeros, Polissacarídeos e Proteínas Mari Rodrigues
 
Borracha natural
Borracha naturalBorracha natural
Borracha naturalBorrachas
 
Eletrotec2 2014 2_plc_1
Eletrotec2 2014 2_plc_1Eletrotec2 2014 2_plc_1
Eletrotec2 2014 2_plc_1Daniel Anjos
 
Polímeros Sintéticos
Polímeros SintéticosPolímeros Sintéticos
Polímeros SintéticosJosé Karllos
 
Quimica polimeros sintéticos
Quimica polimeros sintéticosQuimica polimeros sintéticos
Quimica polimeros sintéticosKarol Teixeira
 
Apostila de automação com clp em linguagem ladder
Apostila de automação com clp em linguagem ladderApostila de automação com clp em linguagem ladder
Apostila de automação com clp em linguagem laddermarv2
 

Viewers also liked (12)

Borracha de isobutileno isopreno
Borracha de isobutileno isoprenoBorracha de isobutileno isopreno
Borracha de isobutileno isopreno
 
Borracha natural e sintética
Borracha natural e sintéticaBorracha natural e sintética
Borracha natural e sintética
 
Polímeros, Polissacarídeos e Proteínas
Polímeros, Polissacarídeos e Proteínas Polímeros, Polissacarídeos e Proteínas
Polímeros, Polissacarídeos e Proteínas
 
Borracha natural
Borracha naturalBorracha natural
Borracha natural
 
Reações de polimerização
Reações de polimerização Reações de polimerização
Reações de polimerização
 
Eletrotec2 2014 2_plc_1
Eletrotec2 2014 2_plc_1Eletrotec2 2014 2_plc_1
Eletrotec2 2014 2_plc_1
 
Polímeros Sintéticos
Polímeros SintéticosPolímeros Sintéticos
Polímeros Sintéticos
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Quimica polimeros sintéticos
Quimica polimeros sintéticosQuimica polimeros sintéticos
Quimica polimeros sintéticos
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Apostila de automação com clp em linguagem ladder
Apostila de automação com clp em linguagem ladderApostila de automação com clp em linguagem ladder
Apostila de automação com clp em linguagem ladder
 
Revestimentos
RevestimentosRevestimentos
Revestimentos
 

More from Kaires Braga

Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
Módulo 1 de Química Geral (UEVA)Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
Módulo 1 de Química Geral (UEVA)Kaires Braga
 
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)Kaires Braga
 
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1Kaires Braga
 
Prova Vestibular da UVA 2020.1
Prova Vestibular da UVA 2020.1Prova Vestibular da UVA 2020.1
Prova Vestibular da UVA 2020.1Kaires Braga
 
Exercicios de Geometria Molecular
Exercicios de Geometria MolecularExercicios de Geometria Molecular
Exercicios de Geometria MolecularKaires Braga
 
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVAGabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVAKaires Braga
 
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)Kaires Braga
 
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)Kaires Braga
 
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASESEXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASESKaires Braga
 
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1Kaires Braga
 
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICAPROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICAKaires Braga
 
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2Kaires Braga
 
GABARITO UVA 2017.2
GABARITO UVA 2017.2GABARITO UVA 2017.2
GABARITO UVA 2017.2Kaires Braga
 
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2Kaires Braga
 
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZAGABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZAKaires Braga
 
Biomoleculas e iniciação a lipidios
Biomoleculas e iniciação a lipidiosBiomoleculas e iniciação a lipidios
Biomoleculas e iniciação a lipidiosKaires Braga
 
Discipulado é paixão por vidas
Discipulado é paixão por vidasDiscipulado é paixão por vidas
Discipulado é paixão por vidasKaires Braga
 
Reações de substituição
Reações de substituiçãoReações de substituição
Reações de substituiçãoKaires Braga
 

More from Kaires Braga (20)

Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
Módulo 1 de Química Geral (UEVA)Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
 
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
 
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
 
Prova Vestibular da UVA 2020.1
Prova Vestibular da UVA 2020.1Prova Vestibular da UVA 2020.1
Prova Vestibular da UVA 2020.1
 
Exercicios de Geometria Molecular
Exercicios de Geometria MolecularExercicios de Geometria Molecular
Exercicios de Geometria Molecular
 
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVAGabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
 
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
 
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
 
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASESEXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
 
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
 
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICAPROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
 
PROVA UVA 2018.1
PROVA UVA 2018.1PROVA UVA 2018.1
PROVA UVA 2018.1
 
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
 
GABARITO UVA 2017.2
GABARITO UVA 2017.2GABARITO UVA 2017.2
GABARITO UVA 2017.2
 
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
 
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZAGABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
 
Biomoleculas e iniciação a lipidios
Biomoleculas e iniciação a lipidiosBiomoleculas e iniciação a lipidios
Biomoleculas e iniciação a lipidios
 
Discipulado é paixão por vidas
Discipulado é paixão por vidasDiscipulado é paixão por vidas
Discipulado é paixão por vidas
 
Tenda de Praia
Tenda de PraiaTenda de Praia
Tenda de Praia
 
Reações de substituição
Reações de substituiçãoReações de substituição
Reações de substituição
 

Recently uploaded

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 

Recently uploaded (20)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 

Polímeros obtidos por reação de adição 1,4

  • 1. PolÍlneros obtidos por reiôlrçjfOj de iôldirçjfOj l4 As borrachas em geral - tanto as naturais como .:. Reação de obtenção (feita sob pressão, aqueci- as sintéticas - são denominadas elastômeros (poli- mento e na presença de catalisador). meros que possuem alta elasticidade) e são formadas pela autopolimerização por adição 1,4 de alcadienos n HC=C-C=CH z 2 ~ -C-C=C-C-) I H H2 I H H2 conjugados. Esse tipo de reação pode ser representado pelo CH 3 CH, n seguinte esquema de Lewis: .:. Propriedades • Após a vulcanização (veja página 288), a borracha .~ n n natural apresenta grande elasticidade, baixa his- • C. :C• • • terese (quando a resposta de um sistema a .uma • solicitação externa sofre algum tipo de atraso ou (.+ • C: • • em que cada "bolinha" representa um elétron, e duas . : C • ·C· atenuação) e baixa deformação permanente. .:. Aplicações Preservativos (camisinhas), luvas cirúrgicas, balões de aniversário, bicos de mamadeira, bicos de chupeta, elásticos, borrachas escolares e pneus de grande porte (como os de trator). "bolinhas" alinhadas representam um par de elétrons compartilhados (ligação covalente). Borracha natural ou poliisopreno É obtida a partir do metilbut-1,3-dieno, conhecido como isopreno. A borracha natural, também denominada cauchu (do idioma indígena caa, madeira, e o-chu, que chora), pode ser extraída da seringueira Hevea bra- siliensis. Cerca de 30% do total de elastômeros consu- midos mundialmente são borracha natural de Hevea brasiliensis. Objetos feitos de látex. Borracha sintética, polibutadieno A borracha sintética pode ser obtida a partir. do acetileno, CzHZ(g), acordo com as seguintes etapas . de •:. Dimerização do acetileno: duas moléculas de . acetileno associam-se para formar o vinilacetileno. H-C C-H + H-C C-H NH4C!). cu,C!, H H I I H-C C-C=C-H Cll,C!, .:. Reação do vinilacetileno com gás hidrogênio, produzindo o monômero but-I ,3-dieno (eritreno). Látex sendo retirado da seringueira. H H Em 1900, o Brasil forneceu 97% da borracha I I cat., !S comercializada no mundo. Atualmente, fornece H-C C-C=C-H + HZ(g) cerca de 1% do total mundial (contabilizando serin- H H H H gueiras nativas e cultivadas). I I I I A Ásia (principalmente a Malásia) segue hoje cat.,s) H-C=C-C=C-H como grande produtora de borracha, alimentando O monômero que dá origem ao polibutadieno é o principalmente a indústria de pneus. but -1,3-dieno (BR). 287
  • 2. .:. Reação de obtenção do polímero As ligações duplas na molécula da borracha natural são importantes no processo de vulcanização nHC=C-C=CH~(-C-C=C-C-) porque tornam os hidrogênios alílicos (os átomos de 2 H H 2p,L'. H H H H 2 2 n hidrogênio que estão ligados ao carbono vizinho ao .:. Propriedades carbono da dupla-ligação) altamente reativos. Na Semelhantes às da borracha natural quando vulca- vulcanização os átomos de enxofre tomam o lugar nizada. Baixa histerese, maior resistência à abrasão desses hidrogênios alílicos estabelecendo as pontes e menor recuperação elástica que a borracha de enxofre que ligam as cadeias de poliisopreno. natural. .:. Aplicações São as mesmas que as da borracha natural, exceto quando é necessária maior elasticidade, em aplica- Borracha crua não vulcanizada Borracha vulcanizada. As pontes ções do tipo "goma pura". (sem pontes de enxofre). de enxofre ligam as macromo- léculas umas às outras. Polineopreno O monômero que dá origem ao polineopreno é o 2-clorobut-1,3-dieno, conhecido como cloropreno. A reação também pode partir da dimerização do As macromoléculas deslizam As pontes de enxofre dificultam o acetileno; a diferença é a adição de cloreto de umas sobre as outras e podem rompimento da borracha vulcani- - hidrogênio, HG(g), ao vinilacetileno. se separar quando a borracha é zada quando ela é esticada. O A polimerização é feita na presença de uma esticada, rompendo o material. material fica mais resistente. emulsão de peroxodissulfato de potássio, KzSzOs(col.). As pontes de enxofre, em proporção não muito acentuada, constituem ligações flexíveis entre as .:~~:ÇãO :~o~ten~:o ~ (_ C _ C= C _ C _) moléculas, permitindo o deslizamento de umas sobre 2 I H 2 P, L'. H2 I H H2 as outras sempre que uma força externa estique o objeto; de certa forma agem como amortecedores. O O n Cessada a força, a borracha volta à sua forma inicial. .:. Propriedades A rigor, quanto à elasticidade, não há diferença É viscoso, mas não é pegajoso. Quando vulcani- entre a borracha vulcanizada e a crua; ambas podem zado, é mais resistente ao calor, aos óleos minerais ser distendidas até nove vezes o comprimento inicial. e ao ozônio que a borracha natural. Apresenta A borracha vulcanizada, porém, retoma bem mais baixa inflamabilidade. É sensível a radiações de alta rapidamente à forma inicial do que a borracha crua, energia, que causam a formação de ligações cruza- parecendo, por isso, ter mais elasticidade. das e o enrijecem. Adere a metais. A quantidade de agentes vulcanizantes em uma .:. Aplicações borracha varia com o tipo de aplicação do material: Artefatos expostos à água do mar, cobertura de ca- aumentando-se a proporção de enxofre, a elastici- bos submarinos, correias transportadoras, roupas, dade diminui e a dureza da borracha aumenta. luvas e revestimentos industriais, mangueiras e .:. Borrachas comuns para fabricação de artefatos em adesivos. Não é fabricado no Brasil. geral: o teor de enxofre varia de 2% a 10%. .:. Borrachas usadas na fabricação de câmaras de ar VutGiCliZGicãIJ-dGl-bo((aôJGl de pneus: o teor de enxofre varia de 1,5% a 5%. As borrachas obtidas pelos processos descritos - .:. Borrachas empregadas em revestimentos proteto- denominadas borrachas cruas - possuem caracte- res de máquinas e aparelhos da indústria química rísticas que restringem seu uso industrial, como baixa (ebonite ou caucho duro): o teor de enxofre alcan- resistência ao calor e à variação de temperatura ça valores de aproximadamente 30%. (tornando-se moles e pegajosas no verão, duras e Coriforme o teor de enxofre utilizado na vulca- quebradiças no inverno). nização da borracha, o polímero tridimensional Além disso apresentam pequena resistência à formado será um material termofixo ou terrnor- tração, solubilidade em solventes orgânicos e facili- rígido, ou seja, um material que sob ação do calor dade de serem oxidadas. sofre uma transformação irreversível. Por isso, para Para que possam ser mais bem aproveitadas determinadas aplicações, a vulcanização da bor- industrialmente, é necessário submetê-Ias a um pro- racha tem de ser feita simultaneamente com a cesso denominado vulcanização. modelagem do objeto desejado, pois, uma vez Vulcanização é a adição de 2% a 30% de enxofre pronto, não há como mudar sua forma. à borracha, sob aquecimento e na presença de O processo de vulcanização foi desenvolvido em catalisadores como o litargírio, PbO, formando um 1838, independentemente, pelo inventor americano polímero tridimensional com o enxofre servindo de Charles Goodyear (1800-1860) e pelo inventor inglês ponte entre as cadeias carbônicas. Thomas Hancock (1786-1865).
  • 3. "Em 1900, o Brasil forneceu 97% da borracha comercia- ~ Exercícios em aula lizada no mundo. O monopólio trouxe tanta riqueza e prosperidade ao norte do país que Manaus, capital do Ama- zonas, foi a segunda cidade brasileira a ter energia elétrica, 871. A seringueira ou Hevea brasiliensis leva aproxima- depois da então capital Rio de Janeiro. Sem nenhuma damente sete anos para atingir a idade de produção e pode organização social, os seringueiros eram praticamente continuar a fornecer o látex durante vários anos. escravizados pelos chamados 'patrões', que trocavam a O látex é obtido fazendo-se incisões na árvore, de modo borracha por bens de consumo, como sal e remédios, a preços que o líquido se acumule em pequenas tigelas, que devem superfaturados. A decadência começou com o sucesso das ser recolhidas com freqüência para evitar a putrefação ou a plantações de seringueiras na Ásia, em especial na Malásia. contaminação. Na década de 1940, por causa da Segunda Guerra Mundial, O látex é transportado para estações centrais, onde é coado o mercado passou a direcionar seus dólares de novo para cá. e recebe adição de amônia, NH3(g), que, nesse caso, atua como Mas foi só. Com o final da guerra, o preço voltou a prevalecer conservante. e a Ásia segue até hoje como grande produtora de borracha, A borracha é separada por um processo conhecido como alimentando principalmente a indústria de pneus." coagulação, que ocorre quando se adicionam vários ácidos Dê a reação de polimerização do metilbut-1,3-dieno e ou sais ao látex; a borracha separa-se do líquido na forma de explique por que a borracha obtida (crua) não pode ser usada uma massa branca, pastosa, que é moída e processada (calan- diretamente na fabricação de pneus. drada) para remover contaminantes e secar. A borracha comercial é embarcada em fardos de tamanho 876. Apesar de todos os desafios, o cultivo da seringueira - conveniente, sendo suficientemente estável para ser estocada no Brasil está se estabelecendo atualmente como uma durante vários anos. atividade lucrativa e sustentável. As perspectivas de cresci- Em relação à polimerização da borracha, responda: mento da produção de borracha natural no Brasil são muito a) Por que as borrachas naturais e sintéticas são chamadas positivas. Espera-se que dentro de alguns anos o país possa, de elastômeros? pelo menos, suprir as necessidades da indústria nacional. b) Cite o nome de um monômero de borracha natural e de A seringueira encontrou nas regiões Sudeste e Centro- um monômero de borracha sintética. Oeste do Brasil ótimas condições de cultivo, particularmente nos estados de São Paulo (em São José do Rio Preto), Mato 872. (Unisinos-RS) Polímeros (do grego poli, muitas, Grosso e Espírito Santo. meros, partes) são compostos naturais ou artificiais forma- Nessas regiões, há mão-de-obra especializada e maior dos por macromoléculas que, por sua vez, são constituídas volume de capital para investimento em tecnologia. Além por- unidades estruturais repetitivas, denominadas disso a maioria das indústrias consumidoras está instalada Assim, entre outros exemplos, podemos citar que o amido é nessas regiões, reduzindo os custos de transporte da matéria- um polímero originado da glicose, que se obtém o polietileno prima. O clima também é adequado para a seringueira, que do etileno, que a borracha natural, extraída da espécie vegetal perde suas folhas na estação seca, cortando o ciclo do fungo Hevea brasiliensis (seringueira), tem como unidade o . causador do mal-das-folhas (que ocorre na região da e que o polipropileno é o resultado da polimerização do Amazônia), mantendo as árvores sadias. Cite algumas aplicações do látex, borracha natural, antes As lacunas são preenchidas, correta e respectivamente, de ser submetida ao processo de vulcanização. por: a) elastômeros, estireno e propeno. 877. (UFU-MG) A borracha natural, polímero de fórmula monômeros, isopreno e propeno. (CsHs)n, por não apresentar boa resistência mecânica, é c) anômeros, cloropreno e neopreno. submetida ao processo de vulcanização para ser usada d) monômeros, propeno e isopreno. industrialmente. e) elastômeros, eritreno e isopreno. Assinale a alternativa com a estrutura do seu monômero juntamente com a substância utilizada no processo de 873. (FCMSC-SP) A vulcanização da borracha baseia-se vulcanização: na reação do látex natural com quantidades controladas de: a) chumbo. ' enxofre. c) ozônio. a) H3C-C=C-C=CH2 / oxigênio. H H H d) magnésio. e) parafina. b) H / magnésio. {J> 874. (ITA-SP) Considere as afirmações: . H3C -C-C=CH2 I. A reação da borracha natural com enxofre é denominada I H vulcanização. CH3 11. Polímeros termoplásticos amolecem quando são aquecidos. c) H3C-C-C=CH2 / parafina. 111. Polímeros termofixos apresentam alto ponto de fusão. H2 I IV. Os homopolímeros (formados por um único monômero) CH3 polipropileno e politetrafluoretileno são sintetizados por d) H2C=C-C-C=CH2 / chumbo. meio de reações de adição. H H2 H V. Mesas de madeira, camisetas de algodão e folhas de papel e HzC= C-C=CH2 / enxofre. contêm materiais poliméricos. Das afirmações feitas, estão corretas: I I CH3 H , apenas I, 11, IV e V. b) apenas I, 11 e V. c) apenas 111, IV e V. d) apenas IV e V. 878. (Unifor-CE) As moléculas do 2-metilbut-1,3-dieno e) todas. possuem cadeia com cinco átomos de carbono. Quantos átomos de hidrogênio há na molécula desse -E1 875. Segundo a revista Os Caminhos da Terra, ano 9, composto? nº 3, edição 95, de março de 2000: a)6 b)7 ris d)9 e)10 289
  • 4. ~ Exer.cicioJ~(J hdd.Q ~Exercícios complementares A revista Veja, ano 30, nQ31, edição 1507, de 6 de agosto 879. Acredita-se que os 700 milhões de pneus carecas de 1997, publicou uma matéria com o título "A farra do jogados fora anualmente no mundo todo poderão, no futuro, pneu velho", com as seguintes denúncias: "Além das baterias servir de combustível para automóveis e máquinas industriais .. usadas, o Brasil se tornou um campeão na importação de A Universidade de Leeds, na Inglaterra, usando uma técnica outro tip-o de sucata: pneus velhos. Trazidos dos Estados antiga para reciclar pneus, está conseguindo transformá-Ios Unidos e da Europa por 50 centavos de dólar a unidade, em uma mistura potencialmente combustível. são revendidos no país por 20 reais - o que dá um lucro de O procedimento chamado pirólise consiste em aquecer a quase 4 000% aos importadores. É um negócio tão lucrativo borracha misturada ao nitrogênio, sob alta temperatura. que há mais de 100 empresas no ramo. Seu alvo são os Nessascondições a borracha se decompõe produzindo uma consumidores com pouco dinheiro no bolso. Os pneus velhos mistura combustível semelhante ao petróleo, e carbono. custam apenas um terço do preço dos novos. Para o meio Por enquanto a qualidade de óleo obtido na pirólise de ambiente, é um desastre. A vida útil dessespneus é de 20 000 pneus ainda é muito baixa para ter valor comercial, mas a quilômetros (contra 60000, em média, de um novo). O tendência é aperfeiçoar o processo até obter um óleo com resultado é que, depois de rodar alguns meses, eles se valor de mercado. transformam em montanhas de sucata que demoram Conforme o teor de enxofre utilizado na vulcanização da décadas para se degradar No caso de queima desse lixo, o borracha, o polímero tridimensional formado será termofixo - resultado é pior ainda, pois libera óxido de enxofre e dioxinas, (termorrígido). substâncias venenosas. Oficialmente, a importação de pneus Indique, com base no texto acima, se a borracha utilizada usados está proibida, mas eles continuam chegando ao país na fabricação de pneu é termofixa (termorrígida) e por quê. graças às liminares obtidas na Justiça pelos importadores. 880. Um dos responsáveis pelo desenvolvimento do Foram 4 milhões de unidades no sno passado. Neste ano, a processo de vulcanização da borracha foi o inventor americano cifra deve alcançar 3 milhões." Charles Goodyear. Sua idéia era melhorar as propriedades da (As cifras, acima 4 milhões de unidades e 3 milhões de borracha utilizando um processo semelhante ao do curtimento unidades, se referem respectivamente aos anos 1996 e 1997.) do couro. Assim, ele empregou a princípio o aquecimento da a) Por que a queima de sucata de pneus libera óxidos de borracha em presença de enxofre. enxofre, 502(9) e 503(9/ Atualmente é possível vulcanizar a borracha também a b) Explique o que é a vulcanização da borracha e por que frio, tratando-se' o material com uma solução de cloreto de ela é necessária. enxofre, SG2(l), em meio a dissulfeto de carbono, CS2(t). Os c) A que grave problema de poluição ambiental os óxidos principais resultados da vulcanização são uma diminuição da de enxofre estão diretamente relacionados? plasticidade, da adesividade, da solubilidade e menor poder Ii@Mlili&GJ de absorção de água. A quantidade de agentes vulcanizantes em uma borracha a) A borracha utilizada na fabricação de pneus é vulcanizada, varia com o tipo de aplicação do material: aumentando-se a ou seja, sofreu adição de enxofre. proporção de enxofre, a elasticidade diminui e a dureza da b) É a adição de 2% a 30% de enxofre à borracha, sob borracha aumenta. Assinale a alternativa em que a associação' aquecimento e na presença de catalisadores como o do teor de enxofre e a aplicação da borracha não é correta. litargírio, PbO, formando um polímero tridimensional com Teor de enxofre Aplicação o enxofre servindo de ponte entre as cadeias carbônicas. As pontes de enxofre são formadas porque os átomos a) a~ 2% a 10% _ il2neus para aut2móveis b) de 1,5% a 5% câmaras de ar de enxofre (que fazem duas ligações sigma) passam a ocupar o lugar dos chamados hidrogênios alílicos (que =' c) - 30% caixas de baterias de automóvel (ebonite) d) de 1;5% a 5% borracha escolar fazem apenas uma ligação). e =' 30% .=~------ neus ara trator CH3 CH3 H2 I H H2 H2 H I H2 B> 881. (UnB-DF) A borracha natural é um polímero ···c-c=c-c-c-c=c-c··· S,calor, resultante da polimerização de isopreno. Julgue os itens: ···c-c=c-c-c-c=c-c··· catalisadores) V1 . O nome oficial do isopreno é 2-metil-but-1 ,3-dieno. H2 I H H2 H2 H I H2 V2. Numa reação de polimerização, a molécula que se une à CH3 CH3 outra, formando a cadeia, é denominada monômero. borracha natural F3. O isopreno apresenta isomeria eis, trans. F4. A hidrogenação completa do isopreno produz o n-pentano. CH3 (H H I H H2 H H I 3 H2 B> 882. A borracha natural é formada pela polimerização do I "'C-C=C-C-C-C=C-C'" estereoisômero cis do metilbut-1,3-dieno e apresenta S, calor, I I configuração eis. O estereoisômero totalmente trans é catalisadores) TX s, I chamado gutapercha. A gutapercha é altamente cristalina, "'C -C=C -C -C -C=C -C ... dura e não elástica. A diferença de propriedades pode ser expli- H I H H2 H2 H I H cada admitindo-se que a configuração trans permite zigue- CH3 CH3 zagues altamente regulares possibilitando um bom ajusta- borracha vulcanizada mento das cadeias de polímeros umas às outras, oque não . As pontes de enxofre dificultam o rompimento da bor- ocorre com a configuração cis. O resultado é o aparecimento racha vulcanizada quando ela é estica da, tornando o de forças de van der Waals mais fortes no isômero trans. material mais resistente. Represente a borracha natural e a gutapercha respectiva- c) À chuva ácida. mente nas configurações cis e trans.