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Tio Rob (Super Shock)Tio Rob (Super Shock)
Pontos CardeaisPontos Cardeais
• Pontos cardeais
• E: este ou leste
• N: norte
• O ou W: oeste
• S: sul
• Pontos colaterais
• NE: nordeste
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• SE: sudeste
• SO: sudoeste
Pontos CardeaisPontos Cardeais
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• NNE: nor-nordeste
• ENE: lés-nordeste
• ESE: lés-sudeste
• SSE: sul-sudeste
• SSO ou SSW: sul-sudoeste
• OSO ou WSW: oés-sudoeste
• ONO ou WNW: oés-noroeste
• NNO ou NNW: nor-noroeste
Outras denominações dos pontosOutras denominações dos pontos
cardeais e colateraiscardeais e colaterais
• Norte: setentrional e boreal
• Sul: meridional e austral
• Leste: oriente e oriental
• Oeste: ocidente e ocidental
Rotação da TerraRotação da Terra
• Movimento de Rotação
 Movimento entorno de si
mesma;
 A rotação é feita torno de um
eixo imaginário
Rotação da TerraRotação da Terra
• Movimento de translação
 Movimento em torno do Sol;
 Ao colocar o movimento de
translação no cálculo,
descobre-se que nessas 24h a
Terra girou um pouco mais do
que 360 graus.
 Portanto, em um ano de 365
dias (ano não bissexto)
enquanto há 365 dias e noites,
a Terra gira 366 vezes mais
um quarto ao redor do seu
próprio eixo
Coordenadas geográficasCoordenadas geográficas
Coordenadas geográficasCoordenadas geográficas
Coordenadas geográficasCoordenadas geográficas
• São linhas imaginárias pelas quais a Terra foi “cortada”, essas linhas são os
paralelos e meridianos, através dos paralelos e meridianos é possível
estabelecer localizações precisas em qualquer ponto do planeta.
LATITUDE E LONGITUDE
• Latitude: Distâncias em graus de um ponto até o equador. Relaciona com paralelos N/S.
 Paralelos - são círculos imaginários traçados paralelamente ao Equador.
 O Equador corresponde ao circulo máximo, perpendicular ao eixo terrestre, o que
determina a divisão do globo em dois hemisférios (Norte e Sul);
 Do Equador ao Norte – variação de 0º a 90ºN; ou do Equador ao Sul – variação de 0º a
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• Longitude: Distâncias em graus de um ponto até o meridiano de Greenwich. Meridiano
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 Meridianos - são semi-círculos imaginários que cortam perpendicularmente os paralelos e
vão de um pólo a outro.
 O meridiano 0º ou de referência – que passa pelo observatório astronômico de
Greenwich, um cidade vizinha a Londres – divide a Terra nos hemisferios ocidental
(oeste) e oriental (leste).
 Variação de 0º a 180º para leste ou oeste.
Zonas da TerraZonas da Terra
Zonas da Terra (Zonas Térmicas)Zonas da Terra (Zonas Térmicas)
• As Zonas térmicas da Terra, são as faixas
compreendidas entre as linhas dos Paralelos.
• Também conhecidas como Zonas climáticas, elas se
dividem em:
a) Zona Polar Ártica - Entre o Pólo Norte e o Círculo polar ártico.
b) Zona Temperada Norte - Entre o Círculo polar ártico e o
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c) Zona Tropical ou Intertropical- Entre o Trópico de Câncer e o
Trópico de Capricórnio.
d) Zona Temperada Sul - Entre o Trópico de Capricórnio e o
Círculo Polar Antártico.
e) Zona Polar Antártica - Entre o Círculo Polar Antártico e o
Pólo Sul.
Fusos HoráriosFusos Horários
Fusos HoráriosFusos Horários
• As zonas horárias ou fusos horários são cada uma das vinte e
quatro áreas em que se divide a Terra e que seguem a mesma
definição de tempo.
• Anteriormente, usava-se o tempo solar aparente, de forma que a hora
do dia se diferenciava ligeiramente de uma cidade para outra.
• Os fusos horários corrigiram em parte o problema ao colocar os
relógios de cada região no mesmo tempo solar médio.
• Os fusos horários geralmente estão centrados nos meridianos das
longitudes que são múltiplos de 15°;
• OBS: Como se vê no mapa anexo, as formas dos fusos horários
podem ser bastante irregulares devido às fronteiras nacionais dos
vários países ou devido a questões políticas (caso da China, que
poderia abranger algo como 4 fusos horários, mas obriga todo o país a
utilizar o horário de Pequim com evidentes distorções no oeste chinês,
onde quando não é inverno o sol nasce por volta das nove horas da
manhã).
Fusos HoráriosFusos Horários
• Todos os fusos horários são definidos em relação ao Tempo
Universal Coordenado (UTC), o fuso horário que contém Londres
quando esta cidade não está no horário de verão.
• Ao dividir os 360º da esfera terrestre pelas 24hs de duração do
movimento de rotação, o resultado é 15º. A cada 15º que a Terra gira,
passa-se 1h. Assim, cada uma das 24 divisões da Terra corresponde a
um fuso horário.
• As horas mudam à medida que nos dirigimos de um fuso para o outro.
Para determinarmos a diferença de horário entre duas localidades,
basta sabermos a DISTANCIA LONGITUDINAL entre elas e dividi-la
por 15, que é a medida de cada fuso.
• EX: fuso=distância longitudinal/15
90º/15= 6hs
CartografiaCartografia
• A cartografia é um instrumento extremamente importante para várias
profissões, é utilizado pelo geógrafo, geólogo, arquiteto, engenheiro,
biólogo, entre outros.
• É também a disciplina que através de estudos elaborados, fazem
representações cartográficas (mapas, cartas, plantas etc.), além da
elaboração, a cartografia faz a interpretação dos mesmos.
• Na ciência geográfica os mapas são importantes para analisar partes
do planeta, como vegetação, clima, território etc. em parte ou no seu
todo, de acordo com a escala.
• A cartografia moderna utiliza como fonte de dados a fotografia aérea.
CartografiaCartografia
• Mapas
• A função dos mapas é prover à visualização de dados
(espaciais: mapas topográficos e mapas temáticos) e a sua
confecção é praticada desde tempos pré-históricos, antes
mesmo da invenção da escrita. Com esta, dispomos de
mapas em placas de argila sumérias e papiros egípcios. Na
Grécia antiga, Aristóteles e Hiparco produziram mapas com
latitudes e longitudes. Em Roma, Ptolomeu representou a
Terra dentro de um círculo.
CartografiaCartografia
• Seria impossível representar todos os fenômenos
físicos, econômico, humanos e políticos em um único
mapa. Por isso, além dos mapas topográficos, há os
mapas temáticos, nos quais se relacionam temas que
interessam ao usuário, entre infinitas possibilidades de
representação.
• É importante lembrar que uma projeção cartográfica
nada mais é que o resultado de um conjunto de
operações que permite colocar no plano fenômenos
inscritos numa esfera ou, no caso da Terra, num geóide,
que é a forma específica do nosso planeta. Portanto,
qualquer que seja a projeção adotada, sempre haverá
algum tipo de distorção, seja nas áreas, nas formas ou
nas distâncias da superfície terrestre.
CartografiaCartografia
As PROJEÇÕES podem ser classificas em 3 categorias principais:As PROJEÇÕES podem ser classificas em 3 categorias principais:
• Cilíndrica - a projeção
dos meridianos e
paralelos é feita num
cilindro tangente ou
secante, à superfície
de referência,
desenvolvendo, a
seguir o cilindro num
plano.
Projeções CilíndricasProjeções Cilíndricas
• Projeção de Mercator (Gerhard Kreme – 1569):
 Perspectiva Eurocentrista – Expansão Ultramarina;
 Desproporção territorial.
Projeções CilíndricasProjeções Cilíndricas
• A Projeção de Mollweide criada, no século XIX, para corrigir as diversas
distorções da projeção de Mercator.
• Nesta projeção os paralelos são linhas retas e os meridianos, linhas curvas.
Sua área é proporcional à da esfera terrestre, tendo a forma elíptica. As zonas
centrais apresentam grande exatidão, tanto em área como em configuração,
mas as extremidades apresentam grandes distorções.
Projeções CilíndricasProjeções Cilíndricas
• Outra projeção muito utilizada para planisférios é a de Arno Peters, que
data de 1973. Sua base também é cilíndrica equivalente, e determina
uma distribuição dos paralelos com intervalos decrescentes desde o
Equador até os pólos, como podemos observar no mapa a seguir.
CartografiaCartografia
• cônica – os
meridianos e
paralelos
geográficos são
projetados em um
cone tangente, ou
secante, à
superfície de
referencia,
desenvolvendo, a
seguir, o cone num
plano.
CartografiaCartografia
• plana ou
azimutal – a
projeção é
construída com
base num plano
tangente ou
secante a um
ponto na
superfície de
referência.
Escalas CartográficasEscalas Cartográficas
• Já sabemos que o mapa representa, de forma reduzida, o espaço geográfico.
Para representar corretamente o que existe na Terra é necessário a
utilização de escala nos mapas.Tomando-se como base a escala
apresentada pelo mapa, podemos com isso, avaliar distâncias e obter
medidas.
• Escala é uma relação matemática existente entre as dimensões ( tamanho )
verdadeiras de um objeto e sua representação ( mapa ). Essa relação deve
ser proporcional a um valor estabelecido.
• A cartografia trabalha somente com uma escala de redução, ou seja, as
dimensões naturais sempre se apresentam nos mapas de forma reduzida.
Você vai encontrar nos mapas dois tipos de escalas: escala numérica e
escala gráfica.
Escalas CartográficasEscalas Cartográficas
• Escala Numérica: é representa da por uma fração, onde o numerador
corresponde à distância no mapa ( 1 cm ) , e o denominador à distância
real, no terreno. Pode ser escrita das seguintes maneiras:
ex. ____1___ , 1/300 000 e 1:300 000
300 000
• Nos três casos lê-se a escala da seguinte forma: um por trezentos mil,
significando que a distância real sofreu uma redução de 300 000 vezes,
para que coubesse no papel.
• No exemplo acima de escala numérica, a fração tem o seguinte
significado:
numerador distância medida no mapa ( 1 cm )
denominador distância real ( 300 000 cm )
Escalas CartográficasEscalas Cartográficas
• Sabendo que cada 1 cm medido no mapa, corresponde a uma medida real
(ex. 300 000 cm), deverá agora aprender a converter os 300 000 cm em
Quilômetros (Km), que é a unidade de medida usual para grandes
distâncias.
• Para fazer a transformação de cm (centímetro) para km (quilômetro)
,devemos utilizar uma tabela com os submúltiplos e múltiplos do metro:
submúltiplos do metro <-------metro ---------> múltiplos do metro
mm-
milímetro
cm -
centímetro
dm -
decímetro
metro dam-
decâmetro
hm-
hectômetro
km-
quilômetro
• Observando a tabela acima, deve-se verificar que um número que esteja na
casa do cm (centímetro), para ser transformado em km (quilômetro), deverá
deslocar-se por 5 (cinco) casas.
• Retornando a escala do nosso exemplo;
 1:300 000 ---> 1 cm no mapa equivale 300 000 cm na realidade ou ( 3 00000 )
3(três) km.
 1:20 000 000 ---> 1 cm no mapa equivale 20 000 000 cm na realidade ou ( 200
00 000 ) 200 km.
 1:200 000 ---> 1 cm no mapa equivale 200 000 cm na realidade ou ( 2 00 000 )
2 km.
 1:154 000 000 ---> 1 cm no mapa equivale a 154 000 000 cm na realidade ou
( 1540 00000 ) 1540 km.
 1:100 ---> 1 cm no mapa equivale a 100 cm na realidade ou ( 0,001 00 ) 0,001
km.
• ESCALA GRÁFICA: é representada por uma linha reta graduada.
0 10 20 30 40 50 60
|____|____|____|____|____|____|____I
( km - quilômetros )
• OBS: Cada intervalo da reta graduada no mapa corresponde a 1 cm, que na realidade ,
neste exemplo utilizado, representa no terreno 10 km. A escala gráfica é mais simples
que escala numérica. É que na escala gráfica não há necessidade de conversão de cm (
centímetro ) para km ( quilômetros ). A escala já demonstra quantos quilômetros
corresponde cada centímetro.
• Usando a Escala
• E – escala
• E = 1:25000000, logo: 1cm= 25 000 000cm ou 1cm=250km
• D – distância real D=250km
• d – distância no mapa
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  • 2. Pontos CardeaisPontos Cardeais • Pontos cardeais • E: este ou leste • N: norte • O ou W: oeste • S: sul • Pontos colaterais • NE: nordeste • NO ou NW: noroeste • SE: sudeste • SO: sudoeste
  • 3. Pontos CardeaisPontos Cardeais • Pontos subcolaterais • NNE: nor-nordeste • ENE: lés-nordeste • ESE: lés-sudeste • SSE: sul-sudeste • SSO ou SSW: sul-sudoeste • OSO ou WSW: oés-sudoeste • ONO ou WNW: oés-noroeste • NNO ou NNW: nor-noroeste
  • 4. Outras denominações dos pontosOutras denominações dos pontos cardeais e colateraiscardeais e colaterais • Norte: setentrional e boreal • Sul: meridional e austral • Leste: oriente e oriental • Oeste: ocidente e ocidental
  • 5. Rotação da TerraRotação da Terra • Movimento de Rotação  Movimento entorno de si mesma;  A rotação é feita torno de um eixo imaginário
  • 6. Rotação da TerraRotação da Terra • Movimento de translação  Movimento em torno do Sol;  Ao colocar o movimento de translação no cálculo, descobre-se que nessas 24h a Terra girou um pouco mais do que 360 graus.  Portanto, em um ano de 365 dias (ano não bissexto) enquanto há 365 dias e noites, a Terra gira 366 vezes mais um quarto ao redor do seu próprio eixo
  • 8. Coordenadas geográficasCoordenadas geográficas • São linhas imaginárias pelas quais a Terra foi “cortada”, essas linhas são os paralelos e meridianos, através dos paralelos e meridianos é possível estabelecer localizações precisas em qualquer ponto do planeta. LATITUDE E LONGITUDE • Latitude: Distâncias em graus de um ponto até o equador. Relaciona com paralelos N/S.  Paralelos - são círculos imaginários traçados paralelamente ao Equador.  O Equador corresponde ao circulo máximo, perpendicular ao eixo terrestre, o que determina a divisão do globo em dois hemisférios (Norte e Sul);  Do Equador ao Norte – variação de 0º a 90ºN; ou do Equador ao Sul – variação de 0º a 90ºS. • Longitude: Distâncias em graus de um ponto até o meridiano de Greenwich. Meridiano W/E.  Meridianos - são semi-círculos imaginários que cortam perpendicularmente os paralelos e vão de um pólo a outro.  O meridiano 0º ou de referência – que passa pelo observatório astronômico de Greenwich, um cidade vizinha a Londres – divide a Terra nos hemisferios ocidental (oeste) e oriental (leste).  Variação de 0º a 180º para leste ou oeste.
  • 10. Zonas da Terra (Zonas Térmicas)Zonas da Terra (Zonas Térmicas) • As Zonas térmicas da Terra, são as faixas compreendidas entre as linhas dos Paralelos. • Também conhecidas como Zonas climáticas, elas se dividem em: a) Zona Polar Ártica - Entre o Pólo Norte e o Círculo polar ártico. b) Zona Temperada Norte - Entre o Círculo polar ártico e o Trópico de Câncer. c) Zona Tropical ou Intertropical- Entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio. d) Zona Temperada Sul - Entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico. e) Zona Polar Antártica - Entre o Círculo Polar Antártico e o Pólo Sul.
  • 12. Fusos HoráriosFusos Horários • As zonas horárias ou fusos horários são cada uma das vinte e quatro áreas em que se divide a Terra e que seguem a mesma definição de tempo. • Anteriormente, usava-se o tempo solar aparente, de forma que a hora do dia se diferenciava ligeiramente de uma cidade para outra. • Os fusos horários corrigiram em parte o problema ao colocar os relógios de cada região no mesmo tempo solar médio. • Os fusos horários geralmente estão centrados nos meridianos das longitudes que são múltiplos de 15°; • OBS: Como se vê no mapa anexo, as formas dos fusos horários podem ser bastante irregulares devido às fronteiras nacionais dos vários países ou devido a questões políticas (caso da China, que poderia abranger algo como 4 fusos horários, mas obriga todo o país a utilizar o horário de Pequim com evidentes distorções no oeste chinês, onde quando não é inverno o sol nasce por volta das nove horas da manhã).
  • 13. Fusos HoráriosFusos Horários • Todos os fusos horários são definidos em relação ao Tempo Universal Coordenado (UTC), o fuso horário que contém Londres quando esta cidade não está no horário de verão. • Ao dividir os 360º da esfera terrestre pelas 24hs de duração do movimento de rotação, o resultado é 15º. A cada 15º que a Terra gira, passa-se 1h. Assim, cada uma das 24 divisões da Terra corresponde a um fuso horário. • As horas mudam à medida que nos dirigimos de um fuso para o outro. Para determinarmos a diferença de horário entre duas localidades, basta sabermos a DISTANCIA LONGITUDINAL entre elas e dividi-la por 15, que é a medida de cada fuso. • EX: fuso=distância longitudinal/15 90º/15= 6hs
  • 14. CartografiaCartografia • A cartografia é um instrumento extremamente importante para várias profissões, é utilizado pelo geógrafo, geólogo, arquiteto, engenheiro, biólogo, entre outros. • É também a disciplina que através de estudos elaborados, fazem representações cartográficas (mapas, cartas, plantas etc.), além da elaboração, a cartografia faz a interpretação dos mesmos. • Na ciência geográfica os mapas são importantes para analisar partes do planeta, como vegetação, clima, território etc. em parte ou no seu todo, de acordo com a escala. • A cartografia moderna utiliza como fonte de dados a fotografia aérea.
  • 15. CartografiaCartografia • Mapas • A função dos mapas é prover à visualização de dados (espaciais: mapas topográficos e mapas temáticos) e a sua confecção é praticada desde tempos pré-históricos, antes mesmo da invenção da escrita. Com esta, dispomos de mapas em placas de argila sumérias e papiros egípcios. Na Grécia antiga, Aristóteles e Hiparco produziram mapas com latitudes e longitudes. Em Roma, Ptolomeu representou a Terra dentro de um círculo.
  • 16. CartografiaCartografia • Seria impossível representar todos os fenômenos físicos, econômico, humanos e políticos em um único mapa. Por isso, além dos mapas topográficos, há os mapas temáticos, nos quais se relacionam temas que interessam ao usuário, entre infinitas possibilidades de representação. • É importante lembrar que uma projeção cartográfica nada mais é que o resultado de um conjunto de operações que permite colocar no plano fenômenos inscritos numa esfera ou, no caso da Terra, num geóide, que é a forma específica do nosso planeta. Portanto, qualquer que seja a projeção adotada, sempre haverá algum tipo de distorção, seja nas áreas, nas formas ou nas distâncias da superfície terrestre.
  • 17. CartografiaCartografia As PROJEÇÕES podem ser classificas em 3 categorias principais:As PROJEÇÕES podem ser classificas em 3 categorias principais: • Cilíndrica - a projeção dos meridianos e paralelos é feita num cilindro tangente ou secante, à superfície de referência, desenvolvendo, a seguir o cilindro num plano.
  • 18. Projeções CilíndricasProjeções Cilíndricas • Projeção de Mercator (Gerhard Kreme – 1569):  Perspectiva Eurocentrista – Expansão Ultramarina;  Desproporção territorial.
  • 19. Projeções CilíndricasProjeções Cilíndricas • A Projeção de Mollweide criada, no século XIX, para corrigir as diversas distorções da projeção de Mercator. • Nesta projeção os paralelos são linhas retas e os meridianos, linhas curvas. Sua área é proporcional à da esfera terrestre, tendo a forma elíptica. As zonas centrais apresentam grande exatidão, tanto em área como em configuração, mas as extremidades apresentam grandes distorções.
  • 20. Projeções CilíndricasProjeções Cilíndricas • Outra projeção muito utilizada para planisférios é a de Arno Peters, que data de 1973. Sua base também é cilíndrica equivalente, e determina uma distribuição dos paralelos com intervalos decrescentes desde o Equador até os pólos, como podemos observar no mapa a seguir.
  • 21. CartografiaCartografia • cônica – os meridianos e paralelos geográficos são projetados em um cone tangente, ou secante, à superfície de referencia, desenvolvendo, a seguir, o cone num plano.
  • 22. CartografiaCartografia • plana ou azimutal – a projeção é construída com base num plano tangente ou secante a um ponto na superfície de referência.
  • 23. Escalas CartográficasEscalas Cartográficas • Já sabemos que o mapa representa, de forma reduzida, o espaço geográfico. Para representar corretamente o que existe na Terra é necessário a utilização de escala nos mapas.Tomando-se como base a escala apresentada pelo mapa, podemos com isso, avaliar distâncias e obter medidas. • Escala é uma relação matemática existente entre as dimensões ( tamanho ) verdadeiras de um objeto e sua representação ( mapa ). Essa relação deve ser proporcional a um valor estabelecido. • A cartografia trabalha somente com uma escala de redução, ou seja, as dimensões naturais sempre se apresentam nos mapas de forma reduzida. Você vai encontrar nos mapas dois tipos de escalas: escala numérica e escala gráfica.
  • 24. Escalas CartográficasEscalas Cartográficas • Escala Numérica: é representa da por uma fração, onde o numerador corresponde à distância no mapa ( 1 cm ) , e o denominador à distância real, no terreno. Pode ser escrita das seguintes maneiras: ex. ____1___ , 1/300 000 e 1:300 000 300 000 • Nos três casos lê-se a escala da seguinte forma: um por trezentos mil, significando que a distância real sofreu uma redução de 300 000 vezes, para que coubesse no papel. • No exemplo acima de escala numérica, a fração tem o seguinte significado: numerador distância medida no mapa ( 1 cm ) denominador distância real ( 300 000 cm )
  • 25. Escalas CartográficasEscalas Cartográficas • Sabendo que cada 1 cm medido no mapa, corresponde a uma medida real (ex. 300 000 cm), deverá agora aprender a converter os 300 000 cm em Quilômetros (Km), que é a unidade de medida usual para grandes distâncias. • Para fazer a transformação de cm (centímetro) para km (quilômetro) ,devemos utilizar uma tabela com os submúltiplos e múltiplos do metro: submúltiplos do metro <-------metro ---------> múltiplos do metro mm- milímetro cm - centímetro dm - decímetro metro dam- decâmetro hm- hectômetro km- quilômetro
  • 26. • Observando a tabela acima, deve-se verificar que um número que esteja na casa do cm (centímetro), para ser transformado em km (quilômetro), deverá deslocar-se por 5 (cinco) casas. • Retornando a escala do nosso exemplo;  1:300 000 ---> 1 cm no mapa equivale 300 000 cm na realidade ou ( 3 00000 ) 3(três) km.  1:20 000 000 ---> 1 cm no mapa equivale 20 000 000 cm na realidade ou ( 200 00 000 ) 200 km.  1:200 000 ---> 1 cm no mapa equivale 200 000 cm na realidade ou ( 2 00 000 ) 2 km.  1:154 000 000 ---> 1 cm no mapa equivale a 154 000 000 cm na realidade ou ( 1540 00000 ) 1540 km.  1:100 ---> 1 cm no mapa equivale a 100 cm na realidade ou ( 0,001 00 ) 0,001 km.
  • 27. • ESCALA GRÁFICA: é representada por uma linha reta graduada. 0 10 20 30 40 50 60 |____|____|____|____|____|____|____I ( km - quilômetros ) • OBS: Cada intervalo da reta graduada no mapa corresponde a 1 cm, que na realidade , neste exemplo utilizado, representa no terreno 10 km. A escala gráfica é mais simples que escala numérica. É que na escala gráfica não há necessidade de conversão de cm ( centímetro ) para km ( quilômetros ). A escala já demonstra quantos quilômetros corresponde cada centímetro. • Usando a Escala • E – escala • E = 1:25000000, logo: 1cm= 25 000 000cm ou 1cm=250km • D – distância real D=250km • d – distância no mapa • d=1cm