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Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães
Gonçalves Dias
Biografia
Antônio Gonçalves Dias, nasceu Caxias em 10 de
agosto de 1823 e morreu em 3 de novembro de 1864. Foi
um poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e
teatrólogo brasileiro. Um grande expoente do romantismo
brasileiro e da tradição literária conhecida como
"indianismo", é famoso por ter escrito o poema "Canção do
Exílio" — um dos poemas mais conhecidos da literatura
brasileira —, o curto poema épico I-Juca-Pirama e de
muitos outros poemas nacionalistas e patrióticos que viria a
dar-lhe o título de poeta nacional do Brasil. Foi um ávido
pesquisador das línguas indígenas brasileiras e do folclore.
O autor e seu papel na literatura
 Além da inspiração em sua própria terra, bem como
nas lendas indígenas (não nos esqueçamos de que
Gonçalves Dias viveu sua infância junto a índios,
aprendendo a falar Tupi fluentemente, inclusive), o
autor de "I-Juca Pirama" foi influenciado
principalmente pela Literatura Clássica de Língua
Portuguesa (Camões e padre Antônio Vieira,
sobretudo), bem como pelo Romantismo, originário da
Alemanha, por meio das obras de Goethe, Schiller e
outros. Falou!
Todas as Obras
 Um Anjo, romance, 1843;
Beatriz Cenci, teatro, 1843;
Patkull, teatro, 1843;
Meditação, prosa, 1845;
Primeiros Cantos, poesia, 1846;
Canção do Exílio, poema, 1846;
Canto do Piága, poesia, 1846;
Leonor de Mendonça, drama, 1847;
Segundos Cantos, poesia, 1848;
Sextilhas do Frei Antão, poemas, 1848;
Últimos Cantos, poesia, 1851;
I - Juca Pirama, poema, 1851;
Cantos, poesia, 1857;
Os Timbiras, poesia, 1857,
(inacabado);
Dicionário da Língua Tupi, 1858;
Liria Varia, poesia, 1869, obra
póstuma);
Canção do Tamoio, poema;
Leito de Folhas Verdes, poesia;
Marabá, poema;
Se Eu Morrer de Amor, poema;
Ainda Uma Vez - Adeus, poema;
Seus Olhos, poema;
Canto de Morte, poesia;
Meu Anjo, Escuta, poema;
Olhos Verdes, poema;
O Canto do Guerreiro, poema;
O Canto do Índio, poema;
Se Te Amo, Não Sei, poema.
Principal Obra
Canção do exílio
De Primeiros cantos (1847)
Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Gonçalves de Magalhães
Biografia
Domingos José Gonçalves de Magalhães, primeiro e único barão e visconde do Araguaia,
(Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1811 – Roma, 10 de julho de 1882), foi
um médico, professor, diplomata, político, poeta e ensaísta brasileiro, tendo participado de
missões diplomáticas na França, Itália, Vaticano, Argentina,Uruguai e Paraguai, além de ter
representado a província do Rio Grande do Sul na sexta Assembleia Geral.
Filho de Pedro Gonçalves de Magalhães Chaves.
Morreu em Roma, onde exercia cargos diplomáticos junto à Santa Sé, no ano de 1882.
Ingressou em 1828 no curso de medicina, diplomando-se em 1832. No mesmo ano estreou
com "Poesias" e, no ano seguinte, parte para a Europa, com a intenção de se aperfeiçoar em
medicina.
Em 1838 é nomeado professor de Filosofia do Colégio Pedro II, tendo lecionado por pouco
tempo.
De 1838 a 1841 foi secretário de Caxias no Maranhão e de 1842 a 1846 no Rio Grande do Sul.
Em 1847 entrou para a carreira diplomática brasileira. Foi Encarregado de Negócios nas Duas
Sicílias, no Piemonte, na Rússia e na Espanha; ministro residente na Áustria; ministro dos
Estados Unidos, Argentina e na Santa Sé, onde morreu.
O autor e seu papel na literatura
 Considerado o homem que iniciou o Romantismo no
Brasil. em 1811 publicou o livro "Suspiros Poéticos e
Saudade", considerado como o marco inicial do
Romantismo brasileiro.
 Além de "Suspiros Poéticos e Saudade", Gonçalves de
Magalhães publicou o poema épico indianista "A
confederação dos Tamoios". Essa obra obteve um certo
destaque em razão da polêmica causada por sua visão do
índio, eu se contrapunha à visão de José de Alencar.
 o escritor faleceu, em Roma, no ano de 1882. Sua poesia,
considerada fraca pela critica literária, cultivava os valores
fundamentais do Romantismo na sua primeira fase, ou seja,
a religião, o patriotismo etc.
Todas as Obras
 Suspiros poéticos e saudades (1836) - Considerada a obra
inaugural do romantismo brasileiro
 Antônio José ou O poeta e a Inquisição (1839)
 A Confederação dos Tamoios, poema épico (1857)
 Os Mistérios de Vinícius (1857)
 Fatos do Espírito Humano, tratado filosófico (1858)
 Urânia, poesias (1862)
 Cânticos fúnebres, poesias (1864)
 “Os fatos do espírito humano” (1865)
 A alma e o cérebro, ensaios (1876)
 Comentários e pensamentos (1880)
 "Os indígenas do Brasil perante a História" (1860)
Principal Obra
Suspiros poéticos e saudades
 A primeira parte é constituída de 43 poemas sobre os mais diversos temas, tais
como a própria poesia, o cristianismo, a mocidade, a fantasia, ou ainda diversas
impressões sobre lugares, fatos e figuras da história. Em grande parte dos
poemas há indicações de onde foram escritos, fazendo com que possamos
relacionar a partir daí os diversos países nos quais o poeta esteve: Brasil,
Bélgica, Suíça, França, Itália. É uma espécie de literatura poética de viagens,
que, na época, deve ter fascinado muito aos jovens brasileiros. Estes, em sua
grande maioria, não podiam fazer o que fizera o autor dos Suspiros Poéticos,
isto é, escrever em Waterloo um poema sobre Napoleão, em Roma um poema
sobre as ruínas daquela cidade, em Ferrara uns versos sobre o cárcere de Tasso.
O livro de Magalhães, se não primava pela qualidade dos versos, unia a poesia e
a experiência, a arte e a vivência, sendo, enfim, o exemplo maior do versejar ao
gosto da aventura, do novo, do exótico, ao mesmo tempo que expressava a
experiência do Eu em contato direto com a cultura erudita européia, sacralizada
aos olhos dos românticos brasileiros.
Livro
Poema
Adeus à pátria
“Oh margens do Janeiro,
Eu me ausento de vós com mágoa e pranto!
Adeus, brilhante céu da terra minha!
Adeus, oh serras que vinguei difícil!
Adeus, sombrias várzeas,
Que vezes passeei meditabundo.”
Eis ali a montanha
Cujos pés beija o mar que em flor se esbarra.
Quantas vezes ali triste, sentado,
Minha alma no infinito se espraiava,
Os olhos vagueando
Sobre este mar, que deve hoje levar-me!
Gonçalves de Magalhães

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ROMANTISMO NO BRASIL

  • 1. Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães
  • 3. Biografia Antônio Gonçalves Dias, nasceu Caxias em 10 de agosto de 1823 e morreu em 3 de novembro de 1864. Foi um poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e teatrólogo brasileiro. Um grande expoente do romantismo brasileiro e da tradição literária conhecida como "indianismo", é famoso por ter escrito o poema "Canção do Exílio" — um dos poemas mais conhecidos da literatura brasileira —, o curto poema épico I-Juca-Pirama e de muitos outros poemas nacionalistas e patrióticos que viria a dar-lhe o título de poeta nacional do Brasil. Foi um ávido pesquisador das línguas indígenas brasileiras e do folclore.
  • 4. O autor e seu papel na literatura  Além da inspiração em sua própria terra, bem como nas lendas indígenas (não nos esqueçamos de que Gonçalves Dias viveu sua infância junto a índios, aprendendo a falar Tupi fluentemente, inclusive), o autor de "I-Juca Pirama" foi influenciado principalmente pela Literatura Clássica de Língua Portuguesa (Camões e padre Antônio Vieira, sobretudo), bem como pelo Romantismo, originário da Alemanha, por meio das obras de Goethe, Schiller e outros. Falou!
  • 5. Todas as Obras  Um Anjo, romance, 1843; Beatriz Cenci, teatro, 1843; Patkull, teatro, 1843; Meditação, prosa, 1845; Primeiros Cantos, poesia, 1846; Canção do Exílio, poema, 1846; Canto do Piága, poesia, 1846; Leonor de Mendonça, drama, 1847; Segundos Cantos, poesia, 1848; Sextilhas do Frei Antão, poemas, 1848; Últimos Cantos, poesia, 1851; I - Juca Pirama, poema, 1851; Cantos, poesia, 1857; Os Timbiras, poesia, 1857, (inacabado); Dicionário da Língua Tupi, 1858; Liria Varia, poesia, 1869, obra póstuma); Canção do Tamoio, poema; Leito de Folhas Verdes, poesia; Marabá, poema; Se Eu Morrer de Amor, poema; Ainda Uma Vez - Adeus, poema; Seus Olhos, poema; Canto de Morte, poesia; Meu Anjo, Escuta, poema; Olhos Verdes, poema; O Canto do Guerreiro, poema; O Canto do Índio, poema; Se Te Amo, Não Sei, poema.
  • 6. Principal Obra Canção do exílio De Primeiros cantos (1847) Gonçalves Dias Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite– Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá.
  • 8. Biografia Domingos José Gonçalves de Magalhães, primeiro e único barão e visconde do Araguaia, (Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1811 – Roma, 10 de julho de 1882), foi um médico, professor, diplomata, político, poeta e ensaísta brasileiro, tendo participado de missões diplomáticas na França, Itália, Vaticano, Argentina,Uruguai e Paraguai, além de ter representado a província do Rio Grande do Sul na sexta Assembleia Geral. Filho de Pedro Gonçalves de Magalhães Chaves. Morreu em Roma, onde exercia cargos diplomáticos junto à Santa Sé, no ano de 1882. Ingressou em 1828 no curso de medicina, diplomando-se em 1832. No mesmo ano estreou com "Poesias" e, no ano seguinte, parte para a Europa, com a intenção de se aperfeiçoar em medicina. Em 1838 é nomeado professor de Filosofia do Colégio Pedro II, tendo lecionado por pouco tempo. De 1838 a 1841 foi secretário de Caxias no Maranhão e de 1842 a 1846 no Rio Grande do Sul. Em 1847 entrou para a carreira diplomática brasileira. Foi Encarregado de Negócios nas Duas Sicílias, no Piemonte, na Rússia e na Espanha; ministro residente na Áustria; ministro dos Estados Unidos, Argentina e na Santa Sé, onde morreu.
  • 9. O autor e seu papel na literatura  Considerado o homem que iniciou o Romantismo no Brasil. em 1811 publicou o livro "Suspiros Poéticos e Saudade", considerado como o marco inicial do Romantismo brasileiro.  Além de "Suspiros Poéticos e Saudade", Gonçalves de Magalhães publicou o poema épico indianista "A confederação dos Tamoios". Essa obra obteve um certo destaque em razão da polêmica causada por sua visão do índio, eu se contrapunha à visão de José de Alencar.  o escritor faleceu, em Roma, no ano de 1882. Sua poesia, considerada fraca pela critica literária, cultivava os valores fundamentais do Romantismo na sua primeira fase, ou seja, a religião, o patriotismo etc.
  • 10. Todas as Obras  Suspiros poéticos e saudades (1836) - Considerada a obra inaugural do romantismo brasileiro  Antônio José ou O poeta e a Inquisição (1839)  A Confederação dos Tamoios, poema épico (1857)  Os Mistérios de Vinícius (1857)  Fatos do Espírito Humano, tratado filosófico (1858)  Urânia, poesias (1862)  Cânticos fúnebres, poesias (1864)  “Os fatos do espírito humano” (1865)  A alma e o cérebro, ensaios (1876)  Comentários e pensamentos (1880)  "Os indígenas do Brasil perante a História" (1860)
  • 11. Principal Obra Suspiros poéticos e saudades  A primeira parte é constituída de 43 poemas sobre os mais diversos temas, tais como a própria poesia, o cristianismo, a mocidade, a fantasia, ou ainda diversas impressões sobre lugares, fatos e figuras da história. Em grande parte dos poemas há indicações de onde foram escritos, fazendo com que possamos relacionar a partir daí os diversos países nos quais o poeta esteve: Brasil, Bélgica, Suíça, França, Itália. É uma espécie de literatura poética de viagens, que, na época, deve ter fascinado muito aos jovens brasileiros. Estes, em sua grande maioria, não podiam fazer o que fizera o autor dos Suspiros Poéticos, isto é, escrever em Waterloo um poema sobre Napoleão, em Roma um poema sobre as ruínas daquela cidade, em Ferrara uns versos sobre o cárcere de Tasso. O livro de Magalhães, se não primava pela qualidade dos versos, unia a poesia e a experiência, a arte e a vivência, sendo, enfim, o exemplo maior do versejar ao gosto da aventura, do novo, do exótico, ao mesmo tempo que expressava a experiência do Eu em contato direto com a cultura erudita européia, sacralizada aos olhos dos românticos brasileiros.
  • 12. Livro
  • 13. Poema Adeus à pátria “Oh margens do Janeiro, Eu me ausento de vós com mágoa e pranto! Adeus, brilhante céu da terra minha! Adeus, oh serras que vinguei difícil! Adeus, sombrias várzeas, Que vezes passeei meditabundo.” Eis ali a montanha Cujos pés beija o mar que em flor se esbarra. Quantas vezes ali triste, sentado, Minha alma no infinito se espraiava, Os olhos vagueando Sobre este mar, que deve hoje levar-me! Gonçalves de Magalhães