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PSICOLOGIA:
   ABORDAGENS TEÓRICAS

                           Professor: Paulo Vinícius Carvalho Silva
Mestre em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde (IP, UnB)


                                                  Curso de Direito
                                     Disciplina: Psicologia Jurídica
ABORDAGENS TEÓRICAS: COGNITIVISMO

   Importância das crenças e interpretações.
   Alguns estudiosos acreditam que a causa de problemas
    humanos encontra-se em crenças irracionais, que levam as
    pessoas a um estado de não adaptação ao ambiente.

   Crenças arraigadas desempenham um papel
    fundamental na maneira de ver o mundo e responder
    aos estímulos.


                                                               2
ABORDAGENS TEÓRICAS: COGNITIVISMO

   As crenças constituem a base de comparação de que os
    indivíduos possuem para interpretar os acontecimentos.
   Muitas crenças, principalmente as ligadas a princípios
    morais, tornam-se parte do caráter do indivíduo e
    passam a dirigir seus comportamentos.
   Há associação direta entre crenças e valores que a
    pessoa considera como seu e que orientam seus
    comportamentos.
                                                             3
   Atuações: mudanças de padrões de pensamentos.
ABORDAGENS TEÓRICAS: SÍNTESE

   Behaviorismo: comportamento.
   Gestalt: percepção.
   Psicanálise: inconsciente.
   Cognitivismo: crenças.




                                   4
PSICOLOGIA:
 SAÚDE MENTAL E TRANSTORNO
          MENTAL


                           Professor: Paulo Vinícius Carvalho Silva
Mestre em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde (IP, UnB)


                                                  Curso de Direito
                                     Disciplina: Psicologia Jurídica
6
CONCEITUAÇÃO


   Transtorno mental: não inclui desvio ou conflito social
    sozinho, sem comprometimento do funcionamento
    do indivíduo:
       Funções mentais superiores;
       Atividades da vida diária.

   As características dos transtornos, orgânicos ou
    mentais, transforma-se com o passar do tempo.

                                                              7
PERSONALIDADE


   Definição: “totalidade relativamente estável e
    previsível dos traços emocionais e comportamentais
    que caracterizam a pessoa na vida cotidiano, sob
    condições normais”.
       Estabilidade não significa imutabilidade;
       Organização dinâmica;
       Ligada a situações interpessoais.


                                                         8
CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE


   Características da personalidade: “comportamentos
    típicos, estáveis, persistentes que formam o padrão
    por meio do qual o indivíduo se comporta em suas
    relações, nas mais diversas situações do convício
    social, de trabalho e familiar”.
       Comportamentos predominantes que se acentuam,
        dependendo da situação.


                                                          9
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE


   “Padrões de comportamento profundamente
    arraigados e permanentes, manifestando-se como
    respostas inflexíveis a uma ampla série de situações
    pessoais e sociais”.
    Exemplos de transtornos (CID – Classificação Internacional de
        Doenças):
       Paranóide: desconfiança sistemática e excessiva;
       Dependente: incapacidade de tomar decisões;
       Esquizóide: isolamento social, atividades solitárias,       10


        introspecção, manifestações reduzidas de afeto.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL


   DSM IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental
    Disorders):
       “Padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos
        outros, que inicial na infância ou começo da adolescência e
        continua na idade adulta”.




                                                                      11
IMPUTABILIDADE , SEMI-IMPUTABILIDADE E
INIMPUTABILIDADE


   Fonte de controvérsias.


   Recorrência ao serviço de perícia por profissionais
    da área da saúde.




                                                          12
IMPUTABILIDADE PENAL

   Definição:
       “A imputabilidade penal implica que a pessoa entenda a
        ação praticada como algo ilícito, ou seja, contrário à ordem
        jurídica e que possa agir de acordo com esse entendimento,
        compreensão esta que pode estar prejudicada em função de
        psicopatologias ou, ainda, de deficiências cognitivas”.




                                                                       13
IMPUTABILIDADE PENAL

   Código Civil:
    Art. 1° Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem

    civil.

    Art. 3° São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente

    os atos da vida civil:

    I – os menores de 16 anos;

    II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem
       o necessário discernimento para a prática desses atos;

    III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem
                                                                      14
       exprimir sua vontade.
SEMI-IMPUTABILIDADE PENAL

   Código Civil:
       Art. 4° São incapazes relativamente a certos atos, ou à maneira de
        os exercer:

        I – os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

        II – os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por
        deficiência por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o
        necessário discernimento para a prática desses atos;

        III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir
        sua vontade.


                                                                             15
INIMPUTABILIDADE PENAL

   Código Civil:
       Art. 1.767. Estão sujeitos à curatela:

        I – aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem
        o necessário discernimento para os atos da vida civil;

        II – aqueles que, por outra causa duradoura, não puderem exprimir
        a sua vontade;

        III – os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados em
        tóxicos;

        IV – os excepcionais sem completo desenvolvimento metal;

        V – os pródigos.
                                                                              16
IMPUTABILIDADE

   Código Penal: Legislação acerca da capacidade de
    responsabilização de indivíduos portadores de sofrimento mental, ante
    o cometimento de crimes:

        Art. 149. Quando houver dúvida sobre a integridade mental do
          acusado, o juiz ordenará, de ofício ou a requerimento do
          Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente,
          descendente, irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido
          a exame médico-legal.



   Atuação de psicólogos jurídicos: demandas por
    avaliações e laudos (informações sobre intensidade e                    17


    qualidade do transtorno) – peritos e assistentes técnicos.
IMPUTABILIDADE

   Código Penal:
    Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou
      desenvolvimento mental incompleto, era, ao tempo da ação ou da
      omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato
      ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

      Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se
      o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por
      desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era
      inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
      determinar-se de acordo com esse entendimento.

                                                                            18
IMPUTABILIDADE

   Portadores de sofrimentos psíquico que praticaram
    ilícitos:
       Em lugar de pena, medida de segurança na modalidade de
        internação ou tratamento (havendo constatação de distúrbio
        psíquico impeditivo de discernimento sobre o ato praticado).
       Esta sanção penal, a medida de segurança, tem natureza
        preventiva e é aplicada com prazo indeterminado,
        baseando-se na característica da periculosidade do sujeito,
        conforme se depreende do artigo 97, da Lei de Execução
        Penal.                                                         19
PSICOPATOLOGIAS: DISTÚRBIOS AFETIVOS

   Distúrbios afetivos:
       Depressão:
           Tristeza, apatia, sensação de desamparo;
           Estado intenso e persistente.


       Episódios maníacos:
           Alegria/euforia incomum e muita energia;
           A euforia pode evoluir para a irritação/agressividade.

                                                                     20
PSICOPATOLOGIAS : DISTÚRBIOS AFETIVOS

     Transtorno bipolar:
         Envolve depressão e episódios maníacos (altos e baixos);
         Geralmente o episódio inicial é maníaco, sendo seguido
          por depressão.




                                                                     21
PSICOPATOLOGIAS: DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE

   Distúrbios de ansiedade:
       Ansiedade: sentimento intenso de perigo iminente que
        envolve tensão e sofrimento.
       Nível ideal de ansiedade: traço e estado.
           Utilidade da ansiedade.

       Dificuldades relacionadas a sono, memória, tensão,
        irritação.



                                                               22
PSICOPATOLOGIAS: DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE -
FOBIAS

     Fobias:
         Medo excessivo ou injustificável de algo específico ou de
          uma situação que é manipulada por esquiva persistente.
         Incapacidade de controlar tais reações.
         Ansiedade: sentimento intenso de perigo iminente que
          envolve tensão e sofrimento.
         Três tipos: fobias sociais, agorafobias e fobias simples.




                                                                      23
PSICOPATOLOGIAS: DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE -
PÂNICO

     Pânico:
         Ataques de ansiedade, os quais aparecem de forma
          repentina e imprevisível.
         Nenhum estimulo conhecido desencadeia o ataque.
         Características: sensação de terror, tremores, náusea,
          transpiração excessiva, batimentos cardíacos irregulares,
          dificuldade de respiração.
         O ataque pode durar minutos ou horas, levando a pessoa
          à exaustão.
         Preocupações com os ataques criam um estado geral de        24

          tensão.
DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE: ANSIEDADE
GENERALIZADA

     Ansiedade generalizada:
         Estado geral de ansiedade sem ataques de pânico.
         Tensão difusa que não é dirigida a nada em particular.
         As pessoas com esse distúrbio tendem a reagir
          exageradamente a estresses e tensões pequenas e
          parecem estar quase continuamente ansiosas e
          preocupadas.
         Ansiedade crônica pode desencadear outros problemas
          médicos.

                                                                   25
DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE:
   DISTÚRBIO OBSESSIVO-COMPULSIVO

    Distúrbio obsessivo-compulsivo:
        Obsessão: persistência patológica de um pensamento ou
         sentimento, sempre associado à ansiedade.
        Compulsão: comportamento ritualístico de repetir
         procedimento estereotipado, com o objetivo de prevenir
         um evento improvável.




                                                                  26
DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE:
   DISTÚRBIO OBSESSIVO-COMPULSIVO

      As pessoas obsessivo-compulsivas geralmente
       consideram mórbidos e irracionais os próprios
       pensamentos e rituais, mas se sentem muito ansiosas se
       algo as impede de completar esses pensamentos e
       rituais.
      As obsessões e compulsões são consideradas da
       ansiedade, pois bloqueiam temporariamente ideias que
       estimulam o medo ou impulsos.


                                                                27
DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE: ESTRESSE PÓS-
TRAUMÁTICO


     Estresse pós-traumático:
         Pode ser desenvolvido após um evento traumático
          (exemplos: incêndio, guerra, inundação, sequestro,
          estupro, afogamento, roubo).
         Dificuldades de sono e concentração.
         Impulsividade; o evento estressante pode ser revivido
          muitas vezes, na forma de recordações
          forçosas/indesejadas, sonhos ou pesadelos recorrentes.
         Sintomas podem começar imediatamente ou aparecer
                                                                   28
          meses ou anos após o incidente perturbador.
PSICOPATOLOGIAS: DISTÚRBIOS DISSOCIATIVOS


    Distúrbios dissociativos: síndromes caracterizadas pela
     dissociação temporária (divisão) de funções
     normalmente integradas (consciência, comportamento
     e noção de identidade).




                                                               29
PSICOPATOLOGIAS: DISTÚRBIOS DISSOCIATIVOS


    Distúrbios de memória:
        Amnésia psicogênica: perda de memória causada por
         estresse; os indivíduos afligidos perdem a memória
         repentinamente para informações pessoais importantes.
            O lapso pode persistir durante minutos, semanas ou
             mesmo anos.
        Personalidade múltipla: os indivíduos têm, pelo menos,
         duas personalidades distintas, bem-desenvolvidas.
            As personalidades mudam imprevisivelmente.
                                                                  30
PSICOPATOLOGIAS: ESQUIZOFRENIA


    Esquizofrenia:
        Sintomas: pensamento perceptivo deficiente, pensamento
         desorganizado, distorções emocionais (embotamento
         afetivo e apatia), ilusões e alucinações, delírios, fuga da
         realidade, comportamento bizarro e perturbações da
         linguagem.
        Diferentes tipos de esquizofrenia: paranóide, catatônica,
         desorganizada e residual.


                                                                       31

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Psicologia Jurídica

  • 1. PSICOLOGIA: ABORDAGENS TEÓRICAS Professor: Paulo Vinícius Carvalho Silva Mestre em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde (IP, UnB) Curso de Direito Disciplina: Psicologia Jurídica
  • 2. ABORDAGENS TEÓRICAS: COGNITIVISMO  Importância das crenças e interpretações.  Alguns estudiosos acreditam que a causa de problemas humanos encontra-se em crenças irracionais, que levam as pessoas a um estado de não adaptação ao ambiente.  Crenças arraigadas desempenham um papel fundamental na maneira de ver o mundo e responder aos estímulos. 2
  • 3. ABORDAGENS TEÓRICAS: COGNITIVISMO  As crenças constituem a base de comparação de que os indivíduos possuem para interpretar os acontecimentos.  Muitas crenças, principalmente as ligadas a princípios morais, tornam-se parte do caráter do indivíduo e passam a dirigir seus comportamentos.  Há associação direta entre crenças e valores que a pessoa considera como seu e que orientam seus comportamentos. 3  Atuações: mudanças de padrões de pensamentos.
  • 4. ABORDAGENS TEÓRICAS: SÍNTESE  Behaviorismo: comportamento.  Gestalt: percepção.  Psicanálise: inconsciente.  Cognitivismo: crenças. 4
  • 5. PSICOLOGIA: SAÚDE MENTAL E TRANSTORNO MENTAL Professor: Paulo Vinícius Carvalho Silva Mestre em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde (IP, UnB) Curso de Direito Disciplina: Psicologia Jurídica
  • 6. 6
  • 7. CONCEITUAÇÃO  Transtorno mental: não inclui desvio ou conflito social sozinho, sem comprometimento do funcionamento do indivíduo:  Funções mentais superiores;  Atividades da vida diária.  As características dos transtornos, orgânicos ou mentais, transforma-se com o passar do tempo. 7
  • 8. PERSONALIDADE  Definição: “totalidade relativamente estável e previsível dos traços emocionais e comportamentais que caracterizam a pessoa na vida cotidiano, sob condições normais”.  Estabilidade não significa imutabilidade;  Organização dinâmica;  Ligada a situações interpessoais. 8
  • 9. CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE  Características da personalidade: “comportamentos típicos, estáveis, persistentes que formam o padrão por meio do qual o indivíduo se comporta em suas relações, nas mais diversas situações do convício social, de trabalho e familiar”.  Comportamentos predominantes que se acentuam, dependendo da situação. 9
  • 10. TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE  “Padrões de comportamento profundamente arraigados e permanentes, manifestando-se como respostas inflexíveis a uma ampla série de situações pessoais e sociais”. Exemplos de transtornos (CID – Classificação Internacional de Doenças):  Paranóide: desconfiança sistemática e excessiva;  Dependente: incapacidade de tomar decisões;  Esquizóide: isolamento social, atividades solitárias, 10 introspecção, manifestações reduzidas de afeto.
  • 11. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL  DSM IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders):  “Padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros, que inicial na infância ou começo da adolescência e continua na idade adulta”. 11
  • 12. IMPUTABILIDADE , SEMI-IMPUTABILIDADE E INIMPUTABILIDADE  Fonte de controvérsias.  Recorrência ao serviço de perícia por profissionais da área da saúde. 12
  • 13. IMPUTABILIDADE PENAL  Definição:  “A imputabilidade penal implica que a pessoa entenda a ação praticada como algo ilícito, ou seja, contrário à ordem jurídica e que possa agir de acordo com esse entendimento, compreensão esta que pode estar prejudicada em função de psicopatologias ou, ainda, de deficiências cognitivas”. 13
  • 14. IMPUTABILIDADE PENAL  Código Civil: Art. 1° Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. Art. 3° São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I – os menores de 16 anos; II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem 14 exprimir sua vontade.
  • 15. SEMI-IMPUTABILIDADE PENAL  Código Civil:  Art. 4° São incapazes relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I – os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II – os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. 15
  • 16. INIMPUTABILIDADE PENAL  Código Civil:  Art. 1.767. Estão sujeitos à curatela: I – aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil; II – aqueles que, por outra causa duradoura, não puderem exprimir a sua vontade; III – os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados em tóxicos; IV – os excepcionais sem completo desenvolvimento metal; V – os pródigos. 16
  • 17. IMPUTABILIDADE  Código Penal: Legislação acerca da capacidade de responsabilização de indivíduos portadores de sofrimento mental, ante o cometimento de crimes: Art. 149. Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal.  Atuação de psicólogos jurídicos: demandas por avaliações e laudos (informações sobre intensidade e 17 qualidade do transtorno) – peritos e assistentes técnicos.
  • 18. IMPUTABILIDADE  Código Penal: Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 18
  • 19. IMPUTABILIDADE  Portadores de sofrimentos psíquico que praticaram ilícitos:  Em lugar de pena, medida de segurança na modalidade de internação ou tratamento (havendo constatação de distúrbio psíquico impeditivo de discernimento sobre o ato praticado).  Esta sanção penal, a medida de segurança, tem natureza preventiva e é aplicada com prazo indeterminado, baseando-se na característica da periculosidade do sujeito, conforme se depreende do artigo 97, da Lei de Execução Penal. 19
  • 20. PSICOPATOLOGIAS: DISTÚRBIOS AFETIVOS  Distúrbios afetivos:  Depressão:  Tristeza, apatia, sensação de desamparo;  Estado intenso e persistente.  Episódios maníacos:  Alegria/euforia incomum e muita energia;  A euforia pode evoluir para a irritação/agressividade. 20
  • 21. PSICOPATOLOGIAS : DISTÚRBIOS AFETIVOS  Transtorno bipolar:  Envolve depressão e episódios maníacos (altos e baixos);  Geralmente o episódio inicial é maníaco, sendo seguido por depressão. 21
  • 22. PSICOPATOLOGIAS: DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE  Distúrbios de ansiedade:  Ansiedade: sentimento intenso de perigo iminente que envolve tensão e sofrimento.  Nível ideal de ansiedade: traço e estado.  Utilidade da ansiedade.  Dificuldades relacionadas a sono, memória, tensão, irritação. 22
  • 23. PSICOPATOLOGIAS: DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE - FOBIAS  Fobias:  Medo excessivo ou injustificável de algo específico ou de uma situação que é manipulada por esquiva persistente.  Incapacidade de controlar tais reações.  Ansiedade: sentimento intenso de perigo iminente que envolve tensão e sofrimento.  Três tipos: fobias sociais, agorafobias e fobias simples. 23
  • 24. PSICOPATOLOGIAS: DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE - PÂNICO  Pânico:  Ataques de ansiedade, os quais aparecem de forma repentina e imprevisível.  Nenhum estimulo conhecido desencadeia o ataque.  Características: sensação de terror, tremores, náusea, transpiração excessiva, batimentos cardíacos irregulares, dificuldade de respiração.  O ataque pode durar minutos ou horas, levando a pessoa à exaustão.  Preocupações com os ataques criam um estado geral de 24 tensão.
  • 25. DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE: ANSIEDADE GENERALIZADA  Ansiedade generalizada:  Estado geral de ansiedade sem ataques de pânico.  Tensão difusa que não é dirigida a nada em particular.  As pessoas com esse distúrbio tendem a reagir exageradamente a estresses e tensões pequenas e parecem estar quase continuamente ansiosas e preocupadas.  Ansiedade crônica pode desencadear outros problemas médicos. 25
  • 26. DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE: DISTÚRBIO OBSESSIVO-COMPULSIVO  Distúrbio obsessivo-compulsivo:  Obsessão: persistência patológica de um pensamento ou sentimento, sempre associado à ansiedade.  Compulsão: comportamento ritualístico de repetir procedimento estereotipado, com o objetivo de prevenir um evento improvável. 26
  • 27. DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE: DISTÚRBIO OBSESSIVO-COMPULSIVO  As pessoas obsessivo-compulsivas geralmente consideram mórbidos e irracionais os próprios pensamentos e rituais, mas se sentem muito ansiosas se algo as impede de completar esses pensamentos e rituais.  As obsessões e compulsões são consideradas da ansiedade, pois bloqueiam temporariamente ideias que estimulam o medo ou impulsos. 27
  • 28. DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE: ESTRESSE PÓS- TRAUMÁTICO  Estresse pós-traumático:  Pode ser desenvolvido após um evento traumático (exemplos: incêndio, guerra, inundação, sequestro, estupro, afogamento, roubo).  Dificuldades de sono e concentração.  Impulsividade; o evento estressante pode ser revivido muitas vezes, na forma de recordações forçosas/indesejadas, sonhos ou pesadelos recorrentes.  Sintomas podem começar imediatamente ou aparecer 28 meses ou anos após o incidente perturbador.
  • 29. PSICOPATOLOGIAS: DISTÚRBIOS DISSOCIATIVOS  Distúrbios dissociativos: síndromes caracterizadas pela dissociação temporária (divisão) de funções normalmente integradas (consciência, comportamento e noção de identidade). 29
  • 30. PSICOPATOLOGIAS: DISTÚRBIOS DISSOCIATIVOS  Distúrbios de memória:  Amnésia psicogênica: perda de memória causada por estresse; os indivíduos afligidos perdem a memória repentinamente para informações pessoais importantes.  O lapso pode persistir durante minutos, semanas ou mesmo anos.  Personalidade múltipla: os indivíduos têm, pelo menos, duas personalidades distintas, bem-desenvolvidas.  As personalidades mudam imprevisivelmente. 30
  • 31. PSICOPATOLOGIAS: ESQUIZOFRENIA  Esquizofrenia:  Sintomas: pensamento perceptivo deficiente, pensamento desorganizado, distorções emocionais (embotamento afetivo e apatia), ilusões e alucinações, delírios, fuga da realidade, comportamento bizarro e perturbações da linguagem.  Diferentes tipos de esquizofrenia: paranóide, catatônica, desorganizada e residual. 31