O documento discute os desafios do ensino superior de Letras, argumentando que os cursos devem ser formativos em vez de apenas informativos. Também defende que os cursos devem ensinar análise linguística e literária, em vez de apenas normas cultas ou compreensão de texto. Além disso, sugere que os alunos precisam de sólidos conhecimentos em Linguística e Teoria Literária antes de se tornarem professores.
Este relatório tem o objetivo de investigar o cotidiano escolar da EEB Getúlio Vargas – Florianópolis através de sua estrutura física, seu entorno escolar e de seus alunos, os quais levam para a sala de aula experiências singulares vividas em seu cotidiano. Nesta investigação buscamos identificar a cultura da escola e a cultura escolar, examinando o ambiente da escola e interrogando seus alunos. Posteriormente, ao observar as práticas pedagógicas da Professora de História do sexto ano do ensino fundamental na mesma escola, podemos identificar a interação entre professores e alunos, o currículo da escola em ação, o conteúdo escolar, o planejamento da professora, suas habilidades de ensino e os processos avaliativos. Desse modo, investigando os diferentes tipos de cultura e observando as relações de ensino e aprendizagem entre professores e alunos, buscamos compreender o saber-fazer professor, que entre outras, está condicionado a adaptar seu conteúdo com a realidade social encontrada nas instituições de ensino
Jarkko Wickstrom
Palestrante
Adido de Educação, na Embaixada da Finlândia no Brasil, Coordenador de Cooperação em Educação, Ciência e Pesquisa; Bacharel em Ciências de Comunicação, pela Universidade Paulista | UNIP; Mestrado em Ciências Sociais, pela University of Tampere | UTA, na Finlândia; desde 2016 coordena projetos, construindo parcerias entre universidades brasileiras e finlandesas, promovendo a exportação de serviços educacionais da Finlândia.
Essa apresentação foi para a banca de TCC do curso Pedagogia Multimeios e Informática Educativa, com a temática de O Uso das TICs na Educação.
Parte do TCC esta abordado no blog
http://ticeducacionais.blogspot.com/
Este relatório tem o objetivo de investigar o cotidiano escolar da EEB Getúlio Vargas – Florianópolis através de sua estrutura física, seu entorno escolar e de seus alunos, os quais levam para a sala de aula experiências singulares vividas em seu cotidiano. Nesta investigação buscamos identificar a cultura da escola e a cultura escolar, examinando o ambiente da escola e interrogando seus alunos. Posteriormente, ao observar as práticas pedagógicas da Professora de História do sexto ano do ensino fundamental na mesma escola, podemos identificar a interação entre professores e alunos, o currículo da escola em ação, o conteúdo escolar, o planejamento da professora, suas habilidades de ensino e os processos avaliativos. Desse modo, investigando os diferentes tipos de cultura e observando as relações de ensino e aprendizagem entre professores e alunos, buscamos compreender o saber-fazer professor, que entre outras, está condicionado a adaptar seu conteúdo com a realidade social encontrada nas instituições de ensino
Jarkko Wickstrom
Palestrante
Adido de Educação, na Embaixada da Finlândia no Brasil, Coordenador de Cooperação em Educação, Ciência e Pesquisa; Bacharel em Ciências de Comunicação, pela Universidade Paulista | UNIP; Mestrado em Ciências Sociais, pela University of Tampere | UTA, na Finlândia; desde 2016 coordena projetos, construindo parcerias entre universidades brasileiras e finlandesas, promovendo a exportação de serviços educacionais da Finlândia.
Essa apresentação foi para a banca de TCC do curso Pedagogia Multimeios e Informática Educativa, com a temática de O Uso das TICs na Educação.
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A dificuldade de leitura, compreensão e produção de textos dos alunos ingress...Edneide Lima
Resumo:
Este artigo resulta de uma inquietação quanto às deficiências e dificuldades na leitura, compreensão e produção de textos dos alunos ingressantes no ensino superior.
Fundação Universidade Federal de Rondônia – Unir Universidade Aberta do Brasi...LOCIMAR MASSALAI
VALORIZAÇÃO OU ESVAZIAMENTO? ANÁLISE DE DISCURSO SOBRE A IDENTIDADE DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO NA TEXTUALIDADE DISCURSIVA DO “PROJETO ESCOLA DO ENEM”
Concebemos o texto do projeto “Escola do Enem” como o lugar onde o discurso sobre crises e alternativas para o “fracasso” do Ensino Médio no Brasil e em Rondônia, adquiriu uma forma material, buscando apreender como este texto significa (ORLANDI, 2010) para seus interlocutores, levando em conta quem disse e por que disse, bem como as circunstâncias em que os dizeres do texto foram produzidos.
"O ensino da literatura vivenciado no estágio supervisionado III: do canônico ao contemporâneo”, de Ana Daniele Félix da Silva e Sara Laysa Gomes de Azevedo, orientado por Kalina Naro Guimarães, apresentado em forma de Comunicação Oral (CO) na XVII SEMANA DE LETRAS DA UEPB.
“O ensino da literatura vivenciado no estágio supervisionado III: do canônico ao contemporâneo”, de Ana Daniele Félix da Silva e Sara Laysa Gomes de Azevedo, orientado por Kalina Naro Guimarães, apresentado em forma de Comunicação Oral (CO) na XVII SEMANA DE LETRAS DA UEPB
ARTIGO – PRÁTICAS DE LETRAMENTO NAS AULAS DE HISTÓRIA: CONTRIBUIÇÕES PARA SEU...Tissiane Gomes
O objetivo do trabalho foi relatar experiências com atividades de letramento promotoras da aprendizagem no ensino de História. As referidas atividades se processaram no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES de História da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB/Campus I, em três turmas de alunos do 9º Ano, do Ensino Fundamental II, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, em Campina Grande – PB, no primeiro semestre de 2017. O artigo foi publicado nos anais do I Congresso Nacional de Práticas Educativas (Coprecis), ocorrido na cidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba, de 28 a 30 de setembro de 2017.
1. Aluna: Juliana
Curso de Letras Vernáculas e Clássicas – Módulo 4
Considerações sobre o artigo:
FIORIN, J.L.. Curso de letras: desafios e perspectivas para o próximo milênio. In: Anais do
IV Seminário Nacional de Literatura e Crítica e II Seminário Nacional de Linguística e
Língua Portuguesa. Goiânia: Vieira, 2001.
O excesso de informação desorganiza a compreensão, e a escola tem o papel
de fornecer os meios para essa organização de compreensão das informações e não
somente ser o fornecedor de informações aos alunos, assim o processo educacional
deveria ser formativo e não informativo.
A pós-gradação é o nível de ensino mais bem sucedido do Brasil, porque é um
processo formativo de pesquisadores e grupos de pesquisas e não somente informativo,
como os outros níveis de ensino (pré escola, médio, fundamental, graduação e atingindo
seu auge no cursinho pré-vestibular). Na pós-graduação é utilizado o método científico,
onde a ação investigativa leva à obtenção de dados próprios para suas pesquisas e
também porque acoplou o ensino à pesquisa e à orientação. O Que é diferente na
graduação, onde prevalece o ensino informativo, disciplinas rígidas e obrigatórias sem
relações entre si, falta de relação entre ensino e pesquisa dentre outros problemas.”Não se
nega a importância das informações, mas que esta deve estar direcionada para a
compreensão”(p.14). É preciso formar o aluno para que ele construa seu conhecimento e
não sejam passivos nesta aquisição.
O português no ensino médio e fundamental tem o predomínio de ser ensinado
pela metalinguagem ao invés da linguagem. Por exemplo, são ensinados as categorias
linguística sem compreensão de seu papel na compreensão de sentido ou análise
sintática para classificar períodos e não para montar períodos bem articulados.
“Na década de 60 houve processo de hierarquização das carreiras” (p.14) por
diversos fatores, entre eles a estrutura social, o do mercado de trabalho e a do sistema
educacional. As carreiras de maior prestígio recrutam estudantes que são oriundas de
famílias com maior renda e maior prestígio social e maior conhecimento intelectual,
enquanto as carreiras de menor prestígio, recrutam estudantes de menor rendimento
escolar, oriundas de famílias com menor renda e são os cursos que possuem as maiores
taxas de evasão (são os cursos cujo mercado de trabalho é o ensino médio e fundamental)
(p.14).
Diante desses problemas o que cabe à universidade é reformular seus
currículos do ensino de graduação,o que não significa aumentar as horas-aula.
O Currículo da graduação em letras
O curso de letras deve ter a perspectiva de ser uma graduação com aspecto
formativo e não somente informativo. “É um lugar onde se aprende a refletir sobre os fatos
linguísticos e literários, analisando-os descrevendo-os e explicando-os”(p.16).
O curso superior de letras não é um curso que visa ao aprendizado da norma
culta, nem ao aprendizado de compreensão de textos, nem à aquisição de uma nova
língua, pois espera-se que o aluno já tenha a capacidade de ser um leitor eficiente e
produtor de textos competente, pois essa é a finalidade do ensino fundamental e médio; e
2. se o curso de letras tornar-se um curso de língua estrangeira, seria igualá-lo aos cursos
ministrados por outras escolas como a Cultura Inglesa, Aliança Francesa entre outras.
A linguagem somente pode ser analisada utilizando a própria linguagem, e que
pode ser dividida em dois níveis: a linguagem-objeto, que é o objeto da análise (objetivo do
ensino médio e fundamental) e a metalinguagem, que é a “ferramenta de análise” (objetivo
do curso de graduação em letras).
Um curso de letras tem basicamente dois módulos: a) estudo dos mecanismos
da linguagem humana e b) compreensão de um fato linguístico singular, a literatura. E eles
tem a finalidade de fornecer o arcabouço teórico para o estudo da Linguística e da Teoria
da Literatura.
“Um literato não pode voltar as costas para os estudos linguísticos, porque a
literatura é um fato de linguagem; de outro, não pode o linguísta ignorar a literatura, porque
a literatura é o campo da linguagem em que se trabalha a língua em todas suas
possibilidades e em que se condensam as maneiras de ver, de pensar e de sentir de uma
dada formação social numa determinada época”. (p.16)
“O aluno chega ao curso superior sem ser capaz de usar, de maneira
competente, a norma culta da Língua Portuguesa em sua modalidade escrita. No que
tange às línguas estrangeiras, o aluno não consegue sequer ler, com proficiência, textos”.
(p.18) Para resolver esse problema, o aluno poderia fazer um primeiro ano básico , além
de conteúdos curriculares de um curso de letras, com conteúdos introdutórios.
Um curso de letras não forma somente linguístas e literatos, mas também
professores, e portanto precisa ter um componente pedagógico específico para esta área
(precisam aprender a transformar os conteúdos aprendidos em prática pedagógica). Hoje
diz-se que é necessário dar uma formação geral ao estudante, para que o aluno possa se
dedicar a várias áreas do conhecimento, com pinceladas de cada área, porém dessa forma
o estudante não sabe nada. “Na verdade é a partir de sólidos conhecimentos num domínio
específico do conhecimento que se pode abrir para íntimas relações dos diversos campos
do saber” (p.20).
A interdisciplinaridade não é significa diluição de teorias, mas exige um profundo
conhecimento da disciplina e do tratamento da questão que está sendo proposta, surge
como exigência interna ao trabalho que está sendo realizado
A forma de avaliação não deveria ser realidado sobre elementos que pudessem
ser memorizados, mas sim na verificação da capacidade do aluno refletir sobre fatos de
linguagem, analisando-os, descrevendo-os e interpretando-os.
No artigo original o autor refere ao ensino escolar como era denominado anteriormente (1o
grau e 2o grau), porém nestas considerações eu troquei para ensino fundamental e ensino
médio, respectivamente.