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Sérgio Goes, Ph.D., 
Sócio Diretor da Executive. 
White Paper 
Ação Corretiva e Ação Preventiva 
De uma maneira geral os conceitos de ação corretiva e preventiva já estão presentes na literatura de 
qualidade há algumas décadas. Sua essência pode ser encontrada no círculo PDCA desenvolvido 
por Shewhart e depois adaptado e popularizado por Deming. Na década de 80 com o aparecimento 
da família de normas ISO 9000, os conceitos de ação corretiva e preventiva ganham novo foco e um 
impulso em sua disseminação. 
Qualquer profissional que tenham um bom número de experiências com a implantação da ISO 9001 
ou que ministre cursos sobre a norma sabe que existe uma dificuldade no entendimento do que 
caracteriza uma ação corretiva e uma ação preventiva, principalmente o que diferencia um conceito 
do outro. 
Este texto objetiva ajudar o leitor na compreensão dos conceitos de ação corretiva e ação preventiva, 
a dirimir as dúvidas sobre as diferenças entre os dois conceitos e auxiliar na operação de iniciativas 
de análise e solução de problemas. 
A família de normas ISO 9000 representa um 
consenso internacional sobre boas práticas 
de gestão da qualidade. Essas normas são 
aplicáveis a qualquer organização, indepen-dente 
do que ela produza, de seu tamanho, ou 
se pertence a área privada ou pública. A norma 
ISO 9001:2008 é a que traz os requisitos pad-ronizados 
de um sistema de gestão da quali-dade 
e é a única norma a qual as organizações 
podem ser certificadas por cumprirem seus 
requisitos. Lembrando que a certificação não é 
obrigatória. 
De acordo com a norma NBR ISO 9000:2005, 
que trata dos fundamentos e vocabulários 
do sistema de gestão da qualidade, temos as 
seguintes definições: 
A família de normas ISO 9000 representa um 
consenso internacional sobre boas práticas 
de gestão da qualidade. Essas normas são 
aplicáveis a qualquer organização, independente 
do que ela produza, de seu tamanho, ou se per-tence 
a área privada ou pública. A norma ISO 
9001:2008 é a que traz os requisitos padroniza-dos 
de um sistema de gestão da qualidade e é a 
única norma a qual as organizações podem ser 
certificadas por cumprirem seus requisitos. Lem-brando 
Ação corretiva – ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identi-ficada 
ou outra situação indesejável. 
Ação preventiva - ação para eliminar a causa de uma potencial não-conformi-dade 
ou outra situação potencialmente indesejável. 
que a certificação não é obrigatória. 
De acordo com a norma NBR ISO 9000:2005, 
que trata dos fundamentos e vocabulários do 
sistema de gestão da qualidade, temos as 
seguintes definições: 
Conceito 
1 Executive Educação Continuada e Consultoria ltda. Todos os direitos reservados. | 2010
Dissecando a Norma NBR ISO 9001:2008 
A seguir apresentamos e comentamos o texto da 
norma NBR ISO 9001:2008 referente aos itens 
8.5.2 e 8.5.3 que tratam das ações corretivas e 
preventivas, respectivamente. 
A palavra inicial para a prática dos requisitos 8.5.2 
e 8.5.3 é parcimônia, principalmente para as orga-nizações 
e profissionais que possuem pouco ou 
nenhuma experiência com sistemas de gestão da 
qualidade. Vale à pena refletir se todo o problema 
encontrado na organização merece uma ação cor-retiva. 
Ou seja, a idéia é analisar se o problema 
encontrado merece tal tratamento, pois recursos 
são limitados. Dessa maneira uma análise de ris-cos 
ou impactos relacionados aos clientes, à or-ganização, 
aos negócios pode ser realizada para 
avaliar a real necessidade de ações. 
8.5.2 Ação Corretiva 
A organização deve executar ações corretivas 
para eliminar as causas de não-conformidade, 
de forma a evitar sua repetição. As ações cor-retivas 
devem ser apropriadas aos efeitos das 
não-conformidades detectadas. 
a) Análise crítica das não conformi 
dades (incluindo reclamações dos 
clientes) 
b) Determinação das causas das não 
conformidades 
c) Avaliação da necessidade de ações 
para assegurar que não-conformi 
dades não ocorrerão novamente 
d) Determinação e implementação de 
ações necessárias 
e) Registro dos resultados das ações 
executadas 
f) Análise crítica das ações corretivas 
executadas 
O texto a seguir traz os requisitos comentados. 
a) Análise crítica das não-conformidades 
(incluindo reclamações dos clientes) 
O primeiro passo depois de definido que o prob-lema 
precisa ser tratado é levantar as informações 
necessárias do fato(s) ocorrido(s) para que os 
itens subseqüentes da norma sejam desenvolvi-dos. 
Em relação às reclamações dos clientes cabe 
um alerta, nem sempre os clientes tem razão. É 
muito comum, por exemplo, clientes não saberem 
operar produtos com alta complexidade e acharem 
que o produto está com defeito. Ainda que venha 
¹ A norma ISO tem a seguinte codi-ficação: 
ISO 9000:2005. O termo 
ISO identifica a origem da norma 
que a International Organization for 
Standardization. O número 9000 
identifica a norma e o número 2005 
o ano da versão. No Brasil a no-meclatura 
da norma ganha a sigla 
NBR para identificar como Norma 
Brasileira, cuja responsabilidade de 
tradução e gestão fica a cargo da 
Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT). 
acompanhado pelo melhor manual de instruções 
jamais confeccionado. Afinal quem lê manual de 
instruções? Além de Eduardo Araújo, sócio da Ex-ecutive, 
pouca gente. 
b) Determinação das causas das não-conformidades 
O ponto central da solução de um problema é a 
real identificação de sua causa. O termo “causa raiz” 
ficou popularizado na área de qualidade para indicar 
a principal causa de um problema. Porém, cuidado 
com um erro que é muito comum de acontecer que é 
o tratamento dos sintomas de um problema ao invés 
do problema em si. A analogia mais comumente uti-lizada 
para explicar esta questão é bem óbvia, mas 
é eficaz. 
O processo de tratamento de uma enfermidade por 
um profissional de saúde. O médico inicia o pro-cesso 
de análise investigando os sintomas, sinais 
vitais, histórico do paciente, seus cuidados, modelo 
de vida, até chegar a causa do problema. Ou seja, 
uma simples dor de cabeça pode ser tratada com 
uma aspirina, entretanto o problema causador da 
dor pode ter várias causas prováveis e não será a 
aspirina que irá eliminá-la. Se o médico não investi-gar 
para chegar até a causa o problema persistirá e 
poderá trazer conseqüências mais graves. 
c) Avaliação da necessidade de ações 
para assegurar que não-conformi 
dades não ocorrerão novamente 
A sequencia natural do processo de identifica-ção 
do problema é a busca por soluções para o 
mesmo. Em que pese que os recursos na maioria 
das organizações sejam escassos, deve-se anal-isar 
que alternativas existem para erradicação do 
problema. Outra questão importante é o momento 
de sua implantação. Mais uma vez alertamos para 
a análise de risco e impacto relativo ao problema, 
pois a concorrência por recursos pode ser grande 
e o tratamento do problema pode ser postergado 
sem prejuízos para a organização. 
Cuidado apenas para não confundir uma ação 
imediata para tratar as conseqüências de um 
problema com as ações que ataquem as causas 
desse problema. 
d) Determinação e implementação de 
ações necessárias 
Uma vez determinada a solução ou soluções para 
o problema esta(s) deve(m) ser colocada(s) em 
prática. Algumas soluções podem ser bastante 
simples e de curto prazo de implantação. Já out-ras 
podem necessitar de muitos recursos e tempo, 
desse modo precisam de planejamento para ser-em 
colocadas em prática. 
e) Registro dos resultados das ações ex - 
ecutadas e f) Análise crítica das ações 
corretivas executadas 
Manter o completo registro das atividades implan- 
Executive Educação Continuada e Consultoria ltda. Todos os direitos reservados. | 2010 2
² KETOLA, Jeane e ROBERTS, 
Kathy. Correct! Prevent! Improve!: 
driving improvement through problem 
solving and corrective and preventive 
action. American Society for Quality, 
Quality Press, Milwaukee, 2003. 
tadas é necessário para sua adequada avaliação. 
Principalmente se as ações colocadas em práti-cas 
não forem suficientes para sanar o problema. 
Isso pode significar tempo e recursos poupados 
na revisão das ações e na proposição de novas 
outras. O resultado da análise crítica deve apontar 
se as ações foram ou não efetivas na solução dos 
problemas. 
A diferença entre ação cor-retiva 
e ação preventiva. 
A dificuldade em entender a diferença essencial 
entre a ação corretiva e a preventiva pode ser san-ada 
com uma leitura muito atenta do que diz os 
requisitos. O item 8.5.2 da norma diz que a ação 
corretiva elimina a causa da não-conformidade 
para prevenir a recorrência e o item 8.5.3 afirma 
que a ação preventiva determina e elimina a cau-sa 
das não-conformidades em potencial para pre-venir 
a sua ocorrência. Ou seja, a ação corretiva 
trata de um problema que já ocorreu para que o 
mesmo não se repita. Enquanto que a ação pre-ventiva 
visa impedir o surgimento de algum prob-lema 
que ainda não ocorreu. 
Muito embora haja de fato uma diferença entre os 
conceitos, muitas organizações tem dificuldades 
em colocar em práticas ações preventivas. O prin-cipal 
caminho para identificar ações preventivas 
está na análise de informações. Profissionais que 
estão familiarizados com a gestão de sistemas de 
saúde e segurança do trabalho focam boa parte 
de seu trabalho no planejamento de ações para 
prevenir que algo ruim aconteça. E como eles 
fazem isso? Simples, analisando informações, 
principalmente de dados históricos passados so-bre 
o tipo de atividades empregados, equipamen-tos, 
condições ambientais, qualificação dos profis-sionais, 
entre tantas outras informações. 
Outro profissional que está acostumado a tra-balhar 
com ações preventivas é o gestor de pro-jetos. 
Dois dos itens essenciais das boas práticas 
de gestão de projetos são o uso de lições aprendi-das 
e o uso de plano de gerenciamento de riscos. 
Como o próprio nome já indica as lições aprendi-das 
representa o aprendizado de outras experiên-cias 
e que pode ser aproveitado para que proble-mas 
similares não ocorram mediante a prevenção. 
O gerenciamento de riscos de projetos inclui os 
processos de planejamento, identificação, aná-lise, 
planejamento de respostas, monitoramento 
e controle de riscos de um projeto. O conceito 
é mais amplo do que apenas a prevenção, mas 
ainda sim é uma boa fonte de inspiração para 
ações preventivas. 
8.5.3 Ação Preventiva 
A organização deve definir ações para eliminar 
as causas de não-conformidades potenciais, 
de forma a evitar sua ocorrência. As ações pre-ventivas 
devem ser apropriadas aos efeitos dos 
problemas potenciais. 
a) Definição de não-conformidades po-tenciais 
e suas causas 
b) Avaliação da necessidade de ações 
para evitar a ocorrência de não con 
formidades 
c) Determinação e implementação de 
ações necessárias 
d) Registro dos resultados das ações 
executadas 
e) Análise crítica das ações preventivas 
executadas 
Evidentemente que há uma série de informações 
que podem ser monitoradas externamente a orga-nização, 
como informações sobre comportamento 
e preferências do consumidor. Ou mesmo, dados 
econômicos, técnicos e conjunturais. 
Os itens relativos à ação preventiva seguem a 
mesma linha dos itens da ação corretiva. Evident-emente 
com uma grande diferença, o problema a 
ser tratado da ação corretiva ainda não existe de 
fato. Os princípios relativos a avaliação de ações, 
implantação, registro e análise crítica são pratica-mente 
os mesmos. 
A Análise e Solução de 
Problemas 
Já sabemos que o ponto de partida da ação cor-retiva 
ou preventiva está na definição do que é 
um problema. Problema é um desvio indesejável 
de um resultado desejável esperado . Ou seja, 
algo de ruim que não era esperado aconteceu. A 
sequencia da análise e conseqüente busca por 
soluções passam por algumas discussões sobre 
como identificar problemas, como diferenciar 
problemas de seus sintomas e principalmente 
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Boa parte das fontes de identificação de proble-mas 
está coberta pelos requisitos da NBR ISO 
9001:2008. Dentre essas fontes destacamos: 
• Reclamações dos clientes; 
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• Não-conformidades; 
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• Feedback dos funcionários; 
• Análises de mercado. 
3 Executive Educação Continuada e Consultoria ltda. Todos os direitos reservados. | 2010
Como apontado, as fontes de informação são muitas. Um 
bom sistema de análise e resolução de problemas começa 
com um bom sistema de reconhecimento dos mesmos. 
A sistemática para análise, tratamento e solução de proble-mas 
é muito simples e pode ser resumida com os seguintes 
passos que são os mesmos propost: 
1. Descrição do problema; 
2. Investigação da causa; 
Requisitos da NBR ISO 9001:2008 
8.5.2 – Ação Corretiva 
a) Análise crítica das não conformidades 
(incluindo reclamações dos clientes) 
b ) D e t e r m i n a ç ã o d a s c a u s a s d a s n ã o 
c o n f o r m i d a d e s 
c) Avaliação da necessidade de ações para 
assegurar que não conformidades não 
ocorrerão novamente 
d) Determinação e implementação de ações 
necessárias 
e ) R e g i s t r o d o s r e s u l t a d o s d a s a ç õ e s 
e x e c u t a d a s 
f ) A n á l i s e c r í t i c a d a s a ç õ e s c o r r e t i v a s 
executadas 
8.5.3 – Ação Preventiva 
a) Definição de não conformidades potenciais 
e suas causas 
b) Avaliação da necessidade de ações para 
evitar a ocorrência de não conformidades 
c) Determinação e implementação de ações 
necessárias 
d ) R e g i s t r o d o s r e s u l t a d o s d a s a ç õ e s 
e x e c u t a d a s 
e) Análise crítica das ações preventivas 
executadas 
3.Seleção e teste de soluções; 
4. Implantação das soluções; 
5. Monitoramento e verificação dos resutados 
das soluções implantadas. 
O quadro apresentado a seguir conecta os itens das 
ações corretiva e preventiva aos passos apresentados 
para análise, tratamento e solução de problemas. 
5 passos para análise e solução de problemas 
Passo 1 – Descreva o problema 
Passo 2 – Investigue a causa 
Passo 3 – Selecione e teste soluções 
Passo 4 – Implante as soluções 
Passo 4 – Implante as soluções 
Passo 5 – Verifique e monitore as soluções 
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Passo 1 – Descreva o problema 
Passo 2 – Investigue a causa 
Passo 3 – Selecione e teste soluções 
Passo 4 – Implante as soluções 
Passo 4 – Implante as soluções 
Passo 5 – Verifique e monitore as soluções 
Passo 5 – Verifique e monitore as soluções 
A seção seguinte apresenta em detalhes os cinco passos para análise e solução de problemas Apresenta também um 
conjunto de ferramentas para auxílio das cinco fazes desse processo. 
³ Adaptado de KETOLA, Jeane e ROBERTS, Kathy. Correct! Prevent! Improve!: driving improvement through problem solving and cor-rective 
and preventive action. American Society for Quality, Quality Press, Milwaukee, 2003. 
Executive Educação Continuada e Consultoria ltda. Todos os direitos reservados. | 2010 4
Executive Educação Continuada e Consultoria Ltda é uma 
organização criada em agosto de 2003, tendo como sócios 
ex-executivos com passagem em empresas dos ramos 
automobilístico, construção civil , petroquímica e con-sultoria 
. Além da experiência executiva, seus sócios pos-suem 
forte formação acadêmica tendo concluído progra-mas 
de mestrado e doutorado em instituições nacionais e 
internacionais. A Executive atua na prestação de serviços 
profissionais nas áreas de: Consultoria Empresarial, Edu-cação 
Executiva e Pesquisa de Marketing e Opinião. 
A nossa organização tem desenvolvido atividades para 
diversos clientes dos mais diversos ramos de atividades e 
em vários estados do Brasil. Através de parcerias nacio-nais 
e internacionais, a Executive vem se especializando 
em ofertar produtos únicos, inovadores e de alto valor agr-egado, 
contribuindo para o incremento da produtividade e 
lucratividade de nossos clientes. 
Rua Frederico Simões, 153, Ed. Empresarial Orlando Gomes 
- Caminho das Árvores - Salvador - Bahia 
Telefone: (71) 3341-4243 
E-Mail: cursos@executivebc.com.br 
5 Executive Educação Continuada e Consultoria ltda. Todos os direitos reservados. | 2010

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Ações corretivas e preventivas

  • 1. Sérgio Goes, Ph.D., Sócio Diretor da Executive. White Paper Ação Corretiva e Ação Preventiva De uma maneira geral os conceitos de ação corretiva e preventiva já estão presentes na literatura de qualidade há algumas décadas. Sua essência pode ser encontrada no círculo PDCA desenvolvido por Shewhart e depois adaptado e popularizado por Deming. Na década de 80 com o aparecimento da família de normas ISO 9000, os conceitos de ação corretiva e preventiva ganham novo foco e um impulso em sua disseminação. Qualquer profissional que tenham um bom número de experiências com a implantação da ISO 9001 ou que ministre cursos sobre a norma sabe que existe uma dificuldade no entendimento do que caracteriza uma ação corretiva e uma ação preventiva, principalmente o que diferencia um conceito do outro. Este texto objetiva ajudar o leitor na compreensão dos conceitos de ação corretiva e ação preventiva, a dirimir as dúvidas sobre as diferenças entre os dois conceitos e auxiliar na operação de iniciativas de análise e solução de problemas. A família de normas ISO 9000 representa um consenso internacional sobre boas práticas de gestão da qualidade. Essas normas são aplicáveis a qualquer organização, indepen-dente do que ela produza, de seu tamanho, ou se pertence a área privada ou pública. A norma ISO 9001:2008 é a que traz os requisitos pad-ronizados de um sistema de gestão da quali-dade e é a única norma a qual as organizações podem ser certificadas por cumprirem seus requisitos. Lembrando que a certificação não é obrigatória. De acordo com a norma NBR ISO 9000:2005, que trata dos fundamentos e vocabulários do sistema de gestão da qualidade, temos as seguintes definições: A família de normas ISO 9000 representa um consenso internacional sobre boas práticas de gestão da qualidade. Essas normas são aplicáveis a qualquer organização, independente do que ela produza, de seu tamanho, ou se per-tence a área privada ou pública. A norma ISO 9001:2008 é a que traz os requisitos padroniza-dos de um sistema de gestão da qualidade e é a única norma a qual as organizações podem ser certificadas por cumprirem seus requisitos. Lem-brando Ação corretiva – ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identi-ficada ou outra situação indesejável. Ação preventiva - ação para eliminar a causa de uma potencial não-conformi-dade ou outra situação potencialmente indesejável. que a certificação não é obrigatória. De acordo com a norma NBR ISO 9000:2005, que trata dos fundamentos e vocabulários do sistema de gestão da qualidade, temos as seguintes definições: Conceito 1 Executive Educação Continuada e Consultoria ltda. Todos os direitos reservados. | 2010
  • 2. Dissecando a Norma NBR ISO 9001:2008 A seguir apresentamos e comentamos o texto da norma NBR ISO 9001:2008 referente aos itens 8.5.2 e 8.5.3 que tratam das ações corretivas e preventivas, respectivamente. A palavra inicial para a prática dos requisitos 8.5.2 e 8.5.3 é parcimônia, principalmente para as orga-nizações e profissionais que possuem pouco ou nenhuma experiência com sistemas de gestão da qualidade. Vale à pena refletir se todo o problema encontrado na organização merece uma ação cor-retiva. Ou seja, a idéia é analisar se o problema encontrado merece tal tratamento, pois recursos são limitados. Dessa maneira uma análise de ris-cos ou impactos relacionados aos clientes, à or-ganização, aos negócios pode ser realizada para avaliar a real necessidade de ações. 8.5.2 Ação Corretiva A organização deve executar ações corretivas para eliminar as causas de não-conformidade, de forma a evitar sua repetição. As ações cor-retivas devem ser apropriadas aos efeitos das não-conformidades detectadas. a) Análise crítica das não conformi dades (incluindo reclamações dos clientes) b) Determinação das causas das não conformidades c) Avaliação da necessidade de ações para assegurar que não-conformi dades não ocorrerão novamente d) Determinação e implementação de ações necessárias e) Registro dos resultados das ações executadas f) Análise crítica das ações corretivas executadas O texto a seguir traz os requisitos comentados. a) Análise crítica das não-conformidades (incluindo reclamações dos clientes) O primeiro passo depois de definido que o prob-lema precisa ser tratado é levantar as informações necessárias do fato(s) ocorrido(s) para que os itens subseqüentes da norma sejam desenvolvi-dos. Em relação às reclamações dos clientes cabe um alerta, nem sempre os clientes tem razão. É muito comum, por exemplo, clientes não saberem operar produtos com alta complexidade e acharem que o produto está com defeito. Ainda que venha ¹ A norma ISO tem a seguinte codi-ficação: ISO 9000:2005. O termo ISO identifica a origem da norma que a International Organization for Standardization. O número 9000 identifica a norma e o número 2005 o ano da versão. No Brasil a no-meclatura da norma ganha a sigla NBR para identificar como Norma Brasileira, cuja responsabilidade de tradução e gestão fica a cargo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). acompanhado pelo melhor manual de instruções jamais confeccionado. Afinal quem lê manual de instruções? Além de Eduardo Araújo, sócio da Ex-ecutive, pouca gente. b) Determinação das causas das não-conformidades O ponto central da solução de um problema é a real identificação de sua causa. O termo “causa raiz” ficou popularizado na área de qualidade para indicar a principal causa de um problema. Porém, cuidado com um erro que é muito comum de acontecer que é o tratamento dos sintomas de um problema ao invés do problema em si. A analogia mais comumente uti-lizada para explicar esta questão é bem óbvia, mas é eficaz. O processo de tratamento de uma enfermidade por um profissional de saúde. O médico inicia o pro-cesso de análise investigando os sintomas, sinais vitais, histórico do paciente, seus cuidados, modelo de vida, até chegar a causa do problema. Ou seja, uma simples dor de cabeça pode ser tratada com uma aspirina, entretanto o problema causador da dor pode ter várias causas prováveis e não será a aspirina que irá eliminá-la. Se o médico não investi-gar para chegar até a causa o problema persistirá e poderá trazer conseqüências mais graves. c) Avaliação da necessidade de ações para assegurar que não-conformi dades não ocorrerão novamente A sequencia natural do processo de identifica-ção do problema é a busca por soluções para o mesmo. Em que pese que os recursos na maioria das organizações sejam escassos, deve-se anal-isar que alternativas existem para erradicação do problema. Outra questão importante é o momento de sua implantação. Mais uma vez alertamos para a análise de risco e impacto relativo ao problema, pois a concorrência por recursos pode ser grande e o tratamento do problema pode ser postergado sem prejuízos para a organização. Cuidado apenas para não confundir uma ação imediata para tratar as conseqüências de um problema com as ações que ataquem as causas desse problema. d) Determinação e implementação de ações necessárias Uma vez determinada a solução ou soluções para o problema esta(s) deve(m) ser colocada(s) em prática. Algumas soluções podem ser bastante simples e de curto prazo de implantação. Já out-ras podem necessitar de muitos recursos e tempo, desse modo precisam de planejamento para ser-em colocadas em prática. e) Registro dos resultados das ações ex - ecutadas e f) Análise crítica das ações corretivas executadas Manter o completo registro das atividades implan- Executive Educação Continuada e Consultoria ltda. Todos os direitos reservados. | 2010 2
  • 3. ² KETOLA, Jeane e ROBERTS, Kathy. Correct! Prevent! Improve!: driving improvement through problem solving and corrective and preventive action. American Society for Quality, Quality Press, Milwaukee, 2003. tadas é necessário para sua adequada avaliação. Principalmente se as ações colocadas em práti-cas não forem suficientes para sanar o problema. Isso pode significar tempo e recursos poupados na revisão das ações e na proposição de novas outras. O resultado da análise crítica deve apontar se as ações foram ou não efetivas na solução dos problemas. A diferença entre ação cor-retiva e ação preventiva. A dificuldade em entender a diferença essencial entre a ação corretiva e a preventiva pode ser san-ada com uma leitura muito atenta do que diz os requisitos. O item 8.5.2 da norma diz que a ação corretiva elimina a causa da não-conformidade para prevenir a recorrência e o item 8.5.3 afirma que a ação preventiva determina e elimina a cau-sa das não-conformidades em potencial para pre-venir a sua ocorrência. Ou seja, a ação corretiva trata de um problema que já ocorreu para que o mesmo não se repita. Enquanto que a ação pre-ventiva visa impedir o surgimento de algum prob-lema que ainda não ocorreu. Muito embora haja de fato uma diferença entre os conceitos, muitas organizações tem dificuldades em colocar em práticas ações preventivas. O prin-cipal caminho para identificar ações preventivas está na análise de informações. Profissionais que estão familiarizados com a gestão de sistemas de saúde e segurança do trabalho focam boa parte de seu trabalho no planejamento de ações para prevenir que algo ruim aconteça. E como eles fazem isso? Simples, analisando informações, principalmente de dados históricos passados so-bre o tipo de atividades empregados, equipamen-tos, condições ambientais, qualificação dos profis-sionais, entre tantas outras informações. Outro profissional que está acostumado a tra-balhar com ações preventivas é o gestor de pro-jetos. Dois dos itens essenciais das boas práticas de gestão de projetos são o uso de lições aprendi-das e o uso de plano de gerenciamento de riscos. Como o próprio nome já indica as lições aprendi-das representa o aprendizado de outras experiên-cias e que pode ser aproveitado para que proble-mas similares não ocorram mediante a prevenção. O gerenciamento de riscos de projetos inclui os processos de planejamento, identificação, aná-lise, planejamento de respostas, monitoramento e controle de riscos de um projeto. O conceito é mais amplo do que apenas a prevenção, mas ainda sim é uma boa fonte de inspiração para ações preventivas. 8.5.3 Ação Preventiva A organização deve definir ações para eliminar as causas de não-conformidades potenciais, de forma a evitar sua ocorrência. As ações pre-ventivas devem ser apropriadas aos efeitos dos problemas potenciais. a) Definição de não-conformidades po-tenciais e suas causas b) Avaliação da necessidade de ações para evitar a ocorrência de não con formidades c) Determinação e implementação de ações necessárias d) Registro dos resultados das ações executadas e) Análise crítica das ações preventivas executadas Evidentemente que há uma série de informações que podem ser monitoradas externamente a orga-nização, como informações sobre comportamento e preferências do consumidor. Ou mesmo, dados econômicos, técnicos e conjunturais. Os itens relativos à ação preventiva seguem a mesma linha dos itens da ação corretiva. Evident-emente com uma grande diferença, o problema a ser tratado da ação corretiva ainda não existe de fato. Os princípios relativos a avaliação de ações, implantação, registro e análise crítica são pratica-mente os mesmos. A Análise e Solução de Problemas Já sabemos que o ponto de partida da ação cor-retiva ou preventiva está na definição do que é um problema. Problema é um desvio indesejável de um resultado desejável esperado . Ou seja, algo de ruim que não era esperado aconteceu. A sequencia da análise e conseqüente busca por soluções passam por algumas discussões sobre como identificar problemas, como diferenciar problemas de seus sintomas e principalmente como identificar as causas dos problemas. Boa parte das fontes de identificação de proble-mas está coberta pelos requisitos da NBR ISO 9001:2008. Dentre essas fontes destacamos: • Reclamações dos clientes; • Devolução de produtos (afinal há uma boa quantidade de clientes que prefere simplesmente devolver o produto ou trocar de empresa e fazem isso sem reclamar); • Dados de pesquisas de satisfação; • Não-conformidades; • Variações nos indicadores de produtos e processos; • Defeitos de produtos; • Feedback dos funcionários; • Análises de mercado. 3 Executive Educação Continuada e Consultoria ltda. Todos os direitos reservados. | 2010
  • 4. Como apontado, as fontes de informação são muitas. Um bom sistema de análise e resolução de problemas começa com um bom sistema de reconhecimento dos mesmos. A sistemática para análise, tratamento e solução de proble-mas é muito simples e pode ser resumida com os seguintes passos que são os mesmos propost: 1. Descrição do problema; 2. Investigação da causa; Requisitos da NBR ISO 9001:2008 8.5.2 – Ação Corretiva a) Análise crítica das não conformidades (incluindo reclamações dos clientes) b ) D e t e r m i n a ç ã o d a s c a u s a s d a s n ã o c o n f o r m i d a d e s c) Avaliação da necessidade de ações para assegurar que não conformidades não ocorrerão novamente d) Determinação e implementação de ações necessárias e ) R e g i s t r o d o s r e s u l t a d o s d a s a ç õ e s e x e c u t a d a s f ) A n á l i s e c r í t i c a d a s a ç õ e s c o r r e t i v a s executadas 8.5.3 – Ação Preventiva a) Definição de não conformidades potenciais e suas causas b) Avaliação da necessidade de ações para evitar a ocorrência de não conformidades c) Determinação e implementação de ações necessárias d ) R e g i s t r o d o s r e s u l t a d o s d a s a ç õ e s e x e c u t a d a s e) Análise crítica das ações preventivas executadas 3.Seleção e teste de soluções; 4. Implantação das soluções; 5. Monitoramento e verificação dos resutados das soluções implantadas. O quadro apresentado a seguir conecta os itens das ações corretiva e preventiva aos passos apresentados para análise, tratamento e solução de problemas. 5 passos para análise e solução de problemas Passo 1 – Descreva o problema Passo 2 – Investigue a causa Passo 3 – Selecione e teste soluções Passo 4 – Implante as soluções Passo 4 – Implante as soluções Passo 5 – Verifique e monitore as soluções Passo 5 – Verifique e monitore as soluções Passo 1 – Descreva o problema Passo 2 – Investigue a causa Passo 3 – Selecione e teste soluções Passo 4 – Implante as soluções Passo 4 – Implante as soluções Passo 5 – Verifique e monitore as soluções Passo 5 – Verifique e monitore as soluções A seção seguinte apresenta em detalhes os cinco passos para análise e solução de problemas Apresenta também um conjunto de ferramentas para auxílio das cinco fazes desse processo. ³ Adaptado de KETOLA, Jeane e ROBERTS, Kathy. Correct! Prevent! Improve!: driving improvement through problem solving and cor-rective and preventive action. American Society for Quality, Quality Press, Milwaukee, 2003. Executive Educação Continuada e Consultoria ltda. Todos os direitos reservados. | 2010 4
  • 5. Executive Educação Continuada e Consultoria Ltda é uma organização criada em agosto de 2003, tendo como sócios ex-executivos com passagem em empresas dos ramos automobilístico, construção civil , petroquímica e con-sultoria . Além da experiência executiva, seus sócios pos-suem forte formação acadêmica tendo concluído progra-mas de mestrado e doutorado em instituições nacionais e internacionais. A Executive atua na prestação de serviços profissionais nas áreas de: Consultoria Empresarial, Edu-cação Executiva e Pesquisa de Marketing e Opinião. A nossa organização tem desenvolvido atividades para diversos clientes dos mais diversos ramos de atividades e em vários estados do Brasil. Através de parcerias nacio-nais e internacionais, a Executive vem se especializando em ofertar produtos únicos, inovadores e de alto valor agr-egado, contribuindo para o incremento da produtividade e lucratividade de nossos clientes. Rua Frederico Simões, 153, Ed. Empresarial Orlando Gomes - Caminho das Árvores - Salvador - Bahia Telefone: (71) 3341-4243 E-Mail: cursos@executivebc.com.br 5 Executive Educação Continuada e Consultoria ltda. Todos os direitos reservados. | 2010