O documento descreve o sistema circulatório, incluindo sua função de transportar oxigênio e nutrientes para as células e remover resíduos. Ele é constituído pelo coração, que bombeia o sangue através de artérias, capilares e veias. O documento também discute o infarto agudo do miocárdio, suas causas, sintomas e tratamento inicial.
7. O CORAÇÃO REALIZA DOIS
MOVIMENTOS:
Sístole – Movimento de
contração do músculo cardíaco.
O sangue é impulsionado para
os vasos sangüíneos.
8. Diástole – Movimento de
relaxamento do músculo
cardíaco. O coração se enche de
sangue.
9. 2. Vasos sangüíneos:
Artérias:
•São vasos sangüíneos que recebem o
sangue sob pressão do coração para
qualquer parte do corpo;
•Elas pulsam;
•Sua paredes são espessas;
•Quando são cortadas, o sangue
esguicha;
10. Veias:
•São vasos sangüíneos que levam o
sangue de qualquer parte do corpo para
o coração;
•Elas não pulsam;
•Suas paredes são finas e flácidas;
•Quando são cortadas o sangue escorre;
•Maioria é mais superficial no corpo.
13. Sangue:
•Responsável em levar para
todas as células do nosso
organismo substâncias
nutritivas, hormônios, de que
as células necessitam para
viver e exercer suas funções;
14. •O sangue recebe o oxigênio nos
pulmões para leva-lo às células, e recebe
das células o gás carbônico e leva para os
pulmões para que seja eliminado;
•Recebe também, das células do corpo,
resíduos ou escórias e deixa nos rins que
os eliminará através da urina;
•O sangue é responsável pelo equilíbrio
térmico;
15. O veículo é o sangue, que é composto por:
Parte líquida- Plasma (nutrição)
Parte sólida - Hemácias :
células vermelhas
( transporte de gases).
- Leucócitos (células
brancas) defesa.
- Plaquetas :(coagulação)
16. É através do sangue que levamos a
“energia da vida” para todas as
células de todos os tecidos do
corpo.
ENTÃO:“qualquer alteração no
sistema circulatório, acarretará
uma dificuldade de nutrição,
oxigenação, defesa e coagulação
dos tecidos, podendo levar ao
sofrimento e morte celular.”
18. A pequena circulação
A artéria pulmonar parte do ventrículo direito e
se bifurca logo em artéria pulmonar direita e
artéria pulmonar esquerda, que vão aos
respectivos pulmões. Uma vez dentro dos
pulmões, ambas se dividem em tantos ramos
quantos são os lobos pulmonares; depois uma
posterior subdivisão ao nível dos lóbulos
pulmonares, estes se resolvem na rede
pulmonar.
19. As paredes dos capilares são delgadíssimas e os
gases respiratórios podem atravessá-las
facilmente: o oxigênio do ar pode assim passar
dos ácinos pulmonares para o sangue; ao
contrário, o anidrido carbônico abandona o
sangue e entra nos ácinos pulmonares, para ser
depois lançado para fora. Aos capilares fazem
seguimento as vênulas que se reúnem entre si
até formarem as veias pulmonares.
20. . Estas seguem o percurso das artérias e se lançam
na aurícula esquerda. A artéria pulmonar contém
sangue escuro, sobrecarregado de anidrido
carbônico (sangue venoso). As veias pulmonares
contêm, contrariamente, sangue que abandonou o
anidrido carbônico e se carregou de oxigênio,
tomando a cor vermelha (sangue arterial).
21. Pelo que foi descrito, e para facilitar a compreensão:
A aorta transporta sangue oxigenado do ventrículo
esquerdo do coração para os diversos tecidos do
corpo;
as veias cavas (superior e inferior) transportam
sangue não oxigenado dos tecidos do corpo para o
átrio direito do coração;
as artérias pulmonares transportam sangue não
oxigenado do ventrículo direito do coração até os
pulmões;
as veias pulmonares transportam sangue oxigenado
dos pulmões até o átrio esquerdo do coração.
.
22. Observe que, pelo lado direito do nosso
coração, só passa sangue não oxigenado e,
pelo lado esquerdo, só passa sangue
oxigenado. Não ocorre, portanto, mistura de
sangue oxigenado com o não oxigenado
23. Grande circulação
A aorta, ponto de início da grande circulação,
parte do ventrículo esquerdo. Forma um
grande arco, que se dirige para trás e para a
esquerda, segue verticalmente para baixo,
seguindo a coluna vertebral, atravessa depois o
diafragma e penetra na cavidade abdominal.
Ao fim do seu trajeto, a aorta se divide nas
duas artérias ilíacas, que vão aos membros
inferiores..
24. _ Da aorta se destacam numerosos ramos
que levam o sangue a várias regiões do
organismo. Da aorta partem as artérias
subclávias que vão aos membros superiores
e as artérias carótidas que levam o sangue à
cabeça. Da aorta torácica partem as artérias
bronquiais, que vão aos brônquios e aos
pulmões, as artérias do esôfago e as artérias
intercostais
25. Alterações na circulação coronariana com
redução do débito promovem um desequilíbrio
entre a oferta e a demanda de oxigênio das
células cardíacas. Assim a redução do fluxo
sanguíneo e isquemia, quando prolongada ,
acarretam hipóxia e culminam com a morte
celular( necrose) do músculo cardíaco
26. Idade: homens acima
dos 45 anos e
mulheres com 55 anos
ou mais tem maior
propensão ao infarto
Tabagismo
Hipertensão
Colesterol elevado
Diabetes
cocaína.
Histórico familiar de
infarto
Sedentarismo
Obesidade
Estresse
Alcoolismo
Uso de drogas ilegais
estimulantes, como
cocaína
30. Controle dos SSVV
Decúbito de fowler ou semi-fowler
Abrir as roupas
Facilitar a circulação no ambiente
Instalar O2
Realizar ate 3comp de AAS de 100mg
Nitroglicerina 5mg repetir ate 3x com intervalo
de 10min.
Morfina
34. FUNÇÃO:
• Sistema nervoso coordena e controla
as funções de todos os sistemas do
organismo.
• Coordena a integração do organismo
com o meio ambiente interpretando e
respondendo, adequadamente, a eles.
35. • Muitas funções do sistema nervoso
dependem da vontade do indivíduo
como: caminhar, falar, rir, etc...
•E muitas outras ocorrem sem que a
pessoa tenha consciência delas,
como: sensação de frio, sensação da
saliva, aumento e diminuição da
pupila. (Simpático e Parassimpático)
36. Sistema Nervoso Central
1. Cérebro – é responsável pela
interpretação da sensibilidade,
pensamento, idéia, memória,
locomoção, outros.
2. Cerebelo – pelo equilíbrio e tônus
muscular.
3. Tronco encefálico – responsável pela
respiração, temperatura corporal,
defecação, vômito.
39. O AVE decorre da alteração do fluxo de sangue
ao cérebro.Responsável pela morte de células
nervosas da região cerebral atingida, o AVE
pode se originar da obstrução dos vasos
sanguíneos ou de uma ruptura do vaso,
conhecido por acidente vascular hemorrágico.
40. È responsável por 80%dos casos de AVE
Pode ocorrer devido a formação de um
ateroma nos vasos do cérebro
Tromboembolia (quando um trombo ou uma
placa de gordura originária de outra parte do
corpo se soltae, pela rede sanguínea, chegando
aos vasos cerebrais.
41.
42. Obstruções são originadas do acúmulo de
plaquetas agregadas em placas nas paredes dos
vasos ou formação de coágulos no coração.
43. Hipertensão
Doenças
cardiovasculares
Colesterol alto
Obesidade
Diabetes tipo 2
Uso de drogas ilícitas,
como cocaína
Tabagismo
Uso excessivo de
álcool
Idade avançada
44. Dores de cabeça muito fortes, beirando o
insuportável, sem histórico de dores de cabeça
importantes
Perda de força em um dos lados do corpo
Paralisia súbita de um dos lados do corpo,
geralmente no braço ou perna, de grau
pequeno ou acentuado. Quando a paralisia é
parcial, é chamada paresia. Se o paciente com
AVC fica paralisado completamente de um
lado, ele está hemiplégico
45. Se o AVC isquêmico acontecer no hemisfério
cerebral dominante, que na maioria da população
é o lado esquerdo, a alteração da fala é um sintoma
muito precoce. A pessoa tem dificuldade para
falar, seja por não conseguir articular a palavra
(não fazer a boca se mexer) ou por não conseguir
elaborar as palavras
Alterações visuais, como perder uma parte ou
totalmente o campo visual
Sintomas motores ou sensitivos, como dormência
no rosto, mãos e pernas
Em alguns casos, podem acontecer episódios de
sonolência ou coma
46. A escala pré-hospitalar de AVC deverá ser
aplicada para reconhecer os sinais mais
frequentes, caso o paciente não esteja com um
quadro claro. Dos três itens avaliados, um sinal
positivo (com início súbito) é suficiente para
suspeitar de um AVC isquêmico:
47. Face: o socorrista pedirá para o paciente dar
um sorriso, para verificar se há desvio da boca
Força: ele pedirá ao paciente para levantar os
dois braços e verá se um deles cai por falta de
força
Fala: será solicitado ao paciente dizer uma frase
qualquer, como “o céu é azul”, para verificar se
não há qualquer alteração.
48. Verificar os sinais vitais, como pressão arterial
e temperatura axilar
Posicionar a cabeceira da cama a 0°, exceto se
houver vômitos (nesse caso manter a 30 graus)
Acesso venoso periférico em membro superior
não paralisado;
49. Administrar oxigênio por cateter nasal ou
máscara, caso o paciente precise
Checagem de glicemia capilar
Determinar o horário de início dos sintomas
por meio de questionário ao paciente ou
acompanhante.
50. Critérios de inclusão para uso de rtPA –
AVC isquêmico em qualquer território encefálico; -
Possibilidade de se iniciar a infusão do rtPA dentro
de 4,5 horas do início dos sintomas. Para isso, o
horário do início dos sintomas deve ser precisamente
estabelecido. Caso os sintomas forem observados ao
acordar, deve-se considerar o último horário no qual
o paciente foi observado normal; - Tomografia
computadorizada (TC) do crânio ou ressonância
magnética (RM) sem evidência de hemorragia; -
Idade superior a 18 anos.
51. Uso de anticoagulantes orais
Uso de heparina nas últimas 48 horas com TTPA
elevado; -
AVC isquêmico ou traumatismo cranioencefálico
grave nos últimos 3 meses;
- História pregressa de hemorragia intracraniana
ou de malformação vascular cerebral; -
TC de crânio com hipodensidade precoce > 1/3 do
território da ACM; -
PA sistólica ≥ 185mmHg ou PA diastólica ≥
110mmHg (em 3 ocasiões, com 10 minutos de
intervalo) refratária ao tratamento anti-
hipertensivo; -
52. Melhoria rápida e completa dos sinais e sintomas
no período anterior ao início da trombólise; -
Deficits neurológicos leves (sem repercussão
funcional significativa);
- Cirurgia de grande porte ou procedimento
invasivo nos últimos 14 dias;
- Punção lombar nos últimos 7 dias;
- Hemorragia geniturinária ou gastrointestinal nos
últimos 21 dias ou história de varizes esofagianas;
- Punção arterial em local não compressível na
última semana; - Coagulopatia com TP prolongado
(RNI > 1,7), TTPA elevado ou plaquetas
53. Glicemia < 50mg/dl com reversão dos
sintomas após a correção;
- Evidência de endocardite ou êmbolo séptico,
gravidez;
- Infarto do miocárdio recente (3 meses) –
contraindicação relativa;
- Suspeita clínica de hemorragia subaracnoide
ou dissecção aguda de aorta.
54. 1. Transferir o paciente para a sala de urgência,
unidade de tratamento intensivo, unidade de
AVC agudo ou unidade vascular.
2. Iniciar a infusão de rtPA EV 0,9mg/kg
administrando 10% em bolus em 1 minuto e o
restante em 1 hora. Não exceder a dose máxima
de 90mg.
3. Não administrar heparina, antiagregante
plaquetário ou anticoagulante oral nas
primeiras 24 horas do uso do trombolítico.
55. 4. Manter o paciente em jejum por 24 horas
pelo risco de hemorragia e necessidade de
intervenção cirúrgica de urgência.
5. Não passar sonda nasoentérica nas
primeiras 24 horas.
6. Não realizar cateterização venosa central ou
punção arterial nas primeiras 24 horas.
7. Não passar sonda vesical. Se for
imprescindível o uso de sonda vesical, esperar
até, pelo menos, 30 minutos do término da
infusão do rtPA.
56. 8. Manter hidratação com soro fisiológico. Só usar
soro glicosado se houver hipoglicemia (neste caso,
usar soro isotônico: SG 5% + NaCL 20% 40ml).
9. Controle neurológico rigoroso: verificar escore
de AVC do NIH a cada 15 minutos durante a
infusão, a cada 30 minutos nas próximas 6 horas e,
após, a cada hora até completar 24 horas.
10. Monitorize a pressão arterial a cada 15min nas
duas primeiras horas e depois a cada 30 minutos
até 24 a 36 horas do início do tratamento,
mantendo a pressão arterial ≤ 180/105mmHg..
57. 11. Se houver qualquer suspeita de hemorragia
intracraniana, suspender o rtPA e solicitar TC de
crânio com urgência, hemograma, TP, KTTP,
plaquetas e fibrinogênio.
12. Após as 24 horas do tratamento trombolítico, o
tratamento do AVC segue as mesmas orientações
do paciente que não recebeu trombólise, isto é,
antiagregante plaquetário ou anticoagulação.
13. Iniciar profilaxia para TVP (heparina de baixo
peso ou enoxaparina) 24 horas pós-trombólise
64. Esse subtipo é mais grave pois há uma
aumento da pressão intracraniana, que pode
resultar em dificuldade para chegada do
sangue em outras áreas não afetadas e agravar
a lesão, com alto índice de mortalidade.
65. HAS
DIA
Tabagismo
Consumo frequente
de álcool e drogas
Dislipidemia
Doenças
cardiovasculares
Sedentarismo
Uso de contraceptivos
hormonais
Doenças
hematológicas
Predisposição:
genética;etnia;idade
66. Cefaleia;
Alterações do nível de
consciência
Convulsões
Perda do equilíbrio
Alterações motoras
Alterações sensitivas
Alterações de fala e
de comunicação
Náuseas e vômitos
Alterações da
memória
69. Procedimentos de Suporte Básico
Atendimento inicial das vias aéreas :
Controle da coluna cervical : imobilização manual ,
alinhamento
Correção da queda da língua :
- Levantamento do queixo (chin lift )
- projeção da mandíbula ( jaw thrust )
Visualização da cavidade oral (próteses, alimentos
?)
Aspiração : preferência para a sonda rígida
Manutenção : Cânula de Guedel
Oxigênio suplementar
Via aérea definitiva ?(SAV)
70. Procedimentos de Suporte Básico
Escala de Coma de Glasgow
Sobre a avaliação :
Ponto Crítico : Glasgow < 8 Coma (Intubação
???)
Queda em 1 indicador ? : Informar qual?
Queda nos 3 indicadores = Sinal de alerta
Glasgow 13 a 15 : Alteração / trauma leve
Glasgow 9 a 12 : Alteração / trauma
moderada
Glasgow 3 a 8 : Alteração / trauma grave
71.
72. Pressão sistólica >185 mmHg ou diastólica > 110
mmHg: administrar nitroprussiato endovenoso a 0,5
mcg/kg/min em dose inicial ou esmolol. Caso a
pressão não for mantida < 185/110 mmHg não
administrar rtPA. Manejo da pressão arterial em
pacientes elegíveis para tratamento trombolítico
Pressão arterial Medicamento Intervalo para
verificação PAS>185 mmHg e ou PAD>110 mmHg
Betabloqueador ou Nitroprussiato 5 minutos PAS>185
mmHg e ou PAD>110 mmHg sem resposta ao
betabloqueador Nitroprussiato 5 minutos PAD>140
mmHg Nitroprussiato 5 minutos Manejo da pressão
arterial após o tratamento trombolítico Pressão arterial
Medicamento Intervalo para verificação.
73. PAS>180 mmHg e ou PAD>105 mmHg
Betabloqueador ou Nitroprussiato 5 minutos
PAS>180 mmHg e ou PAD>105 mmHg sem
resposta ao betabloqueador Nitroprussiato 5
minutos PAD>140 mmHg Nitroprussiato 5
minutos • Pacientes não candidatos à terapia
fibrinolítica Pressão sistólica < 220mmHg ou
diastólica < 120 mmHg: tratamento conservador,
exceto nos casos de infarto agudo do miocárdio,
edema agudo de pulmão, dissecção de aorta,
encefalopatia hipertensiva ou sintomas como
náuseas e vômitos, cefaléia, agitação.
74. Se pressão arterial sistólica maior que 220/120
mmHg: administrar nitroprussiato endovenoso
a 0,5mcg,kg/min em dose inicial ou esmolol.
Com o objetivo de reduzir em torno de 15% o
valor da pressão arterial em um período de 24
horas. Pressão arterial (PA) Medicamento
Intervalo para verificação PAS< 130 mmHg
Não tratar De acordo com a tabela de intervalo
e freqüência de verificação de PA PAS > 220
mmHg PAD > 120 mmHg PAM > 130 mmHg
Nitroprussiato 5 minutos PAD>140
Nitroprussiato 5 minutos