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Biblioteca Escolar 2.0

J. Pedro Fernandes
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Ser ou não ser… biblioteca.

                • Biblioteca 2.0

•   Comunicação / Conhecimento.
•   Comunicação ou conhecimento?
•   Conhecimento da comunicação?
•   Comunicação do conhecimento?
Reflexão pessoal


A leitura de textos sobre a Biblioteca 2.0 pôs-me em contato com uma realidade que
não faz parte do meu quotidiano, exceptuando algumas franjas como a utilização do
Google para recolha de informação e uma ou outra visualização do Youtube. Quando li
que este conceito de biblioteca visa a intercomunicabilidade intensa de uma
comunidade de utilizadores que não só vão aperfeiçoando o acesso à informação
como até a criam, senti alguma perplexidade pois sempre me habituei a considerar a
biblioteca como um repositório de saber, cabendo-me a mim ir buscá-lo.
Parafraseando um título famoso, apetece-me perguntar: De que falamos quando
falamos de biblioteca? Do meio onde está a informação, o saber, a ciência, a
literatura? Falamos dum espaço, dum local? Ou da própria informação, saber, ciência,
literatura?
É que é preciso clarificar esta questão para que não nos arrepiemos quando
deparamos com frases como «são os próprios utilizadores que fazem os conteúdos da
biblioteca». Confesso que me arrepiei imaginando algumas “hordas” de adolescentes
fervorosos da informática decidindo com as taxações quais as prioridades sobre a
visibilidade de todos os conteúdos duma biblioteca…
Reflexão pessoal

•   Se falamos da biblioteca como o espaço do saber, tudo o que li me parece um
    futuro que urge tornar presente: as publicações em blog, as wikis como meio de
    aquisição e melhoramento progressivo do saber com contributos que terão de ser
    monitorizados, as mensagens instantâneas através das redes sociais permitindo a
    circulação de informação a uma escala inimaginável há décadas, as novas formas
    de catalogação, as «arquitecturas» de meios áudio, vídeo e outros com
    vertiginosas inovações na circulação da comunicação… tudo isto é o futuro e há
    que ter a humildade de sacudir o pó das sandálias e apressarmo-nos a apanhar o
    comboio pois ele já vai em andamento e é cada vez mais acelerado.
•   Contudo… estas inovações, novos meios, possibilidades de enriquecimento
    infindável na captação de informações e saberes contêm um perigo: dado o seu
    fascínio podem absorver de tal modo o utilizador que, para ele, conhecer e
    dominar estes novos meios de circulação e os outros que estão quase a aparecer…
    torna-se o conhecimento em si e deixam de ser vistos como meios - ainda que de
    possibilidades fascinantes – deixam de ser vistos como meios, repito, de aceder…
    àquilo que vem nos livros! É que a biblioteca não tem só a ver com a ciência que
    sempre progride, também é lugar de obras de arte literária cuja catalogação não
    deve ser secundarizada pelo fervor cibernético duma demasiada juventude.
Reflexão pessoal


•   Corre-se o risco de se arreigar uma ideia de Biblioteca como uma rede de pessoas
    cujo interesse máximo é a comunicação entre si não passando os livros de pano de
    fundo a enobrecer, de quando em quando, os diálogos. A Biblioteca 2.0 é um
    universo de intensa e multímoda comunicação? Seja! Mas sobre livros! E não
    sobre comunicação apenas. Que os meios de comunicação não estejam
    concentrados no seu umbigo. A comunicação pode, na Biblioteca 2.0 atingir níveis
    de excelência nunca vistos, nunca imaginados. Mas a comunicação serve o
    conhecimento, não o resume. E que não esqueça que os textos já têm milénios de
    existência. É que com a profusão de inovações que vão surgindo cada uma mais
    fascinante que a anterior, as conversas incidem sobre para que serve e quais as
    potencialidades e quais os melhores modelos e com que é que se pode articular…
    e tantas são e tanta gente delas comunga que… fica para trás a questão de quais as
    palavras que lá irão aparecer e aparece e cresce insidiosa a crença que tudo está a
    ser inventado agora! Tudo, até os livros e os seus conteúdos.
•   De que falamos quando falamos de bibliotecas? De continentes ou de conteúdos?
    De tubos ou de fluxos? De meios ou de fins? De matéria ou de espírito?
•   TEORIA DA BIBLIOTECA 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas
    by Jack M Maness



•   Soft peer review: social software and distributed scientific evaluation
    by D Taraborelli

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  • 3. Ser ou não ser… biblioteca. • Biblioteca 2.0 • Comunicação / Conhecimento. • Comunicação ou conhecimento? • Conhecimento da comunicação? • Comunicação do conhecimento?
  • 4. Reflexão pessoal A leitura de textos sobre a Biblioteca 2.0 pôs-me em contato com uma realidade que não faz parte do meu quotidiano, exceptuando algumas franjas como a utilização do Google para recolha de informação e uma ou outra visualização do Youtube. Quando li que este conceito de biblioteca visa a intercomunicabilidade intensa de uma comunidade de utilizadores que não só vão aperfeiçoando o acesso à informação como até a criam, senti alguma perplexidade pois sempre me habituei a considerar a biblioteca como um repositório de saber, cabendo-me a mim ir buscá-lo. Parafraseando um título famoso, apetece-me perguntar: De que falamos quando falamos de biblioteca? Do meio onde está a informação, o saber, a ciência, a literatura? Falamos dum espaço, dum local? Ou da própria informação, saber, ciência, literatura? É que é preciso clarificar esta questão para que não nos arrepiemos quando deparamos com frases como «são os próprios utilizadores que fazem os conteúdos da biblioteca». Confesso que me arrepiei imaginando algumas “hordas” de adolescentes fervorosos da informática decidindo com as taxações quais as prioridades sobre a visibilidade de todos os conteúdos duma biblioteca…
  • 5. Reflexão pessoal • Se falamos da biblioteca como o espaço do saber, tudo o que li me parece um futuro que urge tornar presente: as publicações em blog, as wikis como meio de aquisição e melhoramento progressivo do saber com contributos que terão de ser monitorizados, as mensagens instantâneas através das redes sociais permitindo a circulação de informação a uma escala inimaginável há décadas, as novas formas de catalogação, as «arquitecturas» de meios áudio, vídeo e outros com vertiginosas inovações na circulação da comunicação… tudo isto é o futuro e há que ter a humildade de sacudir o pó das sandálias e apressarmo-nos a apanhar o comboio pois ele já vai em andamento e é cada vez mais acelerado. • Contudo… estas inovações, novos meios, possibilidades de enriquecimento infindável na captação de informações e saberes contêm um perigo: dado o seu fascínio podem absorver de tal modo o utilizador que, para ele, conhecer e dominar estes novos meios de circulação e os outros que estão quase a aparecer… torna-se o conhecimento em si e deixam de ser vistos como meios - ainda que de possibilidades fascinantes – deixam de ser vistos como meios, repito, de aceder… àquilo que vem nos livros! É que a biblioteca não tem só a ver com a ciência que sempre progride, também é lugar de obras de arte literária cuja catalogação não deve ser secundarizada pelo fervor cibernético duma demasiada juventude.
  • 6. Reflexão pessoal • Corre-se o risco de se arreigar uma ideia de Biblioteca como uma rede de pessoas cujo interesse máximo é a comunicação entre si não passando os livros de pano de fundo a enobrecer, de quando em quando, os diálogos. A Biblioteca 2.0 é um universo de intensa e multímoda comunicação? Seja! Mas sobre livros! E não sobre comunicação apenas. Que os meios de comunicação não estejam concentrados no seu umbigo. A comunicação pode, na Biblioteca 2.0 atingir níveis de excelência nunca vistos, nunca imaginados. Mas a comunicação serve o conhecimento, não o resume. E que não esqueça que os textos já têm milénios de existência. É que com a profusão de inovações que vão surgindo cada uma mais fascinante que a anterior, as conversas incidem sobre para que serve e quais as potencialidades e quais os melhores modelos e com que é que se pode articular… e tantas são e tanta gente delas comunga que… fica para trás a questão de quais as palavras que lá irão aparecer e aparece e cresce insidiosa a crença que tudo está a ser inventado agora! Tudo, até os livros e os seus conteúdos. • De que falamos quando falamos de bibliotecas? De continentes ou de conteúdos? De tubos ou de fluxos? De meios ou de fins? De matéria ou de espírito?
  • 7. TEORIA DA BIBLIOTECA 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas by Jack M Maness • Soft peer review: social software and distributed scientific evaluation by D Taraborelli • web-2-sites.jpgbibliotecas-bento-carqueja.blogspot.com • web20.jpg • biblioteca.terraforum.com.br