Palestra inaugural do Grupo de Estudos em Solos Agrícolas (GESA), do Instituto Federal Minas Gerais - Campus Bambuí, ministrada por John N. Landers (APDC - Associação de Plantio Direto no Cerrado).
1. Conservação de Solo
e Plantio Direto
Palestra Inaugural, 9 de Setembro de 2008
Grupo de Estudos em Solos Agrícolas
Centro Federal de Educação Tecnológica de Bambuí-
MG
John N. Landers, OBE
Diretor
Associação de Plantio Direto no Cerrado
Prêmio Heidelberg de Mérito Ambiental, 2005
Filiado à FEBRAPDP
2. Conservação de solo
• Objetivo : Manter, ou melhorar, a produtividade
do solo em quanto minimiza impactos negativos
ao meio ambiente;
• Visão : Solo como um ser vivo e meio de
sustentação física e química de culturas.
• Fulcro : A Capacidade produtiva = a Saúde do
solo = Lucro do produtor
• Manejo : Plantio Direto na Palha (PDP)
Filiado à FEBRAPDP
3.
4. Isto foi a produção de soja no Brasil há 30
anos
1º PD em MS
Plantio
Convencional –
um desastre
Fonte : T.J.Owens 1978
5. Crime ecológico - porque?
1. Desmatamento de montanha com mata
2. Erosão desastroso para recuperação de pasto
Bioma Mata Atlântica HOJE
– 93% perdida
6. Production of Beef or Termites?
Mais de 50 milhões de pasto drgradado
entre Cerrado e Amazônia
7. Terraços são necessários porque a
infiltração da chuva é menor que a
precipitação
Filiado à FEBRAPDP
Não esqueça o manejo do solo entre terraços!!!!
9. PERDAS EM REVOLVER O SOLOPERDAS EM REVOLVER O SOLO
• QUEIMA de MATÉRIA ORGÂNICA;
• DESTRUIÇÃO de CANAIS e MACROPOROS
= MENOS INFILTRAÇÃO;
• EROSÃO X 10;
• SUSCETIBILIDADE ao VERÂNICO;
• ESTERILIZAÇÃO da BIOLOGIA do SOLO
(CORÓS, MINHOCAS e INIMIGOS NATURAIS);
• ELEVAÇÃO à SUPERFÍCIE de SEMENTES de INÇOS;
• CUSTO ADICIONAL de PREPARO;
• ATRASO no PLANTIO;
• ATRASO na ADOÇÃO de PD
= MAIOR INVESTIMENTO em MÁQUINAS;
• 10. MAIOR CONSUMO D’ÁGUA na IRRIGAÇÃO
(mais 15 a 20 %).
10. QUAIS OS PROBLEMASQUAIS OS PROBLEMAS
AGRONÔMICOS com PD?AGRONÔMICOS com PD?
• GERAÇÃO INADEQUADA DE BIOMASSA
• USO DE GRADE niveladora PARA INCORPORAR
COBERTURA
• MULTIPLICAÇÃO DE ERVAS PERSISTENTES
• AUMENTO DE ALGUMAS PRAGAS
• DIMINUIÇÃO DE OUTRAS
• REGULAGEM /CONFIGURAÇÃO DE
PLANTADEIRAS EM PALHAS E UMIDADES
VARIADAS
• CUPINS E FORMIGAS controles conhecidos
• LESMAS EM PD IRRIGADO
• TATUS sem controle legal
11. Sistema de exploração agropecuário
que envolve diversificação de espécies,
via rotação de culturas,
as quais são estabelecidas mediante a
mobilização de solo, exclusivamente na
linha de semeadura,
mantendo-se os resíduos culturais na
superfície do solo.
SISTEMA PLANTIO DIRETOSISTEMA PLANTIO DIRETOSISTEMA PLANTIO DIRETO
J.E. Denardin, Embrapa Solos
12. Solução de problemas: pragas,
doenças e plantas daninhas
Integração agricultura e pecuária
Diversificação de renda
Menor custo de produção
Menor impacto ambiental
Solução de problemas: pragas,
doenças e plantas daninhas
Integração agricultura e pecuária
Diversificação de renda
Menor custo de produção
Menor impacto ambiental
ROTAÇÃO DE CULTURASROTAÇÃO DE CULTURAS
J.E. Denardin, Embrapa Solos
13. Controle da erosão
Estruturação do solo
Ciclagem de nutrientes
Controle de plantas daninhas
Amenização da temperatura do solo
Controle da erosão
Estruturação do solo
Ciclagem de nutrientes
Controle de plantas daninhas
Amenização da temperatura do solo
MANUTENÇÃO DA PALHA NA
SUPERFÍCIE DO SOLO
MANUTENÇÃO DA PALHA NA
SUPERFÍCIE DO SOLO
J.E. Denardin, Embrapa Solos
14. REESTRUTURAÇÃO DO SOLOREESTRUTURAREESTRUTURAÇÇÃO DO SOLOÃO DO SOLO
Agricultura de conservaAgricultura de conservaççãoão
DiversificaDiversificaçção deão de
espespééciescies
Qualidade de biomassaQualidade de biomassa
Densidade de raDensidade de raíízeszes
Atividade biolAtividade biolóógicagica
J.E. Denardin, Embrapa Solos
15. REESTRUTURAÇÃO DO
CONSTRUCAO DE UMA
POROSIDADE BIOLÓGICA
(BIOPOROS)
REESTRUTURAREESTRUTURAÇÇÃO DOÃO DO
CONSTRUCAO DE UMACONSTRUCAO DE UMA
POROSIDADE BIOLPOROSIDADE BIOLÓÓGICAGICA
(BIOPOROS)(BIOPOROS)
J.E. Denardin, Embrapa Solos
16. REESTRUTURAÇÃO DO SOLO
DE UMA ESTRUTURA
MAÇIÇA, ACIMA, PARA UMA
ESTRUTURA POROSA,
ABAIXO
REESTRUTURAREESTRUTURAÇÇÃO DO SOLOÃO DO SOLO
DE UMA ESTRUTURADE UMA ESTRUTURA
MAMAÇÇIIÇÇA, ACIMA, PARA UMAA, ACIMA, PARA UMA
ESTRUTURA POROSA,ESTRUTURA POROSA,
ABAIXOABAIXO
J.E. Denardin, Embrapa Solos
19. COMPACTAÇÃO
AVALIAAVALIAÇÇÃOÃO
0 5 10 15 20
Vegetação
Natural
Plantio Direto
5 anos
Plantio Direto
3 anos
Sist.
Convencional
Capacidade de Infiltração (mm.min-1)
3. INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO
P.L. de Freitas, Embrapa Solos
20. COMPACTAÇÃO
Melhoria estrutural do soloMelhoria estrutural do solo
prprááticas mecânicasticas mecânicas
escolhidas em termos do impacto que pode
causar, eficiência, economicidade e
potencial de recuperação do solo
facões rompedores nas semeadoras,
escarificadores / subsoladores, e,
grades pesadas / arados.
P.L. de Freitas, Embrapa Solos
21. prprááticas biolticas biolóógicasgicas
uso de culturas favoráveis à aliviação do
processo de degradação estrutural
rotação de culturas
uso de culturas de cobertura do solo
COMPACTAÇÃO
Melhoria estrutural do soloMelhoria estrutural do solo
P.L. de Freitas, Embrapa Solos
22. Filiado à FEBRAPDP
ROTAÇÃO DE CULTURAS
PALHA/ BIOMASSA
QUEIMADAS ELIMINADAS
DESENVOLVIMENTO RADICULAR
FERTILIDADE DO SOLO
ATIVIDADE BIOLÓGICA
MATÉRIA ORGÂNICA
23. PLANTIO DIRETO NÃOPLANTIO DIRETO NÃO ÉÉ
RECEITA DE BOLO:RECEITA DE BOLO:
CADA UM TEM QUE APLICAR OS PRINCÍPIOS
Cada fazenda tem suas
peculiaridades de solo,
clima e organização
Plantio Direto é uma
REVOLUÇÃO DO
PENSAMENTO
Filiado à FEBRAPDP
24. Soja/Trigo PD, solo raso, arenoso,
declive de 25%, plantio morro
abaixo E SEM EROSÃOFiliado à FEBRAPDP
Faz. Palmyra, de Nonô Pereira
28. FUNFUNÇÇÕES DA PALHAÕES DA PALHA
• Diminuir o impacto da chuva, protegendo o solo contra
compactação e degradação de grumos;
• Aumentar a capacidade de infiltração da água no solo,
minimizando os escorrimentos superficiais e amenizando
as enchentes;
• Aumentar a matéria orgânica no perfil do solo, melhorando
a CTC e a estrutura física do solo;
• Manter a umidade do solo e reduzir a evaporação ( efeito
mulch)
• Ajudar no controle de plantas invasoras, seja por
supressão, seja por alelopatia;
• Estabilizar a temperatura do solo, favorecendo os
processos biológicos e a vida do solo;
• Reduzir as perdas de solo e água pela erosão;
• Agir como reciclador de nutrientes, assegurando a alta
atividade biológica.
29. Os problemas da botina (guilhotina)
Perda de cobertura E CARBONO
Maior demanda de potência
Filiado à FEBRAPDP
31. Filiado à FEBRAPDP
PERDAS EM REVOLVER O SOLOPERDAS EM REVOLVER O SOLO
• QUEIMA de MATÉRIA ORGÂNICA
• DESTRUIÇÃO de CANAIS e MACROPOROS
= MENOS INFILTRAÇÃO
• EROSÃO X 10
• SUSCETIBILIDADE ao VERÂNICO
• ESTERILIZAÇÃO da BIOLOGIA do SOLO
(CORÓS, MINHOCAS e INIMIGOS NATURAIS)
• ELEVAÇÃO à SUPERFÍCIE de SEMENTES de INÇOS
• CUSTO ADICIONAL de PREPARO
• ATRASOS E REPLANTIOS
• ATRASO na ADOÇÃO de PD
= MAIOR INVESTIMENTO em MÁQUINAS
• MAIOR CONSUMO D’ÁGUA na IRRIGAÇÃO
(mais 15 a 20 %)
33. Solos & Perda de água
PD vs PC
765,623,3Perdas por
erosão
(ton/ha/ano)
69,242,4137,6Perda de
água(mm/ano
Porcentage
m
da Redução
Planti
o
Direto
Plantio
Convencion
al
Categoria
Fonte : De Maria et al. (2000)
34. Correção química - GessagemCorreção química - Gessagem
AdubaAdubaçção e a correão e a correçção quão quíímica do solomica do solo
A lanço, com o calcário, em áreas com
Sat`n Al > 20% ou
teor de Ca < 0,5 cmolc/dm3.
RecomendaRecomendaçção (kg/ão (kg/haha) = 50 x teor argila (%)) = 50 x teor argila (%)
(Sousa, 1998).
P.L. de Freitas, Embrapa Solos
36. Perdas de N por volatilização
P.L. de Freitas, Embrapa Solos
37. Expectativa de rendimento t ha
-1
<3 3-6 6-9 >9
Teor matéria orgânica (%)
<2,5 2,5-5 >5,5 <2,5 2,5-5 >5,5 <2,5 2,5-5 >5,5 <2,5 2,5-5 >5,5
Leguminosa
B. produç. 40 30 20 80 70 50 120 90 70 160 140 100
M. prod 20 0 0 60 50 <40 100 60 40 140 120 90
A. prod. 0 0 0 50 40 <30 90 50 30 120 100 80
Gramínea
B. prod. 80 60 <40 110 90 <65 160 100 70 180 160 120
M. prod 80 60 <40 120 100 80 160 110 80 180 160 120
A. prod. 80 60 <40 140 100 80 170 130 90 200 180 140
Pousio 80 60 <40 130 90 <65 160 120 80 180 160 120
RecomendaRecomendaçção de adubaão de adubaçção N em SPD (milho)ão N em SPD (milho)
A Importância da M.O. & cultura precedente
38. Integração Lavoura Pecuária Dc/Plantio Direto
A revolution in
environmental
management for
tropical farming
with substantial
benefits for society
and the farmer
Photo ; Luiz Adriano M. Cordeiro, CAT Unaí-MG
Uma revolução na
gestão ambiental
da agricultura
tropical
Com substanciais
benefícios para a
sociedade e o
produtor rural
39. Produtividade da soja em diferentes
sistemas de sucessão
3000
2900
2800
2600
2400
2500
2600
2700
2800
2900
3000
3100
briz / soja milho / soja dec / soja soja / soja
(a)
(ab)
(ab)
(b)
kg/ha
250 kg/ha de 0 - 25 - 25
FT - Líder
Fundação MS
40. Produtividade do pasto após a colheita
da soja
4456
1480
2712
1080
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
briz (80 dias) briz (3 anos) dec (80 dias) dec (3 anos)
Kg de MS/ha
Avaliado no período de 22/03 a 14/06/96 Fundação MS
41. Faz. Dom Bosco, Cristalina-GO
Análise financeiro-físico de 4 Modelos
1,931,961,490,70Taxa de lotação UA/ha (ano 10)
3422309326461659Cabeças totais ano 10
1200120012001200Pastagem ano 10 (ha)
40000Culturas irrigadas ano 10 (ha)
800120012001200
Área de culturas Seq. ano 10
(ha)
0,0800800800Area em reservas (ha)
3200320032003200Área total (ha)
25220212852Lucro líquido anual (R$/ha)
2,452,1201,792,621461.082-799,490NPV (R$ ´000)
22.23%20.80%12.99%3.57%!RR (%) - US$ 12/sc soja
2,713,2661,213,9381,213,9381,234,287Investimento Yrs 1-4 (R$ ´000)
ROTAÇÃO
3
ROTAÇÃO
2
ROTAÇÃO
1Antes/ CTParâmetros
42. ILPD e Abate Acelerado
Emissao de metano por
novilhos a pasto
0
50
100
150
0
7
14
21
28
35
42
Idade, mês
CH4,kg/animal
CH4-39m CH4-26m
44. Faz. Várgem e Bicas
do Macel CaixetaFiliado à FEBRAPDP
Cálculo do Potencial de Mitigação de Desmate
Aplicando os sistema ILP a Pastagens Degradadas
1. Lotação média do Cerrado 0,7 U.A./ha
2. Lotação atual da fazenda 1,76 UA/ha
3. Taxa de absorção de bovinos 1,06 :1
4. Taxa de absorção de culturas anuais 1 :1
5. TAXA de MITIGAÇÂO 2,06:1
Para cada hectare degradada convertida em
pasto ILP, pode deixar de desmatar 2,06
ha.??????
45. Como embasar políticas de
conservação em terras privadas?
Degradar para produzir não procede
Precisa limitar a degradação a um limite
tolerável (ideal é zero)
Precisa medir os impactos da produção aos
recursos naturais
São necessárias avaliações comparativas
dos impactos de sistemas alternativas
46. O DESAFIO
Produzir sem degradar
O quê é um sistema que não degrada?
Como valorar impactos ambientais de
sistemas de produção?
Como remunerar as práticas
conservacionistas?
Quem vai pagar e como?
47. Precisamos incentivar a próxima geração de
tecnologias sustentáveis avançadas
Hoje o Órganico e o PD praticados estão longe do
ideal :
1. Geração inadequada de biomassa in situ
2. Falta de geração de N incremental no sistema
3. Excessivo emprego de defensivos por falta de
rotação (PD)
4. Dependência de dejetos animais contamináveis
(Org.)
5. Oxidação de MO pelo preparo convencional (Org.)
ou uso intermitente de grade (uma siscadinha só no
PD)
6. Lenta adoção de ILPD por pecuaristas
7. Sistemas agrosilvipastoris
48. DESMATAMENTO
EVITADO
• Pagamentos para :
– Vegetação nativa em
reservas
– Vegetação nativa fora de
reservas
– Intensificação (IUT)
– Reflorestamento (todo
tamanho de produtor)
FUTUROS DE
MADEIRA/CARVÂO
• Pagamentos para :
– Investimento em
reflorestamento (exclusivo
para pequenos)
• Aval do Governo Federal
• FUNDO DE PESQUISA
• Sómente pesquisa em
fazenda
• Administrado pela CNPq?
Um Fundo para Conservação
Entidade mista com controle privado
50. OO AgricultorAgricultor dede PlantioPlantio
DiretoDireto e oe o FuturoFuturo dodo BrasilBrasil
• Competitividade global sem subsídios
• Responsabilidade ambiental
• Mais comida e mais barata
• Maiores vazões na época seca
• Vidas estendidas de hidrelétricas
• Menos gases de estufa
• Menos manutenção de stradas
VIA
Desenvolvimento tecnológico
• Rede de ONG’s de agricultores
Filiado à FEBRAPDP
51. RESPONSABILIDADERESPONSABILIDADE
AMBIENTALAMBIENTAL
OO Produtor vê a natureza como
aliada
Eliminação dos impactos da erosão ex
fazenda
Incremento da fauna terrestre e aquática
Tratamento responsável de esterco
Devolução de embalagens usadas
Menos insumos/ton produzida
Biodiversidade no campo
Respeito às reservas
Filiado à FEBRAPDP
52. POTENCIAL DE CONTAMINAPOTENCIAL DE CONTAMINAÇÇÃO DAÃO DA ÁÁGUA DO SOLO DE ALGUNSGUA DO SOLO DE ALGUNS
HERBICIDAS USADOS NOS SISTEMAS PLANTIO DIRETO E PREPAROHERBICIDAS USADOS NOS SISTEMAS PLANTIO DIRETO E PREPARO
CONVENCIONAL, DE ACORDO COM O GUSCONVENCIONAL, DE ACORDO COM O GUS –– GROUNDWATER UBIQUITYGROUNDWATER UBIQUITY
SCORE.SCORE.
Alto3,33582130Nicosulfuron
Alto3,5201118200Metolachlor
Muito alto4,443710060Fomesafen
Faixa de transição2,577390480Diuron
Faixa de transição2,699010202,4-D dma salt
Faixa de transição1,972714190Cyanazine
Alto3,137840110Chlorimuron
Alto3,556360100Atrazine
Faixa de transição2,520921124Alachlor
Baixíssimo-6,00001.0001.000.000Paraquat
Baixo1,69027100Gluphosinate
Baixíssimo-0,63574724.000Glyphosate
Potencial de
contaminação da
água do solo
GUS**T ½ (dias)*Koc (mL/g)*Herbicida
* Valores médios extraídos do Herbicide Handbook (WSSA, 7ª Edição, 1994).
** Calculado pela fórmula GUS = logT½ x (4 – logKoc); valores abaixo de 1,8 indicam baixo potencial de
contaminação da água do solo e valores acima de 2,8 indicam alto potencial.
53. PLANTIO DIRETO E A SOCIEDADEPLANTIO DIRETO E A SOCIEDADE
20,5017,4014,5013,0011,30
42,8
47,39
52,74
81,1
68,72
0
5
10
15
20
25
1992 1993 1994 1995 1996
Ano
Milhõesdelitro
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Litros/ha
Consumo de gasolina no Brasil Consumo de diesel por hectare
Plantio Direto
(diesel litros/ha)
Sociedade
Gasolina litros/ano x 106
Eco ‘92
Filiado à FEBRAPDP
54.
55. Quem Paga para Limpar?
• Os industriais tem acesso a créditos de carbono
para tornar seus processos limpos (Protocolo de
Kyoto, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo);
• Os produtores rurais seqüestram 0,5 ton de
carbono/ha PD/ano por conta própria mas nõa
são elegíveis para créditos de carbono;
• Mas entre 1990 e 2007 os produtores
rebaixaram o custo dos alimentos e sofreram
crise de liquidez, além de fornecer serviços
ambientais múltiplos e gratuitos.
A EQUAÇÃO NÃO BATE
56. Isto é OK?
(só na novela das 9)
A urbanização
excessiva submete
pessoas a condições
sub-humanas
E polui a água
57. Serviços Ambientais
Òticas Diferentes
Queima de biomassa Ex: (cana, custo
indireto)
Extração de madeira
Emissão de metano (futuro)Extração de mel
Uso consuntivo da águaFrutos, folhas, cascas colhidos
Sustentavelmente
2. Pagável pelos exploradores:
Intensificação do Uso da Terra
Desmatamento evitado
Produção de água limpa (ANA)
Regularidade de chuvas (Et e nuclei de pólen)
Seqüestro de carbono (vegetação em
crescimento)
Qualidade da paisagem
Controle de erosão - ex-fazenda
Seqüestro de carbono no solo
Manutenção de Carbono seqüestrado
Água limpa e farta
1. Pagável aos donos da terra:
Serviços oferecidos pelo agricultorServiços oferecidos pelos recursos
naturais
AgropecuaristasAmbientalistas
58. Alguns Lembretes
Matéria Orgânica e Humus
• Estrutura Física e Infiltração;
• MO como liga na agregação;
• MO como alimento da fauna e flora do
solo;
• MO e a capacidade de retenção de
cátions – CTC;
• MO e a capacidade de retenção de água;
59. Erosão e as velhas noções de conservação
de solos - modelo americano, PC com
barreiras física às enxurradas, 1930,
• Brasil 2008, Erosão sumiu! Infiltração alta
com PD excede precipitação.
• SÓMENTE com palha adequada.
• Retirar terraços sómente com estas duas
pre-condições.
60. Atividade biológica
Patógenos no solo - Trichoderma, Brachiaria,
Estado nutricional
Manejo sustentável do solo = PD
Palha suficiente para suas funções
Rotações plurianuais de culturas
Sem queima
Saúde do Solo
61. Aspectos morais da conservação
Herança
Manter serviços ambientais para a humanidade
Co-responsabilidade dos consumidores
Políticas necessárias :
Microbacias
Serviços ambientais
Produtor de água
Seqüestro de carbono
Mitigação de metano
Conservação dos recursos naturais (reservas, beetle
banks,cercas vivas)
QUANTO VALE À SOCIEDADE :
Eliminação de assoreamento
Redução de enchentes
PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE.
Ar limpo, redução do efeito estufa
62. Beneficios e Desvantagens do
Arrendamento em ILPD
•
Perda de área de pasto de inverno
Sem pastoreio de restevas precisa alugar
pasto de inverno.
Estranhos na fazenda
Investimento adicional em cercas
Perda de arborização no pasto
Retomada forçada da área (quebra de
contrato)
Risco de insolvência do lavourista (alto)
Investimento para correção (química e
física) do solo
Deslocamento de maquinas e pessoal
para outras áreas
Menores produtividades nos primeiros
anos de lavoura
Custo do arrendamento
Perda de produtividade com pastoreio de
resteva
Aumento de herbicidas com pastoreio de
inverno;Presença de árvores espalhadas
no pasto
DESVANTAGENS
Ingresso adicional (aluguel da área)
Renovação de pasto a baixo custo
Aumento da lotação nas pastagens
renovadas
Melhoria na sanidade do rebanho
Possibilidade de pastoreio na resteva
Expansão de área de lavoura
Uso mais eficiente da maquinaria (Maxim
de ha por máquinas)
Redução da pressão de pragas, doenças
e ervas daninhas (e nematóides)
PECUARISTALAVOURISTA
63. O agricultor brasileiro faz muito maisO agricultor brasileiro faz muito mais
para o meio ambiente do que o povo sabepara o meio ambiente do que o povo sabe
Filiado a FEBRAPDP