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O REINO DE DEUS CRESCE EM MEIO AOS CONFLITOS
Pe. José Bortoline – Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades - Paulos, 2007
* LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL *
ANO: A – TEMPO LITÚRGICO: 16° DOMINGO TEMPO COMUM – COR: VERDE
I. INTRODUÇÃO GERAL
1. Basta olhar um pouco a realidade que nos cerca: injus-
tiças, corrupção, violência, miséria, fome, doença, morte,
para sentir logo os desafios que a vida apresenta. E mesmo
que nos joguemos com toda a generosidade no trabalho
pastoral, constatamos que nossos esforços tantas vezes
trazem poucos frutos e muitas desilusões. E acabamos per-
guntando: Por quê? Vale a pena? Por que Deus não se ma-
nifesta de forma mais incisiva? Se a causa do Reino é justa
e válida, por que é tão difícil mudar as estruturas? Será que
nossos planos pastorais são estéreis, frutos de nossa ilusão?
A Palavra de Deus deste domingo poderá ajudar-nos a ver,
julgar e agir melhor, fortalecendo nossas opções em favor
da liberdade e vida. O Espírito vem socorrer nossa fraque-
za, tornando-se a súplica de quantos lutam por um mundo
melhor.
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1ª leitura (Sb 12,13.16-19): A humanidade de Deus,
esperança nossa
2. O livro da Sabedoria foi escrito na segunda metade do
século I a.C. É o caçula entre os ... [escritos daquele tem-
po]. Seu autor é um judeu piedoso de Alexandria, capital
cultural do helenismo e grande reduto de judeus dispersos.
A comunidade judaica de Alexandria sente o desejo de
inculturar a própria fé, assimilando os valores positivos da
cultura grega, sem abandonar o núcleo central da fé judai-
ca. O livro da Sabedoria é fruto desse desejo.
3. Há, neste livro, um progresso enorme em relação aos
escritos antigos no que se refere à experiência de Deus.
Muitos escritos anteriores mostravam um Deus violento
diante dos inimigos de Israel. Os judeus da Diáspora se
perguntavam por que Deus não tomava posição contra os
povos idólatras. É dentro desse questionamento que deve
ser entendido o texto de hoje.
4. O autor do livro da Sabedoria descobre um Deus dife-
rente e único, agindo misericordiosamente com todos, sem
discriminações (v. 13). Ele é diferente de todos os deuses
porque dá a todos a chance da salvação. E por isso é único.
Ele tudo pode. É o todo-poderoso. Mas seu poder é princí-
pio da justiça, ou seja, a justiça de Deus é ser indulgente e
bom para com todos (v. 16). A pedagogia divina vai se
revelando na história: Deus dá a conhecer a sua força aos
que não crêem na perfeição do seu poder, e corrige ao
mesmo tempo a arrogância dos que julgam conhecê-lo
plenamente (v. 17). Temos aí uma referência ao amor divi-
no manifestado aos pagãos e a correção feita aos judeus
que pretendiam abarcar o ser de Deus, aprisionando-o em
seus esquemas culturais e religiosos.
5. Deus não condena, pois "controla a própria força",
julgando com moderação e governando com grande consi-
deração. Embora esteja a seu alcance fazer uso do poder (v.
18), revela-se mais humano que os seres humanos. A peda-
gogia divina é revelar-se plenamente humano e solidário.
Julgar e governar eram atribuições do rei. Ora, Deus é rei,
mas seu julgamento e administração têm como objetivo
oferecer condições de vida para todos.
6. O modo de proceder de Deus faz escola e repercute nos
relacionamentos humanos. Aprendendo desse Deus huma-
no, as pessoas se humanizam, se tornam verdadeiramente
humanas. A humanidade de Deus, que não faz distinção
entre povos e raças, abre o grande caminho da esperança:
se de fato ele é assim tão humano, saberá compadecer-se
das fraquezas, oferecendo generosamente seu perdão (v.
19).
Evangelho (Mt 13,24-43): O Reino de Deus cresce em
meio aos conflitos
7. O evangelho de hoje está ligado, quanto ao contexto,
ao do domingo passado. Podemos dividir o texto em cinco
momentos: vv. 24-30; vv. 31-32; v. 33; vv. 34-35; vv. 36-
43.
a. O inimigo do Reino (vv. 24-30)
8. A parábola do joio no meio do trigo continua o tema da
parábola do semeador (cf. evangelho do domingo passado).
Lá se afirmava o absoluto êxito da justiça que faz surgir o
Reino, apesar dos tropeços. Aqui Jesus critica a pressa dos
discípulos e das comunidades cristãs em querer separar
bons e maus, justos e injustos. Pode-se dizer que Jesus
condena a impaciência messiânica dos discípulos. Estes, à
semelhança dos fariseus e essênios, pretendiam formar
comunidades "puras", fugindo da realidade (essênios), ou
considerando-se "vacinados" (fariseus) contra as tramas e
desafios da sociedade (a palavra fariseu significa "separa-
do").
9. A parábola do joio no meio do trigo mostra que a soci-
edade é um campo de semeaduras diferentes e contrastan-
tes. O semeador cumpre o dever de semear boa semente: é
o discípulo de Jesus que continua firme na prática da justi-
ça (cf. v. 27). Contudo, no meio do terreno cresce também
o joio (a injustiça). Isso não é fruto de um dualismo absolu-
to, pois o inimigo também semeia. O inimigo são pessoas e
estruturas injustas que crescem junto com a semente do
Reino. Aí reside a perplexidade das primeiras comunidades
cristãs. Elas se perguntavam: se de fato Jesus é o Deus-
conosco, o Mestre da justiça, como se explica o crescimen-
to da injustiça na sociedade? Por que ele não intervém,
arrancando tudo de uma vez? (cf. 1ª leitura). Daí nasce o
desejo de "fazer justiça com as próprias mãos": "Quer que
arranquemos o joio?" (v. 28b).
10. A resposta do dono da colheita é clara: só a Deus cabe
fazer a triagem. Essa triagem não acontece agora, mas de-
pois (a colheita, na Bíblia, é freqüentemente usada como
símbolo do fim do mundo). Se a separação fosse agora,
correr-se-ia o perigo de arrancar o trigo junto com o joio
pois, quando pequenos, são muito parecidos, mas no mo-
mento da espiga, a diferença fica evidente. Só Jesus tem o
direito de ordenar a seleção final, cujo critério de distinção
serão os frutos (prática da justiça ou prática da injustiça).
Por ora a comunidade deve esperar. A parábola, portanto,
quer transmitir esta mensagem: a justiça que faz surgir o
Reino de Deus se decide num campo de lutas, numa socie-
dade conflitiva. Aos discípulos de Jesus não cabe fazer
justiça com as próprias mãos e critérios. A eles compete
semear…
11. Contudo, ficam no ar duas questões: 1. O Reino de
Deus não se mostra, assim, impotente diante do mal? 2.
Não existe nenhuma possibilidade de subversão, de forma
que o bem transforme o mal? As duas parábola seguintes
tentam responder a essas questões.
b. O Reino cresce a olhos vistos (vv. 31-32)
12. Os adversários de Jesus se escandalizavam diante da
aparente impotência dele e de sua prática. Na concepção
deles, o Reino deveria ser instaurado à força. A parábola da
semente de mostarda trabalha com os termos menor e mai-
or: a menor de todas as sementes se torna maior de todas as
demais plantas, a ponto de abrigar em seus ramos os pássa-
ros com seus ninhos. Mateus diz que o grão de mostarda foi
semeado no campo e não na horta, como em Lucas. É uma
referência ao campo que é o mundo no qual cresce o Reino
de Deus.
13. Uma semente de mostarda num campo é a síntese da
pequenez e insignificância dos inícios da justiça que faz
surgir o Reino. Mas a semente de mostarda se torna árvore,
atingindo, segundo a espécie, quatro ou nove metros de
altura! E os pássaros (que representam, aqui, as nações) se
aninham na árvore do Reino, encontrando vida e segurança.
Assim será a justiça do Reino de Deus, garante Jesus. Espe-
rem para ver sua força. Ele sobressairá no campo e será
ponto de encontro entre todos os povos!
c. O Reino é revolucionário (v. 33)
14. A parábola do fermento contrapõe o pouco ao muito,
mostrando como o primeiro subverte o segundo. De fato,
três porções de farinha perfaziam cerca de 42 quilos. O
punhado de fermento é insignificante diante de tanta fari-
nha! O fermento some no meio dela (o texto afirma, lite-
ralmente, que a mulher esconde o fermento na farinha),
mas a transforma e subverte completamente. Assim, afirma
Jesus, é a justiça que faz surgir o Reino. Um dia irá levan-
tar toda a humanidade, pois tem poder de contagiar, trans-
formar e levantar toda a massa. A justiça do Reino de Deus
tem poder revolucionário.
15. Em Israel, fazer pão era tarefa confiada às mulheres. E
o faziam todos os dias, pois o pão era o alimento básico. O
Reino, portanto, é confiado aos pequenos, pobres e margi-
nalizados, e é compromisso diário.
d. Jesus revela o mistério do Reino (vv. 34-35)
16. Os vv. 34-35 interrompem a seqüência das parábolas.
São um comentário do evangelista que pretende mostrar
por que Jesus anuncia o Reino em parábolas. Tem-se a
impressão de que o povo não entendia o sentido delas. Que
função teriam, então? Mateus cita o salmo 78,2, atribuindo-
o ao profeta (no sentido de que todo o AT é profecia que
leva a Jesus ou, talvez, porque esse salmo era atribuído a
Asaf, considerado profeta, cf. 2Cr 29,30). A função das
parábolas é revelar o mistério escondido anteriormente,
mas agora tornado manifesto na prática de Jesus. É nele
que o Reino assume sua verdadeira feição e forma. Acei-
tando-o, entra-se no Reino.
e. A dinâmica do Reino na história (vv. 36-43)
17. A "explicação" da parábola do joio no meio do trigo é
fruto do esforço das comunidades em olhar para dentro de
si próprias. Jesus volta para casa (v. 36), na intimidade com
seus discípulos. É hora de olhar para dentro de nós mesmos
e de nossas comunidades, pois o ambiente é outro, a pró-
pria ótica e os destinatários da "explicação" são diferentes.
A explicação acentua o contraste entre os filhos do Reino e
os filhos do diabo (cf. v. 38). A boa semente são os filhos
do Reino, ao passo que o joio são os que fazem os outros
pecar e os que praticam o mal (v. 41). Há também um des-
locamento do campo de ação no mundo para o campo da
escatologia final, destacando a diferenciação de sortes: os
injustos vão ranger os dentes de raiva e desespero, ao passo
que os justos irão brilhar como o sol no Reino do Pai (vv.
42-43a). O convite final "Quem tem ouvidos para ouvir,
ouça" (v. 43b) é um apelo ao discernimento no agora da
nossa história: a vitória final pertence a Jesus e seus segui-
dores. Mãos à obra, portanto, para que o Reino se manifes-
te mediante a prática da justiça.
2ª leitura (Rm 8,26-27): Quando nos faltam palavras, o
Espírito é nossa palavra a Deus
18. Nos vv. 19 a 27 do cap. 8 de Romanos, Paulo apresenta
três sintomas da tensão pela espera do mundo novo: a cria-
ção que sofre as dores do parto (vv. 19-22), a expectativa
dos cristãos (vv. 23-25) e os gemidos inefáveis do Espírito
(vv. 26-27). O texto de hoje é o terceiro sintoma (vv. 26-
27).
19. No mesmo cap. 8 Paulo afirmara que filhos de Deus
são todos os que se deixam guiar pelo Espírito de Deus (v.
14). Estes, junto com toda a criação, anseiam pela liberta-
ção. Ora, o caminho da libertação é feito na esperança em
meio aos conflitos do mundo. Como, portanto, discernir o
caminho da libertação em meio a tantas dificuldades como
as que ameaçavam a comunidade romana?
20. É nesse contexto que o Espírito age na comunidade,
indicando o caminho. Ele vem em auxílio da nossa fraque-
za, pois não sabemos o que convém pedir (v. 26a). Ele se
torna nossa melhor oração de súplica, o maior conforto na
esperança, pois intercede em nosso lugar com gemidos que
as palavras não conseguem explicar (v. 26b). Os gemidos
do Espírito em favor dos cristãos estão em perfeita sintonia
com a vontade de Deus. Este, por sua vez, conhece os dese-
jos do Espírito (v. 27). O Espírito quer que sejamos libertos
e salvos. Este é também o anseio mais profundo da huma-
nidade. Sendo o Espírito o intérprete dos nossos sentimen-
tos mais íntimos, torna-se o porta-voz da súplica de quantos
lutam pelo mundo novo.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO
21. A 1ª leitura (Sb 12,13.16-19) fala da justiça e poder de Deus, que se manifestam em sua humanidade, bondade
e perdão, oferecendo e favorecendo a vida para todos. Que tipo de justiça vivem os cristãos? Como entendemos e
vivemos o poder? Isso ilumina nosso compromisso de cidadãos?
22. O Evangelho (Mt 13,24-43) mostra o Reino de Deus germinando, crescendo e fermentando as relações huma-
nas e sociais. Conseguimos fermentar a sociedade e o mundo? Como nos posicionamos diante das estruturas de mor-
te? Por outro lado, temos valorizado os “pequenos inícios” que sinalizam o Reino? Ou estamos a espera de um
“grande, vultoso, mega...” acontecimento?
23. A 2ª leitura (Rm 8,26-27) apresenta o Espírito como autêntico intérprete dos anseios da criação e das pessoas
por um mundo novo e libertado. O caminho do Espírito é de libertação, e seu desejo coincide com o projeto de
Deus. Nossas comunidades se deixam guiar pelo Espírito que liberta?

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O REINO DE DEUS CRESCE ENTRE CONFLITOS

  • 1. O REINO DE DEUS CRESCE EM MEIO AOS CONFLITOS Pe. José Bortoline – Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades - Paulos, 2007 * LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL * ANO: A – TEMPO LITÚRGICO: 16° DOMINGO TEMPO COMUM – COR: VERDE I. INTRODUÇÃO GERAL 1. Basta olhar um pouco a realidade que nos cerca: injus- tiças, corrupção, violência, miséria, fome, doença, morte, para sentir logo os desafios que a vida apresenta. E mesmo que nos joguemos com toda a generosidade no trabalho pastoral, constatamos que nossos esforços tantas vezes trazem poucos frutos e muitas desilusões. E acabamos per- guntando: Por quê? Vale a pena? Por que Deus não se ma- nifesta de forma mais incisiva? Se a causa do Reino é justa e válida, por que é tão difícil mudar as estruturas? Será que nossos planos pastorais são estéreis, frutos de nossa ilusão? A Palavra de Deus deste domingo poderá ajudar-nos a ver, julgar e agir melhor, fortalecendo nossas opções em favor da liberdade e vida. O Espírito vem socorrer nossa fraque- za, tornando-se a súplica de quantos lutam por um mundo melhor. II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS 1ª leitura (Sb 12,13.16-19): A humanidade de Deus, esperança nossa 2. O livro da Sabedoria foi escrito na segunda metade do século I a.C. É o caçula entre os ... [escritos daquele tem- po]. Seu autor é um judeu piedoso de Alexandria, capital cultural do helenismo e grande reduto de judeus dispersos. A comunidade judaica de Alexandria sente o desejo de inculturar a própria fé, assimilando os valores positivos da cultura grega, sem abandonar o núcleo central da fé judai- ca. O livro da Sabedoria é fruto desse desejo. 3. Há, neste livro, um progresso enorme em relação aos escritos antigos no que se refere à experiência de Deus. Muitos escritos anteriores mostravam um Deus violento diante dos inimigos de Israel. Os judeus da Diáspora se perguntavam por que Deus não tomava posição contra os povos idólatras. É dentro desse questionamento que deve ser entendido o texto de hoje. 4. O autor do livro da Sabedoria descobre um Deus dife- rente e único, agindo misericordiosamente com todos, sem discriminações (v. 13). Ele é diferente de todos os deuses porque dá a todos a chance da salvação. E por isso é único. Ele tudo pode. É o todo-poderoso. Mas seu poder é princí- pio da justiça, ou seja, a justiça de Deus é ser indulgente e bom para com todos (v. 16). A pedagogia divina vai se revelando na história: Deus dá a conhecer a sua força aos que não crêem na perfeição do seu poder, e corrige ao mesmo tempo a arrogância dos que julgam conhecê-lo plenamente (v. 17). Temos aí uma referência ao amor divi- no manifestado aos pagãos e a correção feita aos judeus que pretendiam abarcar o ser de Deus, aprisionando-o em seus esquemas culturais e religiosos. 5. Deus não condena, pois "controla a própria força", julgando com moderação e governando com grande consi- deração. Embora esteja a seu alcance fazer uso do poder (v. 18), revela-se mais humano que os seres humanos. A peda- gogia divina é revelar-se plenamente humano e solidário. Julgar e governar eram atribuições do rei. Ora, Deus é rei, mas seu julgamento e administração têm como objetivo oferecer condições de vida para todos. 6. O modo de proceder de Deus faz escola e repercute nos relacionamentos humanos. Aprendendo desse Deus huma- no, as pessoas se humanizam, se tornam verdadeiramente humanas. A humanidade de Deus, que não faz distinção entre povos e raças, abre o grande caminho da esperança: se de fato ele é assim tão humano, saberá compadecer-se das fraquezas, oferecendo generosamente seu perdão (v. 19). Evangelho (Mt 13,24-43): O Reino de Deus cresce em meio aos conflitos 7. O evangelho de hoje está ligado, quanto ao contexto, ao do domingo passado. Podemos dividir o texto em cinco momentos: vv. 24-30; vv. 31-32; v. 33; vv. 34-35; vv. 36- 43. a. O inimigo do Reino (vv. 24-30) 8. A parábola do joio no meio do trigo continua o tema da parábola do semeador (cf. evangelho do domingo passado). Lá se afirmava o absoluto êxito da justiça que faz surgir o Reino, apesar dos tropeços. Aqui Jesus critica a pressa dos discípulos e das comunidades cristãs em querer separar bons e maus, justos e injustos. Pode-se dizer que Jesus condena a impaciência messiânica dos discípulos. Estes, à semelhança dos fariseus e essênios, pretendiam formar comunidades "puras", fugindo da realidade (essênios), ou considerando-se "vacinados" (fariseus) contra as tramas e desafios da sociedade (a palavra fariseu significa "separa- do"). 9. A parábola do joio no meio do trigo mostra que a soci- edade é um campo de semeaduras diferentes e contrastan- tes. O semeador cumpre o dever de semear boa semente: é o discípulo de Jesus que continua firme na prática da justi- ça (cf. v. 27). Contudo, no meio do terreno cresce também o joio (a injustiça). Isso não é fruto de um dualismo absolu- to, pois o inimigo também semeia. O inimigo são pessoas e estruturas injustas que crescem junto com a semente do Reino. Aí reside a perplexidade das primeiras comunidades cristãs. Elas se perguntavam: se de fato Jesus é o Deus- conosco, o Mestre da justiça, como se explica o crescimen- to da injustiça na sociedade? Por que ele não intervém, arrancando tudo de uma vez? (cf. 1ª leitura). Daí nasce o desejo de "fazer justiça com as próprias mãos": "Quer que arranquemos o joio?" (v. 28b). 10. A resposta do dono da colheita é clara: só a Deus cabe fazer a triagem. Essa triagem não acontece agora, mas de- pois (a colheita, na Bíblia, é freqüentemente usada como símbolo do fim do mundo). Se a separação fosse agora, correr-se-ia o perigo de arrancar o trigo junto com o joio pois, quando pequenos, são muito parecidos, mas no mo- mento da espiga, a diferença fica evidente. Só Jesus tem o direito de ordenar a seleção final, cujo critério de distinção serão os frutos (prática da justiça ou prática da injustiça). Por ora a comunidade deve esperar. A parábola, portanto, quer transmitir esta mensagem: a justiça que faz surgir o Reino de Deus se decide num campo de lutas, numa socie- dade conflitiva. Aos discípulos de Jesus não cabe fazer justiça com as próprias mãos e critérios. A eles compete semear…
  • 2. 11. Contudo, ficam no ar duas questões: 1. O Reino de Deus não se mostra, assim, impotente diante do mal? 2. Não existe nenhuma possibilidade de subversão, de forma que o bem transforme o mal? As duas parábola seguintes tentam responder a essas questões. b. O Reino cresce a olhos vistos (vv. 31-32) 12. Os adversários de Jesus se escandalizavam diante da aparente impotência dele e de sua prática. Na concepção deles, o Reino deveria ser instaurado à força. A parábola da semente de mostarda trabalha com os termos menor e mai- or: a menor de todas as sementes se torna maior de todas as demais plantas, a ponto de abrigar em seus ramos os pássa- ros com seus ninhos. Mateus diz que o grão de mostarda foi semeado no campo e não na horta, como em Lucas. É uma referência ao campo que é o mundo no qual cresce o Reino de Deus. 13. Uma semente de mostarda num campo é a síntese da pequenez e insignificância dos inícios da justiça que faz surgir o Reino. Mas a semente de mostarda se torna árvore, atingindo, segundo a espécie, quatro ou nove metros de altura! E os pássaros (que representam, aqui, as nações) se aninham na árvore do Reino, encontrando vida e segurança. Assim será a justiça do Reino de Deus, garante Jesus. Espe- rem para ver sua força. Ele sobressairá no campo e será ponto de encontro entre todos os povos! c. O Reino é revolucionário (v. 33) 14. A parábola do fermento contrapõe o pouco ao muito, mostrando como o primeiro subverte o segundo. De fato, três porções de farinha perfaziam cerca de 42 quilos. O punhado de fermento é insignificante diante de tanta fari- nha! O fermento some no meio dela (o texto afirma, lite- ralmente, que a mulher esconde o fermento na farinha), mas a transforma e subverte completamente. Assim, afirma Jesus, é a justiça que faz surgir o Reino. Um dia irá levan- tar toda a humanidade, pois tem poder de contagiar, trans- formar e levantar toda a massa. A justiça do Reino de Deus tem poder revolucionário. 15. Em Israel, fazer pão era tarefa confiada às mulheres. E o faziam todos os dias, pois o pão era o alimento básico. O Reino, portanto, é confiado aos pequenos, pobres e margi- nalizados, e é compromisso diário. d. Jesus revela o mistério do Reino (vv. 34-35) 16. Os vv. 34-35 interrompem a seqüência das parábolas. São um comentário do evangelista que pretende mostrar por que Jesus anuncia o Reino em parábolas. Tem-se a impressão de que o povo não entendia o sentido delas. Que função teriam, então? Mateus cita o salmo 78,2, atribuindo- o ao profeta (no sentido de que todo o AT é profecia que leva a Jesus ou, talvez, porque esse salmo era atribuído a Asaf, considerado profeta, cf. 2Cr 29,30). A função das parábolas é revelar o mistério escondido anteriormente, mas agora tornado manifesto na prática de Jesus. É nele que o Reino assume sua verdadeira feição e forma. Acei- tando-o, entra-se no Reino. e. A dinâmica do Reino na história (vv. 36-43) 17. A "explicação" da parábola do joio no meio do trigo é fruto do esforço das comunidades em olhar para dentro de si próprias. Jesus volta para casa (v. 36), na intimidade com seus discípulos. É hora de olhar para dentro de nós mesmos e de nossas comunidades, pois o ambiente é outro, a pró- pria ótica e os destinatários da "explicação" são diferentes. A explicação acentua o contraste entre os filhos do Reino e os filhos do diabo (cf. v. 38). A boa semente são os filhos do Reino, ao passo que o joio são os que fazem os outros pecar e os que praticam o mal (v. 41). Há também um des- locamento do campo de ação no mundo para o campo da escatologia final, destacando a diferenciação de sortes: os injustos vão ranger os dentes de raiva e desespero, ao passo que os justos irão brilhar como o sol no Reino do Pai (vv. 42-43a). O convite final "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça" (v. 43b) é um apelo ao discernimento no agora da nossa história: a vitória final pertence a Jesus e seus segui- dores. Mãos à obra, portanto, para que o Reino se manifes- te mediante a prática da justiça. 2ª leitura (Rm 8,26-27): Quando nos faltam palavras, o Espírito é nossa palavra a Deus 18. Nos vv. 19 a 27 do cap. 8 de Romanos, Paulo apresenta três sintomas da tensão pela espera do mundo novo: a cria- ção que sofre as dores do parto (vv. 19-22), a expectativa dos cristãos (vv. 23-25) e os gemidos inefáveis do Espírito (vv. 26-27). O texto de hoje é o terceiro sintoma (vv. 26- 27). 19. No mesmo cap. 8 Paulo afirmara que filhos de Deus são todos os que se deixam guiar pelo Espírito de Deus (v. 14). Estes, junto com toda a criação, anseiam pela liberta- ção. Ora, o caminho da libertação é feito na esperança em meio aos conflitos do mundo. Como, portanto, discernir o caminho da libertação em meio a tantas dificuldades como as que ameaçavam a comunidade romana? 20. É nesse contexto que o Espírito age na comunidade, indicando o caminho. Ele vem em auxílio da nossa fraque- za, pois não sabemos o que convém pedir (v. 26a). Ele se torna nossa melhor oração de súplica, o maior conforto na esperança, pois intercede em nosso lugar com gemidos que as palavras não conseguem explicar (v. 26b). Os gemidos do Espírito em favor dos cristãos estão em perfeita sintonia com a vontade de Deus. Este, por sua vez, conhece os dese- jos do Espírito (v. 27). O Espírito quer que sejamos libertos e salvos. Este é também o anseio mais profundo da huma- nidade. Sendo o Espírito o intérprete dos nossos sentimen- tos mais íntimos, torna-se o porta-voz da súplica de quantos lutam pelo mundo novo. III. PISTAS PARA REFLEXÃO 21. A 1ª leitura (Sb 12,13.16-19) fala da justiça e poder de Deus, que se manifestam em sua humanidade, bondade e perdão, oferecendo e favorecendo a vida para todos. Que tipo de justiça vivem os cristãos? Como entendemos e vivemos o poder? Isso ilumina nosso compromisso de cidadãos? 22. O Evangelho (Mt 13,24-43) mostra o Reino de Deus germinando, crescendo e fermentando as relações huma- nas e sociais. Conseguimos fermentar a sociedade e o mundo? Como nos posicionamos diante das estruturas de mor- te? Por outro lado, temos valorizado os “pequenos inícios” que sinalizam o Reino? Ou estamos a espera de um “grande, vultoso, mega...” acontecimento? 23. A 2ª leitura (Rm 8,26-27) apresenta o Espírito como autêntico intérprete dos anseios da criação e das pessoas por um mundo novo e libertado. O caminho do Espírito é de libertação, e seu desejo coincide com o projeto de Deus. Nossas comunidades se deixam guiar pelo Espírito que liberta?