O documento discute a generosidade da igreja de Filipos para com Paulo quando ele estava preso em Roma. Ele agradece as ofertas dos filipenses, que eram resultado da providência divina. Aprendemos que os obreiros devem depender de Deus e as igrejas devem sustentar aqueles que as servem. Paulo tinha o contentamento de Cristo em qualquer situação porque sua força vinha de Cristo. Cristo é a principal fonte do contentamento do cristão.
2. Saber que as dádivas dos filipenses
era resultado da providência divina.
Compreender que o cristão tem o
contentamento de Cristo em qualquer
situação.
Explicar a respeito da principal fonte
de contentamento do Cristão.
OBJETIVOS
3. A lição de hoje trata da generosidade da
igreja para com aqueles que a servem.
Vemos a igreja de Filipos demonstrando
amor pelo apóstolo e missionário Paulo, não
só de boca, mas com ações, suprindo suas
necessidades enquanto estava encarcerado
por causa do Evangelho.
4. I – AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO
PROVIDÊNCIA DIVINA
1. Paulo agradece aos filipenses
A igreja em Filipos já havia contribuído com o
apóstolo Paulo duas vezes estando ele emTessalônica
( v. 16), agora, uma vez mais, estando Paulo preso em
Roma enviam uma oferta de amor.
Paulo escreve a carta justamente para agradecer o
cuidado da igreja para com ele. O missionário
(obreiro) deve aprender a depender de Deus e
demonstrar gratidão por aqueles que Deus levanta
para o sustento de sua obra.
5. 2. Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja
Paulo já havia demonstrado no início, em Atos 16, o
amor e a importância que dera à obra de Deus na
cidade de Filipos. Foi ali que nasceu a primeira
igreja europeia, onde Paulo e Silas foram açoitados
e levados ao cárcere por causa do Evangelho.
O amor e a confiança da igreja em Paulo também
era em virtude do que viram o apóstolo padecer pela
obra de Deus: em regra, a igreja vê a dedicação com
que cada um se empenha no trabalho do Senhor.
6. 3. A igreja deve cuidar dos seus obreiros
A igreja em Filipos cuidava do missionário Paulo:
“a cooperação é o melhor caminho para a
realização da obra missionária”
“o missionário precisa estar vinculado a uma
igreja, e a igreja precisa estar comprometida
com o missionário”
8. “... Todavia a igreja precisa prover sustento digno
àqueles que a servem.”
Em 1 Tm 5.17,vemos:
“Devem ser considerados
merecedores de dobrados
honorários os presbíteros
que presidem bem, com
especialidade os que se
afadigam na palavra e no ensino.”
A igreja em Corinto não entendia isto (v. 15)
“... Digno é o obreiro do seu salário” ( 1 Tm 5.18b)
9. II –O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM
QUALQUER SITUAÇÃO
1. O contentamento de Paulo
Importante ressaltar que Paulo, apesar de ser o
grande homem que foi, era um ser humano como nós,
sujeito às tribulações da vida.
No entanto, reconhecia sua dependência do Senhor.
Aprender a contentar-se com o que tem, é fácil?
O contentamento é um aprendizado no Senhor, só os
que confiam firmemente nele, que andam com Ele, que
creem em sua Palavra é que podem viver assim.
10. 2 “Sei estar abatido (v. 12)”
Paulo tinha convicção que o fato de ser um apóstolo
não excluía as privações e necessidades que afetam
o homem.
Quem nunca se cansou? Quem nunca pensou
em parar? Quem nunca teve a fé abalada?
Contudo, a nosso força vem do Senhor.
É ele que renova nossas forças; Ele é que
transformará nosso corpo abatido (3.21)
O apóstolo sabia que o abatimento pelo qual passamos
não diminui o poder de Deus, nem sua Graça; também
sabia que abundância que desfrutamos não diminui
nossa necessidade do Senhor.
11. Talvez, como conhecedor do Antigo Testamento Paulo
lembrou de alguns textos, dos quais também não
devemos esquecer:
“Ele fortalece o cansado e dá grande vigor ao que está
sem forças.” Is 40.29
“O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele é a
minha salvação.” Sl 118.14
“Deus é a minha salvação; terei confiança e não temerei.
O Senhor, sim, o Senhor é a minha força e o meu
cântico; ele é a minha salvação!” Is 12.2
“O Senhor Jeová é a minha fortaleza, Ele faz os meus
pés como os das corças, e me fará andar nos meus
lugares altos...” Hc 3.19
12. 3. O contentamento desfaz os extremismos
Os obreiros, missionários, não podem ser
abandonados pela igreja; devem ser sustentados por
ela. Por outro lado, o obreiro não pode fazer da
igreja, do culto, uma fonte de renda.
“... homens cuja mente é pervertida e privados da
verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro. De
fato, grande fonte de lucro é a piedade com
contentamento. Porque nada trouxemos para este
mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo
sustento e com o que nos vestir, estejamos
contentes.” 1 Tm 6.5-8
13. Um Termostato ou um Termômetro?
“Sei estar abatido e também
sei ter abundância; em toda
maneira e em todas as coisas,
estou instruído, tanto a ter
abundância com a padecer
necessidade.” (v.12)
Altera conforme as circunstâncias
externas.
Não sofre alterações com o clima, mas
mantém a temperatura necessária.
14. III – A PRINCIPAL FONTE DO
CONTENTAMENTO (4.13)
1. Cristo é quem fortalece
Paulo estava preso, sabendo que poderia até ser
morto por causa de sua fé, mas ainda assim
proclamou que em Cristo ele podia tudo; em Cristo
tinha forças mesmo tudo conspirando contra sua
vida.
Ele podia tudo EM CRISTO, não sem ele ou fora
dele; a fé em Cristo fazia Paulo crer que o Senhor
não o provaria além de suas forças.
Em Cristo podemos suportar as aflições, as dores,
as tribulações. Tudo com a fé firmada nEle.
15. 2. Cristo é a razão do contentamento
A força do apóstolo sobre as dificuldades fluía de
outro lugar que não era ele mesmo, mas o Senhor.
Se temos vencido, se temos conseguido prosseguir
em meio às tribulações, se olhamos para trás e
vemos o que passou tudo é porque o Senhor nos deu
força, nos ajudou, não nos deixou entregues a nós
mesmos.
Fora dele nunca estaremos satisfeitos, mesmo se
tivermos o mundo inteiro aos nossos pés.
16. 3. O cumprimento da missão como fonte de
contentamento
Paulo contentava-se em Deus desde que cumprisse
sua missão; não eram as circunstâncias que faziam
Paulo estar trabalhando para o Senhor ou não, pelo
contrário, independente das circunstâncias as mãos
do apóstolo não paravam.
Façamos o mesmo, não enfraqueçamos, não deixemos
o desânimo ou qualquer outra coisas nos abater.
“Portanto meus irmãos, sede firmes, inabaláveis e
sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que,
no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” 1 Co 15.58
17. CONCLUSÃO
Em primeiro lugar, vemos que as dádivas, as
ofertas, enviadas pela igreja de Filipos era
providência divina, pois Paulo esperava e dependia
de Deus, de nada mais.
Paulo passou por várias aflições, assim também
somos atribulados. Contudo, devemos estar com a
fé firmada em Cristo e satisfeitos nele, afinal,
nossa fonte de contentamento não é humana,
passageira, falha, perecível, mas é o Senhor Jesus
Cristo, salvador do mundo e consumador da nossa
fé.