4. OBJETIVOS DA LIÇÃO:
Explicar o porquê da longa estiagem.
Relatar as consequências e lições
deixadas pela seca.
Conscientizar-se de que Deus é
soberano.
5. O fenômeno da seca em Israel é
mencionado em Tiago 5.17 e Lucas 4.25.
Estes textos mostram que Deus estava no
controle da natureza e que Elias era homem
de oração e sujeito ao Senhor.
Nos dias de Acabe a seca veio não somente
como fenômeno climático, mas como
consequência do pecado financiado pelo
Estado: a idolatria.
6. I – O PORQUÊ DA SECA
1. Disciplinar a nação
Baal era o deus da fertilidade e Asera a deusa do
sexo. Sendo que o povo de Deus estava com o
coração dividido entre o Senhor e os ídolos (I
Rs18.21).
Talvez com a disciplina da seca o povo se voltasse
para Deus.
“Para corrigir um coração dividido, somente um
remédio amargo surtiria efeito”
7. 2. Revelar a divindade verdadeira
O culto ao Senhor havia sido
substituído pela adoração a Baal
(deus do trovão, do raio e da
fertilidade) e Asera.
Baal Aserá
Ao final da seca, Deus proporcionou
o cenário perfeito, no Monte
Carmelo, para o desafio entre o
profeta de Deus e os profetas dos
ídolos de Jezabel.
8. II- OS EFEITOS DA SECA ( OU DO PECADO)
1. Escassez e fome
Segundo as palavras de Elias não haveria chuva nem
orvalho nos anos seguintes (I Rs 17.1).
“Segundo a mitologia dos cananeus, Baal morria no
inverno e voltava à vida na primavera, trazendo fertilidade
aos homens e animais”.
Em I Rs 18.2 está registrado que a fome era extrema em
Samaria. Até os cavalos reais estavam padecendo
necessidade (v. 5).
A verdade é que o pecado sempre traz consequências
amargas.
9. 2. Endurecimento ou arrependimento
Duas coisas poderiam acontecer: ou se voltariam para
Deus ou endureceriam mais o coração diante Dele.
Acabe e Jezabel não se voltaram para Deus, tanto que
Acabe procurou Elias por toda parte (18.10), e disse que
Elias é quem perturbava Israel (18.17), e depois do Monte
Carmelo não mudaram o coração.
Já o povo, após três anos e meio de dura seca, depois de
Elias derrotar os profetas de Jezabel caiu com rosto em
chão e adoraram a Deus (18.39); também mataram os
falsos profetas (v. 40), conforme Dt. 13.5; 18.20.
Quando ouvires a voz do Senhor não endureçais o coração
10. III- A PROVISÃO DIVINA NA SECA
1. Provisão pessoal
Quando Elias se apresentou a Acabe ( I Rs 17.1), profetizou
a seca, o que ocorreu. Contudo, naquele momento Deus
iniciou um período de provação na vida Elias onde
o profeta conheceu a provisão de Deus e teve sua fé
aumentada: o Querite.
Querite: “cortar, colocar no
tamanho certo”.
Deus já levou você pra lá?
11. “ Depois veio a Palavra do Senhor dizendo: vai-te daqui, e
vira-te para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de
Querite, que está diante do Jordão. E ás de se que beberás
do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te
sustentem”. (I Rs 17.2-4).
Nas palavras de Charles Swindool: “Em I Rs 17.1 o autor
descreve Elias apenas como ‘o tesbita’. Ele saiu de um
lugar nenhum e, de repente, se colocou diante do rei para
entregar a mensagem de Deus. Contudo, no versículo
24, como resultado das experiências vividas em seu
treinamento básico no Campo Querite, ele é visto como um
‘homem de Deus’”.
12. Deus não só proveu um esconderijo
para Elias, mas também cuidou de
suas necessidades. Deus tira Elias do
barulho palaciano e o envia para um
lugar sem ninguém a fim de provar ao
profeta que estava no controle de
todas as coisas.
13. “Beberás da torrente; e ordenei os corvos para que te
sustentem”.
* A Direção de Deus inclui a provisão!
Imagine Elias saindo da presença do rei e dizendo isso a
alguém?
Conforme Dt 14.11-14, os corvos eram
animais impuros; daí, entende-se
que o Senhor, como lhe aprouver,
pode usar vasos impuros para cumprir
seus propósitos.
Elias questionou?
E os corvos, obedeceram?
E nós, o que fazemos?
14. “Foi, pois, e fez segundo a Palavra
do Senhor; retirou-se e habitou
junto à torrente de Querite,
fronteira ao Jordão”.
* Temos que aprender a confiar!
Não era para Elias passar um dia
Lá, era para habitar. O profeta não
questionou nada, não colocou em dúvida a ordenança
divina, somente foi; foi viver sozinho, em tempos difíceis,
por um bom tempo.
A vontade de Deus nesse momento não era confortável;
não elevava o profeta a status de “conferencista
internacional”, não ocolocava sob holofotes; era dura aos
nossos olhos, mas era o que Deus determinara.
15. “Mas passados dias, a torrente secou, porque não
chovia sobre a terra”
* Deus está no controle!
Há momentos em que o ribeiro se
seca. A doença, a morte, a perda
dos bens alcança o cristão.
16. Quantas dúvidas podem ter
surgido na cabeça de
Elias, quantos questionamentos:
Onde eu fui me meter? Não
estaria tudo melhor se estivesse
em Gileade? Agora, o que vou
fazer? Para onde correr?
Quantas vezes obedecemos a Deus, dispomos a
fazer sua vontade e nos vemos questionando sobre
as consequências. Por isso a Bíblia fala que Elias
era homem semelhante a nós.Mas suas possíveis
dúvidas não afastaram o cuidado de Deus.
Espere a voz de Deus para dar o próximo passo!
17. 2. A provisão coletiva
Durante a perseguição de Jezabel, Deus usou um certo
Obadias para livrar 100 (cem) profetas , tratando-os com
pão e água dentro de uma cova (I Rs 18.13).
Assim como Deus proveu
o pão diário a Elias
também o proveu aos
homens guardados
por Obadias.
18. IV- AS LIÇÕES DEIXADAS PELA SECA
1. A majestade divina
Além da disciplina aplicada ao povo, Deus deixou claro que
é maior que Baal e Asera, ou qualquer outro Deus, sendo
inteligente ao homem adorá-lo pois não outro além Deus.
Devemos ter plena convicção que o Senhor é Deus, ainda
que em alguns casos tenhamos dúvidas sobre alguns
pontos.
Vejamos algumas verdades teológicas contidas nas
palavras de Elias em 17.1:
19. Deus é • Quando Elias declara que não
choveria, ou seja, que Deus tem
Onipotente controle sobre a natureza.
Deus é • Quando Elias declara: “...
Onipresente perante cuja face estou”.
• Quando Elias afirma que não
Deus é choveria somente por um
Onisciente espaço de tempo.
20. 2. O pecado tem o seu custo
Paulo deixa claro que o salário do pecado é a morte.
Deus, em sua santidade, não pode ser zombado ou
ridicularizado pelo homem, ainda que sua ira seja tardia o
juízo é certo sobre seus inimigos.
Mas, mesmo aqueles pecados que não levarem à morte
têm suas consequências, e são duras.
No caso de Israel custou o sacrifício de muitos e uma
devastadora seca que assolou a todos.
Melhor é ao homem desfrutar do dom gratuito de Deus do
que pagar o alto salário do pecado.
21. CONCLUSÃO
Deus tem ferramentas para executar o juízo e
disciplina em seu povo. Ao final, o povo se
voltou para Deus e a apostasia foi afastada de
Israel