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Agrotóxicos
Agrotóxicos são produtos químicos usados na lavoura, na pecuária e mesmo no
ambiente doméstico: inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas,
bactericidas, vermífugos; além de solventes, tintas, lubrificantes, produtos para
limpeza e desinfecção de estábulos, etc.
Existem cerca de 15.000 formulações para 400 agrotóxicos diferentes, sendo que
cerca de 8.000 formulações encontram-se licenciadas no País.
(O Brasil é um dos 5 maiores consumidores de agrotóxicos do mundo !).
Aplicação de Agrotóxicos
A aplicação de agrotóxicos, tal como se conhece
hoje, não difere essencialmente daquela
praticada há 100 anos, e se caracteriza por um
considerável desperdício de produto químico,
constituindo-se um sério risco de acidente para o
agricultor e para o meio ambiente. Para melhorar
a qualidade e eficiência dos tratamentos e
reduzir o desperdício de produtos e
contaminação do ambiente, os pulverizadores
devem ser calibrados periodicamente, utilizando-
se equipamentos e métodos reconhecidos no
Brasil e internacionalmente.
Cuidados durante a aplicação
1. Evitar a contaminação ambiental - preservar a natureza;
2. Utilizar equipamento de proteção individual - EPI (macacão de
PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara
contra eventuais vapores). Em caso de contaminação substituí-
los imediatamente;
3. Não trabalhar sozinho quando manusear produtos tóxicos;
4. Não permitir a presença de crianças e pessoas estranhas ao
local de trabalho;
5. Preparar o produto em local fresco e ventilado, nunca ficando a
frente do vento;
6. Ler atentamente e seguir as instruções e recomendações
indicadas no rótulo dos produtos;
7. Evitar inalação, respingo e contato com os produtos;
8. Não beber, comer ou fumar durante o manuseio e a aplicação
dos tratamentos;
9. Preparar somente a quantidade de calda necessária à aplicação
a ser consumida numa mesma jornada de trabalho;
Destino das Embalagens
A aplicação de um produto fitossanitário deve ser planejada de modo a
evitar desperdícios e sobras. Para isto, peça sempre ajuda de um
Engenheiro Agrônomo para calcular a dose a ser aplicada em função da
praga e da área a ser tratada.
Armazenamento dos Produtos
Quando armazenados corretamente, os agrotóxicos (produtos
fitossanitários) oferecem pouco risco à saúde das pessoas e ao meio
ambiente. As informações a seguir são essenciais para manter estes
riscos em níveis bem reduzidos.
Usos: Inseticidas e acaricidas
Vias de Absorção: Oral, respiratória, dérmica.
Aspectos
toxicológicos:
Inibidores da colinesterase.
Sintomas e sinais
clínicos:
Síndrome Colinégica: Sudorese, sialorréia,
miose, hipersecreção, brônquica, colapso
respiratório, broncoespasmo, tosse,
vômito, cólicas, diarréia.
Síndrome Nicotínica: fasciculação muscular,
hipertensão arterial transitória.
Síndrome Neurológica: confusão mental,
ataxia, convulsões, depressão dos centros
cardiorespiratórios.
Diagnóstico
Laboratorial:
Doseamento da colinesterase sanguínea
(abaixamento de 25% ou mais no
nível de pré-exposição indica
intoxicação)
Tratamentos: Sulfato de Atropina, I.M. ou I.V. 1 a 6 mg
cada 5 a 30 minutos, até atropinização
leve.
Oxinas (Contrathion): 1-2 g/dia, nos 3
primeiros dias; são contra –indicadas nas
intoxicações por inseticidas carbamatos.
Manter o paciente em repouso, sob
observação, no mínimo por 24 horas,
após remissão dos sintomas. CONTRA-
INDICAÇÃO: morfina, aminofilina,
tranqüilizantes.
Cleber
.
Classe
toxicológica
Descrição Faixa indicativa de cor
I Extremamente tóxicos (1 pitada – algumas gotas) Vermelho vivo
II Muito tóxicos (Algumas gotas – 1 colher de chá) Amarelo intenso
III Moderadamente tóxicos (1 colher de chá – 2
colheres de sopa)
Azul intenso
IV
Pouco tóxicos (2 colheres de sopa – 1 copo)
Verde intenso
LEI AGROTOXICO
• LEI
• Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa,
a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o
transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda
comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final
dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a
inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e
afins, e dá outras providências.

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Agrotóxicos: Produtos Químicos na Lavoura

  • 1. Agrotóxicos Agrotóxicos são produtos químicos usados na lavoura, na pecuária e mesmo no ambiente doméstico: inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas, bactericidas, vermífugos; além de solventes, tintas, lubrificantes, produtos para limpeza e desinfecção de estábulos, etc. Existem cerca de 15.000 formulações para 400 agrotóxicos diferentes, sendo que cerca de 8.000 formulações encontram-se licenciadas no País. (O Brasil é um dos 5 maiores consumidores de agrotóxicos do mundo !).
  • 2. Aplicação de Agrotóxicos A aplicação de agrotóxicos, tal como se conhece hoje, não difere essencialmente daquela praticada há 100 anos, e se caracteriza por um considerável desperdício de produto químico, constituindo-se um sério risco de acidente para o agricultor e para o meio ambiente. Para melhorar a qualidade e eficiência dos tratamentos e reduzir o desperdício de produtos e contaminação do ambiente, os pulverizadores devem ser calibrados periodicamente, utilizando- se equipamentos e métodos reconhecidos no Brasil e internacionalmente.
  • 3. Cuidados durante a aplicação 1. Evitar a contaminação ambiental - preservar a natureza; 2. Utilizar equipamento de proteção individual - EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). Em caso de contaminação substituí- los imediatamente; 3. Não trabalhar sozinho quando manusear produtos tóxicos; 4. Não permitir a presença de crianças e pessoas estranhas ao local de trabalho; 5. Preparar o produto em local fresco e ventilado, nunca ficando a frente do vento; 6. Ler atentamente e seguir as instruções e recomendações indicadas no rótulo dos produtos; 7. Evitar inalação, respingo e contato com os produtos; 8. Não beber, comer ou fumar durante o manuseio e a aplicação dos tratamentos; 9. Preparar somente a quantidade de calda necessária à aplicação a ser consumida numa mesma jornada de trabalho;
  • 4. Destino das Embalagens A aplicação de um produto fitossanitário deve ser planejada de modo a evitar desperdícios e sobras. Para isto, peça sempre ajuda de um Engenheiro Agrônomo para calcular a dose a ser aplicada em função da praga e da área a ser tratada.
  • 5. Armazenamento dos Produtos Quando armazenados corretamente, os agrotóxicos (produtos fitossanitários) oferecem pouco risco à saúde das pessoas e ao meio ambiente. As informações a seguir são essenciais para manter estes riscos em níveis bem reduzidos.
  • 6. Usos: Inseticidas e acaricidas Vias de Absorção: Oral, respiratória, dérmica. Aspectos toxicológicos: Inibidores da colinesterase. Sintomas e sinais clínicos: Síndrome Colinégica: Sudorese, sialorréia, miose, hipersecreção, brônquica, colapso respiratório, broncoespasmo, tosse, vômito, cólicas, diarréia. Síndrome Nicotínica: fasciculação muscular, hipertensão arterial transitória. Síndrome Neurológica: confusão mental, ataxia, convulsões, depressão dos centros cardiorespiratórios. Diagnóstico Laboratorial: Doseamento da colinesterase sanguínea (abaixamento de 25% ou mais no nível de pré-exposição indica intoxicação) Tratamentos: Sulfato de Atropina, I.M. ou I.V. 1 a 6 mg cada 5 a 30 minutos, até atropinização leve. Oxinas (Contrathion): 1-2 g/dia, nos 3 primeiros dias; são contra –indicadas nas intoxicações por inseticidas carbamatos. Manter o paciente em repouso, sob observação, no mínimo por 24 horas, após remissão dos sintomas. CONTRA- INDICAÇÃO: morfina, aminofilina, tranqüilizantes.
  • 7. Cleber . Classe toxicológica Descrição Faixa indicativa de cor I Extremamente tóxicos (1 pitada – algumas gotas) Vermelho vivo II Muito tóxicos (Algumas gotas – 1 colher de chá) Amarelo intenso III Moderadamente tóxicos (1 colher de chá – 2 colheres de sopa) Azul intenso IV Pouco tóxicos (2 colheres de sopa – 1 copo) Verde intenso
  • 8. LEI AGROTOXICO • LEI • Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.