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A Fundamentação da Moral: o que torna uma acção moralmente correcta ou incorrecta?
1
Texto nº 1
O UTILITARISMO
«A doutrina que aceita como fundamento da moral a utilidade, ou o princípio da
maior felicidade, defende que as acções são correctas na medida em que tendem a
promover a felicidade, e incorrectas na medida em que tendem a gerar o contrário da
felicidade. Por felicidade entendemos o prazer, e a ausência de dor; por infelicidade, a dor, e
a privação de prazer. Para dar uma perspectiva clara do padrão moral estabelecido pela
teoria é preciso dizer muito mais; em particular, que coisas se inclui nas ideias de dor e
prazer; e até que ponto isto é deixado como questão em aberto. Mas estas explicações
suplementares não afectam a teoria da vida na qual esta teoria da moralidade se baseia –
nomeadamente, que o prazer, e a ausência de dor são as únicas coisas desejáveis como
fins; e que todas as coisas desejáveis (…) são desejáveis ou pelo prazer inerente a si mesmas
ou como meios para promoção do prazer e a prevenção da dor.»
John Stuart Mill (2005) Utilitarismo. Trad. Pedro Galvão. Porto: Porto Editora, pp.50-54
Interpretação ______________
1. Indique o princípio de maior felicidade.
2. Exponha o critério utilitarista da acção correcta.
3. Defina felicidade segundo Mill.
4. Em que consiste a finalidade última para Mill?
JOHN STUART MILL (1806-1873)
Mill foi um dos filósofos mais importantes do séc. XIX, tendo sido particularmente influente na
área da ética e da filosofia política. Nasceu em Londres e morreu em Avinhão (França). Foi
uma criança extraordinariamente precoce que começou a estudar Grego aos 3 anos, Latim aos
6 e Lógica, Filosofia, Economia, Matemática e Química por volta dos 8 anos. Mill foi um
defensor da democracia, da liberdade de expressão e dos direitos das mulheres numa
altura em que estas ideias não eram amplamente aceites. As sociedades democráticas
contemporâneas devem muito às ideias liberais e utilitaristas de Mill na ética e na filosofia
política.
A Fundamentação da Moral: o que torna uma acção moralmente correcta ou incorrecta?
2
Texto nº 2
PRAZERES SUPERIORES E INFERIORES
(…) De dois prazeres, se houver um ao qual todos ou quase todos os que tiveram
experiência de ambos dão uma preferência determinada, à margem de qualquer sentimento
de obrigação moral para o preferirem, esse é o prazer mais desejável. Se um dos dois é
colocado, por aqueles que estão competentemente familiarizados com ambos, tão acima do
outro que seriam capazes de preferi-lo mesmo sabendo que seria acompanhado de uma
maior quantidade de insatisfação, e não abdicariam dele por quantidade alguma do outro
prazer de que a sua natureza é capaz, temos justificação para atribuir ao prazer preferido
uma superioridade em qualidade que ultrapassa de tal maneira a quantidade que a torna,
por comparação de escasso interesse.
Mas é um facto inquestionável que aqueles que estão igualmente familiarizados com
ambos, e que são igualmente capazes de os apreciar e gozar dão uma acentuada preferência
ao modo de vida no qual se faz uso das faculdades superiores. Poucas criaturas humanas
consentiriam em ser transformadas em qualquer um dos animais inferiores, a troco da
máxima quantidade dos prazeres de um animal; nenhum ser humano racional consentiria
em ser um idiota, nenhuma pessoa instruída seria um ignorante, nenhuma pessoa de
sentimento e consciência seria egoísta e primária, ainda que estivessem convencidas de que
o idiota, o ignorante e o estulto se sentiam mais satisfeitos com o que lhes cabia em sorte a
eles. Os primeiros não abdicariam das coisas que possuem a mais do que os segundos,
em troca da mais completa satisfação de todos os desejos que têm em comum com os
segundos. Se alguma vez imaginaram que o fariam, é apenas em casos de infelicidade tão
extrema que para fugir dela trocariam o seu destino por quase qualquer outro, por mais
indesejável que fosse aos seus próprios olhos. Um ser com faculdades superiores precisa
de mais para ser feliz, é provavelmente capaz de sofrimento mais acentuado, e certamente
está a ele exposto com mais frequência, do que um ser de tipo inferior; mas apesar de todas
estas desvantagens, não pode nunca desejar realmente afundar-se no que sente ser um nível
inferior de existência […] É melhor ser um ser humano insatisfeito do que um porco
satisfeito; um Sócrates insatisfeito, do que um idiota satisfeito. E se o idiota ou o porco têm
opinião diferente, é porque apenas conhecem o seu lado da questão. A outra parte da
comparação conhece ambos os lados.»
John Stuart Mill (2005) Utilitarismo. Trad. Pedro Galvão. Porto: Porto Editora, pp.63-65
Interpretação ______________
1. Aponte prazeres inferiores e prazeres superiores, segundo Mill.
2. «Segundo Stuart Mill, o ser mais feliz é aquele que se sente mais satisfeito». Concorda
com a afirmação? Justifique a resposta.
A Fundamentação da Moral: o que torna uma acção moralmente correcta ou incorrecta?
3
Texto nº 3
ÉTICA CONSEQUENCIALISTA: MAXIMIZAR O BEM
[…] A felicidade que constitui o padrão utilitarista do que está correcto na conduta não é
a própria felicidade do agente, mas a de todos os envolvidos. O utilitarismo exige que o
agente seja tão estritamente imparcial entre a sua própria felicidade e a dos outros como
um espectador desinteressado e benevolente.
[…] O motivo nada tema ver com a moralidade da acção, embora tenha muito a ver
com o valor do agente. Quem salva um semelhante de se afogar faz o que está moralmente
correcto, quer o seu motivo seja o dever, ou a esperança de ser pago pelo seu incómodo;
quem trai a confiança de um amigo, é culpado de um crime, ainda que o seu objectivo seja
servir outro amigo para com o qual tem deveres ainda maiores. […]
Afirma-se com frequência que o utilitarismo torna os homens frios e insensíveis; que
arrefece os seus sentimentos morais para com os indivíduos; que os faz olhar apenas para as
considerações secas das consequências das acções, não incluindo nas suas estimativas
morais as qualidades das quais emanam essas acções. Se a afirmação significa que não
permitem que o seu juízo sobre a correcção ou incorrecção de uma acção seja influenciado
pela sua opinião das qualidades da pessoa que a pratica, isto é, uma queixa não contra o
utilitarismo, mas contra a posse de qualquer padrão de moralidade; pois seguramente
nenhum padrão ético conhecido decide se uma acção é boa ou má por ser praticada
por um homem bom ou mau, e menos ainda por ser praticada por um homem amável,
corajoso ou benevolente, ou o contrário disto. Estas considerações são boas, não para a
avaliação das acções, mas sim para a avaliação de pessoas.»
John Stuart Mill (2005) Utilitarismo. Trad. Pedro Galvão. Porto: Porto Editora, pp.67-68
Interpretação ______________
1. Explique a exigência de imparcialidade do utilitarismo.
2. «A ética utilitarista é uma forma de consequencialismo». Justifique a afirmação.
3. Por que razão, segundo Stuart Mill, a moralidade das pessoas é totalmente
irrelevante para avaliação das suas acções?
Porfessora Joana Inês Pontes

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A ética utilitarista de Stuart Mill: maximizar o bem

  • 1. A Fundamentação da Moral: o que torna uma acção moralmente correcta ou incorrecta? 1 Texto nº 1 O UTILITARISMO «A doutrina que aceita como fundamento da moral a utilidade, ou o princípio da maior felicidade, defende que as acções são correctas na medida em que tendem a promover a felicidade, e incorrectas na medida em que tendem a gerar o contrário da felicidade. Por felicidade entendemos o prazer, e a ausência de dor; por infelicidade, a dor, e a privação de prazer. Para dar uma perspectiva clara do padrão moral estabelecido pela teoria é preciso dizer muito mais; em particular, que coisas se inclui nas ideias de dor e prazer; e até que ponto isto é deixado como questão em aberto. Mas estas explicações suplementares não afectam a teoria da vida na qual esta teoria da moralidade se baseia – nomeadamente, que o prazer, e a ausência de dor são as únicas coisas desejáveis como fins; e que todas as coisas desejáveis (…) são desejáveis ou pelo prazer inerente a si mesmas ou como meios para promoção do prazer e a prevenção da dor.» John Stuart Mill (2005) Utilitarismo. Trad. Pedro Galvão. Porto: Porto Editora, pp.50-54 Interpretação ______________ 1. Indique o princípio de maior felicidade. 2. Exponha o critério utilitarista da acção correcta. 3. Defina felicidade segundo Mill. 4. Em que consiste a finalidade última para Mill? JOHN STUART MILL (1806-1873) Mill foi um dos filósofos mais importantes do séc. XIX, tendo sido particularmente influente na área da ética e da filosofia política. Nasceu em Londres e morreu em Avinhão (França). Foi uma criança extraordinariamente precoce que começou a estudar Grego aos 3 anos, Latim aos 6 e Lógica, Filosofia, Economia, Matemática e Química por volta dos 8 anos. Mill foi um defensor da democracia, da liberdade de expressão e dos direitos das mulheres numa altura em que estas ideias não eram amplamente aceites. As sociedades democráticas contemporâneas devem muito às ideias liberais e utilitaristas de Mill na ética e na filosofia política.
  • 2. A Fundamentação da Moral: o que torna uma acção moralmente correcta ou incorrecta? 2 Texto nº 2 PRAZERES SUPERIORES E INFERIORES (…) De dois prazeres, se houver um ao qual todos ou quase todos os que tiveram experiência de ambos dão uma preferência determinada, à margem de qualquer sentimento de obrigação moral para o preferirem, esse é o prazer mais desejável. Se um dos dois é colocado, por aqueles que estão competentemente familiarizados com ambos, tão acima do outro que seriam capazes de preferi-lo mesmo sabendo que seria acompanhado de uma maior quantidade de insatisfação, e não abdicariam dele por quantidade alguma do outro prazer de que a sua natureza é capaz, temos justificação para atribuir ao prazer preferido uma superioridade em qualidade que ultrapassa de tal maneira a quantidade que a torna, por comparação de escasso interesse. Mas é um facto inquestionável que aqueles que estão igualmente familiarizados com ambos, e que são igualmente capazes de os apreciar e gozar dão uma acentuada preferência ao modo de vida no qual se faz uso das faculdades superiores. Poucas criaturas humanas consentiriam em ser transformadas em qualquer um dos animais inferiores, a troco da máxima quantidade dos prazeres de um animal; nenhum ser humano racional consentiria em ser um idiota, nenhuma pessoa instruída seria um ignorante, nenhuma pessoa de sentimento e consciência seria egoísta e primária, ainda que estivessem convencidas de que o idiota, o ignorante e o estulto se sentiam mais satisfeitos com o que lhes cabia em sorte a eles. Os primeiros não abdicariam das coisas que possuem a mais do que os segundos, em troca da mais completa satisfação de todos os desejos que têm em comum com os segundos. Se alguma vez imaginaram que o fariam, é apenas em casos de infelicidade tão extrema que para fugir dela trocariam o seu destino por quase qualquer outro, por mais indesejável que fosse aos seus próprios olhos. Um ser com faculdades superiores precisa de mais para ser feliz, é provavelmente capaz de sofrimento mais acentuado, e certamente está a ele exposto com mais frequência, do que um ser de tipo inferior; mas apesar de todas estas desvantagens, não pode nunca desejar realmente afundar-se no que sente ser um nível inferior de existência […] É melhor ser um ser humano insatisfeito do que um porco satisfeito; um Sócrates insatisfeito, do que um idiota satisfeito. E se o idiota ou o porco têm opinião diferente, é porque apenas conhecem o seu lado da questão. A outra parte da comparação conhece ambos os lados.» John Stuart Mill (2005) Utilitarismo. Trad. Pedro Galvão. Porto: Porto Editora, pp.63-65 Interpretação ______________ 1. Aponte prazeres inferiores e prazeres superiores, segundo Mill. 2. «Segundo Stuart Mill, o ser mais feliz é aquele que se sente mais satisfeito». Concorda com a afirmação? Justifique a resposta.
  • 3. A Fundamentação da Moral: o que torna uma acção moralmente correcta ou incorrecta? 3 Texto nº 3 ÉTICA CONSEQUENCIALISTA: MAXIMIZAR O BEM […] A felicidade que constitui o padrão utilitarista do que está correcto na conduta não é a própria felicidade do agente, mas a de todos os envolvidos. O utilitarismo exige que o agente seja tão estritamente imparcial entre a sua própria felicidade e a dos outros como um espectador desinteressado e benevolente. […] O motivo nada tema ver com a moralidade da acção, embora tenha muito a ver com o valor do agente. Quem salva um semelhante de se afogar faz o que está moralmente correcto, quer o seu motivo seja o dever, ou a esperança de ser pago pelo seu incómodo; quem trai a confiança de um amigo, é culpado de um crime, ainda que o seu objectivo seja servir outro amigo para com o qual tem deveres ainda maiores. […] Afirma-se com frequência que o utilitarismo torna os homens frios e insensíveis; que arrefece os seus sentimentos morais para com os indivíduos; que os faz olhar apenas para as considerações secas das consequências das acções, não incluindo nas suas estimativas morais as qualidades das quais emanam essas acções. Se a afirmação significa que não permitem que o seu juízo sobre a correcção ou incorrecção de uma acção seja influenciado pela sua opinião das qualidades da pessoa que a pratica, isto é, uma queixa não contra o utilitarismo, mas contra a posse de qualquer padrão de moralidade; pois seguramente nenhum padrão ético conhecido decide se uma acção é boa ou má por ser praticada por um homem bom ou mau, e menos ainda por ser praticada por um homem amável, corajoso ou benevolente, ou o contrário disto. Estas considerações são boas, não para a avaliação das acções, mas sim para a avaliação de pessoas.» John Stuart Mill (2005) Utilitarismo. Trad. Pedro Galvão. Porto: Porto Editora, pp.67-68 Interpretação ______________ 1. Explique a exigência de imparcialidade do utilitarismo. 2. «A ética utilitarista é uma forma de consequencialismo». Justifique a afirmação. 3. Por que razão, segundo Stuart Mill, a moralidade das pessoas é totalmente irrelevante para avaliação das suas acções? Porfessora Joana Inês Pontes