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FEVEREIRO/2014.1
1
DISCIPLINA:
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
PROFESSOR: JOSIMAR PORTO
ANÁLISE TEXTUAL
2
AULA DE PORTUGUÊS
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Josimar Porto
ANÁLISE TEXTUAL
3
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
(Carlos Drummond de Andrade)
Josimar Porto
Análise e compreensão textual
4
1. Indique a ideia central desse texto.
2. Qual a relação entre o título e a ideia do texto?
3. Em quantas partes formais o texto é dividido?
4. Em quantas partes semânticas esse texto é dividido?
5. Qual a relação entre a primeira e a segunda estrofe?
6. Qual a relação entre terceira e a quarta estrofe?
7. A quem se refere o pronome ELA na segunda estrofe do poema?
8. O que significa no texto a expressão “Amazonas de minha
ignorância”?
9. Qual o significado do termo “esquipáticas” dentro do contexto?
10. Quais são os dois português a que o autor se refere?
Josimar Porto
ROTEIRO DE ESTUDO
5
1. Indique quais são as três Concepções da Linguagem.
2. Explique o que seja cada Concepção da Linguagem.
3. Demonstre as características de cada Concepção da
Linguagem.
4. Explique o que seja Linguística do Sistema e
Linguística do Discurso.
5. O que significa dizer interação humana por meio da
linguagem?
6. Indique quais são os elementos da comunicação.
Josimar Porto
ROTEIRO DE ESTUDO
6
7. Indique, segundo Jakobson, quais são as Funções da
Linguagem.
8. Demonstre o gráfico que contém os Elementos da
Comunicação para que se possa compreender a formação da
comunicação.
9. Explique cada Elemento da Comunicação.
10. Estabeleça uma relação entre os Elementos da
Comunicação e as Funções da Linguagem.
11. Explique cada Função da Linguagem, por meio de suas
características.
12. Responda a atividade proposta nas páginas seis e sete da
apostila, referente à primeira unidade.
Josimar Porto
CONCEPÇÃO DE LINGUAGEM
7
CONCEITO DE LINGUAGEM:
 Sistema de significação da realidade;
 Sistema de signos socializados;
 Distanciamento entre a coisa representada e o signo que a
representa.
Josimar Porto
ESPAÇO DE CONSTITUIÇÃO DA LINGUAGEM
 Como modo de produção social ela é:
 - Intencional;
 -Não é neutra nem natural;
 -Sistema-suporte de representações ideológicas;
 - Lugar de conflito e confronto ideológico;
 -Constitui-se nas relações históricas e sociais.
8
Josimar Porto
MODALIDADES DE LINGUAGEM
 Oral – “Caracteriza-se pelo uso da língua na sua forma
de sons sistematicamente articulados e significativos, bem
como os aspectos prosódicos, envolvendo ainda uma série
de recursos expressivos como a gestualidade, os
movimentos do corpo e a mímica.” ( Luiz Antônio
Marcuschi)
 Escrita -
 - Caracteriza-se pela leitura e pela escrita;
 - Leitura – construção de significados;
 - Escrita – modo de produção textual discursiva.
9
Josimar Porto
CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM
 1ª - EXPRESSÃO DO PENSAMENTO
 2ª - INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO
 3ª - INTERAÇÃO LINGUÍSTICA
10
Josimar Porto
1ª - A LINGUAGEM COMO EXPRESSÃO
DO PENSAMENTO
 A expressão se constrói no interior do
pensamento;
 A enunciação é um ato monológico, individual;
 As circunstâncias e a situação social não afetam a
enunciação;
 As leis da criação linguística são individuais;
 Enfim, quem não se expressa não pensa.
11
Josimar Porto
2ª- A LINGUAGEM COMO
INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO
 A língua é um código que transmite uma
mensagem, uma informação de um emissor a um
receptor;
 A língua é social e a fala é individual;
 O social predomina sobre o individual;
 Não considera o processo de interlocução;
 O sistema linguístico é externo à consciência
individual.
12
Josimar Porto
3ª - A LINGUAGEM COMO INTERAÇÃO
LINGUÍSTICA
 Os sujeitos não apenas exteriorizam um pensamento;
 Os sujeitos agem entre si, interagem.
Linguagem – Texto - Discurso
Emissor (intencionalidade) Receptor (aceitabilidade)
Receptor Emissor
Para o que a Linguagem seja usada de forma eficaz é necessário observar os fatores
constituintes da construção de sentido:
Contexto - Interlocutores - Intenção discursiva
13
Josimar Porto
LINGUÍSTICA DO SISTEMA
E LINGUÍSTICA DO DISCURSO
A linguística moderna, cuja paternidade se atribui a
Ferdinand de Saussure, apresentou-se inicialmente como
uma linguística do sistema.
A linguística do sistema procurava descrever a
língua em abstrato, fora de qualquer contexto de uso.
Por outro lado, a linguística do discurso se ocupa
das manifestações linguísticas produzidas por indivíduos
concretos em situações concretas, sob determinadas
condições de produção.
LINGUÍSTICA DO SISTEMA
E LINGUÍSTICA DO DISCURSO
Nesse sentido, a linguística do discurso visa, então,
descrever e explicar a (inter)ação humana por meio da
linguagem, a capacidade que tem o ser humano de
interagir socialmente por meio de uma língua, das mais
diversas formas e com os mais diversos propósitos e
resultados.
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
Existem vários tipos de comunicação: as pessoas
podem se comunicar-se pelo código Morse, pela escrita,
por gestos, pelo telefone, etc.; uma empresa, uma
administração, até mesmo um Estado podem comunicar-
se com seus membros por intermédio de circulares,
cartazes, mensagens radiofônicas ou televisionadas.
Toda comunicação tem por objetivo a transmissão de
uma mensagem, e se constitui por certo número de
elementos, indicados a seguir.
TIPOS DE COMUNICAÇÃO
 A comunicação unilateral é estabelecida de um emissor
para um receptor, sem reciprocidade. Por exemplo, um
professor durante uma aula expositiva, um aparelho de
televisão, um cartaz numa parede difundem mensagem
sem receber resposta.
 A comunicação bilateral se estabelece quando o emissor
e o receptor alternam seus papéis. É o que acontece
durante uma conversa, um bate-papo, em que há
intercâmbio de mensagem. É a Interação Linguística.
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
 Máxima da Quantidade – não diga nem mais nem menos
do que o necessário.
 Máxima da Qualidade – só diga coisas para as quais tem
evidência adequada; não diga o que não sabe não ser
verdadeiro.
 Máxima da Relação – diga somente o que é relevante.
 Máxima do Modo – seja claro e conciso; evite a
obscuridade, a prolixidade.
18
Josimar Porto
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
 EMISSOR – pessoa, ou grupo de pessoas, que emite uma
mensagem.
 REPECPTOR – pessoa, ou grupo de pessoas, que recebe a
mensagem.
 MENSAGEM - conjunto significativo de ideias, um texto.
 CÓDIGO - conjunto organizado de signos; no caso da
comunicação linguística, palavras;
 CANAL- meio pelo qual circula a mensagem;
 REFERENTE – o contexto, a situação e os objetos reais ou
fictícios a que a mensagem remete.
CANAL DE COMUNICAÇÃO
MENSAGEM
EMISSOR
ou
DESTINADOR
RECEPTOR
ou
DESTINATÁRIO
REFERENTE
CÓDIGO
FÁTICA
POÉTICA
EMOTIVA APELATIVA
REFERENCIAL
METALINGUÍSTICA
CANAL - FÁTICA
MENSAGEM
POÉTICA
EMISSOR
ou
DESTINADOR
EMOTIVA
RECEPTOR
ou
DESTINATÁRIO
APELATIVA
REFERENTE
INFORMATIVA
CÓDIGO
METALINGUÍSTICA
ESQUEMA DA COMUNICAÇÃO
ELEMENTOS FUNÇÕES ALVOS
TIPOS DE
CONHECIMENTOS
EMISSOR EXPRESSIVA
EXPRESSÃO
CONOTAÇÃO/ARTE
MENSAGEM POÉTICA
RECEPTOR CONATIVA
IMPRESSÃO
CANAL FÁTICA
CÓDIGO METALINGUÍSTICA
INFORMAÇÃO DENOTAÇÃO/CIÊNCIA
REFERENTE INFORMATIVA
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
1. Fazer dupla.
2. Apostila páginas 06 e 07.
3. Três questões: fazer perguntas e respostas.
Questão 03:
b) Ao se lembrar de que o irmão havia ficado de recolher frases de
caminhão para que ele pudesse juntar material para uma crônica, o
narrador compreendeu imediatamente o sentido da mensagem.
Relacione esse fato com o conceito do “contexto”.
c) Retire do texto trechos que exemplifiquem cada uma das seis
funções da linguagem.
Nas frases a seguir, indique as funções da linguagem
predominantes.
a)
“Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei.” (Abel Silva)
b)
“Se você procura o melhor imóvel, vá logo ao endereço
certo.”
(Folha de São Paulo)
c) Chuva ácida afeta regiões do mundo – parte dos 120 mil km cúbicos de
chuvas que, em média, a cada ano caem sobre os continentes, já não traz mais
a vida, mas a morte lenta e penosa para lagos, florestas, animais e pessoas
numa escala sem precedentes, desde que a Segunda Revolução Industrial
criou o motor a explosão e com ele libera a cada ano milhares de toneladas de
resíduos combustíveis fósseis na atmosfera da Terra.
(Folha de São Paulo)
d) “Faz frio nos meus olhos...
O relógio da Central
pulsa em meu peito
marcando a jornada de operários
no inferno das marmitas.”
(Sidnei Cruz)
e) “Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.”
(Carlos Drummond de Andrade)
f) – Olá! Tudo bem?
- Tudo bom. E com você?
- Você está bem mesmo?
- Estou. Por quê?
- Só queria saber. Então tá bom. Tchau.
Um galo sozinho não tece uma manhã:
Ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
E o lance a outro; de um outro galo
Que apanhe o grito que um galo antes
E o lance a outro; e de outros galos
Que com muitos outros galos se cruzem
Os fios de sol de seus gritos de galo,
Para que a manhã, desde um teia tênue,
Se erguendo tenda onde entrem todos,
Se erguendo tenda onde entre todos
Se entretendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã toldo de um tecido tão aéreo
Que, tecido, se eleve por si: luz balão.
(João Cabral de Melo Neto)
RESPOSTAS
30
1. Funções da Linguagem
a) Emotiva e fática
b) Poética
c) Metalinguística
d) Apelativa
e) Emotiva
f) Emotiva
g) Poética
h) Poética
i) Informativa e apelativa
j) Emotiva
Josimar Porto
RESPOSTAS
31
2. Coesão anafórica e coesão catafórica
 Coesão anafórica é aquela que retoma elementos expressos anteriormente.
P. ex.: Maria limpou a casa e depois ela lavou as louças.
Ela = Maria
 Coesão catafórica é aquela que cita os elementos que ainda serão expressos.
P. ex.: Estes alunos estavam na aula de hoje de Comunicação e Expressão: Juliana,
Débora e Roberto.
Estes alunos = Juliana, Débora e Roberto
Josimar Porto
RESPOSTAS
32
3. Objetivos da Leitura
 A leitura desperta curiosidade;
 A leitura desperta a criatividade;
 A leitura enriquece nossos saberes;
 A leitura nos tira da vida pacata;
 A leitura faz conhecer a si mesmo;
 A leitura amplia nossos horizontes;
 A leitura facilita a compreensão do mundo;
 A leitura pode tornar o homem mais consciente.
Josimar Porto
RESPOSTAS
33
4. Convencer e Persuadir
 Convencer é construir algo no campo das ideias. Quando
convencemos alguém, esse alguém passa a pensar como
nós.
 Persuadir é construir no terreno das emoções, é sensibilizar
o outro para agir. Quando persuadimos alguém, esse
alguém realiza algo que desejamos que ele realize.
Josimar Porto
RESPOSTAS
34
4. Convencer e Persuadir
P. ex.:
 Muitas vezes, conseguimos convencer as pessoas, mas não
conseguimos persuadi-las. Podemos convencer um filho de
que o estudo é importante e, apesar disso, ele continua
negligenciando suas tarefas escolares. O filho foi convencido
da importância do estudo, mas não foi persuadido.
Persuadido ele seria, se realizasse seu estudo.
 Podemos convencer um fumante de que o cigarro faz mal à
saúde, e, apesar disso, ele continua fumando. Persuadido ele
seria se parasse de fumar.
Nesses dois casos, temos exemplo flagrante de convencer
e não de persuadir.
Josimar Porto
RESPOSTAS
35
5. Conceito para Linguagem
A linguagem poder ser vista como um instrumento de
comunicação que serve para representar o pensamento,
objetivando uma representação social.
Josimar Porto
RESPOSTAS
36
6. Modalidades da linguagem: oral e escrita
A prática da língua se desenvolve em duas
modalidades: oral e escrita. E embora não sejam
excludentes, elas se manifestam com certas características,
e por intermédio delas, podemos diferenciá-las.
i. Na linguagem oral há uma tendência à informalidade. Quem fala
tende a ser espontâneo e há uma certa agilidade no raciocínio,
fazendo com que não haja, muitas vezes, uma preocupação formal
e estética no discurso.
ii. A linguagem oral pode contar com ajuda da entonação da voz,
fluência, gestos, pausas, expressão facial/corporal. É preciso que se
estabeleça um contato direto entre as partes: alguém que fale e
alguém que escute.
Josimar Porto
RESPOSTAS
37
6. Modalidades da linguagem: oral e escrita
i. Linguagem Escrita Não há necessidade de contato direto com o
leitor, porém há necessidade de coerência no texto, de
continuidade, uma sequência de pensamento para que a mensagem
seja clara, compreensível.
ii. Linguagem Escrita o autor pode corrigir o texto, adicionar
palavras, suprimir frases e modificá-lo tanto quanto achar
necessário, portanto, demanda um tempo maior para elaboração.
Lembramos que as duas modalidades podem ser formal e
informal, dependendo dos fatores de produção do discurso: contexto,
interlocutores e intenção discursiva
Josimar Porto
RESPOSTAS
38
6. Modalidades da linguagem: oral e escrita
i. A língua escrita é um sistema rígido e disciplinado. O texto priva
por uma elaboração mais trabalhada, com conteúdo, forma, sentido
e de acordo com suas regras. Há sempre preocupação com a
excelência do texto, necessidade de revisão e correção.
ii. Linguagem Escrita o autor pode corrigir o texto, adicionar
palavras, suprimir frases e modificá-lo tanto quanto achar
necessário, portanto, demanda um tempo maior para elaboração.
Josimar Porto
RESPOSTAS
7. Concepções da linguagem
1ª - EXPRESSÃO DO PENSAMENTO
2ª - INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO
3ª - INTERAÇÃO LINGUÍSTICA
39
Josimar Porto
RESPOSTAS
1ª - A LINGUAGEM COMO EXPRESSÃO DO PENSAMENTO
 A expressão se constrói no interior do pensamento;
 A enunciação é um ato monológico, individual;
 As circunstâncias e a situação social não afetam a enunciação;
 As leis da criação linguística são individuais;
 Enfim, quem não se expressa não pensa.
40
Josimar Porto
RESPOSTAS
2ª- A LINGUAGEM COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO
 A língua é um código que transmite uma mensagem, uma informação de um
emissor a um receptor;
 A língua é social e a fala é individual;
 O social predomina sobre o individual;
 Não considera o processo de interlocução;
 O sistema linguístico é externo à consciência individual.
41
Josimar Porto
3ª - A LINGUAGEM COMO INTERAÇÃO
LINGUÍSTICA
 Os sujeitos não apenas exteriorizam um pensamento;
 Os sujeitos agem entre si, interagem.
Linguagem – Texto - Discurso
Emissor (intencionalidade) Receptor (aceitabilidade)
Receptor Emissor
Para o que a Linguagem seja usada de forma eficaz é necessário observar os fatores
constituintes da construção de sentido:
Contexto - Interlocutores - Intenção discursiva
42
Josimar Porto
RESPOSTAS
8. Linguística do Sistema e Linguística do Discurso
 A linguística do sistema procurava descrever a língua em abstrato, fora de
qualquer contexto de uso.
 Por outro lado, a linguística do discurso se ocupa das manifestações linguísticas
produzidas por indivíduos concretos em situações concretas, sob determinadas
condições de produção.
- Linguística do Sistema está ligada às duas concepções: 1ª e 2ª, isto é,
Representação do pensamento e Instrumento de comunicação;
- Linguística do Discurso está ligada à terceira concepção: Interação linguística
43
Josimar Porto
RESPOSTAS
9. Máximas da comunicação
 Máxima da Quantidade – não diga nem mais nem menos do que o
necessário.
 Máxima da Qualidade – só diga coisas para as quais tem evidência
adequada; não diga o que não sabe não ser verdadeiro.
 Máxima da Relação – diga somente o que é relevante.
 Máxima do Modo – seja claro e conciso; evite a obscuridade,
a prolixidade.
44
Josimar Porto
RESPOSTAS
45
10. Elementos da comunicação
a)
 emissor: presidenta
 receptor: cidadãos
 mensagem: parabenização pelo dia do trabalho
 código: língua portuguesa falada
 canal: rádio e tv
 contexto: Dia do Trabalho
Josimar Porto
RESPOSTAS
46
10. Elementos da comunicação
b)
 emissor: editor do jornal
 receptor: leitores
 mensagem: comentário sobre a fala da presidenta
 código: língua portuguesa escrita
 canal: jornal
 contexto: Dia do trabalho e pronunciamento da presidenta
Josimar Porto
RESPOSTAS
47
10. Elementos da comunicação
c)
 emissor: estudante
 receptor: um colega
 mensagem: convite para ir ao jogo de futebol
 código: língua portuguesa falada
 canal: telefone
 contexto: partida de futebol
Josimar Porto
RESPOSTAS
48
10. Elementos da comunicação
d)
 emissor: professor
 receptor: alunos
 mensagem: conteúdo da aula
 código: língua portuguesa falada e escrita
 canal: ar e o espaço visual livre que possibilita ver as informações no
quadro;
 contexto: sala de aula e disciplina comunicação e expressão
Josimar Porto
ROTEIRO DE ESTUDO
49
OBSERVAÇÕES:
Leiam a apostila das páginas 08 a 35, para responder às
questões a seguir;
 Façam grupos contendo quatro acadêmicos;
 Respondam às doze questões propostas;
 Façam um trabalho por grupo;
 Este trabalho será entregue na próxima aula;
 No próximo encontro, começaremos a aula explicando os
textos e respondendo a todas as questões;
Josimar Porto
ROTEIRO DE ESTUDO
50
1. Estabeleça um conceito para texto.
2. Diferencie Microestrutura de Macroestrutura.
3. Observe o material didático e explique o que seja Coerência
Textual.
4. O que se pode entender por Intencionalidade e
Aceitabilidade para a construção de um ato comunicacional?
5. Explique as três concepções básicas de texto.
6. Existem três tipos de conhecimento: conhecimento
linguístico, conhecimento de mundo e conhecimento
interacional. Explique-os.
7. Analise o material didático, a fim de explicar o que seja
Contexto.
8. Demonstre os Fatores de textualidade.
Josimar Porto
ROTEIRO DE ESTUDO
51
9. Demonstre os parâmetros úteis para avaliação de
aspectos da coerência textual.
10. Explique o que seja Coesão Textual.
11. Segundo Halliday e Hasan, são cinco os mecanismos
básicos de Coesão Textual. Demonstre-os e explique cada
um deles.
12. De acordo com a Coerência Textual, existem três tipos
de Domínios. Demonstre-os e explique cada um deles.
Josimar Porto
CONCEPÇÃO DE TEXTO
52
O que é texto? São muitas as possibilidades de
resposta a essa questão, dependendo da vertente teórica em
que se situe o estudioso. Podemos pensar, por exemplo,
que o texto é organizado a partir de uma dupla
lateralidade: microestrutura e macroestrutura.
 MICROESTRUTURA – é o conjunto articulado de
frases, resultante da conexão dos mecanismos léxico-
gramaticais que integram a superfície textual.
 MACROESTRUTURA – é estrutura que se identifica
como o significado global do objeto do texto.
Josimar Porto
CONCEPÇÃO DE TEXTO
CONCEITUAÇÃO TEXTO E PRAGMÁTICA
O TEXTO
Unidade de sentido
Condições de textualidade
Inserção
histórica
Informatividade
Conectividade
Intertextualidade
Coesão Coerência
CONCEPÇÃO DE TEXTO
54
Leiamos os textos a seguir. Trata-se de uma notícia e
de uma crônica originadas de um mesmo texto. Vamos à
leitura dos textos então.
Divórcio e recessão
Josimar Porto
CONCEPÇÃO DE TEXTO
55
Do texto bem-arquitetado com estruturas bem
formalizadas e, por conseguinte, capazes de veicular
sentidos, decorrem a coesão e a coerência – que são as
dimensões constitutivas do texto.
 COESÃO – relações entre os elementos textuais;
 COERÊNCIA – unidade semântica do texto.
Vejamos os textos das páginas 11 a 15:
Josimar Porto
CONCEPÇÃO DE TEXTO
56
Resumindo o que foi dito, as normas de
textualidade mais óbvias são a coesão, que se manifesta
na superfície textual, e a coerência que subjaz no interior
do texto.
A coesão e a coerência que caracterizam o texto
bem-arquitetado são produto de uma atividade cultural
intencionada e que, portanto, representam-se como
propriedade inerentes à intencionalidade articulada com
aceitabilidade.
Josimar Porto
CONCEPÇÃO DE TEXTO
57
É consenso entre os estudiosos a ideia de que a
coerência não está no texto, mas é construída pelo
leitor durante a leitura.
Dizemos que um texto é coerente quando
podemos reconstruir sua unidade de sentido ou sua
intenção comunicativa.
A coerência é o principal fator de
textualidade, nome que se dá ao conjunto de
características que nos permitem conceber algo
como um texto.
Josimar Porto
CONCEPÇÃO DE TEXTO
58
Leiamos os exemplos a seguir e reflitamos
sobre a seguinte questão: podemos dizer que os dois
exemplos são textos? Por quê? (página 17)
Josimar Porto
CONCEPÇÃO DE TEXTO
59
Para Marcuschi, o texto é a unidade máxima de
funcionamento da língua, e não importa o seu tamanho; o
que faz o texto ser um texto é um conjunto de fatores,
acionados para cada situação de interação, que determinam
a coerência dos enunciados.
Para Beaugrande, o texto é um evento comunicativo
em que convergem ações linguísticas, culturais, sociais e
cognitivas.
Josimar Porto
CONCEPÇÃO DE TEXTO
60
 CONCEPÇÕES BÁSICAS DE TEXTO:
 Artefato lógico do pensamento;
 Decodificação das ideias;
 Processo de interação.
Tomemos como exemplo esta charge: página 18
Josimar Porto
CONCEPÇÃO DE TEXTO
61
Conclui-se, portanto, que o texto é um evento
comunicativo em que estão presentes os elementos
linguísticos, visuais e sonoros, os fatores cognitivos e
vários aspectos. É, também, um evento de interação
entre emissor e receptor, os quais se encontram em
um diálogo constante.
Josimar Porto
CONCEPÇÃO DE TEXTO
62
 TIPOS DE CONHECIMENTO:
 Conhecimento linguístico;
 Conhecimento enciclopédico ou de mundo;
 Conhecimento interacional.
Josimar Porto
CONCEPÇÃO DE TEXTO
63
 TIPOS DE CONTEXTO
Para atribuir sentidos a um texto, vimos que é preciso
mobilizar vários conhecimentos. Compreendemos a
importância dos elementos linguísticos presentes na
superfície textual na forma de organização do texto; ao
mesmo tempo, já sabemos que os sentidos não existem nas
palavras em si, mas são construídos na interação emissor-
texto-leitor.
Josimar Porto
CONCEPÇÃO DE TEXTO
64
 TIPOS DE CONTEXTO
Já que o sentido não está somente nas palavras,
onde mais ele estará? Nos diversos contextos. De
modo prático, podemos definir o contexto como
“tudo aquilo que, de alguma forma, contribui para a
construção do sentido”.
Josimar Porto
COERÊNCIA TEXTUAL
65
Certamente, sempre que alguém produz um texto, em
qualquer modalidade, tem a intenção de se fazer entender, ou
seja, de ser coerente para seus possíveis destinatários.
Todo texto tem, portanto, a sua coerência. Ocorre,
porém, que alguns trechos ou aspectos podem apresentar
problemas de incoerência apenas local, aquela que se
verifica somente em algumas partes do texto.
Vejamos os exemplos da página 22:
Josimar Porto
COERÊNCIA TEXTUAL
66
Podemos concluir que a coerência é um princípio de
interpretabilidade, ou seja, a coerência de um texto não se
manifesta apenas através da decodificação de seus elementos
linguísticos, mas de uma série de fatores extralinguísticos e
pragmáticos inerentes à construção de sentidos.
Josimar Porto
COERÊNCIA TEXTUAL
67
 FATORES DE TEXTUALIDADE:
 Continuidade;
 Progressão;
 Não contradição;
 Articulação.
Josimar Porto
COERÊNCIA TEXTUAL
68
 PRINCÍPIOS DE TEXTUALIDADE:
1. Intencionalidade;
2. Aceitabilidade;
3. Situacionalidade;
4. Informatividade;
5. Inferências;
6. Intertextualidade.
Josimar Porto
COERÊNCIA TEXTUAL
69
 Parâmetros úteis para avaliação de aspectos da
coerência textual:
 O texto apresenta continuidade? As ideias e conceitos
estão presentes ao logo de todo do texto?
 O texto apresenta progressão? Em algum momento, há
repetição de uma ideia ou fato, sem acrescentar nada
de novo?
 O texto consegue ser não contraditório? Em algum
momento se nega o que foi afirmado anteriormente ou
vice-versa?

Josimar Porto
COERÊNCIA TEXTUAL
70
 Parâmetros úteis para avaliação de aspectos da
coerência textual:
 O texto está articulado? Suas partes estão
localizadas corretamente? Há algo em excesso? Há
algo que falta para que o leitor compreenda bem a
ligação de uma ideia com outra?
 Desconsiderou-se algum fato anterior de modo a
contrariar o que está sendo dito agora?
 De alguma maneira, foi violado o mundo textual
que se pretendeu representar?
Josimar Porto
71
72
  português instrumental
COESÃO TEXTUAL
Ao contrário da COERÊNCIA, a COESÃO é explicitamente
revelada por meio de marcas linguísticas, índices formais na estrutura
na sequência linguística e superficial do texto, o que lhe dá um caráter
linear, uma vez que se manifesta na organização sequencial do texto.
Assinalando a conexão entre as diferentes partes do texto
tendo em vista a ordem em que aparecem, a coesão é sintática e
gramatical, mas também semântica, pois, em muitos casos, os
mecanismos coesivos se baseiam numa relação entre os significados
de elementos da superfície do texto.
COESÃO TEXTUAL
A coesão é a estruturação da sequência
superficial do texto, que não se trata de princípios
meramente sintáticos, mais de uma espécie de
semântica da sintaxe textual, isto é, dos mecanismos
formais de uma língua que permitem estabelecer,
entre os elementos linguísticos do texto, relações de
sentido.
(Luiz Antônio Marcuschi)
COESÃO TEXTUAL
A coesão é, pois, uma relação semântica entre um
elemento do texto e algum outro elemento crucial para a
sua interpretação.
A coesão, por estabelecer relações de sentido, diz
respeito ao conjunto de recursos semânticos por meio dos
quais uma sentença se liga com a que veio antes, aos
recursos semânticos mobilizados com o propósito de criar
textos. A cada ocorrência de um recurso coesivo no texto,
denominam “laço”, “elo coesivo”.
(Ingedore Koch)
COESÃO TEXTUAL
77
Segundo Halliday e Hasan, são cinco os
mecanismos básicos de coesão textual:
1. Referência;
2. Substituição;
3. Elisão;
4. Conjunção;
5. Lexical.
Josimar Porto
78
Josimar Porto
COESÃO TEXTUAL
1.REFERÊNCIA
2.SUBSTITUIÇÃO
3.ELISÃO
4.CONJUNÇÃO
5.LEXICAL
COESÃO TEXTUAL
79
Josimar Porto
1.REFERÊNCIA
ENDOFÓRICA/TEXTUAL
ANAFÓRICA
CATAFÓRICA
EXOFÓRICA/EXTRATEXTUAL
COESÃO TEXTUAL
80
P.ex.:
1 - O amor e o ódio sustentam a humanidade. Este leva ao
inferno e aquele ao céu.
2 – Estas pessoas participaram do concurso: Paulo, Hugo e
Milton
3 - Eduardo e Mônica são namorados há um ano. Eles se
conheceram no segundo ano colegial.
4 - Tu não te arrependerás de ter feito aquela compra.
Josimar Porto
COESÃO TEXTUAL
81
Josimar Porto
2.SUBSTITUIÇÃO
SINTAGMAS
NOMINAIS
SINTAGMAS ORACIONAIS
 SUBSTANTIVOS
 ADVÉRBIOS
 ADJETIVOS
 PRONOMES
COESÃO TEXTUAL
82
P.ex.:
1.O presidente americano esteve no Rio de Janeiro. Lá, ele
visitou algumas favelas.
2. Obama esteve em Brasília. Lá, o líder americano visitou o
Planalto.
3. A garota estudou muito, mas não passou no concurso.
Josimar Porto
COESÃO TEXTUAL
83
P.ex.:
4. Eles foram testemunhar sobre o caso. O juiz disse, porém, que
tal testemunho não era válido por serem parentes do assassino.
5.Vitaminas fazem bem à saúde. Mas não devemos tomá-las ao
acaso.
6. Não se pode dizer que a turma esteja mal preparada. Um terço
pelo menos parece estar dominando o assunto.
Josimar Porto
COESÃO TEXTUAL
84
Josimar Porto
3. ELISÃO
 ELIPSE/ZEUGMA
 ANÁFORA ZERO
 DESINÊNCIAS
COESÃO TEXTUAL
85
P.ex.:
1. O ministro foi o primeiro a chegar. Abriu a sessão às oito
em ponto e fez então seu discurso emocionado.
2. Chegamos a casa, tomamos banho, jantamos e depois
fomos dormir.
3. Fiz um belo trabalho naquela turma de Nutrição, pois sou
muito responsável.
Josimar Porto
COESÃO TEXTUAL
86
Josimar Porto
4. CONJUNÇÃO
 CAUSA
 CONDIÇÃO
 TEMPO
 FINALIDADE
 OPOSIÇÃO
 ADIÇÃO
VALORES
SEMÂNTICOS
COESÃO TEXTUAL
87
P.ex.:
1. O garoto estudou muito e foi muito bem nas provas.
2. Se você estudar, fará uma boa avaliação.
3. Quando você chegar, avise-me.
4. Ele estudou bastante, a fim de se sair bem nas provas.
5. Nós não fomos à faculdade, porque estávamos doentes.
Josimar Porto
COESÃO TEXTUAL
88
Josimar Porto
5. COESÃO LEXICAL
 SINONÍMIA
 HIPERONÍMIA
 HIPONÍMIA
 METONÍMIA
 ASSOCIAÇÕES
COESÃO TEXTUAL
89
P.ex.:
1. Os quadros de Van Gogh não tinham nenhum valor em
sua época. Houve telas que serviram até de porta de
galinheiro.
2. O país é cheio de entraves burocráticos. É preciso
preencher um sem-número de papéis. Depois, pagar uma
infinidade de taxas. Todas essas limitações acabam
prejudicando o importador.
3. São Paulo é sempre vítima das enchentes de verão. Os
alagamentos prejudicam o trânsito, provocando
engarrafamentos de até 200 quilômetros.
Josimar Porto
COESÃO TEXTUAL
90
P.ex.:
4. Nós respeitamos todas as religiões: católica, evangélica,
budista, judaica, etc.
5. Nós fomos a uma loja e compramos vários calçados:
sapatos, sandálias, botas, tênis, etc.
6. Nós gostamos de cachorro, de cavalo e de bois. Esses
animais são dóceis.
Josimar caPorto

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português instrumental

  • 2. ANÁLISE TEXTUAL 2 AULA DE PORTUGUÊS A linguagem na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que ela quer dizer? Josimar Porto
  • 3. ANÁLISE TEXTUAL 3 Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. (Carlos Drummond de Andrade) Josimar Porto
  • 4. Análise e compreensão textual 4 1. Indique a ideia central desse texto. 2. Qual a relação entre o título e a ideia do texto? 3. Em quantas partes formais o texto é dividido? 4. Em quantas partes semânticas esse texto é dividido? 5. Qual a relação entre a primeira e a segunda estrofe? 6. Qual a relação entre terceira e a quarta estrofe? 7. A quem se refere o pronome ELA na segunda estrofe do poema? 8. O que significa no texto a expressão “Amazonas de minha ignorância”? 9. Qual o significado do termo “esquipáticas” dentro do contexto? 10. Quais são os dois português a que o autor se refere? Josimar Porto
  • 5. ROTEIRO DE ESTUDO 5 1. Indique quais são as três Concepções da Linguagem. 2. Explique o que seja cada Concepção da Linguagem. 3. Demonstre as características de cada Concepção da Linguagem. 4. Explique o que seja Linguística do Sistema e Linguística do Discurso. 5. O que significa dizer interação humana por meio da linguagem? 6. Indique quais são os elementos da comunicação. Josimar Porto
  • 6. ROTEIRO DE ESTUDO 6 7. Indique, segundo Jakobson, quais são as Funções da Linguagem. 8. Demonstre o gráfico que contém os Elementos da Comunicação para que se possa compreender a formação da comunicação. 9. Explique cada Elemento da Comunicação. 10. Estabeleça uma relação entre os Elementos da Comunicação e as Funções da Linguagem. 11. Explique cada Função da Linguagem, por meio de suas características. 12. Responda a atividade proposta nas páginas seis e sete da apostila, referente à primeira unidade. Josimar Porto
  • 7. CONCEPÇÃO DE LINGUAGEM 7 CONCEITO DE LINGUAGEM:  Sistema de significação da realidade;  Sistema de signos socializados;  Distanciamento entre a coisa representada e o signo que a representa. Josimar Porto
  • 8. ESPAÇO DE CONSTITUIÇÃO DA LINGUAGEM  Como modo de produção social ela é:  - Intencional;  -Não é neutra nem natural;  -Sistema-suporte de representações ideológicas;  - Lugar de conflito e confronto ideológico;  -Constitui-se nas relações históricas e sociais. 8 Josimar Porto
  • 9. MODALIDADES DE LINGUAGEM  Oral – “Caracteriza-se pelo uso da língua na sua forma de sons sistematicamente articulados e significativos, bem como os aspectos prosódicos, envolvendo ainda uma série de recursos expressivos como a gestualidade, os movimentos do corpo e a mímica.” ( Luiz Antônio Marcuschi)  Escrita -  - Caracteriza-se pela leitura e pela escrita;  - Leitura – construção de significados;  - Escrita – modo de produção textual discursiva. 9 Josimar Porto
  • 10. CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM  1ª - EXPRESSÃO DO PENSAMENTO  2ª - INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO  3ª - INTERAÇÃO LINGUÍSTICA 10 Josimar Porto
  • 11. 1ª - A LINGUAGEM COMO EXPRESSÃO DO PENSAMENTO  A expressão se constrói no interior do pensamento;  A enunciação é um ato monológico, individual;  As circunstâncias e a situação social não afetam a enunciação;  As leis da criação linguística são individuais;  Enfim, quem não se expressa não pensa. 11 Josimar Porto
  • 12. 2ª- A LINGUAGEM COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO  A língua é um código que transmite uma mensagem, uma informação de um emissor a um receptor;  A língua é social e a fala é individual;  O social predomina sobre o individual;  Não considera o processo de interlocução;  O sistema linguístico é externo à consciência individual. 12 Josimar Porto
  • 13. 3ª - A LINGUAGEM COMO INTERAÇÃO LINGUÍSTICA  Os sujeitos não apenas exteriorizam um pensamento;  Os sujeitos agem entre si, interagem. Linguagem – Texto - Discurso Emissor (intencionalidade) Receptor (aceitabilidade) Receptor Emissor Para o que a Linguagem seja usada de forma eficaz é necessário observar os fatores constituintes da construção de sentido: Contexto - Interlocutores - Intenção discursiva 13 Josimar Porto
  • 14. LINGUÍSTICA DO SISTEMA E LINGUÍSTICA DO DISCURSO A linguística moderna, cuja paternidade se atribui a Ferdinand de Saussure, apresentou-se inicialmente como uma linguística do sistema. A linguística do sistema procurava descrever a língua em abstrato, fora de qualquer contexto de uso. Por outro lado, a linguística do discurso se ocupa das manifestações linguísticas produzidas por indivíduos concretos em situações concretas, sob determinadas condições de produção.
  • 15. LINGUÍSTICA DO SISTEMA E LINGUÍSTICA DO DISCURSO Nesse sentido, a linguística do discurso visa, então, descrever e explicar a (inter)ação humana por meio da linguagem, a capacidade que tem o ser humano de interagir socialmente por meio de uma língua, das mais diversas formas e com os mais diversos propósitos e resultados.
  • 16. TEORIA DA COMUNICAÇÃO Existem vários tipos de comunicação: as pessoas podem se comunicar-se pelo código Morse, pela escrita, por gestos, pelo telefone, etc.; uma empresa, uma administração, até mesmo um Estado podem comunicar- se com seus membros por intermédio de circulares, cartazes, mensagens radiofônicas ou televisionadas. Toda comunicação tem por objetivo a transmissão de uma mensagem, e se constitui por certo número de elementos, indicados a seguir.
  • 17. TIPOS DE COMUNICAÇÃO  A comunicação unilateral é estabelecida de um emissor para um receptor, sem reciprocidade. Por exemplo, um professor durante uma aula expositiva, um aparelho de televisão, um cartaz numa parede difundem mensagem sem receber resposta.  A comunicação bilateral se estabelece quando o emissor e o receptor alternam seus papéis. É o que acontece durante uma conversa, um bate-papo, em que há intercâmbio de mensagem. É a Interação Linguística.
  • 18. TEORIA DA COMUNICAÇÃO  Máxima da Quantidade – não diga nem mais nem menos do que o necessário.  Máxima da Qualidade – só diga coisas para as quais tem evidência adequada; não diga o que não sabe não ser verdadeiro.  Máxima da Relação – diga somente o que é relevante.  Máxima do Modo – seja claro e conciso; evite a obscuridade, a prolixidade. 18 Josimar Porto
  • 19. ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO  EMISSOR – pessoa, ou grupo de pessoas, que emite uma mensagem.  REPECPTOR – pessoa, ou grupo de pessoas, que recebe a mensagem.  MENSAGEM - conjunto significativo de ideias, um texto.  CÓDIGO - conjunto organizado de signos; no caso da comunicação linguística, palavras;  CANAL- meio pelo qual circula a mensagem;  REFERENTE – o contexto, a situação e os objetos reais ou fictícios a que a mensagem remete.
  • 23. ESQUEMA DA COMUNICAÇÃO ELEMENTOS FUNÇÕES ALVOS TIPOS DE CONHECIMENTOS EMISSOR EXPRESSIVA EXPRESSÃO CONOTAÇÃO/ARTE MENSAGEM POÉTICA RECEPTOR CONATIVA IMPRESSÃO CANAL FÁTICA CÓDIGO METALINGUÍSTICA INFORMAÇÃO DENOTAÇÃO/CIÊNCIA REFERENTE INFORMATIVA
  • 24. VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1. Fazer dupla. 2. Apostila páginas 06 e 07. 3. Três questões: fazer perguntas e respostas. Questão 03: b) Ao se lembrar de que o irmão havia ficado de recolher frases de caminhão para que ele pudesse juntar material para uma crônica, o narrador compreendeu imediatamente o sentido da mensagem. Relacione esse fato com o conceito do “contexto”. c) Retire do texto trechos que exemplifiquem cada uma das seis funções da linguagem.
  • 25. Nas frases a seguir, indique as funções da linguagem predominantes. a) “Só uma coisa me entristece O beijo de amor que não roubei A jura secreta que não fiz A briga de amor que não causei.” (Abel Silva) b) “Se você procura o melhor imóvel, vá logo ao endereço certo.” (Folha de São Paulo)
  • 26. c) Chuva ácida afeta regiões do mundo – parte dos 120 mil km cúbicos de chuvas que, em média, a cada ano caem sobre os continentes, já não traz mais a vida, mas a morte lenta e penosa para lagos, florestas, animais e pessoas numa escala sem precedentes, desde que a Segunda Revolução Industrial criou o motor a explosão e com ele libera a cada ano milhares de toneladas de resíduos combustíveis fósseis na atmosfera da Terra. (Folha de São Paulo) d) “Faz frio nos meus olhos... O relógio da Central pulsa em meu peito marcando a jornada de operários no inferno das marmitas.” (Sidnei Cruz)
  • 27. e) “Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira.” (Carlos Drummond de Andrade) f) – Olá! Tudo bem? - Tudo bom. E com você? - Você está bem mesmo? - Estou. Por quê? - Só queria saber. Então tá bom. Tchau.
  • 28. Um galo sozinho não tece uma manhã: Ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele E o lance a outro; de um outro galo Que apanhe o grito que um galo antes E o lance a outro; e de outros galos Que com muitos outros galos se cruzem Os fios de sol de seus gritos de galo, Para que a manhã, desde um teia tênue,
  • 29. Se erguendo tenda onde entrem todos, Se erguendo tenda onde entre todos Se entretendo para todos, no toldo (a manhã) que plana livre de armação. A manhã toldo de um tecido tão aéreo Que, tecido, se eleve por si: luz balão. (João Cabral de Melo Neto)
  • 30. RESPOSTAS 30 1. Funções da Linguagem a) Emotiva e fática b) Poética c) Metalinguística d) Apelativa e) Emotiva f) Emotiva g) Poética h) Poética i) Informativa e apelativa j) Emotiva Josimar Porto
  • 31. RESPOSTAS 31 2. Coesão anafórica e coesão catafórica  Coesão anafórica é aquela que retoma elementos expressos anteriormente. P. ex.: Maria limpou a casa e depois ela lavou as louças. Ela = Maria  Coesão catafórica é aquela que cita os elementos que ainda serão expressos. P. ex.: Estes alunos estavam na aula de hoje de Comunicação e Expressão: Juliana, Débora e Roberto. Estes alunos = Juliana, Débora e Roberto Josimar Porto
  • 32. RESPOSTAS 32 3. Objetivos da Leitura  A leitura desperta curiosidade;  A leitura desperta a criatividade;  A leitura enriquece nossos saberes;  A leitura nos tira da vida pacata;  A leitura faz conhecer a si mesmo;  A leitura amplia nossos horizontes;  A leitura facilita a compreensão do mundo;  A leitura pode tornar o homem mais consciente. Josimar Porto
  • 33. RESPOSTAS 33 4. Convencer e Persuadir  Convencer é construir algo no campo das ideias. Quando convencemos alguém, esse alguém passa a pensar como nós.  Persuadir é construir no terreno das emoções, é sensibilizar o outro para agir. Quando persuadimos alguém, esse alguém realiza algo que desejamos que ele realize. Josimar Porto
  • 34. RESPOSTAS 34 4. Convencer e Persuadir P. ex.:  Muitas vezes, conseguimos convencer as pessoas, mas não conseguimos persuadi-las. Podemos convencer um filho de que o estudo é importante e, apesar disso, ele continua negligenciando suas tarefas escolares. O filho foi convencido da importância do estudo, mas não foi persuadido. Persuadido ele seria, se realizasse seu estudo.  Podemos convencer um fumante de que o cigarro faz mal à saúde, e, apesar disso, ele continua fumando. Persuadido ele seria se parasse de fumar. Nesses dois casos, temos exemplo flagrante de convencer e não de persuadir. Josimar Porto
  • 35. RESPOSTAS 35 5. Conceito para Linguagem A linguagem poder ser vista como um instrumento de comunicação que serve para representar o pensamento, objetivando uma representação social. Josimar Porto
  • 36. RESPOSTAS 36 6. Modalidades da linguagem: oral e escrita A prática da língua se desenvolve em duas modalidades: oral e escrita. E embora não sejam excludentes, elas se manifestam com certas características, e por intermédio delas, podemos diferenciá-las. i. Na linguagem oral há uma tendência à informalidade. Quem fala tende a ser espontâneo e há uma certa agilidade no raciocínio, fazendo com que não haja, muitas vezes, uma preocupação formal e estética no discurso. ii. A linguagem oral pode contar com ajuda da entonação da voz, fluência, gestos, pausas, expressão facial/corporal. É preciso que se estabeleça um contato direto entre as partes: alguém que fale e alguém que escute. Josimar Porto
  • 37. RESPOSTAS 37 6. Modalidades da linguagem: oral e escrita i. Linguagem Escrita Não há necessidade de contato direto com o leitor, porém há necessidade de coerência no texto, de continuidade, uma sequência de pensamento para que a mensagem seja clara, compreensível. ii. Linguagem Escrita o autor pode corrigir o texto, adicionar palavras, suprimir frases e modificá-lo tanto quanto achar necessário, portanto, demanda um tempo maior para elaboração. Lembramos que as duas modalidades podem ser formal e informal, dependendo dos fatores de produção do discurso: contexto, interlocutores e intenção discursiva Josimar Porto
  • 38. RESPOSTAS 38 6. Modalidades da linguagem: oral e escrita i. A língua escrita é um sistema rígido e disciplinado. O texto priva por uma elaboração mais trabalhada, com conteúdo, forma, sentido e de acordo com suas regras. Há sempre preocupação com a excelência do texto, necessidade de revisão e correção. ii. Linguagem Escrita o autor pode corrigir o texto, adicionar palavras, suprimir frases e modificá-lo tanto quanto achar necessário, portanto, demanda um tempo maior para elaboração. Josimar Porto
  • 39. RESPOSTAS 7. Concepções da linguagem 1ª - EXPRESSÃO DO PENSAMENTO 2ª - INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO 3ª - INTERAÇÃO LINGUÍSTICA 39 Josimar Porto
  • 40. RESPOSTAS 1ª - A LINGUAGEM COMO EXPRESSÃO DO PENSAMENTO  A expressão se constrói no interior do pensamento;  A enunciação é um ato monológico, individual;  As circunstâncias e a situação social não afetam a enunciação;  As leis da criação linguística são individuais;  Enfim, quem não se expressa não pensa. 40 Josimar Porto
  • 41. RESPOSTAS 2ª- A LINGUAGEM COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO  A língua é um código que transmite uma mensagem, uma informação de um emissor a um receptor;  A língua é social e a fala é individual;  O social predomina sobre o individual;  Não considera o processo de interlocução;  O sistema linguístico é externo à consciência individual. 41 Josimar Porto
  • 42. 3ª - A LINGUAGEM COMO INTERAÇÃO LINGUÍSTICA  Os sujeitos não apenas exteriorizam um pensamento;  Os sujeitos agem entre si, interagem. Linguagem – Texto - Discurso Emissor (intencionalidade) Receptor (aceitabilidade) Receptor Emissor Para o que a Linguagem seja usada de forma eficaz é necessário observar os fatores constituintes da construção de sentido: Contexto - Interlocutores - Intenção discursiva 42 Josimar Porto
  • 43. RESPOSTAS 8. Linguística do Sistema e Linguística do Discurso  A linguística do sistema procurava descrever a língua em abstrato, fora de qualquer contexto de uso.  Por outro lado, a linguística do discurso se ocupa das manifestações linguísticas produzidas por indivíduos concretos em situações concretas, sob determinadas condições de produção. - Linguística do Sistema está ligada às duas concepções: 1ª e 2ª, isto é, Representação do pensamento e Instrumento de comunicação; - Linguística do Discurso está ligada à terceira concepção: Interação linguística 43 Josimar Porto
  • 44. RESPOSTAS 9. Máximas da comunicação  Máxima da Quantidade – não diga nem mais nem menos do que o necessário.  Máxima da Qualidade – só diga coisas para as quais tem evidência adequada; não diga o que não sabe não ser verdadeiro.  Máxima da Relação – diga somente o que é relevante.  Máxima do Modo – seja claro e conciso; evite a obscuridade, a prolixidade. 44 Josimar Porto
  • 45. RESPOSTAS 45 10. Elementos da comunicação a)  emissor: presidenta  receptor: cidadãos  mensagem: parabenização pelo dia do trabalho  código: língua portuguesa falada  canal: rádio e tv  contexto: Dia do Trabalho Josimar Porto
  • 46. RESPOSTAS 46 10. Elementos da comunicação b)  emissor: editor do jornal  receptor: leitores  mensagem: comentário sobre a fala da presidenta  código: língua portuguesa escrita  canal: jornal  contexto: Dia do trabalho e pronunciamento da presidenta Josimar Porto
  • 47. RESPOSTAS 47 10. Elementos da comunicação c)  emissor: estudante  receptor: um colega  mensagem: convite para ir ao jogo de futebol  código: língua portuguesa falada  canal: telefone  contexto: partida de futebol Josimar Porto
  • 48. RESPOSTAS 48 10. Elementos da comunicação d)  emissor: professor  receptor: alunos  mensagem: conteúdo da aula  código: língua portuguesa falada e escrita  canal: ar e o espaço visual livre que possibilita ver as informações no quadro;  contexto: sala de aula e disciplina comunicação e expressão Josimar Porto
  • 49. ROTEIRO DE ESTUDO 49 OBSERVAÇÕES: Leiam a apostila das páginas 08 a 35, para responder às questões a seguir;  Façam grupos contendo quatro acadêmicos;  Respondam às doze questões propostas;  Façam um trabalho por grupo;  Este trabalho será entregue na próxima aula;  No próximo encontro, começaremos a aula explicando os textos e respondendo a todas as questões; Josimar Porto
  • 50. ROTEIRO DE ESTUDO 50 1. Estabeleça um conceito para texto. 2. Diferencie Microestrutura de Macroestrutura. 3. Observe o material didático e explique o que seja Coerência Textual. 4. O que se pode entender por Intencionalidade e Aceitabilidade para a construção de um ato comunicacional? 5. Explique as três concepções básicas de texto. 6. Existem três tipos de conhecimento: conhecimento linguístico, conhecimento de mundo e conhecimento interacional. Explique-os. 7. Analise o material didático, a fim de explicar o que seja Contexto. 8. Demonstre os Fatores de textualidade. Josimar Porto
  • 51. ROTEIRO DE ESTUDO 51 9. Demonstre os parâmetros úteis para avaliação de aspectos da coerência textual. 10. Explique o que seja Coesão Textual. 11. Segundo Halliday e Hasan, são cinco os mecanismos básicos de Coesão Textual. Demonstre-os e explique cada um deles. 12. De acordo com a Coerência Textual, existem três tipos de Domínios. Demonstre-os e explique cada um deles. Josimar Porto
  • 52. CONCEPÇÃO DE TEXTO 52 O que é texto? São muitas as possibilidades de resposta a essa questão, dependendo da vertente teórica em que se situe o estudioso. Podemos pensar, por exemplo, que o texto é organizado a partir de uma dupla lateralidade: microestrutura e macroestrutura.  MICROESTRUTURA – é o conjunto articulado de frases, resultante da conexão dos mecanismos léxico- gramaticais que integram a superfície textual.  MACROESTRUTURA – é estrutura que se identifica como o significado global do objeto do texto. Josimar Porto
  • 53. CONCEPÇÃO DE TEXTO CONCEITUAÇÃO TEXTO E PRAGMÁTICA O TEXTO Unidade de sentido Condições de textualidade Inserção histórica Informatividade Conectividade Intertextualidade Coesão Coerência
  • 54. CONCEPÇÃO DE TEXTO 54 Leiamos os textos a seguir. Trata-se de uma notícia e de uma crônica originadas de um mesmo texto. Vamos à leitura dos textos então. Divórcio e recessão Josimar Porto
  • 55. CONCEPÇÃO DE TEXTO 55 Do texto bem-arquitetado com estruturas bem formalizadas e, por conseguinte, capazes de veicular sentidos, decorrem a coesão e a coerência – que são as dimensões constitutivas do texto.  COESÃO – relações entre os elementos textuais;  COERÊNCIA – unidade semântica do texto. Vejamos os textos das páginas 11 a 15: Josimar Porto
  • 56. CONCEPÇÃO DE TEXTO 56 Resumindo o que foi dito, as normas de textualidade mais óbvias são a coesão, que se manifesta na superfície textual, e a coerência que subjaz no interior do texto. A coesão e a coerência que caracterizam o texto bem-arquitetado são produto de uma atividade cultural intencionada e que, portanto, representam-se como propriedade inerentes à intencionalidade articulada com aceitabilidade. Josimar Porto
  • 57. CONCEPÇÃO DE TEXTO 57 É consenso entre os estudiosos a ideia de que a coerência não está no texto, mas é construída pelo leitor durante a leitura. Dizemos que um texto é coerente quando podemos reconstruir sua unidade de sentido ou sua intenção comunicativa. A coerência é o principal fator de textualidade, nome que se dá ao conjunto de características que nos permitem conceber algo como um texto. Josimar Porto
  • 58. CONCEPÇÃO DE TEXTO 58 Leiamos os exemplos a seguir e reflitamos sobre a seguinte questão: podemos dizer que os dois exemplos são textos? Por quê? (página 17) Josimar Porto
  • 59. CONCEPÇÃO DE TEXTO 59 Para Marcuschi, o texto é a unidade máxima de funcionamento da língua, e não importa o seu tamanho; o que faz o texto ser um texto é um conjunto de fatores, acionados para cada situação de interação, que determinam a coerência dos enunciados. Para Beaugrande, o texto é um evento comunicativo em que convergem ações linguísticas, culturais, sociais e cognitivas. Josimar Porto
  • 60. CONCEPÇÃO DE TEXTO 60  CONCEPÇÕES BÁSICAS DE TEXTO:  Artefato lógico do pensamento;  Decodificação das ideias;  Processo de interação. Tomemos como exemplo esta charge: página 18 Josimar Porto
  • 61. CONCEPÇÃO DE TEXTO 61 Conclui-se, portanto, que o texto é um evento comunicativo em que estão presentes os elementos linguísticos, visuais e sonoros, os fatores cognitivos e vários aspectos. É, também, um evento de interação entre emissor e receptor, os quais se encontram em um diálogo constante. Josimar Porto
  • 62. CONCEPÇÃO DE TEXTO 62  TIPOS DE CONHECIMENTO:  Conhecimento linguístico;  Conhecimento enciclopédico ou de mundo;  Conhecimento interacional. Josimar Porto
  • 63. CONCEPÇÃO DE TEXTO 63  TIPOS DE CONTEXTO Para atribuir sentidos a um texto, vimos que é preciso mobilizar vários conhecimentos. Compreendemos a importância dos elementos linguísticos presentes na superfície textual na forma de organização do texto; ao mesmo tempo, já sabemos que os sentidos não existem nas palavras em si, mas são construídos na interação emissor- texto-leitor. Josimar Porto
  • 64. CONCEPÇÃO DE TEXTO 64  TIPOS DE CONTEXTO Já que o sentido não está somente nas palavras, onde mais ele estará? Nos diversos contextos. De modo prático, podemos definir o contexto como “tudo aquilo que, de alguma forma, contribui para a construção do sentido”. Josimar Porto
  • 65. COERÊNCIA TEXTUAL 65 Certamente, sempre que alguém produz um texto, em qualquer modalidade, tem a intenção de se fazer entender, ou seja, de ser coerente para seus possíveis destinatários. Todo texto tem, portanto, a sua coerência. Ocorre, porém, que alguns trechos ou aspectos podem apresentar problemas de incoerência apenas local, aquela que se verifica somente em algumas partes do texto. Vejamos os exemplos da página 22: Josimar Porto
  • 66. COERÊNCIA TEXTUAL 66 Podemos concluir que a coerência é um princípio de interpretabilidade, ou seja, a coerência de um texto não se manifesta apenas através da decodificação de seus elementos linguísticos, mas de uma série de fatores extralinguísticos e pragmáticos inerentes à construção de sentidos. Josimar Porto
  • 67. COERÊNCIA TEXTUAL 67  FATORES DE TEXTUALIDADE:  Continuidade;  Progressão;  Não contradição;  Articulação. Josimar Porto
  • 68. COERÊNCIA TEXTUAL 68  PRINCÍPIOS DE TEXTUALIDADE: 1. Intencionalidade; 2. Aceitabilidade; 3. Situacionalidade; 4. Informatividade; 5. Inferências; 6. Intertextualidade. Josimar Porto
  • 69. COERÊNCIA TEXTUAL 69  Parâmetros úteis para avaliação de aspectos da coerência textual:  O texto apresenta continuidade? As ideias e conceitos estão presentes ao logo de todo do texto?  O texto apresenta progressão? Em algum momento, há repetição de uma ideia ou fato, sem acrescentar nada de novo?  O texto consegue ser não contraditório? Em algum momento se nega o que foi afirmado anteriormente ou vice-versa?  Josimar Porto
  • 70. COERÊNCIA TEXTUAL 70  Parâmetros úteis para avaliação de aspectos da coerência textual:  O texto está articulado? Suas partes estão localizadas corretamente? Há algo em excesso? Há algo que falta para que o leitor compreenda bem a ligação de uma ideia com outra?  Desconsiderou-se algum fato anterior de modo a contrariar o que está sendo dito agora?  De alguma maneira, foi violado o mundo textual que se pretendeu representar? Josimar Porto
  • 71. 71
  • 72. 72
  • 74. COESÃO TEXTUAL Ao contrário da COERÊNCIA, a COESÃO é explicitamente revelada por meio de marcas linguísticas, índices formais na estrutura na sequência linguística e superficial do texto, o que lhe dá um caráter linear, uma vez que se manifesta na organização sequencial do texto. Assinalando a conexão entre as diferentes partes do texto tendo em vista a ordem em que aparecem, a coesão é sintática e gramatical, mas também semântica, pois, em muitos casos, os mecanismos coesivos se baseiam numa relação entre os significados de elementos da superfície do texto.
  • 75. COESÃO TEXTUAL A coesão é a estruturação da sequência superficial do texto, que não se trata de princípios meramente sintáticos, mais de uma espécie de semântica da sintaxe textual, isto é, dos mecanismos formais de uma língua que permitem estabelecer, entre os elementos linguísticos do texto, relações de sentido. (Luiz Antônio Marcuschi)
  • 76. COESÃO TEXTUAL A coesão é, pois, uma relação semântica entre um elemento do texto e algum outro elemento crucial para a sua interpretação. A coesão, por estabelecer relações de sentido, diz respeito ao conjunto de recursos semânticos por meio dos quais uma sentença se liga com a que veio antes, aos recursos semânticos mobilizados com o propósito de criar textos. A cada ocorrência de um recurso coesivo no texto, denominam “laço”, “elo coesivo”. (Ingedore Koch)
  • 77. COESÃO TEXTUAL 77 Segundo Halliday e Hasan, são cinco os mecanismos básicos de coesão textual: 1. Referência; 2. Substituição; 3. Elisão; 4. Conjunção; 5. Lexical. Josimar Porto
  • 80. COESÃO TEXTUAL 80 P.ex.: 1 - O amor e o ódio sustentam a humanidade. Este leva ao inferno e aquele ao céu. 2 – Estas pessoas participaram do concurso: Paulo, Hugo e Milton 3 - Eduardo e Mônica são namorados há um ano. Eles se conheceram no segundo ano colegial. 4 - Tu não te arrependerás de ter feito aquela compra. Josimar Porto
  • 81. COESÃO TEXTUAL 81 Josimar Porto 2.SUBSTITUIÇÃO SINTAGMAS NOMINAIS SINTAGMAS ORACIONAIS  SUBSTANTIVOS  ADVÉRBIOS  ADJETIVOS  PRONOMES
  • 82. COESÃO TEXTUAL 82 P.ex.: 1.O presidente americano esteve no Rio de Janeiro. Lá, ele visitou algumas favelas. 2. Obama esteve em Brasília. Lá, o líder americano visitou o Planalto. 3. A garota estudou muito, mas não passou no concurso. Josimar Porto
  • 83. COESÃO TEXTUAL 83 P.ex.: 4. Eles foram testemunhar sobre o caso. O juiz disse, porém, que tal testemunho não era válido por serem parentes do assassino. 5.Vitaminas fazem bem à saúde. Mas não devemos tomá-las ao acaso. 6. Não se pode dizer que a turma esteja mal preparada. Um terço pelo menos parece estar dominando o assunto. Josimar Porto
  • 84. COESÃO TEXTUAL 84 Josimar Porto 3. ELISÃO  ELIPSE/ZEUGMA  ANÁFORA ZERO  DESINÊNCIAS
  • 85. COESÃO TEXTUAL 85 P.ex.: 1. O ministro foi o primeiro a chegar. Abriu a sessão às oito em ponto e fez então seu discurso emocionado. 2. Chegamos a casa, tomamos banho, jantamos e depois fomos dormir. 3. Fiz um belo trabalho naquela turma de Nutrição, pois sou muito responsável. Josimar Porto
  • 86. COESÃO TEXTUAL 86 Josimar Porto 4. CONJUNÇÃO  CAUSA  CONDIÇÃO  TEMPO  FINALIDADE  OPOSIÇÃO  ADIÇÃO VALORES SEMÂNTICOS
  • 87. COESÃO TEXTUAL 87 P.ex.: 1. O garoto estudou muito e foi muito bem nas provas. 2. Se você estudar, fará uma boa avaliação. 3. Quando você chegar, avise-me. 4. Ele estudou bastante, a fim de se sair bem nas provas. 5. Nós não fomos à faculdade, porque estávamos doentes. Josimar Porto
  • 88. COESÃO TEXTUAL 88 Josimar Porto 5. COESÃO LEXICAL  SINONÍMIA  HIPERONÍMIA  HIPONÍMIA  METONÍMIA  ASSOCIAÇÕES
  • 89. COESÃO TEXTUAL 89 P.ex.: 1. Os quadros de Van Gogh não tinham nenhum valor em sua época. Houve telas que serviram até de porta de galinheiro. 2. O país é cheio de entraves burocráticos. É preciso preencher um sem-número de papéis. Depois, pagar uma infinidade de taxas. Todas essas limitações acabam prejudicando o importador. 3. São Paulo é sempre vítima das enchentes de verão. Os alagamentos prejudicam o trânsito, provocando engarrafamentos de até 200 quilômetros. Josimar Porto
  • 90. COESÃO TEXTUAL 90 P.ex.: 4. Nós respeitamos todas as religiões: católica, evangélica, budista, judaica, etc. 5. Nós fomos a uma loja e compramos vários calçados: sapatos, sandálias, botas, tênis, etc. 6. Nós gostamos de cachorro, de cavalo e de bois. Esses animais são dóceis. Josimar caPorto