O documento descreve o mito de Narciso e o conceito de narcisismo na mitologia grega, psicanálise e psicologia. Narciso era um jovem belo que se apaixonou por sua própria imagem refletida na água e morreu de amor por si mesmo, dando origem ao termo narcisismo para descrever a admiração excessiva por si. O narcisismo é estudado por Freud como característica normal e patológica.
A personalidade e seu desenvlvimento alunos febac 2014.2
1. • MITO DE NARCISO
Narcisismo descreve a característica de
personalidade de paixão por si mesmo.
• A palavra é derivada da Mitologia Grega.
Narciso era um jovem e belo rapaz que rejeitou
a ninfa Eco, que desesperadamente o desejava.
Como punição, foi amaldiçoado de forma a
apaixonar-se incontrolavelmente por sua
própria imagem refletida na água. Incapaz de
levar a termos sua paixão, Narciso sem
conseguir afastar-se da própria imagem,
definhou até morrer. 1
2. De acordo com o psicanalista Sigmund Freud, o
narcisismo é uma característica normal em
todos os seres humanos. Está relacionado com o
desenvolvimento da libido (com o desejo
sexual).
Narcisismo é um conceito da psicanálise que define o indivíduo
que admira exageradamente a sua própria imagem e nutre
uma paixão por si mesmo
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3. • Em psicologia e psiquiatria, o narcisismo
muito excessivo é o que dificulta o individuo a
ter uma vida satisfatória, é reconhecido como
um estado patológico e recebe o nome de
Transtorno de personalidade narcisista.
Indivíduos com o transtorno julgam-se
grandiosos e possuem necessidades de
admiração e aprovação de outras pessoas em
excesso.
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4. Conceitos
De acordo com ANTHIKAD, Jacó (2005)
personalidade é o conjunto de
qualidades que define a individualidade
de uma pessoa, demonstrada em seu
modo de pensar, em suas atitudes,
interesses, modo de agir e em sua
filosofia pessoal. O que o torna um ser
singular.
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5. A Personalidade pode ser compreendida como o
conjunto de características de um indivíduo que
integradas, estabelecem a forma única como ele se
comporta ou reage ao meio. Ela é o conjunto de traços
psicológicos, particulares, únicos, e organizados de
forma própria, ou seja, individualiza o modo de pensar,
de sentir e de agir de cada pessoa; é aquilo que a
pessoa mostra ser.
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6. • personalidade diz respeito ao modo mais
constante e peculiar (próprio, inerente) de se
perceber, sentir, pensar, agir, comportar,
reagir, optar, de cada indivíduo, aí, incluindo
as suas crenças, habilidades, desejos,
sentimentos, bem como os aspectos de
aparência física, raça, cor, de forma integrada
em todos estes aspectos, o que confere ao
indivíduo a sua peculiaridade e singularidade.
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7. Uma pessoa mesmo sem valores, mal formada,
com falhas morais ou limitações psicológicas,
não deixa de ter personalidade porque tem
uma estrutura interna, embora defeituosa.
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8. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
A formação da personalidade é um
processo gradual, complexo e único a
cada indivíduo
Mais claramente, pode-se dizer que é a
soma total de como o indivíduo interage
e reage em relação aos demais.
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9. • A personalidade é, antes de mais nada,
um resultado de interação entre
hereditariedade e ambiente; um fornece
ao outro tanto potencialidades como
limites.
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10. • Personalidade significa a organização
dinâmica, isto é, em constante
mudança, dos seguintes aspectos:
habilidades, atitudes, crenças, emoções,
desejos, e ao modo constante e
particular do indivíduo perceber, pensar,
sentir e agir.
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11. ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
O caráter, temperamento e os traços de personalidade
são termos que se referem a estrutura da personalidade.
Conceitualmente, podemos entender o caráter como sendo os
aspectos morais, as reações afetivas, a aceitação, a renúncia, a
tolerância ou o repúdio as leis impostas pelo convívio em sociedade,
regras de comportamento, modelos educacionais,etc.
O temperamento, sendo o que sinaliza a emotividade, advindo de
aspectos hereditários (introvertido, extrovertido, por exemplo)
Os traços de personalidade são os referidos as características
duradouras, consolidadas e mais perenes da personalidade da
pessoa.
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13. Classificação da personalidade
Tipos baseados no temperamento
Sanguíneo
Em termos de emoções o sanguíneo é emotivo,
demonstrativo, entusiasta e expressivo. Tem uma
personalidade cativante, é um verdadeiro falador e
contador de histórias e por norma está sempre de bom
humor, embora a sua disposição possa variar. Faz-se notar
onde quer que esteja, sendo alegre, curioso, inocente e
sincero, normalmente intitulado como “uma eterna
criança”.
14. Tipos baseados no
temperamento
Sanguíneo
O sanguíneo faz amigos com
facilidade e ama-os genuinamente.
Desculpa-se facilmente e não
guarda ressentimentos. Gosta de
atividade, é despreocupado,
aventureiro e por isso evita
momentos de tédio. Gosta de
elogios e é invejado pelos outros.
16. Tipos baseados no
temperamento fleumático
O fleumático, geralmente é calmo,
frio, equilibrado e por isso a vida para
ele é feliz e descompromissada;
raramente explode em risos ou em
raiva, conseguem fazer os outros
rirem, mas ele mesmo não solta um
sorriso sequer; sempre diz: “alguém
devia fazer alguma coisa”, mas ele
não faz. Porém é habilidoso para
promover paz e conciliação.
17. Tipos baseados no temperamento
colérico
É um temperamento ardente, vivaz,
ativo, prático e voluntarioso. Por ser
decidido e teimoso, torna-se auto-
suficiente e muito independente. Por
ser ativo, estimula os que estão ao seu
redor, não cede sobre pressões. Possui
uma firmeza no que faz, o que o faz
freqüentemente obter sucesso. Não é
dado as emoções, por ser pouco
analista, não vê as armadilhas na sua
trajetória.
18. Tipos baseados no
temperamento melancólico
O Melancólico é o temperamento
mais rico de todos. É um analítico,
talentoso, tipo do perfeccionista,
sacrificado, com uma natureza
emocional muito sensível. Ninguém
aprecia mais a arte do que
melancólico.
19. Tipos baseados no temperamento melancólico
Pela natureza tende a ser introvertido, mas quanto aos
seus sentimentos, predominam uma série de disposições
do espírito. Às vezes elevado as alturas do êxtase, não
obstante, em outros momentos sai deste estado e fica
deprimido.
Melancólico é um amigo muito fiel, mas não faz amizades
com facilidade. É o temperamento mais confiável, visto
que suas tendências dos perfeccionistas não permitem
que se torne não confiável.
20. Classificação da personalidade
Tipo baseados na constituição física:
Kretschmer (1925) dividiu as pessoas em três
tipos físicos:
Pícnico atlético astênico
21. Classificação da personalidade
Tipo baseados na constituição física:
-Astênico – introvertido, alto, magro, sensível
-Atlético – ativo, agressivo, corpo com musculatura
bem desenvolvida
-Pícnico –extrovertido, com contornos externos
arredondados
23. Classificação da personalidade
Tipo baseados na constituição física:
-endomórfico – rechonchudo, mole, gordo e com formas
arredondadas (sociável, equilibrado e relaxado)
-mesomórfico – musculoso (fisicamente ativo e
barulhento)
-ectomórfico – alto, magro e de peito batido
(autoconsciente, timido, gosta de solidão, reservado)
24. OBS:
- Embora o físico da pessoa possa influenciar a
personalidade, pesquisas demonstraram haver
pouca correlação entre estrutura física e
características específicas da personalidade.
25. Classificação da personalidade
Tipos psicológicos:
Com base na sociabilidade, o Dr. Karl G. Jung (psiquiatra e
psicoterapeuta) (1961) classificou as pessoas em dois
grupos principais
extrovertidos introvertidos
26. Classificação da personalidade
Tipos psicológicos:
-Extrovertidos
Aqueles indivíduos que demonstram maior interesse em
outras pessoas e que gostam de estar acompanhadas. São
amigáveis e sociáveis, são dominados pelas emoções e por
isso tomam decisões rapidamente, agindo sem demora, ao
mesmo tempo são realistas e encaram objetivamente os
problemas da vida. Relações públicas, gerente de vendas,
enfermeiro, professor, recursos humanos,
27. Classificação da personalidade
Tipos psicológicos:
-Introvertidos
São pessoas interessadas em seus próprios sentimentos,
emoções e reações. Estão ocupados com seus próprios
pensamentos, são egocêntricos, reservados e gostam de
trabalhar sozinhos. Sensíveis, são incapazes de se ajustar a
situações sociais. Poetas, filósofos, contadores, cientistas e
artistas (pintores e escritores...) pertencem a esse grupo.
28. • Observação:
• Há pouquíssimas pessoas puramente
extrovertidas ou introvertidas. A maioria das
pessoas se enquadra em um tipo ambivalente,
tendo qualidades de extrovertidos e
introvertidos em diferentes proporções.
29. ATIVIDADE SALA
• DIANTE DO EXPOSTO TRACE O TIPO DO SEU
COLEGA AO LADO
• OBS: PODE FAZER COMBINAÇÕES
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30. Teoria Psicanalítica
A teoria sobre o aparelho
psíquico foi elaborada por
Sigmund Freud (1856-1939),
um médico vienense que
alterou, radicalmente, o
modo de pensar a vida
psiquica.
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31. Freud ousou colocar os “processos misteriosos” do
psiquismo, suas “regiões obscuras”, isto é, as fantasias,
os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do homem
como problemas científicos.
A investigação sistemática desses problemas levou Freud
à criação da Psicanálise. O grande mérito de Freud está
na descoberta do inconsciente (ICS) – nossos
comportamentos considerados “inexplicáveis” ou atos
aparentemente praticados por acaso estão relacionados
a uma série de fatos ocorridos no nosso passado, a
maioria deles na infância, que não temos consciência,
mas que se manifestam no comportamento presente.
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32. Teoria Psicanalítica
Freud constrói uma teoria do aparelho psiquico
que envolve três níveis de vida mental –
consciente (CS), pré-consciente (PCS) e
Inconsciente (ICS) e os três elementos (ou
instâncias psiquicas) que compõem a
personalidade: ID, Ego, Superego.
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33. Níveis de vida mental
• Inconsciente:
• -é um conteúdo ausente em um dado
momento da consciência
• -é constituido por conteúdos recalcados (que
foram censurados, que por algum motivo
foram reprimidos) pelo consciente e barrados
pelo pré-consciente.
• -esse material não é esquecido, não é
perdido, mas não é permitido ser lembrado
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34. • Para Freud, grande parte dos nossos
problemas que estão no ÌCS, pode ser
resolvida à medida que se tornam conscientes
• Os fatos inconscientes tem grande influência
na direção do nosso comportamento e na
orientação de nossas ações.
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35. • Uma criança que sofreu abuso sexual,
frequentemente reprimirá essas lembranças e
ficará amnésica em relação ao terrivel
acontecimento. Esse esquecimento protege a
vítima contra a angustia que acompanharia a
recordação das experiências traumáticas
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36. MANIFESTAÇÕES DO ICS
-os sonhos
-lapsos ou atos falhos
Ex: lapsos de linguagem
•Quando ao sair de uma festa chata, alguém diz “que
bom que tenho que ir embora” quando queria dizer
“que pena que tenho de ir embora”.
Ex: lapsos de memória
Esquecer o aniversário de um parente de quem não se
gosta, esquecer um determinado encontro
37. • Pré-consciente(Pcs):
-parte do material que não está consciente num
determinado momento, mas que pode ser
facilmente trazido para a consciência
-”barreira de contato” – funciona como uma espécie de
peneira que seleciona aquilo que pode ou não pode
passar para o consciente
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38. • Pré-consciente(Pcs):
Existem fatos que já aconteceram no decorrer de
nossas vidas e que não estão acontecendo nesse
momento, não podemos mudá-los porque já
aconteceram, mas, são do nosso conhecimento.
Sabemos da existência dos mesmos, podemos
chamá-los à nossa mente quando quisermos ou
necessitarmos, podemos evocá-los.
É aquilo que não está no consciente naquele momento
e no momento seguinte pode estar. Ex: se nesse
momento iniciarmos uma conversa sobre o nosso
primeiro dia de aula, imediatamente possamos
resgatar algumas coisas que aconteceram nesse dia.
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39. • Pré-consciente(Pcs):
-pequeno “arquivo de registro” onde são guardadas
informações de que a consciência precisa para
desenvolver suas funções no que se refere à
percepção, pensamento, memória,etc)
-lembranças de ontem, segundo nome, a rua onde
moramos, certas datas comemorativas, alimentos
prediletos, cheiros, experiências passadas
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40. Consciente (Cs):
Refere-se aos acontecimentos que estão se processando
neste momento e deles estamos tomando conhecimento
imediato. Como estão acontecendo agora, podemos
interferir neles ou mudá-los. Por ex: estou tomando
conhecimento dos pensamentos, percepções e emoções
que estão se processando agora em minha mente
enquanto assisto essa aula.
40
41. Consciente (Cs):
-registra essas informações, de acordo com o prazer
ou desprazer que elas causam, porém, não retém essas
informações, ou seja, não guarda esses registros
- Inclui tudo aquilo de que estamos cientes num
determinado momento.
- Recebe ao mesmo tempo informação do mundo
exterior e do mundo interior (função perceptiva)
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42. • Consciente (Cs):
• -FUNÇÃO: perceptivo-cognitiva-motora
(percepção, pensamento, habilidades)
• -Percepção
• -pensamentos
• -juízo crítico
• -evocação da memória (embora essa memória
fica guardada no subconsciente)
• -habilidades
motoras:andar,comer,sentar,correr,etc
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43. Elementos da personalidade
ou instâncias psquicas
Segunda concepção sobre a estrutura e
funcionamento da personalidade. Freud
acreditava que a personalidade se
baseava em uma estrutura composta
por três partes: id, ego e superego.
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44. ID (isso)
Na nossa personalidade há uma parte irracional
ou animal. Essa parte biológica, hereditária,
irracional, que existe no ser humano, procura
sempre satisfazer os nossos mais profundos
desejos, os nossos impulsos.
Não leva em consideração absolutamente nada,
a não ser a busca do prazer. Não tem censura,
não tem moral.
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45. O id (isso) se compõe de instintos biológicos
(fome,sede) inclusive impulsos sexuais e agressivos.
-O ID não conhece a realidade objetiva, por isso surge o
ego
-regido pelo PRINCIPIO DO PRAZER, isto é, procura
obter o prazer e evitar o sofrimento.
- É totalmente inconsciente
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46. SUPEREGO (supereu)
• Uma força que é adquirida lentamente por
influência de nossa vida em sociedade (essa
força recebemos do grupo social do qual
recebemos influencias constantes – idéias
morais, religiosas, regras de conduta e
valores)
• É responsável por nossa moral, nossos
sentimentos de culpa e os nossos remorsos.
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47. SUPEREGO
• Representante interno dos valores sociais (que
são transmitidos inicialmente à criança pelos
pais por meio de recompensas e punições.
• Posteriormente, o superego incorpora valores
que são transmitidos pelos substitutos dos
pais:educadores e pessoas consideradas
modelos sociais.
48. SUPEREGO
• - Representante da moralidade
• Nos controla e nos pune, através do remorso,
do sentimento de culpa, quando fazemos ou
pensamos que fazemos algo errado, mas,
também nos recompensa (sentimos
satisfação, orgulho) quando fazemos o que
pensamos fazer algo certo.
49. • OBS: O ID e o SUPEREGO são forças opostas
em constante conflito
50. EGO (eu)
• Quem procura manter o equilibrio entre essas
forças opostas é a nossa razão, a nossa
inteligência.
• Regido pelo Principio da Realidade tenta a
homeostase (equilibrio) entre essas duas
forças em choque.
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51. Podemos dizer que parte do que somos vem da
própria natureza humana (ID) e a outra parte da
cultura (Superego) e o equilibrio entre os dois
(EGO) mostra qual é a razão ou o padrão de
“normalidade” de uma determinada cultura.
Ex: nos paises arábes, as mães que levam suas
filhas para que seus órgãos genitais sejam
mutilados estão fazendo o papel de “boa mãe”
porque assim determina sua cultura; não sentem
remorso ou culpa e sim satisfeitas por cumprir
seu papel.
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52. • EGO
-Principio da realidade
Regido pelo Principio da Realidade busca compreender
com precisão essa realidade e adapta-se às exigências
do mundo real.
-homeostase/equilibrio
- o ego utiliza várias estratégias para resolver o conflito
intrapsiquico – que são os mecanismos de defesa que
disfarçam os impulsos inaceitáveis
53. O ego desenvolve uma defesa para proteger a si
mesmo
-O ego está sempre em alerta ao perigo de que o
ICS possa subjugá-lo
-Ele pode tentar intelectualizar os desejos do ICS,
inibi-los, projetá-los em outros ou negá-los.
-O ego se esforça sempre para criar harmonia
entre si mesmo, o ICS e o mundo externo, mas,
isso nem sempre o conduz a uma saúde mental.
53
54. • Na verdade, quando o ego “ganha”, a pessoa
como um todo pode ter perdido, já que a
vitória pode envolver a criação de defesas
para que o ego possa preservar o senso de si
mesmo a todo custo.
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55. Mecanismos de defesa do EGO
• Nossa personalidade é o resultado do conflito entre
duas forças opostas: o ID (força biológica, natural)
procurando satisfazer os impulsos e desejos – e o
superego (força social, adquirida, procurando
impedir a satisfação dos impulsos e desejos)
• Nossa razão ou nosso ego, poderá harmonizar por
via natural, porém, muitas vezes necessita de
alguns mecanismos para resolver tal conflito –
MECANISMOS DE DEFESA DO EGO, que embora
apresentem a realidade de maneira distorcida,
ajudam a preservar nossa saúde mental
56. Para Freud, os mecanismos de defesa do ego,
são recursos ardilosos pelos quais o eu se
defende dos perigos instintivos e das emoções
violentas (impulsos inconscientes) que
ameaçam o seu equilibrio.
A principal função dos mecanismos de defesa é
ajudar-nos a manter a ansiedade e a tensão em
níveis que não sejam tão dolorosos para nós.
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57. Os mecanismos de defesa não resolvem os
problemas criados pela ansiedade, mas nos dão
a possibilidade de nos sentirmos melhores,
mesmo que seja apenas momentaneamente.
A utilização muito intensa, prolongada e
inconsciente dos mecanismos de defesa pode
ser maléfica ao ajustamento pessoal, afastando
o individuo da realidade objetiva e impedindo-o
de enfrentar produtivamente o problema
apresentado.
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58. Mecanismos de defesa do EGO
• NEGAÇÃO
• O individuo não toma conhecimento de
algum aspecto da realidade ou de si
mesmo que seja penoso ou porque
angustia.
59. • NEGAÇÃO
• “SE CIGARRO MATASSE EU JÁ TERIA
MORRIDO, POIS JÁ FUMO HÁ TANTO TEMPO..”
• Por exemplo: uma
pessoa pode negar que
fumar contribui para seus
problemas de saúde,
apesar das claras
informações. A negação
envolve uma distorção
importante da realidade.
60. FORMAÇÃO REATIVA
• Um impulso inaceitável é
reprimido e seu oposto
desenvolvido de forma
exagerada.
61. FORMAÇÃO REATIVA
• Uma criança que
odeia uma irmã
pequena pode
reprimir esse
sentimento e, em
seu lugar sentir
amor pela irmã
62. PROJEÇÃO
• Manifesta-se quando o Ego não aceita
reconhecer um impulso inaceitável do Id e o
atribui a outra pessoa.É o caso do menino que
gostaria de roubar frutas do vizinho sem
entretanto ter coragem para tanto, e diz que
soube que um menino, na mesma rua, esteve
tentando pular o muro do vizinho.
• EU QUERO ROUBAR – OUTRA PESSOA
ESTÁ ROUBANDO
63. PROJEÇÃO
• O impulso inaceitável da
própria pessoa é vivenciado
como pertencente a outra
pessoa.
64. DESLOCAMENTO
• Esse mecanismo distorce o objeto da pulsão
(aqui o impulso é percebido como pertencente
à pessoa, apenas o objeto (sentimento)é
distorcido.
• Uma criança que está zangada com seu pai
pode não ser capaz de reconhecer
conscientemente a raiva devido ao medo e à
culpa.Pode-se disfarçar o impulso agressivo
dirigindo-o para um irmão.
• QUERO FERIR PAPAI – QUERO FERIR MEU
IRMÃO
65. IDENTIFICAÇÃO
• MISTURA-SE A PRÓPRIA IDENTIDADE COM A DE OUTRA
PESSOA OU TOMÁ-LA DE EMPRÉSTIMO. FAZ PARTE DO
DESENVOLVIMENTO NORMAL, OS MENINOS
IDENTIFICAM-SE COM O PAI, AS MENINAS COM A MAE,
E TODOS NÓS COM HERÓIS DA CULTURA. MAS PODE
SER UM MECANISMO DE DEFESA QUANDO SE TENTA
COLOCAR EM SEU LUGAR A IDENTIDADE DE OUTRA
PESSOA, NO SENTIDO DE POSSE.
66. ISOLAMENTO
• OS PENSAMENTOS RELACIONADOS COM
ALGUM FATO DESAGRADÁVEL SÃO
DISSOCIADOS (SEPARADOS) DE OUTRAS
IDÉIAS, IMPEDINDO ASSIM SEU ACESSO À
CONSCIÊNCIA.
• POR EX.: ALGUÉM QUE PERDEU UM ENTE
QUERIDO PODE ISOLAR ESSA EXPERIÊNCIA DE
PERDA, DEIXANDO DE PENSAR NA PESSOA
AMADA DEVIDO AO SOFRIMENTO QUE ISSO
ACARRRETARIA.
67. RACIONALIZAÇÃO
• CRIA-SE RAZÕES PLAUSÍVEIS PARA
DETERMINADAS AÇÕES, EMBORA FALSAS, A FIM
DE AFASTAR SEUS VERDADEIROS MOTIVOS.
• EX.: UM PAI PODE RACIONALIZAR O ATO DE
ESPANCAR UM FILHO DIZENDO QUE ISSO VAI
ENSINÁ-LO A SER MAIS OBEDIENTE, EMBORA A
VERDADEIRA MOTIVAÇÃO POSSA SER UM
RESSENTIMENTO COMO RESPOSTA A ESSA
CRIANÇA.
68. INTELECTUALIZAÇÃO
• IMPEDE O RECONHECIMENTO CLARO E NÃO-
DISTORCIDO DE UM IMPULSO POR MEIO DE
EXCESSIVAS EXPLICAÇÕES, MUITAS VEZES
DESVIRTUADAS.
• EX.: UMA PESSOA GULOSA PODE FORNECER
VÁRIAS RAZÕES: PRECISO DE MUITAS
VITAMINAS PARA LIDAR COM O ESTRESSE;
SEMPRE ENGORDO NO INVERNO,ETC
69. SUBLIMAÇÃO
• MANEIRA MAIS DESEJÁVEL E SAUDÁVEL DE LIDAR
COM OS IMPULSOS INACEITÁVEIS. OCORRE QUANDO
O INDIVIDUO ENCONTRA UMA META E UM OBJETO
SOCIALMENTE ACEITÁVEIS PARA A EXPRESSÃO DE
UM IMPULSO INACEITÁVEL, O QUE PERMITE
DESCARREGÁ-LO E REDUZIR A SUA PRESSÃO.
70. • EX.: ARTISTAS TRANSFORMAM NECESSIDADES
PRIMITIVAS EM OBRAS DE ARTE. IMPULSOS
AGRESSIVOS PODEM SER SUBLIMADOS EM
COMPETIÇÕES ESPORTIVAS,ETC.
71. CRIATIVIDADE
• INDIVIDUOS CRIATIVOS SÃO MODELOS
INTERESSANTES DE SUBLIMAÇÃO. AS PESSOAS
CRIATIVAS CONSEGUEM TRANSMITIR O
PENSAMENTO EM AMBAS DIREÇÕES.
CONSEGUIR FAZER PONTE ENTRE A
REALIDADE E A IMAGINAÇÃO. ATTIVIDADES
CRIATIVAS COMO PINTAR E ESCREVER PODEM
ALIVIAR ESSES CONFLITOS INSCONSCIENTES
DE MODO SEGURO.
72. 72
PeloPelo IdId o empregado deixaria de comparecer aoo empregado deixaria de comparecer ao
trabalho num belo dia ensolarado,trabalho num belo dia ensolarado,
dedicando-se a uma aprazível atividade dededicando-se a uma aprazível atividade de
lazer: uma pescaria, um cinema, etc..lazer: uma pescaria, um cinema, etc..
OO EgoEgo aconselharia prudência e buscaria umaaconselharia prudência e buscaria uma
oportunidade adequada para essas atividades.oportunidade adequada para essas atividades.
OO SuperegoSuperego diria ser inaceitável faltar com umdiria ser inaceitável faltar com um
compromisso assumido, por exemplo, com ocompromisso assumido, por exemplo, com o
supervisor ou colegas de trabalho.supervisor ou colegas de trabalho.
73. 73
Os três sistemas da personalidade nãoOs três sistemas da personalidade não
devem ser considerados como fatoresdevem ser considerados como fatores
independentes que governam aindependentes que governam a
personalidade. Cada um deles têmpersonalidade. Cada um deles têm
suas funções próprias, seus princípios,suas funções próprias, seus princípios,
seus dinamismos, mas atuam umseus dinamismos, mas atuam um
sobre o outro de forma tão estreitasobre o outro de forma tão estreita
que é impossível separar os seusque é impossível separar os seus
efeitos.efeitos.
74. bibliografia
ANTHIKAD, Jacó. Psicologia para Enfermagem.
1.ed. São Paulo: Reichmann, 2005.
FRIEDMAN, Howard S.. Teorias da
personalidade. 2.ed.. São Paulo: Pretince Hall,
2004.
SHAFFER, David R. Psicologia do
desenvolvimento. São Paulo: Pioneira, 2005.
74