O documento discute os riscos do consumo de álcool por menores de idade, como problemas de saúde e de desenvolvimento cerebral. A lei brasileira proíbe a venda de álcool para menores de 18 anos, mas o hábito continua comum. É necessária uma abordagem complexa para lidar com o problema, envolvendo família, escola e sociedade.
2. O uso de bebidas alcoólicas tem sido totalmente comum em
nossa sociedade, porém ela é uma droga lícita, mas uma droga
e o seu uso indevido e constante traz graves consequências,
como problemas de saúde e familiares. E seu uso é a principal
morte de homens entre 15 a 29 anos. Em 2004 o álcool já era
considerado o principal causador de 60 tipos de doenças e o seu
uso em menores de idade pode ter um efeito maior à demência
e mais de 60% dos adolescentes já consumiram álcool ou por
influência dos amigos ou por verem os pais beberem.
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3. A presidente Dilma sancionou a
lei que altera o Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA)
tornando crime vender,
fornecer, servir, ministrar ou
entregar bebida alcoólica a
menores de 18 anos. A
proibição veta ofertar, ainda
que gratuitamente, de qualquer
forma, a criança ou a
adolescente, bebida alcoólica
ou, sem justa causa, outros
produtos cujos componentes
possam causar dependência
física ou psíquica, como
remédios e drogas.
Desde que entrou em vigor, a lei teve o artigo 243 alterado, passando a tornar
o que antes era contravenção em crime. A nova redação também foi acrescida
de um novo artigo, que fixa uma multa que pode variar de R$ 3 mil a R$ 10 mil.
Além disso, a nova redação revoga o artigo 63, que classificava o crime como
contravenção penal.
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4. De acordo com o entendimento do juiz, a
pena no caso de contravenção penal podia
chegar no máximo a um ano de prisão.
Mas, como a contravenção penal é
considerada de menor potencial ofensivo
que os crimes, geralmente é punida com
penas alternativas. Já agora, como crime, o
indivíduo passa a receber processo penal,
com penas de 2 a 4 anos e multa que pode
variar de R$ 3 mil a R$ 10 mil. Além disso,
se for um estabelecimento comercial, pode
até ser fechado.
Essa nova lei se aplica a bares, restaurantes, casas noturnas, casas de
espetáculos, lanchonetes, padarias, lojas de conveniências, adegas, feiras,
eventos e afins. O que será fiscalizado serão: Avisos de proibição; A venda e
o consumo; Documento de identidade; a disposição dos produtos.
O uso de álcool por menores é um crime socialmente aceito, mas é preciso
que as pessoas se conscientizem. É uma pena que seja necessário uma lei
para mudar o que deveria ser o comportamento das pessoas. Ainda assim, é
uma mudança, já que agora criminalizou e agora terá consequência imediata
em bares, restaurantes e pontos de venda.
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5. Sabemos que o alcoolismo na adolescência não é um fato novo para a sociedade e
alguns pais. Pesquisas mostram que 78% dos jovens já bebem ou beberam mais de
uma vez e 19% desses jovens já são dependentes. E existem pais que ao ver o filho
beber bebidas alcoólicas acha normal pois vêm outros adolescentes beber. A maioria
das vezes os jovens (menino ou menina) saem a noite e vão para um bar ou boteco e
pedem um chope ou alguma bebida com álcool e esse bar ou boteco acaba
vendendo, mesmo que seja proibido por lei.
Pesquisas mostram que as meninas tem mais facilidade de ficarem bêbadas,
infelizmente o álcool é cada vez mais estimulado pela sociedade mesmo ele sendo
uma droga lícita mas é uma droga e vicia do mesmo jeito, acontece também de
jovens marcarem para ir a um show e antes ir para um esquenta.
A economia diante desses fatos ainda sai ganhando com isso porque vai lucrar com a
fragilidade das pessoas, do jovem, que é a maior vítima.
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6. Mesmo proibida para menores, a
ingestão do álcool cresceu nos últimos
anos e é hoje um grande problema de
saúde pública. As pesquisas ao lado
mostram que os jovens brasileiros
estão começando a beber cada vez
mais, cada vez mais cedo. A juventude
é uma idade em que os adolescentes
estão na fase do “eu” e em que está
disposto a novas experiências. É nesta
crise (crise do “eu”) que surge o
problema do álcool e do consumo do
álcool pelos jovens.
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9. Estatísticas
A cerveja é a bebida mais popular entre os jovens e os que mais
bebem são os de classe A.
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10. A primeira razão para os
jovens começarem a
beber será a de afirmar a
sua virilidade e a sua
“adultice”. A primeira
razão que levam os jovens
a beber são atos
ritualizados de integração,
e desta forma acham que
não traz problemas.
Muitas vezes o jovem também sofre da pressão social dos
amigos, ou simplesmente não quer ser o único a ficar por fora,
o único sem beber.
Uma segunda razão para os jovens começarem a beber é a
procura da independência. Independência essa que hoje em
dia, é cada vez mais tardia. Porém o álcool apenas obstrui a
independência e a autonomia.
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12. Consequências
O uso de álcool na adolescência não é aconselhável porque o sistema nervoso central do
jovem ainda está se desenvolvendo, o uso de álcool pode atrapalhar seu
amadurecimento, causar alterações na personalidade e prejudicar funções como
memória e atenção. E estas alterações no amadurecimento normal do cérebro são para
sempre, causando prejuízos como dificuldade de aprendizagem e piora no desempenho
escolar, o que leva a baixa autoestima, que pode ajudar a consumir alta quantidade de
álcool, levando também a consumir drogas. O consumo de álcool de álcool entre as
mulheres é pior porque o organismo feminino não consegue processar a bebida tão
eficientemente quanto o masculino. As doenças matam duas vezes mais mulheres do que
homens alcoólatras, entre elas os estragos a saúde provocados pelo vício da bebida
aparecem dez anos mais cedo que nos
homens causando distúrbios
cardiovasculares, doenças hepáticas,
câncer, osteoporose.
A influência pode estar dentro da
própria casa do usuário: segundo
pesquisa da CRATOD que envolveu
mais de 500 pacientes entre 12 e 17
anos dos quais 86% são do sexo
masculino, desses 256 afirmaram ter
parentes que fazem uso nocivo do
álcool.
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13. Como o álcool afeta o corpo
• O cérebro fica lento, com dificuldade de assimilar e
memorizar. O corpo perde reflexo e parece anestesiado;
• Células do corpo morrem. É por isso que os olhos ficam
avermelhados e a pele do rosto apresenta varizes;
• O coração fica prejudicado, diminuindo o fluxo de sangue –
e de oxigênio – para os outros órgãos;
• O fígado é o principal órgão a processar o álcool. Exagerar
na bebida provoca cirrose, que mata 26 mil pessoas por
ano;
• O estômago passa a ter níveis elevados de ácido, podendo
desenvolver gastrite e úlcera. O intestino também pode
apresentar úlcera;
• A produção de insulina é descompensada. 70% a 90% dos
alcoólatras possuem altos níveis de açúcar no sangue;
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14. Como o álcool afeta o corpo
• O álcool pode interferir no metabolismo de cálcio,
provocando osteoporose óssea.
A bebida afeta a produção de hormônios e provoca
disfunção erétil, além de mudanças de humor.
O álcool prejudica o desenvolvimento do feto e pode
provocar abortos.
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15. Riscos do álcool para o
comportamento
Dos adolescentes:
• Engravidar;
• Pegar uma doença sexualmente transmissível;
• Sofrer um acidente de carro;
• Envolver-se em brigas;
• Tirar notas baixas na escola.
Quando se tornam adultos:
• Virar dependente de álcool;
• Virar dependente de drogas ilícitas;
• Desenvolver depressão ou outro transtorno mental
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16. Para acabar com o consumo de álcool entre menores o correto seria investir na
família e na escola para auxiliar na prevenção e informar os jovens dos males do uso
de álcool por eles, e punir fortemente os que vendem álcool a menores e também
facilitar outras maneiras de lazer.
Em suma, trata-se de fazer um grande pacto social para acabar com o problema,
cuja solução é muito mais complexa que dificultar o consumo nocivo.
O problema não é só dos jovens e da sua família, e sim de toda a sociedade, razão
pela qual não basta punir os pais quando são responsáveis pelo descuido dos filhos.
O consumo de álcool entre menores é um verdadeiro problema social sobre o qual
é preciso refletir profundamente, de maneira a facilitar os canais de inserção dos
adolescentes na comunidade, bem como investir mais na educação, para prevenir o
consumo não só do
álcool, como também
do cigarro e outras
drogas.
Conclusão
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