SlideShare a Scribd company logo
1 of 24
Download to read offline
Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ
Mesofauna do Solo
Nomes: Ana Paula Ferreira
Isabela Goulart Custódio
Prof.: Juliano Cury
Disciplina: Microbiologia do Solo
Mesofauna
• Pequenos organismos de aproximadamente 0.2 a 2 mm;
• Vivem principalmente na camada superficial do solo;
• Importantes no processo de desagregação, decomposição, transporte de
matéria orgânica, aeração e controle biológico;
Fig. 1. Exemplos da mesofauna edáfica.
Fonte: Adaptado de FAO – Soil Biodiversity Portal.
Mesofauna
• Indicadores da saúde do solo;
• Enorme diversidade de formas, habitat e comportamento;
• Principais classes são Acari e Collembola;
Fig. 2. Acari cryptostigmata do gênero Chavinia.
Foto: Honório Roberto dos Santos
Fig. 3. Collembola do gênero Lepidocyrtus.
Foto: Honório Roberto dos Santos
Mesofauna
• Invertebrados desprovidos de estruturas fossoriais;
• Distribuição vertical pode levar à alterações morfológicas (exemplos: olhos e
pigmentos ausentes);
• Distribuição e permanência destes organismos variam em função de fatores
como, disponibilidade de alimentos, umidade, espaço poroso, teor de oxigênio,
variações de temperatura, teor de MO, sistema de cultivo e hábito alimentar.
Fonte: http://www.ecologiahoy.com/mesofauna/mesofauna
Mesofauna
• Acari (ácaros),
• Collembola (colêmbolos),
• Pseudoscorpiones (pseudoescorpiões),
• Protura (proturos),
• Diplura (dipluros),
• Pauropoda (paurópodos),
• Symphyla (sínfilos),
• Palpigradi (palpígrados),
• Alguns imaturos e adultos de Coleoptera (coleópteros),
• Imaturos de diptera,
• Alguns representantes de Isoptera,
• Oligochaeta
Principais grupos
Acari:
• Mais abundante no solo;
• Predadores;
• Decompositores;
• Ácaros Oribatídeos, podem representar até 85% do total da fauna de• Ácaros Oribatídeos, podem representar até 85% do total da fauna de
invertebrados no solo.
Ácaro do gênero Parhypochthonius (Imagem: De Walter)
Fonte: http://ppbio.inpa.gov.br/noticias/colecoes_invertebrados
Collembola:
• Diferencia-se morfologicamente da classe Insecta;
• São popularmente pouco conhecidos;
• Segundo grupo mais abundante;
• Aproximadamente 8.000 espécies já descritas;
• Atuam indiretamente sobre a decomposição da matéria orgânica, pela
dispersão de fungos e bactérias;dispersão de fungos e bactérias;
FONTE: STUDY OF INSECTS – BORROR
Collembola:
Fonte: http://www.doutorcupim.com/p/outras-pragas.htmlFonte: http://www.aprenda.bio.br/portal/?p=7491
Pseudoscorpiones:
• Pequenos araquinídeos, de aproximadamente 2 a 4 mm;
• Comuns no solo;
• Alimentam-se de colêmbolos, ácaros, larvas de vários artrópodes do solo e
nematoides;
• Vivem na superfície do solo, sob troncos e folhas;
• Ciclo de vida simples;
• Preferem viver nos primeiros 7 cm do solo.• Preferem viver nos primeiros 7 cm do solo.
Pseudoscorpiones:
Fonte: http://aquabiotech2.tripod.com/id28.htmlFonte:
http://animalgt.blogspot.com.br/2012/08/pseudo
-escorpiao.html
Protura:
• Pequenos invertebrados, variando de 0.5 a 2.5 mm de comprimento;
• Despigmentados e sem olhos;
• Primeiro par de patas posicionadas para cima;
• Lugares úmidos e moderadamente quentes;
• Consumidores de micélio de fungos e bactérias.
Fonte: http://www.aprenda.bio.br/portal/?p=7290
Protura:
Proturos solo. Fonte: blogger Science News
Proturos solo. Fonte: o-que-quando-how
Diplura:
• São alongados, sem olhos, com pelos sensoriais bem desenvolvidos,
antenas longas e presença e cercos;
• Vivem em pequenas colônias no solo, sob troncos ou pedras;
• Alimentam-se de restos vegetais e fungos, e pequenos insetos;
Dipluro sexo Campodea
Fonte:
http://www.natureduca.com/zoo_inverteb_insectos
2.php
Fonte:
http://entomondo.blogspot.com.br/2013_09_01_arc
hive.html
Pauropoda:
• São cegos;
• Vivem na serrapilheira, sob tronco em decomposição, ambientes ricos em
húmus com alta umidade e temperatura elevada;
Fonte: http://pauropodos.com.ar/
Symphyla:
• São miriápodos;
• Cegos, delgados e esbranquiçados;
• Vivem na serrapilheira, no interior do solo, debaixo de pedras e madeira em
decomposição;
• Alimentam-se de material vegetal morto e tecidos moles de plantas jovens;
Fontes: http://www.natureduca.com/zoo_inverteb_miriapodos.php
Palpigradi:
• Pequenos aracnídeos, com aproximadamente 1 a 3 mm de comprimento;
• Preferem regiões mais quentes;
• São fotofóbicos.
Fonte: http://www.fotosimagenes.org/palpigrados
Coleoptera:
• Menos de 1 mm de comprimento;
• Corpo alongado e estreito;
• Asas do tipo élitro;
• Saprófagos, também se alimentam de pólen, são fungívoros ou de hábitos
fitófagos;
• Alguns predadores.• Alguns predadores.
Fonte:
http://www.amberabg.com/b_systematyka/scydmaenidae_
zd1.html
Coleoptera:
Fonte:
http://www.amberabg.com/b_systematyka/scydmaenid
ae_zd4.html
Enchytraeidae:
• Comprimento máximo de 40 mm;
• Decomposição da matéria orgânica, ciclagem de nutrientes;
• Microporosidade do solo e regulação do crescimento de microrganismos;
• Baixa ocorrência em regiões tropicais;
• Ambiente muito úmido;• Ambiente muito úmido;
Fonte:
http://killiadictos.com/stok/product.php?id_product=
24&id_lang=1
Mesofauna como indicadora de áreas degradadas
• A principal função da mesofauna é a participação nos processos de
transformação e fluxo de nutriente;
• Quanto maior a diversidade de espécies, maior é a resistência a perturbação
e interferência;e interferência;
• A diversidade edáfica pode revelar o nível de qualidade ambiental;
• A diversidade de colêmbolos em sistemas agroflorestais é maior
comparando-se com o cultivo de mandioca.
Coleta da Mesofauna
• Amostras de solo são coletadas em 5 cm de profundidade;
• A mesofauna é extraída da amostra através de um equipamento conhecido
como Berlese-Tullgren;
• Este não é eficiente para Enchytraeidae;• Este não é eficiente para Enchytraeidae;
• Outra forma de coleta é o uso de armadilhas de queda.
Coleta da Mesofauna
Conclusão
Apesar do seu diminuto tamanho, os indivíduos da alta população
da mesofauna edáfica são biologicamente importantes para o solo. Esses
organismos participam da decomposição da matéria orgânica, que se
mineraliza, liberando rapidamente nutriente para as plantas.
Práticas exercidas sobre o solo podem influenciar na populaçãoPráticas exercidas sobre o solo podem influenciar na população
desses pequenos organismos na superfície. Um exemplo é o sistema de
plantio direto que proporciona temperatura e umidade adequadas ao
desenvolvimento destes.
Bibliografia
• http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/sistema_plantio_direto/arvore
/CONT000fwuzxobq02wyiv807fiqu95qsd16v.html
• http://www.ufgd.edu.br/tedesimplificado/tde_arquivos/1/TDE-2009-10-
26T102143Z-93/Publico/MariaHelenaPVieira.pdf
• http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=723&class=21
• Livro O ecossistema solo

More Related Content

What's hot

Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreirosTrindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
FURG
 
As rizobactérias para controle de
As rizobactérias para controle deAs rizobactérias para controle de
As rizobactérias para controle de
Lorena Martins
 
Fungos - 7º ano - aula 1
Fungos - 7º ano - aula 1Fungos - 7º ano - aula 1
Fungos - 7º ano - aula 1
André Garrido
 
Aula 2 ClassificaçãO Dos Fungos
Aula 2 ClassificaçãO Dos FungosAula 2 ClassificaçãO Dos Fungos
Aula 2 ClassificaçãO Dos Fungos
Igor Machado Moura
 

What's hot (20)

Reino fungi2 ano(1)
Reino fungi2 ano(1)Reino fungi2 ano(1)
Reino fungi2 ano(1)
 
Seminario micro geral_ectomicorrizas
Seminario micro geral_ectomicorrizasSeminario micro geral_ectomicorrizas
Seminario micro geral_ectomicorrizas
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreirosTrindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Cogumelos
CogumelosCogumelos
Cogumelos
 
Aula fungos
Aula fungosAula fungos
Aula fungos
 
Reino fungi
Reino fungiReino fungi
Reino fungi
 
Inventário da biodiversidade do solo da caatinga
Inventário da biodiversidade do solo da caatingaInventário da biodiversidade do solo da caatinga
Inventário da biodiversidade do solo da caatinga
 
Reino Fungi
Reino FungiReino Fungi
Reino Fungi
 
Biologia - O Reino Fungi.
Biologia - O Reino Fungi.Biologia - O Reino Fungi.
Biologia - O Reino Fungi.
 
As rizobactérias para controle de
As rizobactérias para controle deAs rizobactérias para controle de
As rizobactérias para controle de
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Evolução dos Vegetais
Evolução dos VegetaisEvolução dos Vegetais
Evolução dos Vegetais
 
Reino fungi
Reino fungiReino fungi
Reino fungi
 
Reino protista algas
Reino protista   algasReino protista   algas
Reino protista algas
 
Fungos - 7º ano - aula 1
Fungos - 7º ano - aula 1Fungos - 7º ano - aula 1
Fungos - 7º ano - aula 1
 
Filo glomeromycota - Curso Micologia Agrícola
Filo glomeromycota - Curso Micologia AgrícolaFilo glomeromycota - Curso Micologia Agrícola
Filo glomeromycota - Curso Micologia Agrícola
 
Aula 2 ClassificaçãO Dos Fungos
Aula 2 ClassificaçãO Dos FungosAula 2 ClassificaçãO Dos Fungos
Aula 2 ClassificaçãO Dos Fungos
 

Similar to Seminario microbiologia solo_mesofauna

Aula 7º ano - Reino Fungi
Aula 7º ano - Reino FungiAula 7º ano - Reino Fungi
Aula 7º ano - Reino Fungi
Leonardo Kaplan
 
Avaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia IIAvaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia II
Isabella Silva
 
1239460606 reino dos_fungos
1239460606 reino dos_fungos1239460606 reino dos_fungos
1239460606 reino dos_fungos
Pelo Siro
 

Similar to Seminario microbiologia solo_mesofauna (20)

Protozoários.
Protozoários.Protozoários.
Protozoários.
 
Seminario ecologia
Seminario ecologiaSeminario ecologia
Seminario ecologia
 
Protozoarios e fungos
Protozoarios e fungosProtozoarios e fungos
Protozoarios e fungos
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protista
 
REINO FUNGI 1.pdf
REINO FUNGI 1.pdfREINO FUNGI 1.pdf
REINO FUNGI 1.pdf
 
6
66
6
 
Reino fungi
Reino fungiReino fungi
Reino fungi
 
Reino Protoctista e Fungi.pdf
Reino Protoctista e Fungi.pdfReino Protoctista e Fungi.pdf
Reino Protoctista e Fungi.pdf
 
Laura E Taynara
Laura E TaynaraLaura E Taynara
Laura E Taynara
 
Botanica
BotanicaBotanica
Botanica
 
Aula 7º ano - Reino Fungi
Aula 7º ano - Reino FungiAula 7º ano - Reino Fungi
Aula 7º ano - Reino Fungi
 
Avaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia IIAvaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia II
 
Reino vegetal - Adaptações ao ambiente terrestre 2014
Reino vegetal - Adaptações ao ambiente terrestre 2014Reino vegetal - Adaptações ao ambiente terrestre 2014
Reino vegetal - Adaptações ao ambiente terrestre 2014
 
Algas verdes trabalho de biologia
Algas verdes trabalho de biologia Algas verdes trabalho de biologia
Algas verdes trabalho de biologia
 
1239460606 reino dos_fungos
1239460606 reino dos_fungos1239460606 reino dos_fungos
1239460606 reino dos_fungos
 
Material 7ª semana
Material 7ª semanaMaterial 7ª semana
Material 7ª semana
 
Relatório ii correção
Relatório ii correçãoRelatório ii correção
Relatório ii correção
 
Biologia vol3
Biologia vol3Biologia vol3
Biologia vol3
 
Aula fungos 2018
Aula fungos 2018Aula fungos 2018
Aula fungos 2018
 
Trabalho de biologia sobre crisofitas
Trabalho de biologia sobre crisofitasTrabalho de biologia sobre crisofitas
Trabalho de biologia sobre crisofitas
 

More from MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ

Seminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaSeminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofauna
MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro geral_betaproteobacterias
Seminario micro geral_betaproteobacteriasSeminario micro geral_betaproteobacterias
Seminario micro geral_betaproteobacterias
MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesadosSeminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageirasSeminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreas
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreasSeminario micro solo_fixacao_n_arboreas
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreas
MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro geral_microbiologia_industrial
Seminario micro geral_microbiologia_industrialSeminario micro geral_microbiologia_industrial
Seminario micro geral_microbiologia_industrial
MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentos
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentosSeminario mircro geral_contaminantes_alimentos
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentos
MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoalSeminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoal
MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloSeminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Microbiologia Geral - Calendário e Grupos dos Seminários
Microbiologia Geral - Calendário e Grupos dos SemináriosMicrobiologia Geral - Calendário e Grupos dos Seminários
Microbiologia Geral - Calendário e Grupos dos Seminários
MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 

More from MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ (20)

Seminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaSeminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofauna
 
Seminario micro solo_fixacao_n_feijao
Seminario micro solo_fixacao_n_feijaoSeminario micro solo_fixacao_n_feijao
Seminario micro solo_fixacao_n_feijao
 
Seminario micro geral_betaproteobacterias
Seminario micro geral_betaproteobacteriasSeminario micro geral_betaproteobacterias
Seminario micro geral_betaproteobacterias
 
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesadosSeminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
 
Seminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofaunaSeminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofauna
 
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageirasSeminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
 
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreas
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreasSeminario micro solo_fixacao_n_arboreas
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreas
 
Seminario micro solo_controle_pragas
Seminario micro solo_controle_pragasSeminario micro solo_controle_pragas
Seminario micro solo_controle_pragas
 
Seminatio micro geral_micotoxinas
Seminatio micro geral_micotoxinasSeminatio micro geral_micotoxinas
Seminatio micro geral_micotoxinas
 
Seminario micro geral_microbiologia_industrial
Seminario micro geral_microbiologia_industrialSeminario micro geral_microbiologia_industrial
Seminario micro geral_microbiologia_industrial
 
Seminario micro geral_ciano
Seminario micro geral_cianoSeminario micro geral_ciano
Seminario micro geral_ciano
 
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentos
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentosSeminario mircro geral_contaminantes_alimentos
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentos
 
Seminario micro geral_membrana
Seminario micro geral_membranaSeminario micro geral_membrana
Seminario micro geral_membrana
 
Seminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoalSeminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoal
 
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloSeminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
 
Seminario micro geral_ciclos
Seminario micro geral_ciclosSeminario micro geral_ciclos
Seminario micro geral_ciclos
 
Seminario micro geral_biotecnologia
Seminario micro geral_biotecnologiaSeminario micro geral_biotecnologia
Seminario micro geral_biotecnologia
 
Seminario micro geral_biofilmes
Seminario micro geral_biofilmesSeminario micro geral_biofilmes
Seminario micro geral_biofilmes
 
Seminario micro geral_actinobacterias
Seminario micro geral_actinobacteriasSeminario micro geral_actinobacterias
Seminario micro geral_actinobacterias
 
Microbiologia Geral - Calendário e Grupos dos Seminários
Microbiologia Geral - Calendário e Grupos dos SemináriosMicrobiologia Geral - Calendário e Grupos dos Seminários
Microbiologia Geral - Calendário e Grupos dos Seminários
 

Recently uploaded

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Recently uploaded (20)

LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 

Seminario microbiologia solo_mesofauna

  • 1. Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ Mesofauna do Solo Nomes: Ana Paula Ferreira Isabela Goulart Custódio Prof.: Juliano Cury Disciplina: Microbiologia do Solo
  • 2. Mesofauna • Pequenos organismos de aproximadamente 0.2 a 2 mm; • Vivem principalmente na camada superficial do solo; • Importantes no processo de desagregação, decomposição, transporte de matéria orgânica, aeração e controle biológico; Fig. 1. Exemplos da mesofauna edáfica. Fonte: Adaptado de FAO – Soil Biodiversity Portal.
  • 3. Mesofauna • Indicadores da saúde do solo; • Enorme diversidade de formas, habitat e comportamento; • Principais classes são Acari e Collembola; Fig. 2. Acari cryptostigmata do gênero Chavinia. Foto: Honório Roberto dos Santos Fig. 3. Collembola do gênero Lepidocyrtus. Foto: Honório Roberto dos Santos
  • 4. Mesofauna • Invertebrados desprovidos de estruturas fossoriais; • Distribuição vertical pode levar à alterações morfológicas (exemplos: olhos e pigmentos ausentes); • Distribuição e permanência destes organismos variam em função de fatores como, disponibilidade de alimentos, umidade, espaço poroso, teor de oxigênio, variações de temperatura, teor de MO, sistema de cultivo e hábito alimentar. Fonte: http://www.ecologiahoy.com/mesofauna/mesofauna
  • 5. Mesofauna • Acari (ácaros), • Collembola (colêmbolos), • Pseudoscorpiones (pseudoescorpiões), • Protura (proturos), • Diplura (dipluros), • Pauropoda (paurópodos), • Symphyla (sínfilos), • Palpigradi (palpígrados), • Alguns imaturos e adultos de Coleoptera (coleópteros), • Imaturos de diptera, • Alguns representantes de Isoptera, • Oligochaeta
  • 6. Principais grupos Acari: • Mais abundante no solo; • Predadores; • Decompositores; • Ácaros Oribatídeos, podem representar até 85% do total da fauna de• Ácaros Oribatídeos, podem representar até 85% do total da fauna de invertebrados no solo. Ácaro do gênero Parhypochthonius (Imagem: De Walter) Fonte: http://ppbio.inpa.gov.br/noticias/colecoes_invertebrados
  • 7. Collembola: • Diferencia-se morfologicamente da classe Insecta; • São popularmente pouco conhecidos; • Segundo grupo mais abundante; • Aproximadamente 8.000 espécies já descritas; • Atuam indiretamente sobre a decomposição da matéria orgânica, pela dispersão de fungos e bactérias;dispersão de fungos e bactérias; FONTE: STUDY OF INSECTS – BORROR
  • 9. Pseudoscorpiones: • Pequenos araquinídeos, de aproximadamente 2 a 4 mm; • Comuns no solo; • Alimentam-se de colêmbolos, ácaros, larvas de vários artrópodes do solo e nematoides; • Vivem na superfície do solo, sob troncos e folhas; • Ciclo de vida simples; • Preferem viver nos primeiros 7 cm do solo.• Preferem viver nos primeiros 7 cm do solo.
  • 11. Protura: • Pequenos invertebrados, variando de 0.5 a 2.5 mm de comprimento; • Despigmentados e sem olhos; • Primeiro par de patas posicionadas para cima; • Lugares úmidos e moderadamente quentes; • Consumidores de micélio de fungos e bactérias. Fonte: http://www.aprenda.bio.br/portal/?p=7290
  • 12. Protura: Proturos solo. Fonte: blogger Science News Proturos solo. Fonte: o-que-quando-how
  • 13. Diplura: • São alongados, sem olhos, com pelos sensoriais bem desenvolvidos, antenas longas e presença e cercos; • Vivem em pequenas colônias no solo, sob troncos ou pedras; • Alimentam-se de restos vegetais e fungos, e pequenos insetos; Dipluro sexo Campodea Fonte: http://www.natureduca.com/zoo_inverteb_insectos 2.php Fonte: http://entomondo.blogspot.com.br/2013_09_01_arc hive.html
  • 14. Pauropoda: • São cegos; • Vivem na serrapilheira, sob tronco em decomposição, ambientes ricos em húmus com alta umidade e temperatura elevada; Fonte: http://pauropodos.com.ar/
  • 15. Symphyla: • São miriápodos; • Cegos, delgados e esbranquiçados; • Vivem na serrapilheira, no interior do solo, debaixo de pedras e madeira em decomposição; • Alimentam-se de material vegetal morto e tecidos moles de plantas jovens; Fontes: http://www.natureduca.com/zoo_inverteb_miriapodos.php
  • 16. Palpigradi: • Pequenos aracnídeos, com aproximadamente 1 a 3 mm de comprimento; • Preferem regiões mais quentes; • São fotofóbicos. Fonte: http://www.fotosimagenes.org/palpigrados
  • 17. Coleoptera: • Menos de 1 mm de comprimento; • Corpo alongado e estreito; • Asas do tipo élitro; • Saprófagos, também se alimentam de pólen, são fungívoros ou de hábitos fitófagos; • Alguns predadores.• Alguns predadores. Fonte: http://www.amberabg.com/b_systematyka/scydmaenidae_ zd1.html
  • 19. Enchytraeidae: • Comprimento máximo de 40 mm; • Decomposição da matéria orgânica, ciclagem de nutrientes; • Microporosidade do solo e regulação do crescimento de microrganismos; • Baixa ocorrência em regiões tropicais; • Ambiente muito úmido;• Ambiente muito úmido; Fonte: http://killiadictos.com/stok/product.php?id_product= 24&id_lang=1
  • 20. Mesofauna como indicadora de áreas degradadas • A principal função da mesofauna é a participação nos processos de transformação e fluxo de nutriente; • Quanto maior a diversidade de espécies, maior é a resistência a perturbação e interferência;e interferência; • A diversidade edáfica pode revelar o nível de qualidade ambiental; • A diversidade de colêmbolos em sistemas agroflorestais é maior comparando-se com o cultivo de mandioca.
  • 21. Coleta da Mesofauna • Amostras de solo são coletadas em 5 cm de profundidade; • A mesofauna é extraída da amostra através de um equipamento conhecido como Berlese-Tullgren; • Este não é eficiente para Enchytraeidae;• Este não é eficiente para Enchytraeidae; • Outra forma de coleta é o uso de armadilhas de queda.
  • 23. Conclusão Apesar do seu diminuto tamanho, os indivíduos da alta população da mesofauna edáfica são biologicamente importantes para o solo. Esses organismos participam da decomposição da matéria orgânica, que se mineraliza, liberando rapidamente nutriente para as plantas. Práticas exercidas sobre o solo podem influenciar na populaçãoPráticas exercidas sobre o solo podem influenciar na população desses pequenos organismos na superfície. Um exemplo é o sistema de plantio direto que proporciona temperatura e umidade adequadas ao desenvolvimento destes.