2. Factores que Influenciam as
Relações Interpessoais
• O Contexto de Vida
• O Papel Desempenhado
• O Interlocutor
• O tipo de relações que as
pessoas estabelecem
dependem dos meios em que
elas se estabelecem: família,
escola, grupo de amigos, etc.
3. Contexto de Vida
• Contexto Familiar:
• Os indivíduos, ligados por
laços familiares, tendem a
falar de si, das suas vivências
pessoais, do quotidiano, das
suas expectativas e apoiam-se
mutuamente.
• Os estudantes, por exemplo,
falam da sua aprendizagem, do
seu sucesso/insucesso, da sua
relação com os professores e
com os restantes colegas
4. Contexto de Vida
• Grupo de Amigos:
• Os conteúdos da relação
interpessoal incidem,
essencialmente, sobre os
valores, as crenças e as
necessidades de cada um.
• É um espaço onde é possível a
relação entre pessoas com o
mesmo nível etário e com
características comuns.
5. Contexto de Vida
• Contexto da Escola, do
Trabalho:
• Os conteúdos da relação
interpessoal são muito
influenciados pelas condições,
pelo ritmo e pelas tarefas a
realizar.
• É um espaço onde é possível
fazer aquisições de novas
competências académicas e
relacionais.
6. Papel Desempenhado
• Cada Pessoa desempenha
mais do que um Papel:
• O professor, no contexto
escolar, desempenha um
papel específico que exige
uma relação com os alunos no
sistema de aprendizagem.
• Como professor, ele deverá ser
um orientador do saber dos
seus alunos;
• Mas, além de professor, ele
desempenha, noutros contextos,
outros papéis: entre os seus
colegas, na família, ele actua de
forma diferente
7. Papel Desempenhado
• Cada Pessoa desempenha
mais do que um Papel:
• O aluno, no contexto escolar,
desempenha um papel que
exige uma relação específica
com os adultos e com os
colegas.
• Como aluno, ele deverá seguir
as orientações dos professores
e ser correcto nas relações com
os adultos e colegas.
• Mas, além de aluno, ele
desempenha, noutros contextos,
outros papéis: entre os seus
colegas, na família, ele actua
como amigo, filho, vizinho... Etc.
8. O Interlocutor
A pessoa com quem se
estabelece a relação é
outro factor que determina
o conteúdo da relação
interpessoal:
A
relação
que
um
aluno
A
relação
que
um
mantém
com
o
seu
adulto
mantém
com
professor
não
pode
ser
uma
criança
não
pode
do
mesmo
=po
da
que
ser
do
mesmo
=po
da
mantém
com
os
que
mantém
com
um
colegas
ou
com
os
pais
adolescente.
ou
vizinhos.
9. Níveis de Relações Interpessoais
Nível
0:
O
indivíduo
não
tem
em
conta
os
diferentes
pontos
de
vista.
O
seu
raciocínio
tende
a
estabelecer:
Estratégias
impulsivas
e
De
fuga
à
situação
A
agressão
é
uma
estratégia
4sicas
de
conflituosa
caracterísAca
de
quem
não
tem
confronto,
ou
capacidade
para
negociar
o
seu
ponto
de
vista
com
o
do
outro.
Revela
imaturidade
nas
relações
interpessoais.
10. Níveis de Relações Interpessoais
Nível
1:
O
indivíduo
reconhece
a
diferença
entre
o
seu
ponto
de
vista
e
o
ponto
de
vista
do
outro.
Não
tendo
noção
global
das
duas
perspec=vas,
u=liza
estratégias
de
sen=do
único:
Estratégias
de
Estratégias
de
A
pessoa
torna-‐se
passiva
e
passividade
Conformismo
acomoda-‐se
como
se
a
sua
presença
e
intervenção
não
interessasse.
11. Níveis de Relações Interpessoais
Nível
2:
O
indivíduo
reconhece
a
diferença
entre
o
seu
ponto
de
vista
e
o
ponto
de
vista
do
outro.
Coloca-‐se
numa
posição
de
confiança
nas
suas
capacidades
e
acredita
que
pode
modificar
a
opinião
do
outro:
Consegue
UAliza
estratégias
raciocinar
a
parAr
de
persuasão,
da
perspecAva
do
para
convencer
o
outro
outro
12. Níveis de Relações Interpessoais
Nível
3:
O
indivíduo
reconhece
que
existem
estratégias
para
resolver
os
problemas.
Tem
em
consideração
os
pontos
de
vista
próprio
e
o
do
outro:
Envolve-‐se
em
Procura
Esta
a=tude
exige
a
sua
afirmação
e
compromissos
e
desenvolver
apresentação
dos
seus
objec=vos,
negociações
objecAvos
comuns
colaborando
para
o
desenvolvimento
de
objec=vos
comuns.
13. Estilos nas Relações Interpessoais
• OS
ESTILOS
MAIS
FREQUENTES
SÃO:
– Agressivo
– Passivo
– Manipulador
– Asser=vo
14. Estilo Agressivo
O
Agressivo
procura:
Dominar
os
outros
Valorizar-‐se
à
custa
dos
outros
Ignorar
e
desvalorizar
o
que
os
outros
fazem
15. Estilo Agressivo
Comportamentos
Agressivos
nas
Relações
Hierárquicas:
Em
posição
dominante:
autoritarismo,
frieza,
menosprezo,
intolerância
Em
posição
subordinada:
contestação
sistemá=ca,
hos=lidade
“a
priori”
contra
tudo
o
que
vem
de
cima.
16. Estilo Passivo
O
Passivo:
Sente-‐se
bloqueado
e
paralisado
quando
lhe
apresentam
um
problema
para
resolver;
Tem
medo
de
avançar
e
de
decidir
porque
receia
a
decepção;
Tem
medo
de
importunar
os
outros;
Deixa
que
os
outros
abusem
dele;
Tende
a
fundir-‐se
com
o
grupo,
por
medo:
chama
a
isto
realismo
e
adaptação
17. Estilo Passivo
Consequências
da
Passividade:
Desenvolve
ressen=mentos
e
rancores;
Estabelece
uma
má
comunicação
com
os
outros;
U=liza
mal
a
sua
energia
vital;
Perde
o
respeito
por
si
próprio;
Sofre
18. Estilo Manipulador
O
Manipulador:
Considera-‐se
hábil
nas
relações
interpessoais;
Dificilmente
aceita
a
informação
directa;
Apresenta-‐se
como
um
intermediário
indispensável;
Raramente
se
assume
como
responsável
pelas
situações;
Age
muito
frequentemente
por
interpostas
pessoas
19. Estilo Manipulador
Comportamentos
Típicos:
Apresenta
uma
relação
tác=ca
com
os
outros;
Tende
a
desvalorizar
o
outro
através
de
frases
que
pretende
humorís=cas;
Exagera
e
caricatura
algumas
partes
da
informação
emi=da
pelos
outros;
Repete
a
informação
desfigurada
e
manipula-‐a
20. Estilo Manipulador
Comportamentos
Típicos:
U=liza
a
simulação
como
instrumento.
Nega
factos
e
inventa
histórias
para
mostrar
que
não
tem
responsabilidade
nas
coisas;
Fala
por
meias
palavras:
é
especialista
em
rumores;
É
mais
hábil
em
criar
conflitos
do
que
em
reduzir
as
tensões
21. Estilo Manipulador
Comportamentos
Típicos:
Tira
par=do
do
sistema
(das
leis
e
das
regras),
e
adapta-‐o
aos
seus
interesses.
Oferece
os
seus
talentos
em
presença
de
públicos
diiceis.
Faz
chantagem
moral:
explora
as
tradições,
convicções
e
os
escrúpulos
de
cada
um
Apresenta-‐se
sempre
cheio
de
boas
intenções.
22. Estilo Assertivo ou Auto-Afirmativo
Asser=vidade:
Está
à
vontade
na
relação
face
a
face.
É
verdadeiro
consigo
mesmo
e
com
os
outros,
não
dissimulando
os
seus
sen=mentos.
Coloca
as
coisas
muito
claramente
às
outras
pessoas
Procura
compromissos
realistas,
em
caso
de
desacordo.
23. Estilo Assertivo ou Auto-Afirmativo
Asser=vidade:
Negoceia
na
base
de
interesses
mútuos
e
não
mediante
ameaças.
Não
deixa
que
o
pisem,
mas
também
não
pisa
os
outros.
Estabelece
com
os
outros
uma
relação
fundada
na
confiança
e
não
na
dominação
ou
no
calculismo.
24. Estilo Assertivo ou Auto-Afirmativo
A
Asser=vidade
é
ú=l
nos
seguintes
casos:
Quando
é
preciso
dizer
qualquer
coisa
de
desagradável
a
alguém.
Quando
se
pretende
pedir
qualquer
coisa
de
invulgar.
Quando
é
necessário
dizer
não
àquilo
que
alguém
pede.
25. Estilo Assertivo ou Auto-Afirmativo
A
Asser=vidade
é
ú=l
nos
seguintes
casos:
Quando
se
é
cri=cado.
Quando
se
pretende
desmascarar
uma
manipulação.
26. Estilo Assertivo ou Auto-Afirmativo
O
Não-‐AsserAvo
Diz:
O
AsserAvo
Diz:
Estás
sempre
a
interromper
o
meu
Eu
gostaria
de
realizar
o
meu
trabalho
trabalho
sem
interrupção.
Pode
ser?
Eu
sen=-‐me
traído
na
confiança
que
Tu
és
um
traidor
=nha
em
=.
Há
tarefas
em
relação
à
tua
função
És
um
incompetente
que
tens
de
aprender
para
seres
mais
competente.
Como
chegaste
a
essa
conclusão?
Só
um
idiota
como
tu
é
que
apresenta
Quais
as
consequências
dessa
essa
solução
solução?
Eu
vou
clarificar
melhor
o
meu
Não
percebes
nada
do
que
te
digo
pensamento
e
a
minha
ideia.
27. Es=los
de
Relações
Interpessoais
Pode
ser,
por
exemplo,
mais
Mas
tem
tendência
manipulador
e,
em
Cada
pessoa
adopta
para
manter
um
algumas
situações,
diferentes
esAlos
em
perfil
dominante
que
ser
agressivo
e,
diferentes
situações.
combina
os
menos
diferentes
es=los.
frequentemente,
passivo.
28. Es=los
de
Relações
Interpessoais
É
preciso
compreender
que:
Para
isso,
tem
de
admi=r
1.
A
estrutura
pessoal
não
É
legí=mo
que
o
indivíduo
que
a
mudança
no
seu
é
imutável;
queira
mudar
e
melhorar
o
comportamento
é
possível
2.
O
Indivíduo
tem
seu
perfil
de
relações
e
que
a
mudança
trará
capacidade
para
aprender
interpessoais
bene4cios
para
si
e
para
as
novos
comportamentos
e
suas
relações
para
se
adaptar
a
novas
situações
29. Actividade
• Atribua
o
Es=lo
de
Relações
Interpessoais
adequado
a
cada
enunciado:
ENUNCIADO
ESTILO
“Só
há
este
filme
interessante;
é
o
Agressivo
que
vamos
ver”
“Vou
ver
qualquer
filme;
decide
tu;
Passivo
eu
não
sei
muito
bem
escolher”
30. Actividade
• Atribua
o
Es=lo
de
Relações
Interpessoais
adequado
a
cada
enunciado:
ENUNCIADO
ESTILO
“Não
tenho
bem
a
certeza
se
quero
Manipulador
ir
ao
cinema”
“O
filme
X
interessa-‐me.
E
a
=?”
Auto
Afirma=vo
31. Conflitos Interpessoais
Os
conflitos
interpessoais
surgem,
de
um
modo
geral,
pelas
seguintes
razões:
Diferenças
Individuais;
Limitações
de
Recursos;
Diferenciação
de
Papéis.
32. Diferenças Individuais
• As
diferenças
de
idades,
sexos,
a=tudes,
crenças,
valores
e
experiências
contribuem
para
que
as
pessoas
vejam
e
interpretem
as
situações
de
maneiras
diferentes
33. Diferenças Individuais
• Pais
e
filhos,
velhos
e
novos,
professores
e
alunos,
homens
e
mulheres
criam
situações
onde
existe
divergência
de
pontos
de
vista.
• Em
situações
onde
a
diferença
individual
é
importante,
as
situações
de
conflito
são
inevitáveis.
34. Limitações dos Recursos
• Nenhuma
organização,
escola,
grupo
ou
família
possui
todos
os
recursos
de
que
necessita
para
sa=sfazer
todas
as
necessidades
individuais.
• A
justa
par=lha
destes
recursos
por
todos
os
indivíduos
é
diicil.
35. Limitações dos Recursos
• A
compe=ção
surge
porque
o
sistema
(escola,
família,
etc.)
possui
recursos
limitados.
• Mesmo
que
se
decida
fazer
uma
par=lha
equita=va,
surgem
sempre
divergências,
porque
há
pessoas
que
se
consideram
sempre
prejudicadas.
36. Diferenciação de Papéis
• Os
conflitos
interpessoais
podem
também
surgir
da
dificuldade
em
determinar
quem
pode
dar
ordens
a
outro.
• Se
a
autoridade
de
uma
pessoa
não
é
aceite
pelo
outro,
surge
o
conflito.
37. O Conflito numa Organização – A
Escola
• Numa
escola
trabalham
e
vivem
pessoas
que
estão
integradas
em
níveis
diferentes,
consoante
as
sua
tarefas:
– Alunos
– Professores
– Funcionários
– Director
de
Escola
– Director
de
Turma,
etc.
38. O Conflito numa Organização – A
Escola
As
diferenças
de
níveis
numa
Escola
são
tanto
mais
problemá=cas
Quanto
mais
Menos
informação
distantes
estão
é
par=lhada
entre
As
perspec=vas
das
pessoas
uns
dos
outros;
eles.
que
estão
em
diferentes
níveis
não
são
comuns,
o
que
se
apresenta
como
fonte
potencial
de
conflito.
39. O Conflito numa Organização – A
Escola
• Numa
escola,
existem
pessoas:
rapazes,
raparigas,
homens
e
mulheres,
que
nem
sempre
consideram
a
escola
como
um
simples
local
de
trabalho
ou
de
estudo.
As
pessoas
têm
concepções
e
comportamentos
divergentes
e
exprimem-‐nos
no
seu
dia
a
dia,
na
Escola.
40. O Conflito numa Organização – A
Escola
Os
conflitos
funcionais
são
inevitáveis:
Os
diferentes
elementos
que
cons=tuem
a
Escola
As
pessoas
têm
concepções
e
têm
interesses,
comportamentos
divergentes
necessidades
e
pontos
de
e
exprimem-‐nos
no
seu
dia
a
vista
diferentes.
dia,
na
Escola.
41. O Conflito numa Organização – A
Escola
Os
conflitos
funcionais
são
inevitáveis:
O
Poder
está
A
responsabilidade
e
distribuído
em
a
autoridade
são
proporções
diferentes,
consoante
desiguais;
as
funções.
42. O Conflito numa Organização – A
Escola
As
pessoas
são
sensíveis
à
forma
como
são
tratadas
pelos
outros:
Do
seu
nível
De
nível
superior.
funcional;
43. O Conflito numa Organização – A
Escola
Os
conflitos
são
muito
úteis
quando:
Servem
para
Impedem
a
es=mular
novas
estagnação;
ideias.
44. Lidar com os Conflitos – Evitar
Conflitos
• As
pessoas
evitam,
frequentemente,
os
conflitos
e
tudo
o
que
é
potencialmente
conflituoso
na
esperança
de
que
a
situação
de
conflito
desapareça.
45. Lidar com os Conflitos – Evitar
Conflitos
• Maneiras
de
Evitar
o
Conflito:
– Suprimi-‐lo,
abandonando
as
situações
de
conflito:
• Abandonar
a
Escola;
• Deixando-‐se
dormir;
• Fugindo
de
casa.
– Refugiar-‐se
no
trabalho,
como
forma
de
fugir
a
uma
situação
embaraçosa
46. Lidar com os Conflitos – Evitar
Conflitos
• Maneiras
de
Evitar
o
Conflito:
– Acomodar-‐se,
evitando
os
conflitos,
afirmando
que
está
tudo
bem.
– Mudar
de
assunto,
sempre
que
o
conflito
é
focado;
– Não
levar
nada
a
sério
e
u=lizar
a
farsa,
distraindo
os
outros.
47. Lidar com os Conflitos – Enfrentar o
Conflito
• GANHAR-‐PERDER:
– Uma
das
partes,
sendo
mais
forte
do
que
a
outra,
exerce
a
sua
autoridade
para
remover
o
conflito.
– Recorre-‐se
sobretudo
aos
ataques
pessoais.
A
estratégia
de
“Ganhar-‐Perder”
é
mais
comum
nas
situações
de
director/empregado,
pai/filho,
professor/aluno
48. Lidar com os Conflitos – Enfrentar o
Conflito
• PERDER-‐PERDER:
– Perante
duas
alterna=vas
em
confronto,
inventa-‐se
uma
terceira
para
que
ninguém
fique
a
ganhar.
Esta
estratégia
implica
que
as
partes
em
conflito
se
empenhem
mais
em
impedir
que
a
outra
ganhe,
do
que
em
encontrar
uma
solução.
49. Lidar com os Conflitos – Enfrentar o
Conflito
• GANHAR-‐GANHAR:
– O
conflito
é
considerado
como
um
problema
a
resolver
e
não
uma
batalha
a
ganhar;
– As
partes
envolvidas
confrontam
os
pontos
de
vista
– As
partes
são
frontais
e
empenham-‐se
em
superar
o
problema
50. Lidar com os Conflitos – Enfrentar o
Conflito
Eva/Ema:
• A
Eva
e
a
Ema
queriam
a
mesma
laranja.
Só
havia
uma
laranja.
O
conflito
estava
eminente.
A
Eva
era
mais
forte
e
dominadora.
Queria
a
laranja
independentemente
do
interesse
da
irmã.
• Se
o
interesse
dela
se
sobrepusesse,
estaríamos
perante
a
estratégia
Ganhar-‐Perder
51. Lidar com os Conflitos – Enfrentar o
Conflito
Eva/Ema:
• Se
se
pusessem
a
chorar
e
a
mãe
lhes
re=rasse
a
laranja,
e
elas
ficassem
sem
ela
estaríamos
perante
uma
estratégia
Perder-‐Perder
52. Lidar com os Conflitos – Enfrentar o
Conflito
Eva/Ema:
• Mas
as
duas
sentaram-‐se
e
perguntaram
uma
à
outra
para
que
queriam
a
laranja.
A
Eva
disse
que
para
raspar
a
casca
e
colocar
no
bolo.
A
Ema
disse
que
para
fazer
sumo.
• A
mesma
laranja
respondeu
às
necessidades
das
duas
irmãs.
Estamos
perante
uma
estratégia
Ganhar-‐Ganhar
53. Lidar com os Conflitos –
Competências
Diagnos=car
a
Natureza
do
Conflito:
Se
as
causas
do
Se
a
outra
parte
tem
Se
o
problema
nos
problema
resultam
de
uma
estratégia
afecta
realmente
divergências
ao
nível
de:
ganhador-‐perdedor
Valores
e
interesses
Factos
ou
situações
54. Lidar com os Conflitos –
Competências
Envolver-‐se
no
Confronto:
Dizer
o
que
gostaria
que
Dizer
Concretamente
a
outra
pessoa
fizesse.
O
que
a
outra
pessoa
Como
isso
o
afectou
fez
ou
disse
55. Lidar com os Conflitos –
Competências
Escutar
Ac=vamente:
Prestar
atenção
a:
Sen=mentos
e
Conteúdo
da
Índices
não
Contexto
emoções
do
mensagem
verbais
outro.
56. Lidar com os Conflitos – Resolver o
Problema
Considerar
os
argumentos
de
defesa
de
cada
uma
das
soluções
Seleccionar
a
solução
Apresentar
argumentos
Discu=r
e
Analisar
todos
que
sa=sfaça
os
com
toda
a
abertura
os
Argumentos
interesses
das
partes
57. Actividade
• Seleccione,
para
cada
enunciado,
a
estratégia
usada
(evitamento,
acomodação,
dominação,
colaboração)
O
Artur
tudo
faz
para
não
encontrar
o
Evitamento
director
de
turma
porque
sabe
que
ele
tem
algo
para
lhe
dizer
que
não
é
nada
agradável.
58. Actividade
• Seleccione,
para
cada
enunciado,
a
estratégia
usada
(evitamento,
acomodação,
dominação,
colaboração)
O
Artur
ouve
o
director
de
turma
e
diz
Dominação
claramente
que
não
escreve
o
relatório
sobre
o
seu
comportamento,
porque
isso
não
tem
nada
a
ver
com
ele.
59. Actividade
• Seleccione,
para
cada
enunciado,
a
estratégia
usada
(evitamento,
acomodação,
dominação,
colaboração)
O
Artur
faz
o
relatório,
pedido
pelo
director
Acomodação
de
turma,
contrariado
e
enraivecido.
Pede
a
um
colega
com
quem
não
simpa=za
para
lhe
emprestar
a
esferográfica.
60. Actividade
• Seleccione,
para
cada
enunciado,
a
estratégia
usada
(evitamento,
acomodação,
dominação,
colaboração)
O
Artur
pergunta
ao
director
de
turma
o
Colabora=vo
porquê
da
realização
do
relatório;
tendo
compreendido
que
a
sua
versão
dos
acontecimentos
pode
ser
valorizada,
combina
com
ele
fazê-‐lo
em
casa
e
trazê-‐lo
no
dia
seguinte
de
manhã.
61. Análise
Transaccional
–
Eric
Berne
• Transacção
é
a
“Unidade
das
Relações
Sociais”,
segundo
Eric
Berne.
62. Análise
Transaccional
–
Eric
Berne
A
análise
transaccional
é
um
utensílio
de
conhecimento
que
permite:
Compreender
a
estrutura
pessoal
Iden=ficar
dificuldades
de
relação
Dar
eficácia
à
comunicação
interpessoal.
63. Análise
Transaccional
–
Eric
Berne
Estados
do
Eu
Conceitos-‐
Chave:
“Jogos
Palavras
de
Psicológicos
Ordem.
”
64. Análise
Transaccional
–
Eric
Berne
Comunicação
Transaccional:
Cada
Sujeito
está
consciente
Tem
consciência
Constrói
uma
faz
algo
(fala,
do
de
que
o
outro
imagem
do
sorri,
olha...)
comportamento
tem
consciência
outro.
do
outro
de
si
65. Análise
Transaccional
–
Eric
Berne
Dois
Níveis
de
Análise
Análise
Estrutural
–
Análise
Funcional
–
refere-‐se
funcionamento
da
estrutura
às
relações
que
se
pessoal
do
EU
estabelecem.
66. Análise
Transaccional
–
Eric
Berne
Os
três
Estados
reflectem
as
experiências
reais,
Análise
vividas
pelo
sujeito
ao
longo
do
seu
Estrutural
desenvolvimento
Estado
Estado
Estado
Parental
Adulto
Criança
67. Análise
Estrutural
Reflecte
a
educação
que
se
recebeu
e
que
marcou
a
infância
e
a
Estado
Parental
adolescência.
Vida
Aprendida
Noções
de
bem
e
de
mal
e
Preconceitos
Tradições,etc
outros
valores
68. Estado
Parental
• O
período
mais
marcante
desta
realidade
psicológica
é
o
que
decorre
até
aos
6
anos
de
idade.
• Nesta
fase,
a
criança
não
interpreta
os
comportamentos
em
função
das
suas
causas,
intenções
ou
contextualizações
• Para
ela,
a
realidade
é
tal
e
qual
a
vê.
69. Estado
Parental
• O
=po
de
relações
que
os
Pais
=veram
com
a
criança,
o
apoio,
as
carícias,
o
medo,
os
gritos,
etc.,
ficam
registadas
de
forma
muito
ní=da.
70. Estado
Parental
Uma
das
caracterís=cas
desta
realidade
psicológica
é
a
incoerência
vivida
e
sen=da
pela
criança
em
relação
aos
Pais.
Os
pais
dizem
que
não
se
deve
men=r,
mas
eles
mentem;
Afirmam
que
os
mais
velhos
ou
os
mais
fortes
não
devem
bater
nos
mais
novos
e
nos
mais
fracos,
mas
batem
nos
filhos...
71. Análise
Estrutural
É
um
estado
que
Estado
Adulto
Vida
exige
autonomia
e
independência:
Experimentada
é
a
vida
experimentada
Capacidade
do
Eu
receber
pelo
sujeito.
informações
Pensamento
lógico
e
racional
Objec=vidade
72. Estado
Adulto
• O
sujeito
começa
a
• Quando
existe
perceber
a
diferença
coerência
entre
o
que
entre:
os
Pais
lhe
disseram
e
o
– A
vida
que
o
pai
lhe
que
ele
experimenta
e
ensinou;
vive,
surge
um
estado
– A
vida
como
a
sen=u
e
coerente,
de
desejou
confirmação
(para
o
– A
vida
como
ele
a
vê
por
bem
e
para
o
mal).
si
próprio
73. Análise
Estrutural
É
o
estado
Estado
Criança
–
Vida
emocional,
que
reflecte
o
modo
Emocional
na
Infância
como
a
criança,
na
primeira
fase
Relacionamento
infan=l
de
desenvolvimento,
com
o
mundo
se
relaciona
com
o
mundo.
Realidade
essencialmente
emo=va
Acontecimentos
agradáveis
e
desagradáveis
74. Análise
Transaccional
• A
Análise
Funcional
consiste
em
subdividir
os
diferentes
estados
do
EU,
segundo
as
funções
que
desempenham
e
preenchem.
75. Caracterís=cas
comportamentais
em
função
do
predomínio
dos
Estados
• Gosta
de
fixar
• Encoraja
os
regras
e
limites;
outros:
colabora;
• Poderá
ser
• Gosta
de
fazer
o
autoritário;
trabalho
dos
•
Baseia-‐se
mais
outros
em
opiniões
• Exige
Obediência
Pai
Pai
Crí=co
Alimentador
VIDA
APRENDIDA
76. Caracterís=cas
comportamentais
em
função
do
predomínio
dos
Estados
Toma
decisões
e
resolve
problemas
através
da
análise
lógica
VIDA
EXPERIMENTADA
dos
factos
ADULTO
É
prá=co
e
Conhece
as
objec=vo
Prioridades
77. Caracterís=cas
comportamentais
em
função
do
predomínio
dos
Estados
• É
autên=co
na
• É
simpá=co,
expressão
dos
educado
sen=mentos;
• Respeita
a
• É
entusiasta
autoridade
• Não
esconde
as
emoções
Criança
Criança
Espontânea
Adaptada
VIDA
SENTIDA
Criança
Cria=va
ou
Criança
Pequeno
rebelde
Professor
• É
curioso
e
• Não
aceita
as
ques=ona
tudo
normas
e
as
regras
• Contesta
a
autoridade
78. Tipos
de
Transacções
O
que
acontece
Encontra
um
quando
um
Pai
Adulto
Criança
Pai
Adulto
Criança
79. Transacções
Paralelas
As
crianças
de
Não
respeitam
hoje
são
mal
nada
nem
educadas
ninguém
P
P
A
A
C
C
80. Transacções
Paralelas
O
Que
pensas
P
P
De
acordo
com
desta
solução?
os
dados,
é
a
A
mais
indicada.
A
C
C
81. Transacções
Paralelas
P
P
A
Se
não
sais
A
E
isso
que
me
comigo,
não
te
importa?
falo
mais.
C
C
83. Transacções
Paralelas
Nunca
fazes
nada
sozinho
P
P
Ajuda-‐me
a
A
A
fazer
este
trabalho.
C
C
84. Transacções
Ocultas
(que
lidam
com
vários
Estados
do
EU)
Não
faz
Preciso
de
nada
sem
acabar
este
mim
P
trabalho
dentro
P
de
meia
hora
A
A
Vou
já
ajudar-‐
C
te
C
Podes
dar-‐
me
uma
ajudinha?
85. Transacções
Ocultas
(que
lidam
com
vários
Estados
do
EU)
É
um
Vou
já.
preguiçoso
P
P
A
A
Vem
à
reunião
C
C
dos
condóminos?
Pensa
que
não
tenho
mais
para
fazer
86. Transacções
Tangenciais
(cada
interlocutor
ignora
o
que
o
outro
diz)
Onde
está
o
relatório?
P
P
A
A
Quem
o
vai
C
C
avaliar?
87. Transacções
Tangenciais
(cada
interlocutor
ignora
o
que
o
outro
diz)
Que
horas
P
P
são?
O
dia
hoje
A
A
nunca
mais
acaba...
C
C
88. Transacções
Tangenciais
(cada
interlocutor
ignora
o
que
o
outro
diz)
P
P
Queres
ir
A
A
logo
ao
Ajuda-‐me
cinema?
neste
trabalho.
C
C
89. Transacções
Cruzadas
Não
gosto
do
Aprendi
que
fizeste.
Só
consigo,
que
é
um
fazes
asneiras
P
P
incompetente
A
A
C
C
90. Transacções
Cruzadas
P
P
Quais
são
as
tuas
dificuldades?
Não
sei
como
A
A
se
faz
este
trabalho...
C
C
91. Transacções
Cruzadas
Porque
fazes
tudo
em
cima
da
hora?
P
P
Dentro
de
dez
minutos
acabo
o
meu
A
A
trabalho.
C
C
92. Ac=vidade
Iden=fique
os
=pos
e
o
diagrama
das
transacções
que
se
seguem
ESTÍMULO
RESPOSTA
Não
sei
o
que
fazer,
estou
Se
me
ouvisses,
nada
disso
desesperado.
teria
acontecido
CRUZADA
Andas
a
deitar-‐te
muito
Tu
também
andas
muito
tarde.
Devias
ter
mais
cansado.
O
teu
trabalho
é
PARALELA
cuidado
com
a
saúde
esgotante.
93. Ac=vidade
Iden=fique
os
=pos
das
transacções
que
se
seguem
ESTÍMULO
RESPOSTA
Vou
buscar
os
documentos
Eu
tenho
elementos
que
te
e
analisá-‐los.
podem
ajudar
a
concluir
o
PARALELA
teu
trabalho.
Detesto
que
me
obriguem
a
Ainda
bem
que
não
fazer
as
coisas.
trabalho
con=go,
senão
CRUZADA
teríamos
problemas.
94. Ac=vidade
Iden=fique
os
=pos
das
transacções
que
se
seguem
ESTÍMULO
RESPOSTA
Estou
muito
cansado.
Nunca
mais
é
fim
de
semana.
TANGENCIAL
Que
bom,
amanhã
é
o
meu
Eu
também
não
trabalho.
E
PARALELA
dia
livre.
se
fôssemos
às
compras?