SlideShare a Scribd company logo
1 of 46
INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL Psicologia B – 12º Jorge Barbosa, 2009 JB, 2009
Objectivo Estabelecer relações causa-efeito:  ,[object Object],Exemplo: Variável independente: “Media” utilizado (videograma ou audiograma) Variável dependente: Eficácia da aprendizagem
Características Num estudo experimental, o investigador: ,[object Object]
Controla o efeito de outras variáveis consideradas potencialmente relevantes
Observa o efeito numa ou mais variáveis dependentes. Exemplos de variáveis independentes: ,[object Object]
Introdução de um novo sistema informáticoExemplos de variáveis dependentes: ,[object Object]
Redução do número de horas necessárias para executar uma tarefa,[object Object]
Características Variável dependente é a mudança ou diferença resultante da manipulação da variável independente.  A variável dependente deverá poder ser medida.
Etapas da Investigação Experimental ,[object Object]
Selecção de sujeitos e instrumentos de medida
Escolha de um plano experimental
Execução dos procedimentos
Análise dos dados recolhidos
Formulação de conclusões ,[object Object]
O Plano Experimental Compreende, normalmente, dois grupos: Grupo de Controlo – aquele ao qual: Não será administrado o tratamento (fica como estava);  Será administrado um tratamento diferente do do grupo experimental.
O Plano Experimental Compreende, normalmente, dois grupos: Exemplo: É adoptado para o grupo experimental um novo programa de ensino;  O grupo de controlo: Continua com o antigo programa, ou É sujeito a um programa diferente.
Controlo de Outras Variáveis Para verificar qual o efeito da variável independente, é necessário fazer o controlo de outras variáveis ,[object Object],Apesar de existirem diversas técnicas para se proceder ao controlo de variáveis, atendendo ao facto de a experimentação ser conduzida em seres humanos, esse controlo reveste-se de grandes dificuldades nas Ciências Sociais.
Controlo de Variáveis Com o controlo de variáveis, pretende-se: Garantir que a investigação tenha validade interna:  As diferenças observadas na variável dependente são unicamente devidas à manipulação da variável independente.
Controlo de Variáveis Com o controlo de variáveis, pretende-se: Garantir que a investigação tenha validade externa:  Os resultados obtidos devem ser generalizáveis e aplicáveis em contextos diferentes dos experimentados.
Controlo de Variáveis Se a investigação tiver validade interna e externa, então: Os resultados da investigação, a relação causa-efeito estudada, serão confirmados em:  Outros grupos; Outros contextos; Outras ocasiões. desde que as condições experimentais sejam similares.
Controlo de Variáveis Garantir a validade interna e a validade externa, simultaneamente, é o grande desafio e o maior problema das investigações experimentais nas Ciências Sociais: Um controlo muito rígido sobre as condições experimentais, afasta a situação experimentada da realidade (põe em causa a validade externa): ,[object Object],[object Object]
Resultados, sem validade interna, não se aplicam a situação nenhuma, nem sequer à experimentada.,[object Object]
Controlo de Variáveis Vejamos um Exemplo: Variável Dependente:  Número de Puzzles resolvidos. Sujeitos do Grupo Experimental: São colocados numa sala, onde se ouve música ambiente suave e alegre; É-lhes solicitado que resolvam o maior número possível de Puzzles, da forma mais criativa que consigam
Controlo de Variáveis Vejamos um Exemplo: Sujeitos do Grupo Controlo: São colocados numa sala, onde se ouve música ambiente suave e triste (fúnebre, por exemplo.); É-lhes solicitado que resolvam o maior número possível de Puzzles, da forma mais criativa que consigam
Controlo de Variáveis Vejamos um Exemplo: Controlo de variáveis: Os sujeitos dos dois grupos foram previamente testados em múltiplas dimensões e só foram admitidos os que tinham características idênticas; Os sujeitos foram distribuídos pelos dois grupos por sorteio completamente cego; O material distribuído pelos dois grupos (Puzzles) era rigorosamente igual;
Controlo de Variáveis Vejamos um Exemplo: Controlo de variáveis: As músicas de fundo foram seleccionadas a partir do juízo unânime e prévio de juízes externos quanto à possibilidade de gerarem um ambiente alegre ou um ambiente triste; A situação experimental decorreu na mesma altura do dia, durante o mesmo período de tempo, em salas rigorosamente iguais.
Controlo de Variáveis Vejamos um Exemplo: Admitamos agora que: O grupo experimental obteve muito melhores resultados do que o grupo controlo; A análise estatística dos resultados garante a validade interna necessária (a probabilidade de a distribuição de resultados, entre os dois grupos e no interior de cada um, está muito longe de poder ser explicada como efeito do acaso).
Controlo de Variáveis Vejamos um Exemplo: Algumas questões sobre a validade externa desta experiência: Numa situação real (sala de aula, por ex.) a música de fundo corresponde a um indicador pertinente de bom ambiente? A resolução de Puzzles tem correspondência com o tipo de problemas que é necessário resolver numa situação real?
Controlo de Variáveis O mais sedutor no trabalho de investigação não é a certeza, mas a dúvida e o gosto pela procura da verdade. Vejamos um Exemplo: Algumas questões sobre a validade externa desta experiência: Se as mesmas variáveis fossem testadas numa situação real (na sala de aula com diferentes turmas) será legítimo esperar os mesmos resultados?  Na verdade, o mais importante não é dar respostas afirmativas ou negativas a estas perguntas; o mais importante é fazê-las e investigá-las.
Ameaças à Validade Interna História: ocorrência de um acontecimento estranho ao estudo experimental que pode afectar os resultados;  Maturação: modificações físicas ou mentais que ocorrem nos sujeitos durante a experimentação (sobretudo se o período for prolongado no tempo);
Ameaças à Validade Interna Testagem: Por vezes, é necessário testar os sujeitos antes da experiência e depois da experiência, para verificar se dela resultou alguma alteração; Sendo o pré-teste e pós-teste iguais, pode acontecer que a melhoria de resultados possa ser explicada pela repetição das perguntas;
Ameaças à Validade Interna Instrumentação: resulta da administração de testes de resultados: ,[object Object]
Que dão resultados diferentes em diferentes aplicações;
Que têm níveis diferentes de dificuldade;Ou de observações que não são sempre realizadas do mesmo modo.
Ameaças à Validade Interna Regressão estatística: refere-se ao facto de serem seleccionados para um estudo experimental sujeitos que obtêm classificações extremas no pré-teste (muito altas ou muito baixas, por exemplo, todas acima ou todas abaixo do ponto médio da escala utilizada): ,[object Object],[object Object]
Na investigação quase-experimental, em que a experimentação recorre a grupos já anteriormente constituídos (turmas de uma escola, por ex.), o investigador tem de controlar uma a uma todas as ameaças à validade interna.
Planos Experimentais Os planos com uma única variável podem ser: ,[object Object]
Experimentais puros: há um controlo adequado de variáveis; a selecção dos sujeitos é sempre aleatória e há sempre, pelo menos, um grupo de controlo.
Quase-experimentais: não há selecção aleatória dos sujeitos; são utilizados grupos já anteriormente constituídos,[object Object]
Planos Experimentais Nomenclatura de Campbell e Stanley(1963) ,[object Object]
O – uma observação (pré-teste ou pós-teste)
X – tratamento (manipulação da variável independente),[object Object]
Os sujeitos são seleccionados e distribuídos aleatoriamente por um grupo experimental e por um grupo de controlo;
A ambos os grupos é administrado um pré-teste relativo à variável dependente;
O grupo experimental é sujeito a um tratamento novo ou não tradicional
A ambos os grupos é administrado um pós-teste.,[object Object]

More Related Content

What's hot

Processos Cognitivos - Resumo
Processos Cognitivos - ResumoProcessos Cognitivos - Resumo
Processos Cognitivos - Resumo
Jorge Barbosa
 
Filogénese e Ontogénese
Filogénese e OntogéneseFilogénese e Ontogénese
Filogénese e Ontogénese
Jorge Barbosa
 
Objeções_falsificacionismo
Objeções_falsificacionismoObjeções_falsificacionismo
Objeções_falsificacionismo
Isabel Moura
 
Power point os mecanismos de adaptação ao meio
Power point   os mecanismos de adaptação ao meioPower point   os mecanismos de adaptação ao meio
Power point os mecanismos de adaptação ao meio
Luis De Sousa Rodrigues
 
22 metodo experimental
22 metodo experimental22 metodo experimental
22 metodo experimental
Joao Balbi
 
Condicionamento de ivan pavlov
Condicionamento de ivan pavlov   Condicionamento de ivan pavlov
Condicionamento de ivan pavlov
inesaalexandra
 
Erikson e o desenvolvimento psicossocial
Erikson e o desenvolvimento psicossocialErikson e o desenvolvimento psicossocial
Erikson e o desenvolvimento psicossocial
psicologiaazambuja
 

What's hot (20)

Inteligência
InteligênciaInteligência
Inteligência
 
António Damásio
António Damásio  António Damásio
António Damásio
 
Processos Cognitivos - Resumo
Processos Cognitivos - ResumoProcessos Cognitivos - Resumo
Processos Cognitivos - Resumo
 
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)
 
Watson e o Behaviorismo
Watson e o BehaviorismoWatson e o Behaviorismo
Watson e o Behaviorismo
 
Valor aspetual
Valor aspetualValor aspetual
Valor aspetual
 
Lei do efeito
Lei do efeitoLei do efeito
Lei do efeito
 
O que é paradigma segundo thomas kuhn
O que é paradigma segundo thomas kuhnO que é paradigma segundo thomas kuhn
O que é paradigma segundo thomas kuhn
 
Filogénese e Ontogénese
Filogénese e OntogéneseFilogénese e Ontogénese
Filogénese e Ontogénese
 
Objeções_falsificacionismo
Objeções_falsificacionismoObjeções_falsificacionismo
Objeções_falsificacionismo
 
Percepção
PercepçãoPercepção
Percepção
 
Atitudes e Mudança de Atitudes
Atitudes e Mudança de AtitudesAtitudes e Mudança de Atitudes
Atitudes e Mudança de Atitudes
 
A aprendizagem
A aprendizagem A aprendizagem
A aprendizagem
 
O indutivismo
O indutivismoO indutivismo
O indutivismo
 
Psicologia-Genética
Psicologia-GenéticaPsicologia-Genética
Psicologia-Genética
 
Power point os mecanismos de adaptação ao meio
Power point   os mecanismos de adaptação ao meioPower point   os mecanismos de adaptação ao meio
Power point os mecanismos de adaptação ao meio
 
22 metodo experimental
22 metodo experimental22 metodo experimental
22 metodo experimental
 
Condicionamento de ivan pavlov
Condicionamento de ivan pavlov   Condicionamento de ivan pavlov
Condicionamento de ivan pavlov
 
Erikson e o desenvolvimento psicossocial
Erikson e o desenvolvimento psicossocialErikson e o desenvolvimento psicossocial
Erikson e o desenvolvimento psicossocial
 
John watson.
John watson.John watson.
John watson.
 

Viewers also liked

Pesquisa experimental
Pesquisa experimentalPesquisa experimental
Pesquisa experimental
Lucovolan
 
Psicologia Experimental
Psicologia ExperimentalPsicologia Experimental
Psicologia Experimental
Marcus Alves
 
Psicologia Experimental e Aprendiza
Psicologia Experimental e AprendizaPsicologia Experimental e Aprendiza
Psicologia Experimental e Aprendiza
Marcus Alves
 
Método - Psicologia
Método - PsicologiaMétodo - Psicologia
Método - Psicologia
Jorge Barbosa
 
Princípios da estatística experimental
Princípios da estatística experimental   Princípios da estatística experimental
Princípios da estatística experimental
UERGS
 
Delineamentos estatísticos
Delineamentos estatísticosDelineamentos estatísticos
Delineamentos estatísticos
UERGS
 
O método experimental e o progresso do conhecimento
O método experimental e o progresso do conhecimentoO método experimental e o progresso do conhecimento
O método experimental e o progresso do conhecimento
Diogo.Verissimo
 

Viewers also liked (20)

Desenhos Experimentais (MIP 6)
Desenhos Experimentais (MIP 6)Desenhos Experimentais (MIP 6)
Desenhos Experimentais (MIP 6)
 
Metodos de Pesquisa em Psicologia
Metodos de Pesquisa em PsicologiaMetodos de Pesquisa em Psicologia
Metodos de Pesquisa em Psicologia
 
Pesquisa experimental
Pesquisa experimentalPesquisa experimental
Pesquisa experimental
 
Pesquisa Experimental
Pesquisa ExperimentalPesquisa Experimental
Pesquisa Experimental
 
Psicologia Experimental
Psicologia ExperimentalPsicologia Experimental
Psicologia Experimental
 
Variáveis e mensuração
Variáveis e mensuraçãoVariáveis e mensuração
Variáveis e mensuração
 
Formulação de problemas de pesquisa em psicologia
Formulação de problemas de pesquisa em psicologiaFormulação de problemas de pesquisa em psicologia
Formulação de problemas de pesquisa em psicologia
 
Pesquisa experimental
Pesquisa experimentalPesquisa experimental
Pesquisa experimental
 
Critérios de validade
Critérios de validadeCritérios de validade
Critérios de validade
 
Psicologia Experimental e Aprendiza
Psicologia Experimental e AprendizaPsicologia Experimental e Aprendiza
Psicologia Experimental e Aprendiza
 
Métodos e técnicas da psicologia
Métodos e técnicas da psicologiaMétodos e técnicas da psicologia
Métodos e técnicas da psicologia
 
Método - Psicologia
Método - PsicologiaMétodo - Psicologia
Método - Psicologia
 
Princípios da estatística experimental
Princípios da estatística experimental   Princípios da estatística experimental
Princípios da estatística experimental
 
Delineamentos estatísticos
Delineamentos estatísticosDelineamentos estatísticos
Delineamentos estatísticos
 
O método experimental e o progresso do conhecimento
O método experimental e o progresso do conhecimentoO método experimental e o progresso do conhecimento
O método experimental e o progresso do conhecimento
 
Método Hipotético Dedutivo
 Método Hipotético Dedutivo Método Hipotético Dedutivo
Método Hipotético Dedutivo
 
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...
 
O estudo da cultura pela Análise do Comportamento: Contribuições de M. Harris...
O estudo da cultura pela Análise do Comportamento: Contribuições de M. Harris...O estudo da cultura pela Análise do Comportamento: Contribuições de M. Harris...
O estudo da cultura pela Análise do Comportamento: Contribuições de M. Harris...
 
A experimenta‹ção como estratéŽgia metodológica
A experimenta‹ção como estratéŽgia metodológicaA experimenta‹ção como estratéŽgia metodológica
A experimenta‹ção como estratéŽgia metodológica
 
PEA 2012-13
PEA 2012-13PEA 2012-13
PEA 2012-13
 

Similar to Investigação Experimental em Psicologia

Método Científico
Método CientíficoMétodo Científico
Método Científico
margaridabt
 
0 método científico - power point
0   método científico - power point0   método científico - power point
0 método científico - power point
margaridabt
 
Método científico power point
Método científico   power pointMétodo científico   power point
Método científico power point
margaridabt
 
1 método científico - power point
1  método científico - power point1  método científico - power point
1 método científico - power point
margaridabt
 
1 mtodocientfico-powerpoint-120124182937-phpapp02 (1)
1 mtodocientfico-powerpoint-120124182937-phpapp02 (1)1 mtodocientfico-powerpoint-120124182937-phpapp02 (1)
1 mtodocientfico-powerpoint-120124182937-phpapp02 (1)
Susana Gato
 
10o metodocientificobg
10o metodocientificobg10o metodocientificobg
10o metodocientificobg
João Soares
 
19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia
Joao Balbi
 
19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia
Joao Balbi
 
Aula2: Planejamento Experimental
Aula2: Planejamento ExperimentalAula2: Planejamento Experimental
Aula2: Planejamento Experimental
ansansil
 

Similar to Investigação Experimental em Psicologia (20)

A Receita da Replicação / Tamanho de efeito / Técnicas experimentais na pesqu...
A Receita da Replicação / Tamanho de efeito / Técnicas experimentais na pesqu...A Receita da Replicação / Tamanho de efeito / Técnicas experimentais na pesqu...
A Receita da Replicação / Tamanho de efeito / Técnicas experimentais na pesqu...
 
Método Científico
Método CientíficoMétodo Científico
Método Científico
 
0 método científico - power point
0   método científico - power point0   método científico - power point
0 método científico - power point
 
Método científico power point
Método científico   power pointMétodo científico   power point
Método científico power point
 
1 método científico - power point
1  método científico - power point1  método científico - power point
1 método científico - power point
 
1 mtodocientfico-powerpoint-120124182937-phpapp02 (1)
1 mtodocientfico-powerpoint-120124182937-phpapp02 (1)1 mtodocientfico-powerpoint-120124182937-phpapp02 (1)
1 mtodocientfico-powerpoint-120124182937-phpapp02 (1)
 
O método Científico
O método Científico O método Científico
O método Científico
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científico
 
Pesquisa Experimental em Marketing
Pesquisa Experimental em MarketingPesquisa Experimental em Marketing
Pesquisa Experimental em Marketing
 
10o metodocientificobg
10o metodocientificobg10o metodocientificobg
10o metodocientificobg
 
Ta i ud v
Ta i   ud vTa i   ud v
Ta i ud v
 
Pesquisa Experimental
Pesquisa ExperimentalPesquisa Experimental
Pesquisa Experimental
 
Apostila planejamento
Apostila planejamentoApostila planejamento
Apostila planejamento
 
Estatística Aplicada à Administração - Aula 08: Tipos de Ensaios
Estatística Aplicada à Administração - Aula 08: Tipos de EnsaiosEstatística Aplicada à Administração - Aula 08: Tipos de Ensaios
Estatística Aplicada à Administração - Aula 08: Tipos de Ensaios
 
Delineamento experimental básico
Delineamento experimental básicoDelineamento experimental básico
Delineamento experimental básico
 
19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia
 
19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia
 
Métodos e técnicas da sociologia
Métodos e técnicas da sociologiaMétodos e técnicas da sociologia
Métodos e técnicas da sociologia
 
009 metodo gabarito
009 metodo gabarito009 metodo gabarito
009 metodo gabarito
 
Aula2: Planejamento Experimental
Aula2: Planejamento ExperimentalAula2: Planejamento Experimental
Aula2: Planejamento Experimental
 

More from Jorge Barbosa

Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Jorge Barbosa
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Jorge Barbosa
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
Jorge Barbosa
 

More from Jorge Barbosa (20)

Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaIdeias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
 
Assuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoAssuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na Educação
 
Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
 
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015
 
Relatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialRelatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao Especial
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
 
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosAfetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
 
Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014
 
guião reforma estado
guião reforma estadoguião reforma estado
guião reforma estado
 
A Ética - Espinosa
A Ética - EspinosaA Ética - Espinosa
A Ética - Espinosa
 
A Cidade
A CidadeA Cidade
A Cidade
 
Velha do Postigo
Velha do PostigoVelha do Postigo
Velha do Postigo
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantiana
 
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesO Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
 
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteEstado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
 
Comunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECComunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MEC
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a Espinosa
 
Comunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteComunicacão do Presidente
Comunicacão do Presidente
 

Recently uploaded

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
LidianeLill2
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 

Recently uploaded (20)

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 

Investigação Experimental em Psicologia

  • 1. INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL Psicologia B – 12º Jorge Barbosa, 2009 JB, 2009
  • 2.
  • 3.
  • 4. Controla o efeito de outras variáveis consideradas potencialmente relevantes
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Características Variável dependente é a mudança ou diferença resultante da manipulação da variável independente. A variável dependente deverá poder ser medida.
  • 9.
  • 10. Selecção de sujeitos e instrumentos de medida
  • 11. Escolha de um plano experimental
  • 13. Análise dos dados recolhidos
  • 14.
  • 15. O Plano Experimental Compreende, normalmente, dois grupos: Grupo de Controlo – aquele ao qual: Não será administrado o tratamento (fica como estava); Será administrado um tratamento diferente do do grupo experimental.
  • 16. O Plano Experimental Compreende, normalmente, dois grupos: Exemplo: É adoptado para o grupo experimental um novo programa de ensino; O grupo de controlo: Continua com o antigo programa, ou É sujeito a um programa diferente.
  • 17.
  • 18. Controlo de Variáveis Com o controlo de variáveis, pretende-se: Garantir que a investigação tenha validade interna: As diferenças observadas na variável dependente são unicamente devidas à manipulação da variável independente.
  • 19. Controlo de Variáveis Com o controlo de variáveis, pretende-se: Garantir que a investigação tenha validade externa: Os resultados obtidos devem ser generalizáveis e aplicáveis em contextos diferentes dos experimentados.
  • 20. Controlo de Variáveis Se a investigação tiver validade interna e externa, então: Os resultados da investigação, a relação causa-efeito estudada, serão confirmados em: Outros grupos; Outros contextos; Outras ocasiões. desde que as condições experimentais sejam similares.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Controlo de Variáveis Vejamos um Exemplo: Variável Dependente: Número de Puzzles resolvidos. Sujeitos do Grupo Experimental: São colocados numa sala, onde se ouve música ambiente suave e alegre; É-lhes solicitado que resolvam o maior número possível de Puzzles, da forma mais criativa que consigam
  • 24. Controlo de Variáveis Vejamos um Exemplo: Sujeitos do Grupo Controlo: São colocados numa sala, onde se ouve música ambiente suave e triste (fúnebre, por exemplo.); É-lhes solicitado que resolvam o maior número possível de Puzzles, da forma mais criativa que consigam
  • 25. Controlo de Variáveis Vejamos um Exemplo: Controlo de variáveis: Os sujeitos dos dois grupos foram previamente testados em múltiplas dimensões e só foram admitidos os que tinham características idênticas; Os sujeitos foram distribuídos pelos dois grupos por sorteio completamente cego; O material distribuído pelos dois grupos (Puzzles) era rigorosamente igual;
  • 26. Controlo de Variáveis Vejamos um Exemplo: Controlo de variáveis: As músicas de fundo foram seleccionadas a partir do juízo unânime e prévio de juízes externos quanto à possibilidade de gerarem um ambiente alegre ou um ambiente triste; A situação experimental decorreu na mesma altura do dia, durante o mesmo período de tempo, em salas rigorosamente iguais.
  • 27. Controlo de Variáveis Vejamos um Exemplo: Admitamos agora que: O grupo experimental obteve muito melhores resultados do que o grupo controlo; A análise estatística dos resultados garante a validade interna necessária (a probabilidade de a distribuição de resultados, entre os dois grupos e no interior de cada um, está muito longe de poder ser explicada como efeito do acaso).
  • 28. Controlo de Variáveis Vejamos um Exemplo: Algumas questões sobre a validade externa desta experiência: Numa situação real (sala de aula, por ex.) a música de fundo corresponde a um indicador pertinente de bom ambiente? A resolução de Puzzles tem correspondência com o tipo de problemas que é necessário resolver numa situação real?
  • 29. Controlo de Variáveis O mais sedutor no trabalho de investigação não é a certeza, mas a dúvida e o gosto pela procura da verdade. Vejamos um Exemplo: Algumas questões sobre a validade externa desta experiência: Se as mesmas variáveis fossem testadas numa situação real (na sala de aula com diferentes turmas) será legítimo esperar os mesmos resultados? Na verdade, o mais importante não é dar respostas afirmativas ou negativas a estas perguntas; o mais importante é fazê-las e investigá-las.
  • 30. Ameaças à Validade Interna História: ocorrência de um acontecimento estranho ao estudo experimental que pode afectar os resultados; Maturação: modificações físicas ou mentais que ocorrem nos sujeitos durante a experimentação (sobretudo se o período for prolongado no tempo);
  • 31. Ameaças à Validade Interna Testagem: Por vezes, é necessário testar os sujeitos antes da experiência e depois da experiência, para verificar se dela resultou alguma alteração; Sendo o pré-teste e pós-teste iguais, pode acontecer que a melhoria de resultados possa ser explicada pela repetição das perguntas;
  • 32.
  • 33. Que dão resultados diferentes em diferentes aplicações;
  • 34. Que têm níveis diferentes de dificuldade;Ou de observações que não são sempre realizadas do mesmo modo.
  • 35.
  • 36. Na investigação quase-experimental, em que a experimentação recorre a grupos já anteriormente constituídos (turmas de uma escola, por ex.), o investigador tem de controlar uma a uma todas as ameaças à validade interna.
  • 37.
  • 38. Experimentais puros: há um controlo adequado de variáveis; a selecção dos sujeitos é sempre aleatória e há sempre, pelo menos, um grupo de controlo.
  • 39.
  • 40.
  • 41. O – uma observação (pré-teste ou pós-teste)
  • 42.
  • 43. Os sujeitos são seleccionados e distribuídos aleatoriamente por um grupo experimental e por um grupo de controlo;
  • 44. A ambos os grupos é administrado um pré-teste relativo à variável dependente;
  • 45. O grupo experimental é sujeito a um tratamento novo ou não tradicional
  • 46.
  • 47. Os resultados do pós-teste dos dois grupos são comparados para determinar a eficácia do tratamento;
  • 48. O pré-teste é utilizado para verificar se os grupos são equivalentes em relação à variável dependente:
  • 49. Se são equivalentes, os resultados do pós-teste são directamente comparados com um teste t(t de Student)
  • 50.
  • 52. A combinação da selecção aleatória dos sujeitos e a existência de um pré-teste e de um grupo de controlo permite controlar as ameaças à validade interna:
  • 53. A regressão é controlada pela selecção aleatória;
  • 54. A história, a testagem e a instrumentação são controladas pelo grupo de controlo
  • 55.
  • 57. A principal ameaça a este plano, que pode pôr em causa a generalização dos resultados, é a possível interacção entre o pré-teste e o tratamento:
  • 58.
  • 59. Os sujeitos são seleccionados e distribuídos aleatoriamente por um grupo experimental e por um grupo de controlo;
  • 60. O grupo experimental é sujeito a um tratamento novo ou não tradicional;
  • 61. A ambos os grupos é administrado um pós-teste.
  • 62.
  • 64. A combinação da selecção aleatória dos sujeitos com a existência de um grupo de controlo só não permite controlar a ameaça de “mortalidade” dos sujeitos (isto é: sujeitos que abandonam a experiência).
  • 65.
  • 67.
  • 68. Os sujeitos são seleccionados e distribuídos aleatoriamente por quatro grupos;
  • 69. A dois grupos é administrado um pré-teste em relação à variável dependente e aos outros dois grupos não;
  • 70. Dois grupos, um ao qual tinha sido administrado o pré-teste e outro ao qual não tinha sido aplicado, são sujeitos a um tratamento novo ou não tradicional;
  • 71.
  • 72. Ameaças à validade interna e à validade externa:
  • 73. Como este plano é uma combinação dos dois planos anteriores, o resultado é um plano que controla as duas ameaças referidas para os planos anteriores: interacção pré-teste/tratamento e mortalidade.
  • 74. Apesar das vantagens que apresenta, ele exige um maior número de sujeitos de investigação.
  • 75.
  • 76.
  • 77. INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL Psicologia B – 12º Jorge Barbosa, 2009 JB, 2009