SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Jessica Amaral.
FCT UNESP
1º semestre do curso de Geografia 2012.
Disciplina de Sociologia
Docente Nivaldo Correia
MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O Capital
A primeira questão a se levantar sobre o primeiro capítulo do volume I de O
Capital de Karl Marx é, por que uma obra sobre economia política que se propõe a
discutir o processo de produção de circulação, de extração da mais valia que vai se
desdobrando ao longo do texto, começa a tratar da mercadoria, que é do ponto de vista
do sistema produtivo capitalista, muito mais uma conseqüência do que a causa do
processo. Em outras palavras, questiona-se por que o texto começa no fim.
Na realidade, o fenômeno da mercadoria é o elemento mais visível do sistema
do capital com o qual as pessoas convivem e, por meio da visibilidade da mercadoria
que as pessoas tomam contato com o sistema do capital, pois numa sociedade capitalista
tudo é mercadoria, todo mundo se relaciona com a forma da mercadoria, seja rendendo
sua força de trabalho e/ou comprando outras mercadorias.
Portanto, a mercadoria é o fenômeno mais explicito do sistema do capital, em
relação a qual todas as pessoas têm algum tipo de contato, mesmo aquelas que não estão
diretamente inseridas no processo de produção capitalista, ou seja, nas relações diretas
“capital-trabalho”.
Marx tenta ao longo do capítulo mostrar que essa relação visível que as pessoas
têm com a mercadoria é uma relação alienada, ou seja, a forma com que as pessoas
entram em contato com o capital e visualiza esse contato, é uma forma de
estranhamento, que, portanto gera o fetiche da mercadoria.
1. Os dois fatores da economia: valor de uso e valor
“Todas as coisas úteis podem ser consideradas sob um duplo ponto de vista: o
da qualidade e o da quantidade. Cada uma delas é um conjunto de propriedades
diversas, podendo, podendo, por conseguinte, ser útil sob diferentes aspectos”
Importante compreender que o valor de uso é o conteúdo material da riqueza,
qualquer que seja a formação social em que se viva. Desde que o homem passou a
transformar a natureza, a partir da sua ação consciente, se produz valores de uso. A
sociedade mais primitiva, na medida em que os seus habitantes trabalhavam, produzia
valores de uso, tais como: machados, flechas etc. Uma coisa, portanto, pode ser útil e
produto do trabalho humano, sem ser mercadoria, a exemplo do trigo produzido pelos
camponeses na Idade Média que era entregue como tributo para o senhor feudal.
A peculiaridade da sociedade burguesa é que ao mesmo tempo, o conteúdo
material da riqueza social é portador de valor de troca (onde valores de uso de uma
espécie se trocam contra valores de uso de outra espécie, numa relação que muda
constantemente no tempo e no espaço). Ademais, Marx adverte que como valores de
uso as mercadorias são, antes de tudo, de diferente qualidade, como valores de troca só
podem ser de quantidade diferente.
As mercadorias são produtos do trabalho humano, dos sentidos do homem. A
grandeza do valor contido nas mercadorias é medida pelo quantum de trabalho, que é a
“substância constituidora de valor”. Portanto, o que gera valor é tão-somente o trabalho.
Marx aqui opera algo magistral, que o diferencia dos economistas burgueses, a saber: a
descoberta do trabalho como fundamento da forma valor.
Prosseguindo na sua investigação Marx analisa o tempo de trabalho socialmente
necessário. Sendo este “aquele requerido para produzir um valor de uso qualquer (ferro,
linho etc.), nas condições dadas de produção socialmente normais, e com o grau social
médio de habilidade e de intensidade de trabalho.
Neste sentido, “o quantum de trabalho socialmente necessário ou o tempo de
trabalho socialmente necessário para a produção de um valor de uso é o que determina a
grandeza de seu valor”, ademais, “enquanto valores todas as mercadorias são apenas
medidas determinadas de tempo de trabalho cristalizado”
2. Duplo caráter do trabalho representado nas mercadorias
Se as mercadorias apresentam dois fatores, em outras palavras, um duplo valor,
o trabalho, que é a fonte fundamental de valor, então, dentro de cada mercadoria há um
caráter duplo, o trabalho se apresenta em duplicidade.
Veja que a substancia é diferente da grandeza, onde a substância é a qualidade
e o conteúdo do valor, enquanto que a grandeza diz respeito à quantidade do valor. Por
isso que geralmente se identifica o valor de troca com o preço.
A quantidade de uma coisa não é necessariamente a sua qualidade e vive-versa.
O conteúdo é diferente da quantidade: uma coisa é a essência, e a outra é a aparência
(manifestação exterior).
O trabalho, de um lados é simples e do outro, complexo. Onde o primeiro, é
um trabalho em que o individuo executa para realizar um valor, uma mercadoria na
medida em que esta se relaciona com outras que contem outros trabalhos e, portanto, no
fim, essa mercadoria tem uma representação enquanto trabalho complexo, não um
simples trabalho individual, mas um trabalho generalizado, social, abstrato.
Por fim, as mercadorias têm um duplo valor, uma forma substancial e uma
forma de grandeza. Portanto ela tem embutido dois tipos de trabalho: o simples e o
concreto, realizado apenas por um individuam, pelo qual todas as mercadorias são
medidas.
3. A Forma de Valor ou o Valor de Troca
A forma simples do valor de troca é a forma mais imediata do processo da
troca. A troca pela mercadoria “A” pela mercadoria “B”, ou seja, a forma relativa pela
forma equivalente (representativa).
A forma simples pode ser entendida por troca natural, pois não envolve moeda.
A troca natural existe desde que a sociedade começou a produzir excedentes, porém já
há valor de uso e de troca, substancia do valor e grandeza do valor.
Para que o dinheiro funcione como valor de troca, então não é mais possível a troca de
forma simples, mas a troca de valor total ou desdobrada.
O valor geral é a forma equivalente geral (equivale bem que pode ser trocado
por qualquer outra), ou seja, forma que equivale a todas as outras, só não é dinheiro,
pois se trata de um bem material.
O que tornou possível que as mercadorias pudessem ser medidas em termos de
valor pelo tempo de trabalho foram o surgimento e a generalização do trabalho livre.
Sem este, não há como medir, e é uma das condições do surgimento do capitalismo.
Então, a divisão social do trabalho é o trabalho livre e a forma simples do valor de troca,
fazem parte dos dois critérios históricos que permite a generalização da forma dinheiro.
4. O Caráter Fetichista da Mercadoria e seu Segredo.
O valor de uso da mercadoria é a substancia desse valor e medida pela sua
utilidade, ou seja, a produção humana tende a uma necessidade, o trabalho é motivado
porque o ser humano atende a uma necessidade. Portanto, o valor primordial de
qualquer mercadoria é a sua utilidade. Então o valor é variável e diz respeito a um
produto.
Entre o valor de uso e o valor de troca, existe uma antítese, uma contradição
externa e uma interna: a forma equivalente reflete apenas o valor de troca da forma
relativa.
Quando se passa de uma forma simples para uma forma desdobrada, ocorre a
seguinte operação: a forma relativa é igual à forma equivalente que, por sua vez, se
forma em social-geral, porque ela fale varias formas equivalentes. A tendência é
encontrar uma forma equivalente geral, que possa substituir os produtos. É nesse
momento que entra a forma do dinheiro
Para que o dinheiro possa funcionar como equivalente geral, ele não pode
representar trabalho nenhum, porque ele, ao mesmo tempo, representa todas. Portanto,
ele é puramente trabalho abstrato, então não tem concretude.
Nunca estivemos tão próximos para superar a alienação, pois a base para a
superação da alienação já esta dada: o trabalho social, e desanielação do ser humano em
relação a si e ao semelhante. A problemática é que a apropriação é privada, mais ser for
ultrapassada, a apropriação passa a ser social. O trabalho também é social, então já estão
dados as bases para a desanielação, que é um problema de relação concreta.
Para concluir, o materialismo desse capítulo deve-se as relações da produção
do fenômeno como concreto da produção e reprodução da vida. E não é somente
economia, afinal, o trabalho requer também relações políticas e ideológicas; a forma
equivalente geral só atinge seu apogeu quando o trabalho tornou-se livre, que por sua
vez é uma questão jurídica. “A produção determina o processo”.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Ideologia - karl marx
Ideologia - karl marxIdeologia - karl marx
Ideologia - karl marx
 
Sociologia - Capítulo 4
Sociologia - Capítulo 4Sociologia - Capítulo 4
Sociologia - Capítulo 4
 
Sociologia identidade cultural
Sociologia   identidade culturalSociologia   identidade cultural
Sociologia identidade cultural
 
O que são valores?
O que são valores?O que são valores?
O que são valores?
 
Karl Marx
Karl MarxKarl Marx
Karl Marx
 
Karl marx
Karl marxKarl marx
Karl marx
 
Economia aula 3 – a elasticidade e suas aplicações
Economia   aula 3 – a elasticidade e suas aplicaçõesEconomia   aula 3 – a elasticidade e suas aplicações
Economia aula 3 – a elasticidade e suas aplicações
 
Filosofia Política
Filosofia PolíticaFilosofia Política
Filosofia Política
 
Trabalho e Sociedade
Trabalho e SociedadeTrabalho e Sociedade
Trabalho e Sociedade
 
Capitalismo e sua evolução
Capitalismo e sua evoluçãoCapitalismo e sua evolução
Capitalismo e sua evolução
 
Processo de socialização
Processo de socializaçãoProcesso de socialização
Processo de socialização
 
O Capital
O CapitalO Capital
O Capital
 
Identidade cultural fap
Identidade cultural  fapIdentidade cultural  fap
Identidade cultural fap
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
Karl Marx
Karl MarxKarl Marx
Karl Marx
 
O MUNDO DO TRABALHO
O MUNDO DO TRABALHO O MUNDO DO TRABALHO
O MUNDO DO TRABALHO
 
Pobreza, exclusão social, desigualdade e violência.
Pobreza, exclusão social, desigualdade e violência.Pobreza, exclusão social, desigualdade e violência.
Pobreza, exclusão social, desigualdade e violência.
 
Cultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria culturalCultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria cultural
 
Marxismo
MarxismoMarxismo
Marxismo
 
O Espaco Urbano
O Espaco UrbanoO Espaco Urbano
O Espaco Urbano
 

Destaque

Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.Jessica Amaral
 
Relatorio regras e normas de segurança
Relatorio   regras e normas de segurançaRelatorio   regras e normas de segurança
Relatorio regras e normas de segurançaJessica Amaral
 
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...Jessica Amaral
 
Fichamento macedo - ok
Fichamento   macedo - okFichamento   macedo - ok
Fichamento macedo - okfamiliaestagio
 
Fichamento O Que é Sociologia
Fichamento   O Que é SociologiaFichamento   O Que é Sociologia
Fichamento O Que é SociologiaWladimir Crippa
 
Pesquisas arqueológicas
Pesquisas arqueológicasPesquisas arqueológicas
Pesquisas arqueológicasJessica Amaral
 
Resumo analítico de o capital karl marx doc
Resumo analítico de o capital   karl marx docResumo analítico de o capital   karl marx doc
Resumo analítico de o capital karl marx docAlberto Góes Xavier
 
Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...
Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...
Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...Jessica Amaral
 
Geografia Humana - 10. RESUMO - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
Geografia Humana - 10. RESUMO   - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...Geografia Humana - 10. RESUMO   - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
Geografia Humana - 10. RESUMO - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...Jessica Amaral
 
7 população, meio ambiente e desenvolvimento
7   população, meio ambiente e desenvolvimento7   população, meio ambiente e desenvolvimento
7 população, meio ambiente e desenvolvimentoJessica Amaral
 
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...Jessica Amaral
 
Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...
Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...
Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...Jessica Amaral
 
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...Jessica Amaral
 
Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...Jessica Amaral
 
Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...Jessica Amaral
 
Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...
Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...
Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...Jessica Amaral
 
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...Jessica Amaral
 
Karl Marx - "O Capital" (obra integral traduzida)
Karl Marx - "O Capital" (obra integral traduzida)Karl Marx - "O Capital" (obra integral traduzida)
Karl Marx - "O Capital" (obra integral traduzida)Jorge Barbosa
 

Destaque (20)

Fichamento de Texto
Fichamento de TextoFichamento de Texto
Fichamento de Texto
 
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
 
Relatorio regras e normas de segurança
Relatorio   regras e normas de segurançaRelatorio   regras e normas de segurança
Relatorio regras e normas de segurança
 
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...
 
Fichamento macedo - ok
Fichamento   macedo - okFichamento   macedo - ok
Fichamento macedo - ok
 
Fichamento O Que é Sociologia
Fichamento   O Que é SociologiaFichamento   O Que é Sociologia
Fichamento O Que é Sociologia
 
Pesquisas arqueológicas
Pesquisas arqueológicasPesquisas arqueológicas
Pesquisas arqueológicas
 
Resumo analítico de o capital karl marx doc
Resumo analítico de o capital   karl marx docResumo analítico de o capital   karl marx doc
Resumo analítico de o capital karl marx doc
 
Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...
Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...
Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...
 
Geografia Humana - 10. RESUMO - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
Geografia Humana - 10. RESUMO   - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...Geografia Humana - 10. RESUMO   - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
Geografia Humana - 10. RESUMO - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
 
9 somos um pais jovem
9   somos um pais jovem9   somos um pais jovem
9 somos um pais jovem
 
7 população, meio ambiente e desenvolvimento
7   população, meio ambiente e desenvolvimento7   população, meio ambiente e desenvolvimento
7 população, meio ambiente e desenvolvimento
 
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
 
Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...
Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...
Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...
 
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
 
Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
 
Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
 
Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...
Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...
Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...
 
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
 
Karl Marx - "O Capital" (obra integral traduzida)
Karl Marx - "O Capital" (obra integral traduzida)Karl Marx - "O Capital" (obra integral traduzida)
Karl Marx - "O Capital" (obra integral traduzida)
 

Semelhante a Análise do capítulo 1 de O Capital de Marx sobre a mercadoria

História Do Capitalismo
História Do CapitalismoHistória Do Capitalismo
História Do CapitalismoUNIP
 
O capital
O capitalO capital
O capitallane
 
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos CostaWladimir Crippa
 
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos CostaWladimir Crippa
 
A mercadoria - Os fundamentos da produção da sociedade e do seu conhecimento
A mercadoria - Os fundamentos da produção da sociedade e do seu conhecimentoA mercadoria - Os fundamentos da produção da sociedade e do seu conhecimento
A mercadoria - Os fundamentos da produção da sociedade e do seu conhecimentoStefanie Rodrigues
 
Pensadores karl marx - economia
Pensadores   karl marx - economiaPensadores   karl marx - economia
Pensadores karl marx - economiaDaniele Rubim
 
Trabalho alienado e a educação escolar na dinâmica capitalista
Trabalho alienado e a educação escolar na dinâmica capitalistaTrabalho alienado e a educação escolar na dinâmica capitalista
Trabalho alienado e a educação escolar na dinâmica capitalistaMarion Cunha
 
O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E SUA DUPLA DIMENSÃO NO CAPITALISMO
O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E SUA DUPLA DIMENSÃO NO CAPITALISMOO TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E SUA DUPLA DIMENSÃO NO CAPITALISMO
O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E SUA DUPLA DIMENSÃO NO CAPITALISMOSolange Soares
 
Karl Marx: A Teoria Crítica
Karl Marx: A Teoria CríticaKarl Marx: A Teoria Crítica
Karl Marx: A Teoria Críticatiaozinhobacada
 
O método da economia política marx
O método da economia política   marxO método da economia política   marx
O método da economia política marxUJS_Maringa
 
Escola Marginalista - Jevons e Menger.pptx
Escola Marginalista - Jevons e Menger.pptxEscola Marginalista - Jevons e Menger.pptx
Escola Marginalista - Jevons e Menger.pptxssuser70cf89
 

Semelhante a Análise do capítulo 1 de O Capital de Marx sobre a mercadoria (20)

História Do Capitalismo
História Do CapitalismoHistória Do Capitalismo
História Do Capitalismo
 
O capital
O capitalO capital
O capital
 
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
 
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
 
MARX - O Capital
MARX - O CapitalMARX - O Capital
MARX - O Capital
 
A mercadoria - Os fundamentos da produção da sociedade e do seu conhecimento
A mercadoria - Os fundamentos da produção da sociedade e do seu conhecimentoA mercadoria - Os fundamentos da produção da sociedade e do seu conhecimento
A mercadoria - Os fundamentos da produção da sociedade e do seu conhecimento
 
Pensadores karl marx - economia
Pensadores   karl marx - economiaPensadores   karl marx - economia
Pensadores karl marx - economia
 
O trabalho em marx
O trabalho em marxO trabalho em marx
O trabalho em marx
 
O trabalho em marx
O trabalho em marxO trabalho em marx
O trabalho em marx
 
Trabalho alienado e a educação escolar na dinâmica capitalista
Trabalho alienado e a educação escolar na dinâmica capitalistaTrabalho alienado e a educação escolar na dinâmica capitalista
Trabalho alienado e a educação escolar na dinâmica capitalista
 
O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E SUA DUPLA DIMENSÃO NO CAPITALISMO
O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E SUA DUPLA DIMENSÃO NO CAPITALISMOO TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E SUA DUPLA DIMENSÃO NO CAPITALISMO
O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E SUA DUPLA DIMENSÃO NO CAPITALISMO
 
Manuscritoseconomicos
ManuscritoseconomicosManuscritoseconomicos
Manuscritoseconomicos
 
Sistema monetário.ppt
Sistema monetário.pptSistema monetário.ppt
Sistema monetário.ppt
 
Karl Marx: A Teoria Crítica
Karl Marx: A Teoria CríticaKarl Marx: A Teoria Crítica
Karl Marx: A Teoria Crítica
 
Trabalho em Marx.pdf
Trabalho em Marx.pdfTrabalho em Marx.pdf
Trabalho em Marx.pdf
 
Karl marx1
Karl marx1Karl marx1
Karl marx1
 
O método da economia política marx
O método da economia política   marxO método da economia política   marx
O método da economia política marx
 
O método da economia política
O método da economia políticaO método da economia política
O método da economia política
 
Escola Marginalista - Jevons e Menger.pptx
Escola Marginalista - Jevons e Menger.pptxEscola Marginalista - Jevons e Menger.pptx
Escola Marginalista - Jevons e Menger.pptx
 
trabalho_e_mercadoria.pptx
trabalho_e_mercadoria.pptxtrabalho_e_mercadoria.pptx
trabalho_e_mercadoria.pptx
 

Mais de Jessica Amaral

Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
Sociologia - Fichamento de artigo  - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...Sociologia - Fichamento de artigo  - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...Jessica Amaral
 
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICASQuimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICASJessica Amaral
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISJessica Amaral
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕESJessica Amaral
 
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E BIOLOGIA
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA  E BIOLOGIAAntropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA  E BIOLOGIA
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E BIOLOGIAJessica Amaral
 
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEO
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES  DO PRÉ-HISTORICO  AO CONTEMPORÂNEOAntropologia - Relatorio HABITAÇÕES  DO PRÉ-HISTORICO  AO CONTEMPORÂNEO
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEOJessica Amaral
 
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURALAntropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURALJessica Amaral
 
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...Jessica Amaral
 
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E  VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E  VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...Jessica Amaral
 
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livroGeografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livroJessica Amaral
 
Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...
Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...
Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...Jessica Amaral
 
Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...
Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...
Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...Jessica Amaral
 

Mais de Jessica Amaral (12)

Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
Sociologia - Fichamento de artigo  - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...Sociologia - Fichamento de artigo  - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
 
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICASQuimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
 
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E BIOLOGIA
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA  E BIOLOGIAAntropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA  E BIOLOGIA
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E BIOLOGIA
 
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEO
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES  DO PRÉ-HISTORICO  AO CONTEMPORÂNEOAntropologia - Relatorio HABITAÇÕES  DO PRÉ-HISTORICO  AO CONTEMPORÂNEO
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEO
 
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURALAntropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
 
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
 
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E  VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E  VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
 
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livroGeografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
 
Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...
Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...
Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...
 
Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...
Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...
Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...
 

Último

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 

Último (20)

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 

Análise do capítulo 1 de O Capital de Marx sobre a mercadoria

  • 1. Jessica Amaral. FCT UNESP 1º semestre do curso de Geografia 2012. Disciplina de Sociologia Docente Nivaldo Correia MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O Capital A primeira questão a se levantar sobre o primeiro capítulo do volume I de O Capital de Karl Marx é, por que uma obra sobre economia política que se propõe a discutir o processo de produção de circulação, de extração da mais valia que vai se desdobrando ao longo do texto, começa a tratar da mercadoria, que é do ponto de vista do sistema produtivo capitalista, muito mais uma conseqüência do que a causa do processo. Em outras palavras, questiona-se por que o texto começa no fim. Na realidade, o fenômeno da mercadoria é o elemento mais visível do sistema do capital com o qual as pessoas convivem e, por meio da visibilidade da mercadoria que as pessoas tomam contato com o sistema do capital, pois numa sociedade capitalista tudo é mercadoria, todo mundo se relaciona com a forma da mercadoria, seja rendendo sua força de trabalho e/ou comprando outras mercadorias. Portanto, a mercadoria é o fenômeno mais explicito do sistema do capital, em relação a qual todas as pessoas têm algum tipo de contato, mesmo aquelas que não estão diretamente inseridas no processo de produção capitalista, ou seja, nas relações diretas “capital-trabalho”. Marx tenta ao longo do capítulo mostrar que essa relação visível que as pessoas têm com a mercadoria é uma relação alienada, ou seja, a forma com que as pessoas entram em contato com o capital e visualiza esse contato, é uma forma de estranhamento, que, portanto gera o fetiche da mercadoria. 1. Os dois fatores da economia: valor de uso e valor “Todas as coisas úteis podem ser consideradas sob um duplo ponto de vista: o da qualidade e o da quantidade. Cada uma delas é um conjunto de propriedades diversas, podendo, podendo, por conseguinte, ser útil sob diferentes aspectos” Importante compreender que o valor de uso é o conteúdo material da riqueza, qualquer que seja a formação social em que se viva. Desde que o homem passou a transformar a natureza, a partir da sua ação consciente, se produz valores de uso. A sociedade mais primitiva, na medida em que os seus habitantes trabalhavam, produzia valores de uso, tais como: machados, flechas etc. Uma coisa, portanto, pode ser útil e produto do trabalho humano, sem ser mercadoria, a exemplo do trigo produzido pelos camponeses na Idade Média que era entregue como tributo para o senhor feudal. A peculiaridade da sociedade burguesa é que ao mesmo tempo, o conteúdo material da riqueza social é portador de valor de troca (onde valores de uso de uma espécie se trocam contra valores de uso de outra espécie, numa relação que muda constantemente no tempo e no espaço). Ademais, Marx adverte que como valores de uso as mercadorias são, antes de tudo, de diferente qualidade, como valores de troca só podem ser de quantidade diferente. As mercadorias são produtos do trabalho humano, dos sentidos do homem. A grandeza do valor contido nas mercadorias é medida pelo quantum de trabalho, que é a “substância constituidora de valor”. Portanto, o que gera valor é tão-somente o trabalho.
  • 2. Marx aqui opera algo magistral, que o diferencia dos economistas burgueses, a saber: a descoberta do trabalho como fundamento da forma valor. Prosseguindo na sua investigação Marx analisa o tempo de trabalho socialmente necessário. Sendo este “aquele requerido para produzir um valor de uso qualquer (ferro, linho etc.), nas condições dadas de produção socialmente normais, e com o grau social médio de habilidade e de intensidade de trabalho. Neste sentido, “o quantum de trabalho socialmente necessário ou o tempo de trabalho socialmente necessário para a produção de um valor de uso é o que determina a grandeza de seu valor”, ademais, “enquanto valores todas as mercadorias são apenas medidas determinadas de tempo de trabalho cristalizado” 2. Duplo caráter do trabalho representado nas mercadorias Se as mercadorias apresentam dois fatores, em outras palavras, um duplo valor, o trabalho, que é a fonte fundamental de valor, então, dentro de cada mercadoria há um caráter duplo, o trabalho se apresenta em duplicidade. Veja que a substancia é diferente da grandeza, onde a substância é a qualidade e o conteúdo do valor, enquanto que a grandeza diz respeito à quantidade do valor. Por isso que geralmente se identifica o valor de troca com o preço. A quantidade de uma coisa não é necessariamente a sua qualidade e vive-versa. O conteúdo é diferente da quantidade: uma coisa é a essência, e a outra é a aparência (manifestação exterior). O trabalho, de um lados é simples e do outro, complexo. Onde o primeiro, é um trabalho em que o individuo executa para realizar um valor, uma mercadoria na medida em que esta se relaciona com outras que contem outros trabalhos e, portanto, no fim, essa mercadoria tem uma representação enquanto trabalho complexo, não um simples trabalho individual, mas um trabalho generalizado, social, abstrato. Por fim, as mercadorias têm um duplo valor, uma forma substancial e uma forma de grandeza. Portanto ela tem embutido dois tipos de trabalho: o simples e o concreto, realizado apenas por um individuam, pelo qual todas as mercadorias são medidas. 3. A Forma de Valor ou o Valor de Troca A forma simples do valor de troca é a forma mais imediata do processo da troca. A troca pela mercadoria “A” pela mercadoria “B”, ou seja, a forma relativa pela forma equivalente (representativa). A forma simples pode ser entendida por troca natural, pois não envolve moeda. A troca natural existe desde que a sociedade começou a produzir excedentes, porém já há valor de uso e de troca, substancia do valor e grandeza do valor. Para que o dinheiro funcione como valor de troca, então não é mais possível a troca de forma simples, mas a troca de valor total ou desdobrada. O valor geral é a forma equivalente geral (equivale bem que pode ser trocado por qualquer outra), ou seja, forma que equivale a todas as outras, só não é dinheiro, pois se trata de um bem material. O que tornou possível que as mercadorias pudessem ser medidas em termos de valor pelo tempo de trabalho foram o surgimento e a generalização do trabalho livre. Sem este, não há como medir, e é uma das condições do surgimento do capitalismo. Então, a divisão social do trabalho é o trabalho livre e a forma simples do valor de troca, fazem parte dos dois critérios históricos que permite a generalização da forma dinheiro.
  • 3. 4. O Caráter Fetichista da Mercadoria e seu Segredo. O valor de uso da mercadoria é a substancia desse valor e medida pela sua utilidade, ou seja, a produção humana tende a uma necessidade, o trabalho é motivado porque o ser humano atende a uma necessidade. Portanto, o valor primordial de qualquer mercadoria é a sua utilidade. Então o valor é variável e diz respeito a um produto. Entre o valor de uso e o valor de troca, existe uma antítese, uma contradição externa e uma interna: a forma equivalente reflete apenas o valor de troca da forma relativa. Quando se passa de uma forma simples para uma forma desdobrada, ocorre a seguinte operação: a forma relativa é igual à forma equivalente que, por sua vez, se forma em social-geral, porque ela fale varias formas equivalentes. A tendência é encontrar uma forma equivalente geral, que possa substituir os produtos. É nesse momento que entra a forma do dinheiro Para que o dinheiro possa funcionar como equivalente geral, ele não pode representar trabalho nenhum, porque ele, ao mesmo tempo, representa todas. Portanto, ele é puramente trabalho abstrato, então não tem concretude. Nunca estivemos tão próximos para superar a alienação, pois a base para a superação da alienação já esta dada: o trabalho social, e desanielação do ser humano em relação a si e ao semelhante. A problemática é que a apropriação é privada, mais ser for ultrapassada, a apropriação passa a ser social. O trabalho também é social, então já estão dados as bases para a desanielação, que é um problema de relação concreta. Para concluir, o materialismo desse capítulo deve-se as relações da produção do fenômeno como concreto da produção e reprodução da vida. E não é somente economia, afinal, o trabalho requer também relações políticas e ideológicas; a forma equivalente geral só atinge seu apogeu quando o trabalho tornou-se livre, que por sua vez é uma questão jurídica. “A produção determina o processo”.