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Acessibilidade em produtos digitais Jaime Ribeiro Abril de 2010
O que é acessibilidade? Para que serve a acessibilidade? Porquê falar de acessibilidade?
Panorama nacional (2001) O número de pessoas com deficiência recenseadas em 12 de Março de 2001 cifrou-se em 634 408, das  quais  333  911  eram  homens  e  300  497  eram  mulheres,  representando  6,1%  da  população residente (6,7% da população masculina e 5,6% da feminina).
Imaginem que….
Acessibilidade nas TIC para quem? Deficiência Visual Baixa visão Cegueira Problemas Perceptivos
Acessibilidade nas TIC para quem? Era capaz de trabalhar assim? Ou sem ecrã?
Acessibilidade nas TIC para quem? Deficiência motora Amputados Incapacidade temporária …
Acessibilidade nas TIC para quem? Deficiência Motora Paralisia Cerebral Traumatismos Crâneo-encefálicos Traumatismos vertebro-medulares
Acessibilidade nas TIC para quem? Deficiências  cognitivas Atraso intelectual Défice de atenção …
Acessibilidade nas TIC para quem? Idosos
Acessibilidade nas TIC para quem? Crianças
Acessibilidade nas TIC para quem? Baixa literacia digital Receio das tecnologias
Acessibilidade é uma característica do ambiente ou de um objeto que permite a qualquer pessoa estabelecer um relacionamento com esse ambiente ou objeto, e utilizá-los de uma forma amigável, cuidada e segura. Conceito Europeu de Acessibilidade - Relatório do Grupo de Peritos criado pela Comissão Europeia - 2003
Acessibilidade digital A acessibilidade digital é a capacidade de um produto ser flexível o suficiente para atender às necessidades e preferências do maior número possível de pessoas, além de ser compatível com tecnologias de apoio usadas por pessoas com necessidades especiais.
Acessibilidade na Web Acessibilidade na Web significa que qualquer pessoa, utilizando qualquer tipo de tecnologia de navegação - navegadores gráficos, textuais, especiais para sistemas de computação móvel, etc. - deve ser capaz de visitar e interagir com qualquer site, compreendendo inteiramente as informações nele apresentadas
Acessibilidade ,[object Object]
 Acesso ao computador sem rato, acesso ao computador sem teclado, acesso ao computador sem monitor, acesso ao computador sem áudio;
 W3C (World Wide Web Consortium), WAI (Web Accessibility Initiative), WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) 1.0 e 2.0,[object Object]
Produto de ApoioAjuda Técnica/Tecnologia de Apoio Entende-se por tecnologias de apoio os dispositivos facilitadores que se destinam a melhorar a  funcionalidade e a reduzir a incapacidade do aluno, tendo como impacte permitir o desempenho de atividades e a participação nos domínios da aprendizagem e da vida profissional e social (Artigo 22.º, Decreto-Lei n.º3/2008 de 7 de Janeiro, Diário da República, 1.ª Série, N.º 4, 159:5)”
Tecnologias de Apoio Permitem:  Compensar ou substituir funções Acesso ao currículo Novas formas de comunicar Novas formas de participar Promoção da autonomia Aproveitamento de competências residuais Personalizáveis Transformam o computador num aliado, numa ferramenta de inclusão  Derrube de obstáculos
Formas de acesso ao computador Acesso indirecto Através da técnica de varrimento, o computador aponta sequencialmente um conjunto de itens que o utilizador selecciona, usando normalmente um manípulo. Varrimento ,[object Object]
Passo a passo
InversoAcesso directo O utilizador acede aos periféricos para controlar o computador ou introduzir dados. Dispositivo apontador Teclado Impressora
Tecnologias de acesso ao computador Hardware  Exemplo Periféricos de entrada e de saída adaptados Software Exemplo Programas de ampliação de ecrã Sintetizadores de fala Hardware+Software Exemplo - Manípulo (Switch) com programa de varrimento  - Linha Braille
Formas de acesso Selecção Directa Seleção Indirecta - Varrimento Electrónico: ,[object Object]
Linear
Linha-coluna ou coluna-linha
Inverso22
Acesso directo  Teclados Ponteiros Teclados aumentados Grelhas/colmeias de teclado Teclado de conceitos Teclados reduzidos Teclados ergonómicos Teclar com o pé
Acesso directo Braille (entrada e saída)+Software de Leitura de ecrã Impressora Braille Linha Braille  Teclado com etiquetagem Braille Impressora Braille e relevo Impressora  de relevo MountbattenBrailler
Acesso directo Síntese de voz (saída)+Software de Leitura de ecrã (texto para fala) Fala para texto (ainda não totalmente implementada em português) Legendagem de ficheiros com som
Acesso directo  Alternativas ao Rato Waferswitch Rato com pega de joystick Joysticks TrackBall Sistema com ponteiro óptico Dispositivo apontador através de movimentos  dos olhos Ecrã táctil/adaptação para conversão em ecrã táctil Dispositivo apontador através de movimentos de cabeça
Acesso indirectoManípulos/Comutadores/Switch  Funcionam integrados com software e interface
Acesso indirectoManípulos/Comutadores/switches Switch elástico (ribbon) Switch de pressão Switch de preensão (grasp) Switch de sopro-sucção Switch com sensor de infravermelhos  Switch de posição Switch de queixo Switch de fio - puxar Switch de som Slim Armstrong -  Braço articulado
Acessibilidade do Sistema Operativo
Desenho universal Visa a concepção de objectos, equipamentos e estruturas do meio físico destinados a ser utilizados pela generalidade das pessoas, sem recurso a projectos adaptados ou especializados, e o seu objectivo é o de simplificar a vida de todos, qualquer que seja a idade, estatura ou capacidade, tornando os produtos, estruturas, a comunicação/informação e o meio edificado utilizáveis pelo maior número de pessoas possível, a baixo custo ou sem custos extras, para que todas as pessoas e não só as que têm necessidades especiais, mesmo que temporárias, possam integrar-se totalmente numa sociedade inclusiva.
7 princípios básicos do Desenho Universal Utilização equitativa: pode ser utilizado por qualquer grupo de utilizadores; Flexibilidade de utilização: Engloba uma gama extensa de preferências e capacidades individuais; Utilização simples e intuitiva: fácil de compreender, independentemente da experiência do utilizador, dos seus conhecimentos, aptidões linguísticas ou nível de concentração; Informação perceptível: Fornece eficazmente ao utilizador a informação necessária, qualquer que sejam as condições ambientais/físicas existentes ou as capacidades sensoriais do utilizador; Tolerância ao erro: minimiza riscos e consequências negativas decorrentes de ações acidentais ou involuntárias; Esforço mínimo: pode ser utilizado de forma eficaz e confortável com um mínimo de fadiga; Dimensão e espaço de abordagem e de utilização: Espaço e dimensão adequada para a abordagem, manuseamento e utilização, independentemente da estatura, mobilidade ou postura do utilizador.
1. Uso equitativo São espaços, objectos e produtos que podem ser utilizados por pessoas com diferentes capacidades, tornando os ambientes iguais para todos. Portas com sensores que se abrem sem exigir força física ou alcance das mãos de usuários de alturas variadas. Estabelece que os produtos sejam úteis e vendáveis a pessoas com diversas capacidades proporcionando a mesma forma de utilização a todas elas;
2. Flexibilidade no uso Design de produtos ou espaços que se ajustam a  pessoas com diferentes habilidades e diversas preferências, sendo adaptáveis para qualquer uso. Computador com teclado e mouse ou com programa do tipo”Dosvox” Tesoura que se adapta a destros e canhotos. Deve respeitar  uma ampla gama de indivíduos, preferências, habilidades e capacidades individuais, possibilitando que se escolha a forma de utilização mais adequada;
3.Uso simples e intuitivo De fácil entendimento para que uma pessoa possa compreender, independente de sua experiência, conhecimento, habilidades de linguagem, ou nível de concentração. O uso do design deve ser de fácil compreensão independente da experiência, conhecimento do idioma, nível de formação ou da capacidade de concentração do utilizador .
4.Informação perceptível Quando a informação necessária é transmitida de forma a atender as necessidades do receptador, seja ela uma pessoa estrangeira, com dificuldade de visão ou audição. Estabelece que a comunicação da informação seja eficaz,  através de diferentes modos (pictográfico, verbal ou táctil) para que satisfaça todos;  Fornece eficazmente ao utilizador a informação necessária, qualquer que sejam as condições ambientais/físicas existentes ou as capacidades sensoriais do utilizador
5.Tolerância ao erro Previsto para minimizar os riscos e possíveis consequências de acções acidentais ou não intencionais. Elevadores com sensores em diversas alturas que permitam às pessoas entrarem sem riscos de a porta ser fechada no meio do procedimento e escadas e rampas com corrimão. tolerante = que tolera, perdoa. Sensibilizado ao erro. Determina que se minimize riscos e reacções adversas no caso de acidentes;
6.Baixo esforço físico Maçanetas tipo alavanca, que são de fácil utilização, podendo ser accionada até com o cotovelo. Esse tipo de equipamento facilita a abertura de portas no caso de incêndios, não sendo necessário girar a mão Para ser usado eficientemente, com conforto e com o mínimo de fadiga. Estabelece que os produtos possam ser usados eficiente e confortavelmente com o mínimo esforço, fadiga e operações repetitivas;
7. Tamanho e espaço para aproximação e uso Que estabelece dimensões e espaços apropriados para o acesso, o alcance, a manipulação e o uso, independentemente do tamanho do corpo (obesos, anões etc.), da postura ou mobilidade do usuário (pessoas em cadeira de rodas, com carrinhos de bebé, bengalas etc.). Poltronas para obesos em cinemas e teatros Determina que o tamanho e espaço para aproximação, alcance, manipulação e uso sejam adequados,  independente do tamanho do corpo, postura ou mobilidade. Banheiros com dimensões adequadas para pessoas em cadeira de rodas ou as que estão com bebês em seus carrinhos.
O Desenho para Todos assume-se, assim, como instrumento privilegiado para a concretização da acessibilidade e, por extensão,de promoção da inclusão social.
Universal Usability Acessibilidade Usabilidade Funcionalidade
Níveis de prioridade WCAGna promoção da acessibilidade Nível de Prioridade 1: Exigências básicas de acessibilidade. Pontos em que os criadores e adaptadores de conteúdo Web devem satisfazer inteiramente. Se não cumpridas, grupos de utilizadores ficarão impossibilitados de aceder as informações do documento; Nível de Prioridade 2: Normas e recomendações de acessibilidade cuja implementação garante o acesso às informações do documento. Se não cumpridas, grupos de utilizadores terão dificuldades para navegar e aceder as informações do documento; Nível de Prioridade 3: Normas e recomendações de acessibilidade que sendo implementadas facilitarão o acesso aos documentos armazenados na Web. Se não cumpridas, grupos de utilizadores poderão encontrar dificuldades para aceder as informações dos documentos armazenados na Web. Lista de pontos de verificação dos níveis de prioridade WCAG
Lista de Referência Rápida WCAG 2.0
Acessibilidade aspectos a considerar Design compatível com diferentes navegadores e resoluções de ecrã  Cumprimento da normativa WAI Navegação por teclado (navegação por tabs+ teclas de atalho) Ajuda para a navegação e compreensão de conteúdos  Formatos alternativos de apresentação de uma mesma informação (redundância de informação);  Eliminação de estímulos desnecessários;  Contraste elevado entre fundo e elementos visuais; Configurações de acessibilidade que possibilitem ajustes para pessoas com diferentes restrições de acesso e participação; Compatibilidade com Tecnologias de Apoio para pessoas com deficiência.
9 Conselhos para a acessibilidade de um sítio Web (fonte: acessibilidade.net) Garanta que todas as imagens se encontram legendadas ou descritas com texto Esta medida é essencial para botões e ligações feitas com recurso a imagens. O leitor de ecrã utilizado por um cego irá ler o texto alternativo associado à imagem. Garanta que o tamanho do texto pode ser aumentado com as opções do seu navegador 	Esta facilidade é muito utilizada por pessoas idosas com algumas dificuldades visuais.  Garanta que o comprimento do texto na página se ajusta ao tamanho da Janela 	Esta característica facilita a utilização de software de ampliação Garanta a identificação do campos dos formulários  	Coloque etiquetas em todos os campos do formulário identificando a sua funcionalidade. No caso do elemento que executa o envio dos dados do formulário ser uma imagem, não se esqueça de a legendar. Permita a ativação dos elementos da página através do teclado 	Pessoas com destreza reduzida ou com incapacidade de ver o cursor do ecrã têm dificuldade em usar um dispositivo apontador como o rato. O teclado pode ser a única alternativa.
9 Conselhos para a acessibilidade de um sítio Web Garanta que os textos das ligações sejam compreensíveis fora do contexto 	Use a tecla TAB para saltar de ligação em ligação numa página Web e leia em voz alta o respetivo texto. Um cego usa uma técnica semelhante para navegar recorrendo a um leitor com síntese de fala para substituir a falta de visão. Ligações compostas por "clique aqui" não são esclarecedoras para quem ouve apenas a informação das ligações. Do mesmo modo, se usar várias vezes o mesmo texto para compor ligações diferenciadas gera ambiguidade. As ligações podem ser legendadas com texto alternativo para evitar ambiguidades.   Forneça uma forma simples para contactar o responsável 	O utilizador poderá comunicar-lhe as dificuldades que sente no acesso aos conteúdos do seu sítio. Facilite o feedback dos utilizadores. Utilize ferramentas e serviços automáticos de análise da acessibilidade  	Verifique as funcionalidades de acessibilidade do seu software de criação de conteúdos web  	Use ferramentas de avaliação automática.	 Checklist for Web Content Accessibility Guidelines  Afixe o símbolo de acessibilidade na Web 	Utilize o Símbolo de Acessibilidade na Web para indicar que o seu sítio contém funcionalidades de acessibilidade para cidadãos com necessidades especiais, para diferentes ambientes, situações, equipamentos e navegadores.
Alguns aspetos essenciais a considerar Design simples Designs simples são mais fáceis de usar e manter. Destacando elementos importantes e usando estruturas simples e de marcação, limpa e baseada em padrões. Design para adaptação Páginas da Web que se adaptam ao ambiente do utilizador e modificações do usuário. Criar páginas que se adaptam a diferentes condições, tais como texto ampliado ou larguras de janela diferente, mantendo a integridade do projeto. Privilegiar o HTML  HTML é o melhor formato para usabilidade universal. Utilize PDF e Flash, só como uma alternativa ao HTML . Desenhar para acesso para teclado Alguns utilizadores usam apenas o teclado para navegação: Teclas  de atalho dos browsers Teclas de atalho dos sites Teclas de atalho de tecnologias de apoio
Alguns aspetos essenciais a considerar Imagem  Fornecer equivalente textual para as imagens (Alt) Tabelas Leitura linear Legendas/labels (links, formulários) Indicar claramente  Links Identificar claramente o destino de cada link (com legendas, alternativa “saiba mais” Evitar abrir novas janelas Se aparecer link para download de ficheiros utilizar função para travar a navegação
Análise de acessibilidade Conformidade com normas W3C Ferramentas de avaliação Gratuitas Hera DaSilva Bobby TAW Cynthia Says
Tarefa Abra o Internet Explorer Alt+D para aceder à barra de endereço Digite www.acessibilidade.net Com o TAB avance até Clique Enter Desligue o seu monitor e ligue as colunas Clique ALT+T para ler todo o texto ou  ALT+L para ler links Utilize ALT+X para parar
Vídeo - Acessibilidade Web: Custo ou Benefício? http://acessodigital.net/video/video_acesso_digital.wmv

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GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
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Acessibilidade em produtos digitais

  • 1. Acessibilidade em produtos digitais Jaime Ribeiro Abril de 2010
  • 2. O que é acessibilidade? Para que serve a acessibilidade? Porquê falar de acessibilidade?
  • 3. Panorama nacional (2001) O número de pessoas com deficiência recenseadas em 12 de Março de 2001 cifrou-se em 634 408, das quais 333 911 eram homens e 300 497 eram mulheres, representando 6,1% da população residente (6,7% da população masculina e 5,6% da feminina).
  • 5. Acessibilidade nas TIC para quem? Deficiência Visual Baixa visão Cegueira Problemas Perceptivos
  • 6. Acessibilidade nas TIC para quem? Era capaz de trabalhar assim? Ou sem ecrã?
  • 7. Acessibilidade nas TIC para quem? Deficiência motora Amputados Incapacidade temporária …
  • 8. Acessibilidade nas TIC para quem? Deficiência Motora Paralisia Cerebral Traumatismos Crâneo-encefálicos Traumatismos vertebro-medulares
  • 9. Acessibilidade nas TIC para quem? Deficiências cognitivas Atraso intelectual Défice de atenção …
  • 10. Acessibilidade nas TIC para quem? Idosos
  • 11. Acessibilidade nas TIC para quem? Crianças
  • 12. Acessibilidade nas TIC para quem? Baixa literacia digital Receio das tecnologias
  • 13. Acessibilidade é uma característica do ambiente ou de um objeto que permite a qualquer pessoa estabelecer um relacionamento com esse ambiente ou objeto, e utilizá-los de uma forma amigável, cuidada e segura. Conceito Europeu de Acessibilidade - Relatório do Grupo de Peritos criado pela Comissão Europeia - 2003
  • 14. Acessibilidade digital A acessibilidade digital é a capacidade de um produto ser flexível o suficiente para atender às necessidades e preferências do maior número possível de pessoas, além de ser compatível com tecnologias de apoio usadas por pessoas com necessidades especiais.
  • 15. Acessibilidade na Web Acessibilidade na Web significa que qualquer pessoa, utilizando qualquer tipo de tecnologia de navegação - navegadores gráficos, textuais, especiais para sistemas de computação móvel, etc. - deve ser capaz de visitar e interagir com qualquer site, compreendendo inteiramente as informações nele apresentadas
  • 16.
  • 17. Acesso ao computador sem rato, acesso ao computador sem teclado, acesso ao computador sem monitor, acesso ao computador sem áudio;
  • 18.
  • 19. Produto de ApoioAjuda Técnica/Tecnologia de Apoio Entende-se por tecnologias de apoio os dispositivos facilitadores que se destinam a melhorar a funcionalidade e a reduzir a incapacidade do aluno, tendo como impacte permitir o desempenho de atividades e a participação nos domínios da aprendizagem e da vida profissional e social (Artigo 22.º, Decreto-Lei n.º3/2008 de 7 de Janeiro, Diário da República, 1.ª Série, N.º 4, 159:5)”
  • 20. Tecnologias de Apoio Permitem: Compensar ou substituir funções Acesso ao currículo Novas formas de comunicar Novas formas de participar Promoção da autonomia Aproveitamento de competências residuais Personalizáveis Transformam o computador num aliado, numa ferramenta de inclusão Derrube de obstáculos
  • 21.
  • 23. InversoAcesso directo O utilizador acede aos periféricos para controlar o computador ou introduzir dados. Dispositivo apontador Teclado Impressora
  • 24. Tecnologias de acesso ao computador Hardware Exemplo Periféricos de entrada e de saída adaptados Software Exemplo Programas de ampliação de ecrã Sintetizadores de fala Hardware+Software Exemplo - Manípulo (Switch) com programa de varrimento - Linha Braille
  • 25.
  • 29. Acesso directo Teclados Ponteiros Teclados aumentados Grelhas/colmeias de teclado Teclado de conceitos Teclados reduzidos Teclados ergonómicos Teclar com o pé
  • 30. Acesso directo Braille (entrada e saída)+Software de Leitura de ecrã Impressora Braille Linha Braille Teclado com etiquetagem Braille Impressora Braille e relevo Impressora de relevo MountbattenBrailler
  • 31. Acesso directo Síntese de voz (saída)+Software de Leitura de ecrã (texto para fala) Fala para texto (ainda não totalmente implementada em português) Legendagem de ficheiros com som
  • 32. Acesso directo Alternativas ao Rato Waferswitch Rato com pega de joystick Joysticks TrackBall Sistema com ponteiro óptico Dispositivo apontador através de movimentos dos olhos Ecrã táctil/adaptação para conversão em ecrã táctil Dispositivo apontador através de movimentos de cabeça
  • 33. Acesso indirectoManípulos/Comutadores/Switch Funcionam integrados com software e interface
  • 34. Acesso indirectoManípulos/Comutadores/switches Switch elástico (ribbon) Switch de pressão Switch de preensão (grasp) Switch de sopro-sucção Switch com sensor de infravermelhos Switch de posição Switch de queixo Switch de fio - puxar Switch de som Slim Armstrong - Braço articulado
  • 36. Desenho universal Visa a concepção de objectos, equipamentos e estruturas do meio físico destinados a ser utilizados pela generalidade das pessoas, sem recurso a projectos adaptados ou especializados, e o seu objectivo é o de simplificar a vida de todos, qualquer que seja a idade, estatura ou capacidade, tornando os produtos, estruturas, a comunicação/informação e o meio edificado utilizáveis pelo maior número de pessoas possível, a baixo custo ou sem custos extras, para que todas as pessoas e não só as que têm necessidades especiais, mesmo que temporárias, possam integrar-se totalmente numa sociedade inclusiva.
  • 37. 7 princípios básicos do Desenho Universal Utilização equitativa: pode ser utilizado por qualquer grupo de utilizadores; Flexibilidade de utilização: Engloba uma gama extensa de preferências e capacidades individuais; Utilização simples e intuitiva: fácil de compreender, independentemente da experiência do utilizador, dos seus conhecimentos, aptidões linguísticas ou nível de concentração; Informação perceptível: Fornece eficazmente ao utilizador a informação necessária, qualquer que sejam as condições ambientais/físicas existentes ou as capacidades sensoriais do utilizador; Tolerância ao erro: minimiza riscos e consequências negativas decorrentes de ações acidentais ou involuntárias; Esforço mínimo: pode ser utilizado de forma eficaz e confortável com um mínimo de fadiga; Dimensão e espaço de abordagem e de utilização: Espaço e dimensão adequada para a abordagem, manuseamento e utilização, independentemente da estatura, mobilidade ou postura do utilizador.
  • 38. 1. Uso equitativo São espaços, objectos e produtos que podem ser utilizados por pessoas com diferentes capacidades, tornando os ambientes iguais para todos. Portas com sensores que se abrem sem exigir força física ou alcance das mãos de usuários de alturas variadas. Estabelece que os produtos sejam úteis e vendáveis a pessoas com diversas capacidades proporcionando a mesma forma de utilização a todas elas;
  • 39. 2. Flexibilidade no uso Design de produtos ou espaços que se ajustam a pessoas com diferentes habilidades e diversas preferências, sendo adaptáveis para qualquer uso. Computador com teclado e mouse ou com programa do tipo”Dosvox” Tesoura que se adapta a destros e canhotos. Deve respeitar uma ampla gama de indivíduos, preferências, habilidades e capacidades individuais, possibilitando que se escolha a forma de utilização mais adequada;
  • 40. 3.Uso simples e intuitivo De fácil entendimento para que uma pessoa possa compreender, independente de sua experiência, conhecimento, habilidades de linguagem, ou nível de concentração. O uso do design deve ser de fácil compreensão independente da experiência, conhecimento do idioma, nível de formação ou da capacidade de concentração do utilizador .
  • 41. 4.Informação perceptível Quando a informação necessária é transmitida de forma a atender as necessidades do receptador, seja ela uma pessoa estrangeira, com dificuldade de visão ou audição. Estabelece que a comunicação da informação seja eficaz,  através de diferentes modos (pictográfico, verbal ou táctil) para que satisfaça todos; Fornece eficazmente ao utilizador a informação necessária, qualquer que sejam as condições ambientais/físicas existentes ou as capacidades sensoriais do utilizador
  • 42. 5.Tolerância ao erro Previsto para minimizar os riscos e possíveis consequências de acções acidentais ou não intencionais. Elevadores com sensores em diversas alturas que permitam às pessoas entrarem sem riscos de a porta ser fechada no meio do procedimento e escadas e rampas com corrimão. tolerante = que tolera, perdoa. Sensibilizado ao erro. Determina que se minimize riscos e reacções adversas no caso de acidentes;
  • 43. 6.Baixo esforço físico Maçanetas tipo alavanca, que são de fácil utilização, podendo ser accionada até com o cotovelo. Esse tipo de equipamento facilita a abertura de portas no caso de incêndios, não sendo necessário girar a mão Para ser usado eficientemente, com conforto e com o mínimo de fadiga. Estabelece que os produtos possam ser usados eficiente e confortavelmente com o mínimo esforço, fadiga e operações repetitivas;
  • 44. 7. Tamanho e espaço para aproximação e uso Que estabelece dimensões e espaços apropriados para o acesso, o alcance, a manipulação e o uso, independentemente do tamanho do corpo (obesos, anões etc.), da postura ou mobilidade do usuário (pessoas em cadeira de rodas, com carrinhos de bebé, bengalas etc.). Poltronas para obesos em cinemas e teatros Determina que o tamanho e espaço para aproximação, alcance, manipulação e uso sejam adequados,  independente do tamanho do corpo, postura ou mobilidade. Banheiros com dimensões adequadas para pessoas em cadeira de rodas ou as que estão com bebês em seus carrinhos.
  • 45. O Desenho para Todos assume-se, assim, como instrumento privilegiado para a concretização da acessibilidade e, por extensão,de promoção da inclusão social.
  • 46. Universal Usability Acessibilidade Usabilidade Funcionalidade
  • 47. Níveis de prioridade WCAGna promoção da acessibilidade Nível de Prioridade 1: Exigências básicas de acessibilidade. Pontos em que os criadores e adaptadores de conteúdo Web devem satisfazer inteiramente. Se não cumpridas, grupos de utilizadores ficarão impossibilitados de aceder as informações do documento; Nível de Prioridade 2: Normas e recomendações de acessibilidade cuja implementação garante o acesso às informações do documento. Se não cumpridas, grupos de utilizadores terão dificuldades para navegar e aceder as informações do documento; Nível de Prioridade 3: Normas e recomendações de acessibilidade que sendo implementadas facilitarão o acesso aos documentos armazenados na Web. Se não cumpridas, grupos de utilizadores poderão encontrar dificuldades para aceder as informações dos documentos armazenados na Web. Lista de pontos de verificação dos níveis de prioridade WCAG
  • 48. Lista de Referência Rápida WCAG 2.0
  • 49. Acessibilidade aspectos a considerar Design compatível com diferentes navegadores e resoluções de ecrã Cumprimento da normativa WAI Navegação por teclado (navegação por tabs+ teclas de atalho) Ajuda para a navegação e compreensão de conteúdos Formatos alternativos de apresentação de uma mesma informação (redundância de informação); Eliminação de estímulos desnecessários; Contraste elevado entre fundo e elementos visuais; Configurações de acessibilidade que possibilitem ajustes para pessoas com diferentes restrições de acesso e participação; Compatibilidade com Tecnologias de Apoio para pessoas com deficiência.
  • 50. 9 Conselhos para a acessibilidade de um sítio Web (fonte: acessibilidade.net) Garanta que todas as imagens se encontram legendadas ou descritas com texto Esta medida é essencial para botões e ligações feitas com recurso a imagens. O leitor de ecrã utilizado por um cego irá ler o texto alternativo associado à imagem. Garanta que o tamanho do texto pode ser aumentado com as opções do seu navegador Esta facilidade é muito utilizada por pessoas idosas com algumas dificuldades visuais. Garanta que o comprimento do texto na página se ajusta ao tamanho da Janela Esta característica facilita a utilização de software de ampliação Garanta a identificação do campos dos formulários Coloque etiquetas em todos os campos do formulário identificando a sua funcionalidade. No caso do elemento que executa o envio dos dados do formulário ser uma imagem, não se esqueça de a legendar. Permita a ativação dos elementos da página através do teclado Pessoas com destreza reduzida ou com incapacidade de ver o cursor do ecrã têm dificuldade em usar um dispositivo apontador como o rato. O teclado pode ser a única alternativa.
  • 51. 9 Conselhos para a acessibilidade de um sítio Web Garanta que os textos das ligações sejam compreensíveis fora do contexto Use a tecla TAB para saltar de ligação em ligação numa página Web e leia em voz alta o respetivo texto. Um cego usa uma técnica semelhante para navegar recorrendo a um leitor com síntese de fala para substituir a falta de visão. Ligações compostas por "clique aqui" não são esclarecedoras para quem ouve apenas a informação das ligações. Do mesmo modo, se usar várias vezes o mesmo texto para compor ligações diferenciadas gera ambiguidade. As ligações podem ser legendadas com texto alternativo para evitar ambiguidades. Forneça uma forma simples para contactar o responsável O utilizador poderá comunicar-lhe as dificuldades que sente no acesso aos conteúdos do seu sítio. Facilite o feedback dos utilizadores. Utilize ferramentas e serviços automáticos de análise da acessibilidade Verifique as funcionalidades de acessibilidade do seu software de criação de conteúdos web Use ferramentas de avaliação automática. Checklist for Web Content Accessibility Guidelines Afixe o símbolo de acessibilidade na Web Utilize o Símbolo de Acessibilidade na Web para indicar que o seu sítio contém funcionalidades de acessibilidade para cidadãos com necessidades especiais, para diferentes ambientes, situações, equipamentos e navegadores.
  • 52. Alguns aspetos essenciais a considerar Design simples Designs simples são mais fáceis de usar e manter. Destacando elementos importantes e usando estruturas simples e de marcação, limpa e baseada em padrões. Design para adaptação Páginas da Web que se adaptam ao ambiente do utilizador e modificações do usuário. Criar páginas que se adaptam a diferentes condições, tais como texto ampliado ou larguras de janela diferente, mantendo a integridade do projeto. Privilegiar o HTML HTML é o melhor formato para usabilidade universal. Utilize PDF e Flash, só como uma alternativa ao HTML . Desenhar para acesso para teclado Alguns utilizadores usam apenas o teclado para navegação: Teclas de atalho dos browsers Teclas de atalho dos sites Teclas de atalho de tecnologias de apoio
  • 53. Alguns aspetos essenciais a considerar Imagem Fornecer equivalente textual para as imagens (Alt) Tabelas Leitura linear Legendas/labels (links, formulários) Indicar claramente Links Identificar claramente o destino de cada link (com legendas, alternativa “saiba mais” Evitar abrir novas janelas Se aparecer link para download de ficheiros utilizar função para travar a navegação
  • 54. Análise de acessibilidade Conformidade com normas W3C Ferramentas de avaliação Gratuitas Hera DaSilva Bobby TAW Cynthia Says
  • 55. Tarefa Abra o Internet Explorer Alt+D para aceder à barra de endereço Digite www.acessibilidade.net Com o TAB avance até Clique Enter Desligue o seu monitor e ligue as colunas Clique ALT+T para ler todo o texto ou ALT+L para ler links Utilize ALT+X para parar
  • 56. Vídeo - Acessibilidade Web: Custo ou Benefício? http://acessodigital.net/video/video_acesso_digital.wmv
  • 57. "O poder da Web está na sua universalidade. O acesso por todas as pessoas, não obstante a sua incapacidade, é um aspecto essencial." (Tim Berners-Lee - Diretor do W3C)
  • 58. “Acessibilidade na web é tornar todos os serviços, assuntos e publicações tão fáceis de serem utilizados por todas as pessoas, que até esqueceremos que há diferenças.”  (Carla Nascimento – frase vencedora do concurso “Jornadas de Conhecimento sobre Acessibilidade na Web”)
  • 59. + + Acessibilidade Web Standards Usabilidade Acessibilidade de Verdade! Fonte: Acesso Digital
  • 60. A chave Chegar a um maior número de pessoas
  • 61. Para explorarem Manual de Utilização dos Modelos de Páginas Acessíveis http://www.inf.pucrs.br/~infee/manual/ Tutoriais de Acessibilidade Web http://www.acesso.umic.pt/tutor/index.htm Curso Acessibilidade http://internativa.com.br/curso/ Acessibilidade.net http://www.acessibilidade.net/web/ Acesso digital http://acessodigital.net/index.html Programa Acesso da UMIC http://www.acesso.umic.pt/ Técnicas de acessibilidade http://internativa.com.br/curso/tecnicas-de-acessibilidade.ppt HTML com acessibilidade http://www.fundacaobradesco.org.br/vv-apostilas/cursoHTML/Sumario.htm
  • 62. Obrigado pela vossa atenção!