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Fórum de discussões da Biblioteca de Estudos e Aplicação de Metadados




                                  Resource
                                  Description
                                  Framework
                                  (RDF)




                               Jaider Andrade Ferreira
                                                  Bolsista FAPESP
Sumário

 Introdução
    Representação da informação
    Ciência da Informação e Web Semântica
    RDF (o que é?)
    Intercâmbio de metadados
    Vocabulários
 Declarações
 Modelos conceituais
 Ontologia
 RDF (histórico)
 Gráficos
 Identificadores
 RDF (sintaxe)
 Considerações
Representação da informação


 “A representação da informação é necessária em qualquer
  ambiente para proporcionar uma recuperação mais
  eficiente” (SANTOS; ALVES, 2009).


 Os desenvolvedores da Web tem procurado desenvolver
  mecanismos e estruturas que possibilitam a atribuição de
  metadados aos recursos para uma melhor recuperação das
  informações.
Representação da informação


 Dessa forma, há uma tendência rumo a uma maior
  estruturação das informações disponibilizadas na Web.
 Estruturação essa que diz respeito à representação ou
  descrição de recursos (informacionais ou não).
 Da necessidade de estruturar e descrever semanticamente o
  conteúdo das páginas ou mesmo de representar e descrever
  semanticamente uma entidade não presente no ambiente
  digital, por exemplo, uma pessoa, surge o projeto da Web
  Semântica.
Ciência da Informação e Web Semântica


 Segundo Santos e Alves (2009),


         as tecnologias da Web Semântica convergem para a
         área de Ciência da Informação, estabelecendo uma
         estreita relação na questão da representação do
         conhecimento, principalmente no que se refere ao
         uso de metadados considerados essenciais no
         estabelecimento dos requisitos para uma boa
         representação dos recursos informacionais na rede.
A base da Web Semântica


 O alicerce da Web Semântica está num modelo de
  descrição dos recursos, o Resource Description
  Framework (RDF).
 Uma vez que a Catalogação descritiva lida com a
  descrição de recursos, ela está intimamente
  relacionada ao RDF.

                               (CATARINO; SOUZA, 2012, p. 78)
A base da Web Semântica



 “a base da Web Semântica é a representação
  descritiva dos recursos a partir de um modelo em
  que os registros de metadados são representados
  por um conjunto de declarações [...]”

                               (CATARINO; SOUZA, 2012, p. 86)
Novo padrão para o intercâmbio



 O entendimento do RDF é crucial para o ramo da
  Catalogação, pois ele será utilizado no padrão de
  intercâmbio de dados bibliográficos que substituirá o
  padrão MARC 21.

                                 (LIBRARY OF CONGRESS, 2011)
Intercâmbio de metadados


 Segundo Miller (1998), o RDF, desenvolvido pelo
  World Wide Web Consortium (W3C), é uma
  infraestrutura que permite a codificação, o
  intercâmbio e o reuso de metadados estruturados.


 Esta infraestrutura permite a interoperabilidade de
  metadados através da concepção de mecanismos
  que suportam convenções comuns de semântica, de
  sintaxe e de estrutura.
Intercâmbio de metadados



 O RDF não estipula a semântica para cada
  comunidade de descrição de recursos, mas sim
  oferece a capacidade para essas comunidades
  definirem os elementos de metadados conforme
  suas necessidades.

                                        (MILLER, 1998)
Intercâmbio de metadados


 O RDF pode utilizar-se da eXtensible Markup Language (XML)
  como sintaxe comum para o intercâmbio e o processamento
  de metadados.


 Utilizando-se da XML, o RDF impõe uma estrutura que
  proporciona a expressão não ambígua da semântica e, desse
  modo, possibilita a codificação, o intercâmbio e o
  processamento consistente de metadados padronizados
  (MILLER, 1998).
Intercâmbio de metadados


 Além disso, Miller (1998) destaca que o modelo RDF suporta o
  uso de convenções que facilitam a interoperabilidade
  modular entre conjuntos separados de elementos de
  metadados.


 Essas convenções incluem mecanismos para a representação
  semântica que se baseiam em um simples, porém poderoso,
  modelo de dados.
Vocabulários


 Adicionalmente, o RDF Schema, uma extensão do RDF,
  proporciona um meio para a publicação tanto de vocabulários
  legíveis por humanos quanto de vocabulários legíveis por
  máquinas.


 Vocabulário, nesse contexto, é definido como um conjunto
  de propriedades ou termos descritivos, isto é, elementos de
  metadados, definidos por uma comunidade de descrição de
  recursos.
Vocabulários


 Exemplo:
    Dublin Core
       Em http://dublincore.org/documents/dces
    “The Dublin Core Metadata Element Set is a vocabulary of
     fifteen properties for use in resource description…”
       Em http://dublincore.org/about-us
    “The DCMI provides core metadata vocabularies...”
Vocabulários


 Outros exemplos:
    FOAF: http://xmlns.com/foaf/spec (pessoas)
    SIOC: http://www.w3.org/Submission/sioc-related (pessoas)
    VoID: http://www.w3.org/TR/void/#scope (data sets)
    Schema.org: http://schema.org/Book (geral)
    vCARD: http://www.w3.org/TR/vcard-rdf (contatos)
    Geo: http://www.w3.org/2003/01/geo/#vocabulary (localizações)
    Bio: http://vocab.org/bio/0.1 (biografia)
Mas, e o RDF?



                             Vamos chegar lá,
                só mais algumas considerações
                           antes de prosseguir
Como o ser humano compreende o mundo?



 Uma das formas mais comuns é por meio de
  declarações:
   Fulano é o papai
   Fulana é a mamãe
   A bola é verde
   A panela está quente
   Etc.
Como o ser humano compreende o mundo?



 Assim, classificamos as coisas...
    Joãozinho é um ser humano
    Ser humano é um mamífero
    Mamífero é um animal
    Etc.
              (relações hierárquicas, é um(a))
Como o ser humano compreende o mundo?



 ... e atribuímos propriedades a elas:
    Joãozinho tem 22 anos
    Joãozinho mora em Marília
    Joãozinho estuda na Unesp
    Etc.
                  (relações não hierárquicas)
Como o ser humano compreende o mundo?


 Dessa forma, podemos fazer afirmações como:

    Humanos são mortais
    Gregos são humanos

 E tirarmos conclusões a partir dessas afirmações (inferências,
  deduções):

    Gregos são mortais
Lógica

 Aristóteles sugeriu que o pensamento lógico, assim
  como a matemática, tem sua própria existência,
  independente de opiniões e atitudes de pessoas
  individuais.


                     Todo A é B
                     Todo B é C
                     Todo A é C
“Pensamentos lógico/matemático”


 Dessa forma, os silogismos são independentes de
  domínio, ou seja, eles servem de base para inferir
  qualquer conhecimento, bastando apenas substituir
  os indivíduos por conceitos de um domínio qualquer,
  por exemplo:


           Todos os humanos são mortais
            Todos os gregos são humanos
             Todos os gregos são mortais
Inferências


 Sabemos que os computadores lidam muito bem
  com a lógica e com a matemática
 Que tal se... da mesma forma com que os seres
  humanos compreendem o mundo, pudéssemos fazer
  com que as máquinas “compreendessem” o mundo
  com o “pensamento lógico/matemático”?
 Inteligência Artificial influenciou o desenvolvimento
  da Web Semântica
Declarações


 De um ponto de vista linguístico, podemos
  considerar que as declarações são constituídas de
  três partes:


 Sujeito
 Predicado
 Objeto
Declarações


 De um ponto de vista ontológico...


 Indivíduo
 Atributo
 Valor
Declarações


 De um ponto de vista informacional...


 Recurso
 Propriedade
 Valor
Declarações


 De um ponto de vista geral...


 Entidade (entendida como algo a ser descrito)
 Característica (atributo relacionado à entidade
  descrita)
 Valor (valor atribuído à entidade por meio de uma
  característica)
E o que eu tenho a ver com isso?

 Ora, não é exatamente isso que o processo de
  catalogação faz?


 Representar um recurso, com suas várias características,
  de modo a possibilitar a sua identificação e acesso em
  meio a representações de outros recursos?


 Em outras palavras, o que são metadados senão
  propriedades e seus valores com vistas a descrição de
  um determinado recurso?
Modelos conceituais




 A descrição, quando elevada a um nível maior, mais
  geral e mais abstrato, gera os chamados modelos
  conceituais.
Modelos conceituais

 A construção de modelos conceituais tem como objetivo
  descrever o mundo em termos abstratos com o intuito
  de permitir um entendimento mais fácil de uma
  realidade complexa.
 Um modelo conceitual é uma descrição de certos
  aspectos da realidade, utilizado para entender,
  estruturar ou predizer partes do mundo real.
 Normalmente os modelos conceituais são criados de
  forma científica, ou seja, por uma modelagem científica.

                             (HITZLER; KRÖTZSCH; RUDOLPH, 2009)
Modelos conceituais

 A modelagem científica tem suas raízes na Filosofia
  antiga.
 O filósofo Platão propôs respostas a algumas das
  questões mais fundamentais que surgem durante a
  modelagem conceitual:
    O que é a realidade?
    Que coisas podemos dizer que existem?
    Qual é a natureza verdadeira das coisas?
 Isso marca a primeira grande contribuição para o campo
  agora conhecido como Ontologia.
Ontologia


 Sentido filosófico:
     é o estudo da existência e dos seres como tais, as classes
      fundamentais e os relacionamentos entre as coisas existentes (GRUBER,
       1993; HITZLER; KRÖTZSCH; RUDOLPH, 2009; SCHIESSL; BRÄSCHER, 2011; SOUZA; ALVARENGA, 2004; RAMALHO,
       2006; RAMALHO, 2010).

 Na Ciência da Computação e, por conseguinte, nas tecnologias da Web
  Semântica:
     é uma descrição do conhecimento sobre um domínio de interesse na
      forma de uma especificação processável por máquinas com um
      significado formalmente definido (GRUBER, 1993; HITZLER; KRÖTZSCH; RUDOLPH, 2009).
Ontologia
                                             Classe


                              Classe                  Classe




Indivíduos       Indivíduos            Indivíduos     Indivíduos


             Atributo                   Valor

             Atributo                   Valor

             Atributo                   Valor

             Atributo                   Valor
Ontologia
                                              Agente


                               Pessoa                  Organização



   José           Machado de             Fernando          Arnaldo
Saramago            Assis                 Sabino            Jabor

             Ponto de                   Saramago,
            acesso aut.                    José

           Nacionalidade                Português
             Ano de
                                          1922
           nascimento
                                                       Arquitetura de
           Ano de morte                   2010          metadados
Tecnologias da Web Semântica




Arquitetura de
 metadados

                   Adaptado de BRATT (2007, p. 24) e OBITKO (2007)
Histórico do RDF


 A história dos metadados no W3C começou em 1995 com o
  desenvolvimento do padrão PICS (Platform for Internet Content Selection)
  que visava a fornecer a possibilidade de classificar e de descrever o
  conteúdo de páginas Web.


 No entanto, com o decorrer do desenvolvimento do PICS, percebeu-se a
  necessidade de uma descrição mais abrangente dos sites e, através de
  uma série de reuniões com a comunidade de bibliotecas digitais,
  limitações nas especificações do PICS foram identificadas e requisitos
  funcionais foram delineados para resolver o problema mais geral da
  associação de informações descritivas aos recursos presentes na Web.
  (MILLER, 1998)
Histórico do RDF


 Com a percepção de que a questão da descrição de recursos era
  muito mais ampla do que a proposta feita inicialmente no contexto
  do PICS, o W3C criou um grupo de trabalho intitulado Resource
  Description Framework (RDF) para discutir especificamente uma
  estrutura de descrição de recursos que fosse suficientemente
  abrangente para cobrir as necessidades das várias comunidades
  de descrição interessadas.
 Nesse contexto, o processo de criação e de desenvolvimento do
  RDF na década de 1990 foi influenciado por várias linguagens,
  vocabulários de descrição já existentes e áreas do conhecimento.
 Uma das comunidades de descrição que influenciou a criação do
  RDF foi a da iniciativa Dublin Core e uma “linguagem” que
  influenciou a sua criação foi a XML (MILLER, 1998).
Histórico do RDF

 Segundo Dziekaniak e Kirinus (2004, p. 27), “as principais
  influências vieram das comunidades de padronização da
  web (HTML, XML e SGML), da Biblioteconomia (metadados de
  catalogação), da representação do conhecimento
  (ontologias), da programação orientada a objetos, da
  linguagem de modelagem, entre outras”.


 Em 1999 uma especificação oficial sobre o RDF foi
  publicada pelo W3C, embora a ênfase naquela época
  estava apenas na representação de metadados sobre
  recursos presentes na Web e não a descrição de recursos
  em geral, como é o caso da especificação publicada em
  2004.
Descrição de qualquer recurso



 Devido à possibilidade de descrição de recursos que não
  estão necessariamente disponíveis pela Web – um livro
  impresso, por exemplo – o RDF também pôde ser utilizado
  para a troca de (meta)dados em diversas áreas de aplicação
  específicas, como é o caso da área de Biblioteconomia e, mais
  especificamente, da Catalogação.
Mas, e o RDF?




                Ok, ok, vamos ao RDF
Modelos conceituais / Gráficos



 Normalmente, modelos conceituais são apresentados em
  forma de gráficos, o mesmo acontece com o modelo de
  dados RDF.


 Um documento RDF está estruturado como um gráfico
  (também chamado de grafo) direcionado, isto é, um conjunto
  de nós que são ligados por arestas direcionadas (setas).
Modelos conceituais / Gráficos


                        Propriedade
     Recurso                                  Valor



                        Metadado Y
     Livro X                                 Valor Z




                      Tem como autor
   Cibercultura                             Pierre Lévy



                  Entidades do mundo real
Identificadores


 Mas, entidades precisam ser identificadas:


     Pessoas se identificam umas com as outras por meio de um nome, um
      apelido, um pseudônimo, etc.
     Pessoas se identificam para autoridades por meio de um código: número do
      RG, número do CPF, etc.
     Máquinas podem identificar produtos por meio de um código de barras.
     Livros podem ser identificados por meio de ISBNs.
     Etc.
Identificadores



 Alguns identificadores representam unicamente um recurso (por ex. CPF)
  outros não (por ex. nome da pessoa).

 Identificadores que representam o recurso unicamente entre outros
  recursos são mais adequados para uso porque reduzem problemas como
  ambiguidade, falta de consistência, etc.

 E no ambiente Web? Quem são os identificadores únicos para os
  recursos?
Uniform Resource Identifier (URI)




 URI é uma cadeia de caracteres utilizada para identificar um nome ou um
  recurso.
 Uniform Resource Locator (URL) é um URI: http://unesp.br
 Uniform Resource Name (URN) é um URI: urn:isbn:9788587258762
     Problema com ISBNs: de maneira global, não há como recuperar informações
      na Web sobre um recurso identificado por um ISBN (nem o recurso em si),
      portanto, a utilização de URIs do tipo http é mais recomendada.
Uniform Resource Identifier (URI)


 Problema, o URI
 http://unesp.br
 Identifica a universidade ou o site da universidade?


 http://uri.unesp.br
 http://unesp.br/uri
 http://unesp.br/resource#uri
Uniform Resource Identifier (URI)


 É o URI que torna o recurso único e não confundível com outros recursos.


 O modelo RDF pode descrever qualquer objeto que tenha uma clara
  identidade no contexto de uma dada aplicação: livros, pessoas, locais,
  editoras, eventos, relacionamentos entre essas coisas, conceitos
  abstratos, etc.


 Tais recursos podem, obviamente, não ser recuperados online e, portanto,
  seus URIs são usados exclusivamente para fins de identificação única.
Uniform Resource Identifier (URI)



 Portanto, não se considera
       http://biblioteca.org/livro-X#uri
 Como um endereço, mas sim como um identificador apenas.
 Tais URIs são feitos para as máquinas se referenciarem a
  algum recurso, não para humanos buscarem informações
  (embora, a boa prática recomenda que URIs tragam informações legíveis por
  humanos também).
Recurso -> Propriedade -> Recurso

           Recurso...

 http://biblioteca-x.org/uri#livro-X



                                                      Propriedade...
                                       http://padraodemetadados-y.org/uri#possuiAutor




                                           http://biblioteca-x.org/uri#autor-Z

                                                        Valor...
Recurso -> Propriedade -> Literal

                   Recurso

        http://biblioteca-x.org/uri#livro-X



                                                             Propriedade
     Valores podem ser
       outros recursos                        http://padraodemetadados-y.org/uri#NdePaginas
         (entidades)
              ou
       valores literais.
             Ex.:
1) Relacionamentos entre                                         264
   pessoas
2) Relacionamento entre                                     Valor (literal)
   uma pessoa e sua idade
Gráfico

              http://biblioteca-x.org/uri#livro-X

                                                      http://padraodemetadados-y.org/uri#possuiAutor


http://padraodemetadados-
                                                          http://biblioteca-x.org/uri#autor-Z
       y.org/uri#titulo

                                     http://padraodemetadados-
                                       y.org/uri#nomeDoAutor

                                                                              http://padraodemetadados-
            Cibercultura                            Lévy, Pierre                  y.org/uri#anoDeNasc


                                  http://padraodemetadados-
                                     y.org/uri#NdePaginas
                                                                           1956
                              264
Sintaxe para RDF

 O modelo RDF é descrito em forma de gráficos por meio de
  diagramas. Esse modo de apresentar os dados em RDF facilita o
  aprendizado do modelo e a leitura humana, além de servir como
  um modo preciso para a modelagem conceitual de um domínio.
 Mas é evidente que os computadores não são adequados para o
  processamento e o intercâmbio de gráficos uns com os outros.
 Existem formas de representação de um conjunto de dados
  modelados em RDF não mais por meio de gráficos, mas sim por
  cadeias de caracteres que podem ser processadas por máquinas.
 Para que isso ocorra, um gráfico RDF precisa ser dividido em partes
  menores que podem ser armazenadas uma por uma. Essa
  transformação de estruturas de dados complexas para cadeias de
  caracteres lineares é chamada de serialização (HITZLER;
  KRÖTZSCH; RUDOLPH, 2009).
Sintaxe para RDF



 É fácil perceber que cada gráfico RDF pode ser completamente descrito
  por meio de seus nós e arestas e, então, convertidos em sujeitos,
  predicados e objetos.


 Cada conjunto sujeito-predicado-objeto é considerado uma tripla RDF, ou
  seja, uma declaração (RAMALHO, 2006).
Sintaxe para RDF

 N Triples:

<http://biblioteca.org/uri#livro-X> <http://padraodemetadados-y.org/uri#titulo> "Cibercultura" .
<http://biblioteca.org/uri#livro-X> <http://padraodemetadados-y.org/uri#possuiAutor> <http://biblioteca.org/uri#autor-Z> .
<http://biblioteca.org/uri#autor-Z> <http://padraodemetadados-y.org/uri#nomeDoAutor> "Lévy, Pierre" .


 Turtle:

@prefix cod: <http://padraodemetadados-y.org/uri#> .

<http://biblioteca.org/uri#livro-X> cod:possuiAutor <http://biblioteca.org/uri#autor-Z> ;
                                       cod:titulo "Cibercultura" .
<http://biblioteca.org/uri#autor-Z> cod:nomeDoAutor "Lévy, Pierre" .
Sintaxe para RDF


 JSON:

{
    "@context": {
       "cod": "http://padraodemetadados-y.org/uri#",
       "http://padraodemetadados-y.org/uri#possuiAutor": {
         "@type": "@id"
       }
    },
    "@id": "http://biblioteca.org/uri#livro-X",
    "cod:titulo": "Cibercultura",
    "cod:possuiAutor": {
       "@id": "http://biblioteca.org/uri#autor-Z",
       "cod:nomeDoAutor": "Lévy, Pierre"
    }
}
Sintaxe para RDF

 XML:

  <?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
  <rdf:RDF xmlns:rdf="http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns#"
           xmlns:cod="http://padraodemetadados-y.org/uri#">


  <rdf:Description rdf:about="http://biblioteca.org/uri#livro-X">
        <cod:titulo>Cibercultura</cod:titulo>
        <cod:possuiAutor>
                  <rdf:Description rdf:about="http://biblioteca.org/uri#autor-Z">
                           <cod:nomeDoAutor>Lévy, Pierre</cod:nomeDoAutor>
                  </rdf:Description>
        </cod:possuiAutor>
  </rdf:Description>

  </rdf:RDF>
RDF Validador: w3.org/RDF/Validator




 RDF Validador:
    http://www.w3.org/RDF/Validator
Considerações


 Souza e Alvarenga (2004) constatam alguns benefícios providos pela utilização
  do RDF, como, por exemplo, a viabilização de um ambiente consistente para a
  publicação e utilização de metadados utilizando a infraestrutura da XML; o
  estabelecimento de uma sintaxe padronizada para a descrição de recursos
  com suas propriedades e respectivos valores e; a possibilidade de aplicações
  agirem de forma inteligente e automatizada sobre as informações publicadas.


 Zaidan (2011) considera que, tendo em vista que o RDF é independente de
  domínio e, como ele é composto pela tripla sujeito-predicado-objeto,
  consegue fazer uma representação primitiva com vistas a uma criação maior,
  tendo a finalidade de embutir semântica e fornecendo interoperabilidade e
  semântica para os metadados.
Considerações

 Furgeri (2006) destaca que o RDF resolve o problema da diversidade na
  representação da informação que ocorre em XML, criando ligações únicas entre
  recursos. O RDF elimina o problema da limitação do tamanho da estrutura
  enfrentada pela XML, criando ponteiros que unem documentos com estruturas
  menores. “RDF provê uma estrutura mais flexível que XML, aproximando-se da
  forma como os seres humanos relacionam informações, isto é, por
  associações”.


 Para Moura (2001 apud DZIEKANIAK; KIRINUS, 2004), na área de descoberta de
  recursos, o RDF possibilita o desenvolvimento de mecanismos de pesquisa mais
  eficientes. Na área de Catalogação, o RDF pode ser utilizado para a descrição
  de recursos de informação e na área de agentes inteligentes o RDF pode
  facilitar o intercâmbio de informações.
Considerações



 A partir dos apontamentos apresentados, pode-se considerar que a Ciência
  da Informação, especialmente em razão da Catalogação descritiva, está
  intimamente relacionada com um dos considerados alicerces da Web
  Semântica: o modelo para a descrição de recursos RDF.


 Por meio de uma breve revisão de literatura acerca do modelo RDF, sua
  origem e suas características, percebeu-se a sua importância para a
  descrição de quaisquer recursos sejam eles digitais ou não, bibliográficos
  ou não.
Considerações


 O modelo RDF oferece a possibilidade para as comunidades de descrição
  de recursos definirem a semântica de seus metadados de maneira
  formal, isto é, definindo o significado dos elementos de metadados,
  conforme as suas necessidades específicas de descrição, em um modelo
  processável por máquinas.


 Por fim, utilizando-se da XML como sintaxe comum para o intercâmbio e
  o processamento de metadados, o RDF colabora positivamente para a
  interoperabilidade entre os vários sistemas de informação e de descrição
  existentes, desse modo, contribuindo para a construção de mecanismos
  de busca e catálogos mais integrados que poderão oferecer mais serviços
  aos seus usuários.
Referências

BRATT, Steve. Semantic Web, and Other Technologies to Watch. Cambridge: W3C, 2007. Disponível em:
<http://www.w3.org/2007/Talks/0130-sb-W3CTechSemWeb>. Acesso em: 24 set. 2012.

CATARINO, Maria Elisabete; SOUZA, Terezinha Batista de. A representação descritiva no contexto da web semântica.
TransInformação, Campinas, v. 24, n. 2, p. 77-90, maio/ago. 2012. Disponível em: <http://revistas.puc-
campinas.edu.br/transinfo/viewarticle.php?id=472>. Acesso em: 2 out. 1012.

DUNSIRE, Gordon; HILLMANN, Diane; PHIPPS, Jon. Reconsidering Universal Bibliographic Control in Light of the Semantic
Web. Journal of Library Metadata, v. 12, n. 2-3, p. 164-176, 2012. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1080/19386389.2012.699831>. Acesso em: 1 out. 2012.

DZIEKANIAK, Gisele Vasconcelos; KIRINUS, Josiane Boeira. Web Semântica. Encontros Bibli, Florianópolis, n. 18, 2º sem. 2004.
Disponível em: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2004v9n18p20>. Acesso em: 1 out.
2012.

FURGERI, Sérgio. O papel das linguagens de marcação para a Ciência da Informação. TransInformação, Campinas, v. 18, n. 3,
p. 225-239, set./dez. 2006. Disponível em: <http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewarticle.php?id=184>. Acesso
em: 1 out. 2012.

HITZLER, Pascal; KRÖTZSCH, Markus; RUDOLPH, Sebastian. Foundations of Semantic Web technologies. Boca Raton: CRC
Press, 2010.

LIBRARY OF CONGRESS. A Bibliographic Framework for the Digital Age. Bibliographic Framework Transition Initiative: News
and Announcements, Oct. 2011. Disponível em: <http://www.loc.gov/marc/transition/news/framework-103111.html>.
Acesso em: 20 set. 2012.
Referências

MILLER, Eric. An Introduction to the Resource Description Framework. D-Lib Magazine, v. 4, n. 5, May, 1998. Disponível
em: <http://www.dlib.org/dlib/may98/miller/05miller.html>. Acesso em: 16 set. 2012.

OBITKO, Marek. Semantic Web Architecture. Prague: Czech Technical University, 2007. Disponível em:
<http://obitko.com/tutorials/ontologies-semantic-web/semantic-web-architecture.html>. Acesso em: 21 ago. 2012.

RAMALHO, Rogério Aparecido Sá. Web Semântica: aspectos interdisciplinares da gestão de recursos informacionais no
âmbito da Ciência da Informação. 2006. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação). Faculdade de
Filosofia e Ciências – Universidade Estadual Paulista, Marília, 2006. Disponível em:
<http://www.marilia.unesp.br/Home/Pos-Graduacao/CienciadaInformacao/Dissertacoes/ramalho_ras_me_mar.pdf>.
Acesso em: 10 abr. 2012.

SANTOS, Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa; ALVES, Rachel Cristina Vesú. Metadados e Web Semântica para
estruturação da Web 2.0 e Web 3.0. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 10, n. 6, dez. 2009. Disponível em:
<http://www.dgz.org.br/dez09/Art_04.htm>. Acesso em: 25 jun. 2011.

SOUZA, Renato Rocha; ALVARENGA, Lídia. A Web Semântica e suas contribuições para a Ciência da Informação. Ciência
da Informação, Brasília, v. 33, n. 1, p. 132-141, jan./abr. 2004. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0100-
19652004000100016>. Acesso em: 25 jun. 2012.

ZAIDAN, Fernando. XML, RDF e OWL. IT Web, 2011. Disponível em: <http://itweb.com.br/blogs/xml-rdf-e-owl-para-
saber-um-pouco-mais-sobre-a-web-semantica-1>. Acesso em: 10 set. 2012.
Fórum de discussões da Biblioteca de Estudos e Aplicação de Metadados – Marília, 2012




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Fórum de discussão sobre RDF e metadados

  • 1. Fórum de discussões da Biblioteca de Estudos e Aplicação de Metadados Resource Description Framework (RDF) Jaider Andrade Ferreira Bolsista FAPESP
  • 2. Sumário  Introdução  Representação da informação  Ciência da Informação e Web Semântica  RDF (o que é?)  Intercâmbio de metadados  Vocabulários  Declarações  Modelos conceituais  Ontologia  RDF (histórico)  Gráficos  Identificadores  RDF (sintaxe)  Considerações
  • 3. Representação da informação  “A representação da informação é necessária em qualquer ambiente para proporcionar uma recuperação mais eficiente” (SANTOS; ALVES, 2009).  Os desenvolvedores da Web tem procurado desenvolver mecanismos e estruturas que possibilitam a atribuição de metadados aos recursos para uma melhor recuperação das informações.
  • 4. Representação da informação  Dessa forma, há uma tendência rumo a uma maior estruturação das informações disponibilizadas na Web.  Estruturação essa que diz respeito à representação ou descrição de recursos (informacionais ou não).  Da necessidade de estruturar e descrever semanticamente o conteúdo das páginas ou mesmo de representar e descrever semanticamente uma entidade não presente no ambiente digital, por exemplo, uma pessoa, surge o projeto da Web Semântica.
  • 5. Ciência da Informação e Web Semântica  Segundo Santos e Alves (2009), as tecnologias da Web Semântica convergem para a área de Ciência da Informação, estabelecendo uma estreita relação na questão da representação do conhecimento, principalmente no que se refere ao uso de metadados considerados essenciais no estabelecimento dos requisitos para uma boa representação dos recursos informacionais na rede.
  • 6. A base da Web Semântica  O alicerce da Web Semântica está num modelo de descrição dos recursos, o Resource Description Framework (RDF).  Uma vez que a Catalogação descritiva lida com a descrição de recursos, ela está intimamente relacionada ao RDF. (CATARINO; SOUZA, 2012, p. 78)
  • 7. A base da Web Semântica  “a base da Web Semântica é a representação descritiva dos recursos a partir de um modelo em que os registros de metadados são representados por um conjunto de declarações [...]” (CATARINO; SOUZA, 2012, p. 86)
  • 8. Novo padrão para o intercâmbio  O entendimento do RDF é crucial para o ramo da Catalogação, pois ele será utilizado no padrão de intercâmbio de dados bibliográficos que substituirá o padrão MARC 21. (LIBRARY OF CONGRESS, 2011)
  • 9. Intercâmbio de metadados  Segundo Miller (1998), o RDF, desenvolvido pelo World Wide Web Consortium (W3C), é uma infraestrutura que permite a codificação, o intercâmbio e o reuso de metadados estruturados.  Esta infraestrutura permite a interoperabilidade de metadados através da concepção de mecanismos que suportam convenções comuns de semântica, de sintaxe e de estrutura.
  • 10. Intercâmbio de metadados  O RDF não estipula a semântica para cada comunidade de descrição de recursos, mas sim oferece a capacidade para essas comunidades definirem os elementos de metadados conforme suas necessidades. (MILLER, 1998)
  • 11. Intercâmbio de metadados  O RDF pode utilizar-se da eXtensible Markup Language (XML) como sintaxe comum para o intercâmbio e o processamento de metadados.  Utilizando-se da XML, o RDF impõe uma estrutura que proporciona a expressão não ambígua da semântica e, desse modo, possibilita a codificação, o intercâmbio e o processamento consistente de metadados padronizados (MILLER, 1998).
  • 12. Intercâmbio de metadados  Além disso, Miller (1998) destaca que o modelo RDF suporta o uso de convenções que facilitam a interoperabilidade modular entre conjuntos separados de elementos de metadados.  Essas convenções incluem mecanismos para a representação semântica que se baseiam em um simples, porém poderoso, modelo de dados.
  • 13. Vocabulários  Adicionalmente, o RDF Schema, uma extensão do RDF, proporciona um meio para a publicação tanto de vocabulários legíveis por humanos quanto de vocabulários legíveis por máquinas.  Vocabulário, nesse contexto, é definido como um conjunto de propriedades ou termos descritivos, isto é, elementos de metadados, definidos por uma comunidade de descrição de recursos.
  • 14. Vocabulários  Exemplo:  Dublin Core  Em http://dublincore.org/documents/dces  “The Dublin Core Metadata Element Set is a vocabulary of fifteen properties for use in resource description…”  Em http://dublincore.org/about-us  “The DCMI provides core metadata vocabularies...”
  • 15. Vocabulários  Outros exemplos:  FOAF: http://xmlns.com/foaf/spec (pessoas)  SIOC: http://www.w3.org/Submission/sioc-related (pessoas)  VoID: http://www.w3.org/TR/void/#scope (data sets)  Schema.org: http://schema.org/Book (geral)  vCARD: http://www.w3.org/TR/vcard-rdf (contatos)  Geo: http://www.w3.org/2003/01/geo/#vocabulary (localizações)  Bio: http://vocab.org/bio/0.1 (biografia)
  • 16. Mas, e o RDF? Vamos chegar lá, só mais algumas considerações antes de prosseguir
  • 17. Como o ser humano compreende o mundo?  Uma das formas mais comuns é por meio de declarações:  Fulano é o papai  Fulana é a mamãe  A bola é verde  A panela está quente  Etc.
  • 18. Como o ser humano compreende o mundo?  Assim, classificamos as coisas...  Joãozinho é um ser humano  Ser humano é um mamífero  Mamífero é um animal  Etc. (relações hierárquicas, é um(a))
  • 19. Como o ser humano compreende o mundo?  ... e atribuímos propriedades a elas:  Joãozinho tem 22 anos  Joãozinho mora em Marília  Joãozinho estuda na Unesp  Etc. (relações não hierárquicas)
  • 20. Como o ser humano compreende o mundo?  Dessa forma, podemos fazer afirmações como:  Humanos são mortais  Gregos são humanos  E tirarmos conclusões a partir dessas afirmações (inferências, deduções):  Gregos são mortais
  • 21. Lógica  Aristóteles sugeriu que o pensamento lógico, assim como a matemática, tem sua própria existência, independente de opiniões e atitudes de pessoas individuais. Todo A é B Todo B é C Todo A é C
  • 22. “Pensamentos lógico/matemático”  Dessa forma, os silogismos são independentes de domínio, ou seja, eles servem de base para inferir qualquer conhecimento, bastando apenas substituir os indivíduos por conceitos de um domínio qualquer, por exemplo: Todos os humanos são mortais Todos os gregos são humanos Todos os gregos são mortais
  • 23. Inferências  Sabemos que os computadores lidam muito bem com a lógica e com a matemática  Que tal se... da mesma forma com que os seres humanos compreendem o mundo, pudéssemos fazer com que as máquinas “compreendessem” o mundo com o “pensamento lógico/matemático”?  Inteligência Artificial influenciou o desenvolvimento da Web Semântica
  • 24. Declarações  De um ponto de vista linguístico, podemos considerar que as declarações são constituídas de três partes:  Sujeito  Predicado  Objeto
  • 25. Declarações  De um ponto de vista ontológico...  Indivíduo  Atributo  Valor
  • 26. Declarações  De um ponto de vista informacional...  Recurso  Propriedade  Valor
  • 27. Declarações  De um ponto de vista geral...  Entidade (entendida como algo a ser descrito)  Característica (atributo relacionado à entidade descrita)  Valor (valor atribuído à entidade por meio de uma característica)
  • 28. E o que eu tenho a ver com isso?  Ora, não é exatamente isso que o processo de catalogação faz?  Representar um recurso, com suas várias características, de modo a possibilitar a sua identificação e acesso em meio a representações de outros recursos?  Em outras palavras, o que são metadados senão propriedades e seus valores com vistas a descrição de um determinado recurso?
  • 29. Modelos conceituais  A descrição, quando elevada a um nível maior, mais geral e mais abstrato, gera os chamados modelos conceituais.
  • 30. Modelos conceituais  A construção de modelos conceituais tem como objetivo descrever o mundo em termos abstratos com o intuito de permitir um entendimento mais fácil de uma realidade complexa.  Um modelo conceitual é uma descrição de certos aspectos da realidade, utilizado para entender, estruturar ou predizer partes do mundo real.  Normalmente os modelos conceituais são criados de forma científica, ou seja, por uma modelagem científica. (HITZLER; KRÖTZSCH; RUDOLPH, 2009)
  • 31. Modelos conceituais  A modelagem científica tem suas raízes na Filosofia antiga.  O filósofo Platão propôs respostas a algumas das questões mais fundamentais que surgem durante a modelagem conceitual:  O que é a realidade?  Que coisas podemos dizer que existem?  Qual é a natureza verdadeira das coisas?  Isso marca a primeira grande contribuição para o campo agora conhecido como Ontologia.
  • 32. Ontologia  Sentido filosófico:  é o estudo da existência e dos seres como tais, as classes fundamentais e os relacionamentos entre as coisas existentes (GRUBER, 1993; HITZLER; KRÖTZSCH; RUDOLPH, 2009; SCHIESSL; BRÄSCHER, 2011; SOUZA; ALVARENGA, 2004; RAMALHO, 2006; RAMALHO, 2010).  Na Ciência da Computação e, por conseguinte, nas tecnologias da Web Semântica:  é uma descrição do conhecimento sobre um domínio de interesse na forma de uma especificação processável por máquinas com um significado formalmente definido (GRUBER, 1993; HITZLER; KRÖTZSCH; RUDOLPH, 2009).
  • 33. Ontologia Classe Classe Classe Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Atributo Valor Atributo Valor Atributo Valor Atributo Valor
  • 34. Ontologia Agente Pessoa Organização José Machado de Fernando Arnaldo Saramago Assis Sabino Jabor Ponto de Saramago, acesso aut. José Nacionalidade Português Ano de 1922 nascimento Arquitetura de Ano de morte 2010 metadados
  • 35. Tecnologias da Web Semântica Arquitetura de metadados Adaptado de BRATT (2007, p. 24) e OBITKO (2007)
  • 36. Histórico do RDF  A história dos metadados no W3C começou em 1995 com o desenvolvimento do padrão PICS (Platform for Internet Content Selection) que visava a fornecer a possibilidade de classificar e de descrever o conteúdo de páginas Web.  No entanto, com o decorrer do desenvolvimento do PICS, percebeu-se a necessidade de uma descrição mais abrangente dos sites e, através de uma série de reuniões com a comunidade de bibliotecas digitais, limitações nas especificações do PICS foram identificadas e requisitos funcionais foram delineados para resolver o problema mais geral da associação de informações descritivas aos recursos presentes na Web. (MILLER, 1998)
  • 37. Histórico do RDF  Com a percepção de que a questão da descrição de recursos era muito mais ampla do que a proposta feita inicialmente no contexto do PICS, o W3C criou um grupo de trabalho intitulado Resource Description Framework (RDF) para discutir especificamente uma estrutura de descrição de recursos que fosse suficientemente abrangente para cobrir as necessidades das várias comunidades de descrição interessadas.  Nesse contexto, o processo de criação e de desenvolvimento do RDF na década de 1990 foi influenciado por várias linguagens, vocabulários de descrição já existentes e áreas do conhecimento.  Uma das comunidades de descrição que influenciou a criação do RDF foi a da iniciativa Dublin Core e uma “linguagem” que influenciou a sua criação foi a XML (MILLER, 1998).
  • 38. Histórico do RDF  Segundo Dziekaniak e Kirinus (2004, p. 27), “as principais influências vieram das comunidades de padronização da web (HTML, XML e SGML), da Biblioteconomia (metadados de catalogação), da representação do conhecimento (ontologias), da programação orientada a objetos, da linguagem de modelagem, entre outras”.  Em 1999 uma especificação oficial sobre o RDF foi publicada pelo W3C, embora a ênfase naquela época estava apenas na representação de metadados sobre recursos presentes na Web e não a descrição de recursos em geral, como é o caso da especificação publicada em 2004.
  • 39. Descrição de qualquer recurso  Devido à possibilidade de descrição de recursos que não estão necessariamente disponíveis pela Web – um livro impresso, por exemplo – o RDF também pôde ser utilizado para a troca de (meta)dados em diversas áreas de aplicação específicas, como é o caso da área de Biblioteconomia e, mais especificamente, da Catalogação.
  • 40. Mas, e o RDF? Ok, ok, vamos ao RDF
  • 41. Modelos conceituais / Gráficos  Normalmente, modelos conceituais são apresentados em forma de gráficos, o mesmo acontece com o modelo de dados RDF.  Um documento RDF está estruturado como um gráfico (também chamado de grafo) direcionado, isto é, um conjunto de nós que são ligados por arestas direcionadas (setas).
  • 42. Modelos conceituais / Gráficos Propriedade Recurso Valor Metadado Y Livro X Valor Z Tem como autor Cibercultura Pierre Lévy Entidades do mundo real
  • 43. Identificadores  Mas, entidades precisam ser identificadas:  Pessoas se identificam umas com as outras por meio de um nome, um apelido, um pseudônimo, etc.  Pessoas se identificam para autoridades por meio de um código: número do RG, número do CPF, etc.  Máquinas podem identificar produtos por meio de um código de barras.  Livros podem ser identificados por meio de ISBNs.  Etc.
  • 44. Identificadores  Alguns identificadores representam unicamente um recurso (por ex. CPF) outros não (por ex. nome da pessoa).  Identificadores que representam o recurso unicamente entre outros recursos são mais adequados para uso porque reduzem problemas como ambiguidade, falta de consistência, etc.  E no ambiente Web? Quem são os identificadores únicos para os recursos?
  • 45. Uniform Resource Identifier (URI)  URI é uma cadeia de caracteres utilizada para identificar um nome ou um recurso.  Uniform Resource Locator (URL) é um URI: http://unesp.br  Uniform Resource Name (URN) é um URI: urn:isbn:9788587258762  Problema com ISBNs: de maneira global, não há como recuperar informações na Web sobre um recurso identificado por um ISBN (nem o recurso em si), portanto, a utilização de URIs do tipo http é mais recomendada.
  • 46. Uniform Resource Identifier (URI)  Problema, o URI  http://unesp.br  Identifica a universidade ou o site da universidade?  http://uri.unesp.br  http://unesp.br/uri  http://unesp.br/resource#uri
  • 47. Uniform Resource Identifier (URI)  É o URI que torna o recurso único e não confundível com outros recursos.  O modelo RDF pode descrever qualquer objeto que tenha uma clara identidade no contexto de uma dada aplicação: livros, pessoas, locais, editoras, eventos, relacionamentos entre essas coisas, conceitos abstratos, etc.  Tais recursos podem, obviamente, não ser recuperados online e, portanto, seus URIs são usados exclusivamente para fins de identificação única.
  • 48. Uniform Resource Identifier (URI)  Portanto, não se considera http://biblioteca.org/livro-X#uri  Como um endereço, mas sim como um identificador apenas.  Tais URIs são feitos para as máquinas se referenciarem a algum recurso, não para humanos buscarem informações (embora, a boa prática recomenda que URIs tragam informações legíveis por humanos também).
  • 49. Recurso -> Propriedade -> Recurso Recurso... http://biblioteca-x.org/uri#livro-X Propriedade... http://padraodemetadados-y.org/uri#possuiAutor http://biblioteca-x.org/uri#autor-Z Valor...
  • 50. Recurso -> Propriedade -> Literal Recurso http://biblioteca-x.org/uri#livro-X Propriedade Valores podem ser outros recursos http://padraodemetadados-y.org/uri#NdePaginas (entidades) ou valores literais. Ex.: 1) Relacionamentos entre 264 pessoas 2) Relacionamento entre Valor (literal) uma pessoa e sua idade
  • 51. Gráfico http://biblioteca-x.org/uri#livro-X http://padraodemetadados-y.org/uri#possuiAutor http://padraodemetadados- http://biblioteca-x.org/uri#autor-Z y.org/uri#titulo http://padraodemetadados- y.org/uri#nomeDoAutor http://padraodemetadados- Cibercultura Lévy, Pierre y.org/uri#anoDeNasc http://padraodemetadados- y.org/uri#NdePaginas 1956 264
  • 52. Sintaxe para RDF  O modelo RDF é descrito em forma de gráficos por meio de diagramas. Esse modo de apresentar os dados em RDF facilita o aprendizado do modelo e a leitura humana, além de servir como um modo preciso para a modelagem conceitual de um domínio.  Mas é evidente que os computadores não são adequados para o processamento e o intercâmbio de gráficos uns com os outros.  Existem formas de representação de um conjunto de dados modelados em RDF não mais por meio de gráficos, mas sim por cadeias de caracteres que podem ser processadas por máquinas.  Para que isso ocorra, um gráfico RDF precisa ser dividido em partes menores que podem ser armazenadas uma por uma. Essa transformação de estruturas de dados complexas para cadeias de caracteres lineares é chamada de serialização (HITZLER; KRÖTZSCH; RUDOLPH, 2009).
  • 53. Sintaxe para RDF  É fácil perceber que cada gráfico RDF pode ser completamente descrito por meio de seus nós e arestas e, então, convertidos em sujeitos, predicados e objetos.  Cada conjunto sujeito-predicado-objeto é considerado uma tripla RDF, ou seja, uma declaração (RAMALHO, 2006).
  • 54. Sintaxe para RDF  N Triples: <http://biblioteca.org/uri#livro-X> <http://padraodemetadados-y.org/uri#titulo> "Cibercultura" . <http://biblioteca.org/uri#livro-X> <http://padraodemetadados-y.org/uri#possuiAutor> <http://biblioteca.org/uri#autor-Z> . <http://biblioteca.org/uri#autor-Z> <http://padraodemetadados-y.org/uri#nomeDoAutor> "Lévy, Pierre" .  Turtle: @prefix cod: <http://padraodemetadados-y.org/uri#> . <http://biblioteca.org/uri#livro-X> cod:possuiAutor <http://biblioteca.org/uri#autor-Z> ; cod:titulo "Cibercultura" . <http://biblioteca.org/uri#autor-Z> cod:nomeDoAutor "Lévy, Pierre" .
  • 55. Sintaxe para RDF  JSON: { "@context": { "cod": "http://padraodemetadados-y.org/uri#", "http://padraodemetadados-y.org/uri#possuiAutor": { "@type": "@id" } }, "@id": "http://biblioteca.org/uri#livro-X", "cod:titulo": "Cibercultura", "cod:possuiAutor": { "@id": "http://biblioteca.org/uri#autor-Z", "cod:nomeDoAutor": "Lévy, Pierre" } }
  • 56. Sintaxe para RDF  XML: <?xml version="1.0" encoding="utf-8"?> <rdf:RDF xmlns:rdf="http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns#" xmlns:cod="http://padraodemetadados-y.org/uri#"> <rdf:Description rdf:about="http://biblioteca.org/uri#livro-X"> <cod:titulo>Cibercultura</cod:titulo> <cod:possuiAutor> <rdf:Description rdf:about="http://biblioteca.org/uri#autor-Z"> <cod:nomeDoAutor>Lévy, Pierre</cod:nomeDoAutor> </rdf:Description> </cod:possuiAutor> </rdf:Description> </rdf:RDF>
  • 57. RDF Validador: w3.org/RDF/Validator  RDF Validador:  http://www.w3.org/RDF/Validator
  • 58. Considerações  Souza e Alvarenga (2004) constatam alguns benefícios providos pela utilização do RDF, como, por exemplo, a viabilização de um ambiente consistente para a publicação e utilização de metadados utilizando a infraestrutura da XML; o estabelecimento de uma sintaxe padronizada para a descrição de recursos com suas propriedades e respectivos valores e; a possibilidade de aplicações agirem de forma inteligente e automatizada sobre as informações publicadas.  Zaidan (2011) considera que, tendo em vista que o RDF é independente de domínio e, como ele é composto pela tripla sujeito-predicado-objeto, consegue fazer uma representação primitiva com vistas a uma criação maior, tendo a finalidade de embutir semântica e fornecendo interoperabilidade e semântica para os metadados.
  • 59. Considerações  Furgeri (2006) destaca que o RDF resolve o problema da diversidade na representação da informação que ocorre em XML, criando ligações únicas entre recursos. O RDF elimina o problema da limitação do tamanho da estrutura enfrentada pela XML, criando ponteiros que unem documentos com estruturas menores. “RDF provê uma estrutura mais flexível que XML, aproximando-se da forma como os seres humanos relacionam informações, isto é, por associações”.  Para Moura (2001 apud DZIEKANIAK; KIRINUS, 2004), na área de descoberta de recursos, o RDF possibilita o desenvolvimento de mecanismos de pesquisa mais eficientes. Na área de Catalogação, o RDF pode ser utilizado para a descrição de recursos de informação e na área de agentes inteligentes o RDF pode facilitar o intercâmbio de informações.
  • 60. Considerações  A partir dos apontamentos apresentados, pode-se considerar que a Ciência da Informação, especialmente em razão da Catalogação descritiva, está intimamente relacionada com um dos considerados alicerces da Web Semântica: o modelo para a descrição de recursos RDF.  Por meio de uma breve revisão de literatura acerca do modelo RDF, sua origem e suas características, percebeu-se a sua importância para a descrição de quaisquer recursos sejam eles digitais ou não, bibliográficos ou não.
  • 61. Considerações  O modelo RDF oferece a possibilidade para as comunidades de descrição de recursos definirem a semântica de seus metadados de maneira formal, isto é, definindo o significado dos elementos de metadados, conforme as suas necessidades específicas de descrição, em um modelo processável por máquinas.  Por fim, utilizando-se da XML como sintaxe comum para o intercâmbio e o processamento de metadados, o RDF colabora positivamente para a interoperabilidade entre os vários sistemas de informação e de descrição existentes, desse modo, contribuindo para a construção de mecanismos de busca e catálogos mais integrados que poderão oferecer mais serviços aos seus usuários.
  • 62. Referências BRATT, Steve. Semantic Web, and Other Technologies to Watch. Cambridge: W3C, 2007. Disponível em: <http://www.w3.org/2007/Talks/0130-sb-W3CTechSemWeb>. Acesso em: 24 set. 2012. CATARINO, Maria Elisabete; SOUZA, Terezinha Batista de. A representação descritiva no contexto da web semântica. TransInformação, Campinas, v. 24, n. 2, p. 77-90, maio/ago. 2012. Disponível em: <http://revistas.puc- campinas.edu.br/transinfo/viewarticle.php?id=472>. Acesso em: 2 out. 1012. DUNSIRE, Gordon; HILLMANN, Diane; PHIPPS, Jon. Reconsidering Universal Bibliographic Control in Light of the Semantic Web. Journal of Library Metadata, v. 12, n. 2-3, p. 164-176, 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1080/19386389.2012.699831>. Acesso em: 1 out. 2012. DZIEKANIAK, Gisele Vasconcelos; KIRINUS, Josiane Boeira. Web Semântica. Encontros Bibli, Florianópolis, n. 18, 2º sem. 2004. Disponível em: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2004v9n18p20>. Acesso em: 1 out. 2012. FURGERI, Sérgio. O papel das linguagens de marcação para a Ciência da Informação. TransInformação, Campinas, v. 18, n. 3, p. 225-239, set./dez. 2006. Disponível em: <http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewarticle.php?id=184>. Acesso em: 1 out. 2012. HITZLER, Pascal; KRÖTZSCH, Markus; RUDOLPH, Sebastian. Foundations of Semantic Web technologies. Boca Raton: CRC Press, 2010. LIBRARY OF CONGRESS. A Bibliographic Framework for the Digital Age. Bibliographic Framework Transition Initiative: News and Announcements, Oct. 2011. Disponível em: <http://www.loc.gov/marc/transition/news/framework-103111.html>. Acesso em: 20 set. 2012.
  • 63. Referências MILLER, Eric. An Introduction to the Resource Description Framework. D-Lib Magazine, v. 4, n. 5, May, 1998. Disponível em: <http://www.dlib.org/dlib/may98/miller/05miller.html>. Acesso em: 16 set. 2012. OBITKO, Marek. Semantic Web Architecture. Prague: Czech Technical University, 2007. Disponível em: <http://obitko.com/tutorials/ontologies-semantic-web/semantic-web-architecture.html>. Acesso em: 21 ago. 2012. RAMALHO, Rogério Aparecido Sá. Web Semântica: aspectos interdisciplinares da gestão de recursos informacionais no âmbito da Ciência da Informação. 2006. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação). Faculdade de Filosofia e Ciências – Universidade Estadual Paulista, Marília, 2006. Disponível em: <http://www.marilia.unesp.br/Home/Pos-Graduacao/CienciadaInformacao/Dissertacoes/ramalho_ras_me_mar.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2012. SANTOS, Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa; ALVES, Rachel Cristina Vesú. Metadados e Web Semântica para estruturação da Web 2.0 e Web 3.0. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 10, n. 6, dez. 2009. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/dez09/Art_04.htm>. Acesso em: 25 jun. 2011. SOUZA, Renato Rocha; ALVARENGA, Lídia. A Web Semântica e suas contribuições para a Ciência da Informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 1, p. 132-141, jan./abr. 2004. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0100- 19652004000100016>. Acesso em: 25 jun. 2012. ZAIDAN, Fernando. XML, RDF e OWL. IT Web, 2011. Disponível em: <http://itweb.com.br/blogs/xml-rdf-e-owl-para- saber-um-pouco-mais-sobre-a-web-semantica-1>. Acesso em: 10 set. 2012.
  • 64. Fórum de discussões da Biblioteca de Estudos e Aplicação de Metadados – Marília, 2012 Obrigado!