SlideShare a Scribd company logo
1 of 18
Download to read offline
Unidade didáctica 1                                  Bloque te mático II

              Natureza e medio natural en España. O relevo.


I. A EVOLUCIÓN XEOLÓXICA DO PLANETA TERRA.
      a) A formación xeolóxica da Terra.




                                           1
R       Fíxate na evolución da Terra da pax. anterior e cubre a táboa cos datos que obteñas desa evolución e do material bibliográfico
        que manexes.


                                                 Evolución da superficie terrestre

    Fases:     Era xeolox.        Mill. anos:                   Dinámicas:                     Continentes:             Mares:




                                                                  2
II. A CONTEXTUALIZACIÓN XEOGRÁFICA DA PENÍNSULA IBÉRICA.
       R   Analiza o mapa e axudándote dun atlas contesta ás cuestións plantexadas
                   sobre el.




  Cuestións:
  1. Hemisferio e zona térmica do globo na que se enclava: ......................................
  .................................................................................................................................
  2. Continentes e mares que a rodean: ....................................................................
  .................................................................................................................................
  .................................................................................................................................
  3. Coordenadas xeográficas (Latitude e lonxitude): ...............................................
  .................................................................................................................................
  4. ¿A que forma xeomé trica se asemella a P. Ibérica?. Compáraa coas outras
  penínsulas do Mediterráneo: ..................................................................................
  .................................................................................................................................
  .................................................................................................................................
  .................................................................................................................................
  .................................................................................................................................
  5. ¿Cal é a súa situación en relación coas terras que a rodean? ............................
  .................................................................................................................................
  .................................................................................................................................
  .................................................................................................................................
  6. Calcula a súa superficie: .....................................................................................

                                                                3
III. A FORMACIÓN DA PENÍNSULA IBÉRICA E AS ILLAS BALEARES.
     R    a) Completa o seguinte mapa conceptual sobre a formación xeolóxica e a xénese do releve da Península. Utiliza
          información de fontes bibliográficas e de internet.




                                                         4
R   b) Rellena o mapa da Península con diferentes tramas ou sombreados, sinalando con eles os accidentes xeomorfolóxicos
    que se formaron en cada era xeolóxica.




                                                      5
R      c) Analiza e comenta este mapa temático sobre as unidades estructurais
            do releve ibérico. Utiliza as normas do CRP.


                Grandes Unidades estructurais do releve español




     R      d) Define con precisión e encadrándoos no seu contexto xeográfico os
            conceptos seguintes:

    Concepto:                                 Definición:


Oroxenia.



Gondwana.



Transgresión
mariña.


Macizo Hespérico.




                                        6
R   e) A antiguidade da Península Ibérica. Lé con atención esta reseña de
    prensa e, relacionándoa coas informacións que teñas sobre este aspecto
    do tema, redacta un informe escrito.


                                           Informe:
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ...............................................
                                           ................................................
                                           ................................................
                                           .............................................




                               7
IV. A LITOLOXÍA PENINSULAR.
       R   a) Comenta, utilizando as normas do CRP, o mapa das rexións litolóxicas
                da Península Ibérica.




       R        b) Resume nes te estadiño as características fundamentais das rexións
                litolóxicas de España.



  R. Litolóxicas             Rochas               Características das rochas


 I. Silícea.



 I. Calcarea



 I. Arxilosa.



 R. Volcánica.




                                            8
V. AS UNIDADES MORFOESTRUCTURAIS DA PENÍNSULA IBÉRICA.
     R    a) Rellena o mapa cos principais accidentes xeomorfólóxicos e os principais picos de cada cordilleira. Poñendo o seu
          nome e a localización máis precisa posible.




                                                            9
R          b) As características xerais do territorio. Analiza e comenta o mapa
                   temático. Utiliza as normas do CRP.




     A ALTITUDE DO TERRITORIO ESPAÑOL Reelaborado de www.ince.mec.es/prim/spaisaje.htm



        R          c) As orixes das cordilleiras. A contraposición ciencia-mito. O caso dos
                   Pireneos.


Documento 1.
             “Quizais un dos factores que contribuíu en maior grado a dotar ós Pireneos da súa impresionante paisaxe e
espectacular beleza teña sido a formación especial e orixinal da súa estructura. Xustifícase o vocablo “orixinal” se se ten
en conta que quizais é o único macizo montañoso pregado dúas veces ó longo do seu eixe axial por dúas grandes oroxenias.
A palabra oroxenia (et imil óxica mente “oro” -montes-, “xénese” -principio- siñifica orixe dos movementos dos montes. Así
temos que na era primaria do noso planeta, cúia duración se sitúa en 270 millóns de anos, entraron en colisión inxentes
placas continentais, provocando numerosos pregamentos e levantamentos en toda Europa. Destes xurdimentos, os máis
signi ficati vos son sen dúbida os montes Herz, situados en Alemaña, e que ían dar o seu nome a todas as convulsións
coetáneas. Precisamente, a este período corresponde a primeira formación da cordilleira cántabro-pirenaica.
             A segunda era, coñecida por secundaria, tivo unha duración aproximada de 230 millóns de anos. Tempo este
dunha certa calma oroxénica, pero sin que este feito supuxese mengua algunha do intenso traballo da erosión, por múltiples
factores, ó longo de tantos millóns de anos. Detal xeito incidiu este desgaste na cordilleira que, á chegada dunha nova era
-neste caso a terciaria-, a fisonomía dos Pireneos perdera toda a súa forza e estaban moi avellentados. Chegou pois esta era,
notablemente máis curta cas anteriores, 65 millóns de anos, e dende os seus primeiros períodos (paleoceno e eoceno) deu
mostras dunha colosal inquietude.
             En efecto, a estructu ra te rres tre i niciou tal dantesca orxía que das súas atormentadas e apocalípticas convulsións
ían xurdir novos pregamentos e levantamentos de terras dando a luz cordilleiras tan impresionantes coma os Alpes, cúio
apel ativo “alpino” ía ser o xenér ico adoptado polos movem entos oroxénicos de sta e tapa do noso pl anet a. E foi precisamente
neste momento, cando sucedeu o insólito. Sobre a mesma liña axial do antigo pregamento carbonífero herciniano da era
                                                                                                       (Continua na pax. seguinte)



                                                               10
primaria levantouse un novo e potente macizo. En realidade sería esta ciclópea e derradeira formación a que ía determiñar
a fisonomía actual dos Pireneos.
          Quizais a estructu ra te rres tre, exhau sta de tanto paroxismo, quixo tomars e un re spir o, un sosego, e despoi s dos
xigantescos catacl ismos do anterior período entrou nunha nova era de relativa calma oroxénica coñecida como cuaternaria,
de tan só un millón de anos. Neste tempo diferencianse catro períodos duns cen mil anos cada un, qu e veñen caracteri zados
por intensísimos frios. Foron estes de tal envergadura que os xelos cubriron a maior parte de Europa. Os Pireneos, ainda
que de latitude máis ó sur, non se libraron deste fenómeno e vestíronse dun xélido casquete duns 300 kms. de longo por
65 de ancho. Por este feito, chámase ó cuaternario a era das grandes glaciacións. O traballo levado a cabo polos xelos e
neves durante as ditas glaciacións foi de tal alcance que cando estas iniciaron o seu retroceso, a paisaxe quedara xa
perfilada. Na base da montaña e nos vales acumularonse en desorden os restos de materiais (canchais) que a erosión glaciar
esgallara das ladeiras. Múltiples crestas transformáronse en fouces ou e n lanzais e afiad os picos , coma pi nácul os cince lados
por canteiros medievais nas catedrais.”
(PELAZ CERNUDA, Lup e: Geografía Pirenaica. En: Historia y vida. Extra nº 81. Barcelona. 1996. Pax. 6-7)

Documento 2.
     “Naqueles míticos tempos Iberia estaba gobernada polo rei Túbal. Pero o xigantesco Xerión, que a lenda describe
con tres torsos e tres cabezas, envexaba aquel rei no e conquistouno pola forza. Túbal tiña unha filla , de nome Pirene, cúia
fermosura era i ncompar able . Seguramente Xerión quixo facela a súa esposa, en parte pola súa beleza e en parte para
lexitimar deste xeito a súa conquista, pero sen dúbida a xoven negouse. Outra s vers ións apunt an a qu e Xeri ón intent ou
asasinar a Pirene para deste xeito cortar de raíz toda posibilidade que algún marido ou fillo da bela xoven puidera recobrar
o rein o.
            Fora como fose, o caso é que Pirene fuxiu a unhas montañas do lugar (non eran aínda os Pireneos), seguida de
cerca por Xeri ón. Ó ver este que a xoven s e agochaba n a cordill eira, e que se Pirene non saí a de alí nunca a podería coller,
optou por incendiar os bosques que cubrían aqueles montes, formándose pronto un ha xigan tesca fogueira. Díse que era
tanto a calor desprendida polas lapas, que incluso xurdiron das montañas auténticos ríos de prata fundida.
            Non lonxe de alí, no que hoxe é a Provenza, o heroe Heracles víu o resplandor e achegouse para ver o que ocurría.
Ó chegar, aínda se escoitaban os lamentos de Pirene, no cúmio das montañas, rodeada polo lume. Heracles cubríuse entón
coa pel do león de Nemea (que, recordémolo, era invulnerable), e lanzouse montaña arriba ata atopar a Pirene. Atopouna,
xa con pou ca vida, e ta pándoa coa mara villos a pel do feli no puid o sacal a do incendi o.
            Cando a depos itou no chan, Pirene, a piques de morrer, vendo no seu salvador un heroe milagroso, díxolle quen
era ela, e que, como herdeira daquelas terras, danndose conta de que estaba a piques de falecer, prometíalle que serían súas
se lograba vencer a Xerión. Uns intres despois a xoven pechaba os ollos para sempre, e Heracles, furioso pola morte de
Pirene, púxose coma tolo e en pouco tempo enterrouna debaixo dun túmulo tan inmen so, que chegaba do Medit errá neo ó
Mar Cantábrico, e os seus cúmios máis altos estaban perpetuamente nevados: Así xurdiron os Pireneos.”
(BACHS, Agust í: Heracles y el mítico origen de los Pirineos. En: Historia y Vida. Extra nº 81. 1996. Paxs. 21-22)


        R           d) A estructura xeolóxica das cordilleiras. O caso da Cordilleira
                    Cantábrica. Observa o mapa xeolóx ico da pax. seguinte e contesta as
                    cuestións do recadro.


- 1. Localiza no mapa da actividade Va a zona representada no mapa pintándo o espacio.
- 2. Indica as zonas litoló xicas máis antigas e má is modernas: .........................................
     .....................................................................................................................................
     .....................................................................................................................................
     .....................................................................................................................................
     .....................................................................................................................................
-3. Establece as difer encias entr e o modelado silíce o e o modelado calcario : ...................
     .....................................................................................................................................
     .....................................................................................................................................
     .....................................................................................................................................
     .....................................................................................................................................
-4. Define: pregamento e manto: .....................................................................................
     .....................................................................................................................................
     .....................................................................................................................................
     .....................................................................................................................................



                                                                   11
Unidades xeolóxicas na Cordilleira Cantábrica




Na Rexión de pregamentos e mantos, Cunca carbonífera central, Rexión de mantos e Picos de Europa, predominio de materiais
calcar ios con alternancias de pizarras, pedras de gra e conglomerados silíceos. Na Rexión Pisuerga-Carrión, alternancia de
mater iais silí ceos e calcari os mesozó icos .

         R         e) O macizo galaico. No mapa de Galicia localiza as principais unidades
                   morfoestructurais do macizo galego.




                                                           12
R     As unidades morfoestructurais. Rellena a táboa coas características máis importantes da unidade morfoestructural
          fundamental do releve da península e as cordilleiras interiores.


 Unidade
                Era de                                                               Sectores nos que se    Principais
morfoestruc                                Características xerais:
              formación:                                                                   divide:          accidentes:
   tural




                                                          13
R         As unidades morfoestructurais. Rellena a táboa coas características fundamentais das cordilleiras que rodean a meseta.


 Unidade
                Era de                                                                   Sectores nos que se      Principais
morfoestruc                                  Características xerais:
              formación:                                                                       divide             accidentes:
   tural




                                                             14
R     As unidades morfoestructurais. Rellena a táboa coas características fundamentais das unidades exteriores á meseta.


 Unidade
                Era de                                                                 Sectores nos que se    Principais
morfoestruc                                 Características xerais:
              formación:                                                                     divide:          accidentes:
   tural




                                                           15
VI. AS DEPRESIÓNS E O LITORAL.
     R    a) Sinopse xeral. Debuxa no mapa o espacio ocupado polas dúas principais depresións do territorio penínsular. Divide
          o litoral en sectores e localiza en cada sector os principais accidentes costeiros.




                                                            16
R       b) O vocabulario do litoral. Define con precisión e situándoo no seu
               contexto xeográfico os conceptos da táboa.

   Conceptos:                                 Definicións:



Acantilado.




Rasa litoral




Marisma.




Frecha litoral.




Ría.




Cordón litoral




Tombolo.




Albufeira.




                                         17
VII. AS TÉCNICAS DE ANÁLISE DO RELEVE. O PERFIL TOPOGRÁFICO.

       R        Tomando como base o mapa topografico a escala 1: 25.000 e seguindo as
                normas do CRP realiza o perfil topografico do corte A-B.




 Comentario:
 .................................................................................................................
 .................................................................................................................
 .................................................................................................................
 .................................................................................................................
 .................................................................................................................
 .................................................................................................................
 .................................................................................................................
 .................................................................................................................
 .................................................................................................................
 .................................................................................................................


                                                       18

More Related Content

Similar to Ud. 1 Xeo (16)

Cuestionario de roma
Cuestionario de romaCuestionario de roma
Cuestionario de roma
 
O islam
O islamO islam
O islam
 
Geneologinis medis
Geneologinis medisGeneologinis medis
Geneologinis medis
 
Axenda docente1728.2
Axenda docente1728.2Axenda docente1728.2
Axenda docente1728.2
 
Letras galegas2014 guiaprimaria
Letras galegas2014 guiaprimariaLetras galegas2014 guiaprimaria
Letras galegas2014 guiaprimaria
 
Memoria 2011 mar
Memoria 2011 marMemoria 2011 mar
Memoria 2011 mar
 
Organizar lo aprendido o universo e o sistema solar
Organizar lo aprendido o universo e o sistema solarOrganizar lo aprendido o universo e o sistema solar
Organizar lo aprendido o universo e o sistema solar
 
Memoria 2011 san paio
Memoria 2011 san paioMemoria 2011 san paio
Memoria 2011 san paio
 
A pesca responsable na baixura
A pesca responsable na baixuraA pesca responsable na baixura
A pesca responsable na baixura
 
Folleto pesca11
Folleto pesca11Folleto pesca11
Folleto pesca11
 
PLAN FORESTAL DE GALICIA (Sintese)
PLAN FORESTAL DE GALICIA (Sintese)PLAN FORESTAL DE GALICIA (Sintese)
PLAN FORESTAL DE GALICIA (Sintese)
 
Webquest "O clima de Galicia"
Webquest "O clima de Galicia"Webquest "O clima de Galicia"
Webquest "O clima de Galicia"
 
Voltaire
VoltaireVoltaire
Voltaire
 
Excel Calc Gallego
Excel Calc GallegoExcel Calc Gallego
Excel Calc Gallego
 
Rosalia de Castro
Rosalia de CastroRosalia de Castro
Rosalia de Castro
 
Os mamíferos
Os mamíferosOs mamíferos
Os mamíferos
 

More from Ismael Vide González

1. fontes, métodos e correntes historiográficas
1. fontes, métodos e correntes historiográficas1. fontes, métodos e correntes historiográficas
1. fontes, métodos e correntes historiográficasIsmael Vide González
 
15. os contrastes territoriais e as políticas de cohesión
15. os contrastes territoriais e as políticas de cohesión15. os contrastes territoriais e as políticas de cohesión
15. os contrastes territoriais e as políticas de cohesiónIsmael Vide González
 
9. actividades agrarias e pesqueiras.
9. actividades agrarias e pesqueiras.9. actividades agrarias e pesqueiras.
9. actividades agrarias e pesqueiras.Ismael Vide González
 

More from Ismael Vide González (20)

6. europa a finais do século xix
6. europa a finais do século xix6. europa a finais do século xix
6. europa a finais do século xix
 
1. fontes, métodos e correntes historiográficas
1. fontes, métodos e correntes historiográficas1. fontes, métodos e correntes historiográficas
1. fontes, métodos e correntes historiográficas
 
17. a nova orde mundial.
17. a nova orde mundial.17. a nova orde mundial.
17. a nova orde mundial.
 
16. un mundo en crise
16. un mundo en crise16. un mundo en crise
16. un mundo en crise
 
15. os contrastes territoriais e as políticas de cohesión
15. os contrastes territoriais e as políticas de cohesión15. os contrastes territoriais e as políticas de cohesión
15. os contrastes territoriais e as políticas de cohesión
 
R. sacra
R. sacraR. sacra
R. sacra
 
14. os espazos turísticos.
14. os espazos turísticos.14. os espazos turísticos.
14. os espazos turísticos.
 
4. Paisaxes naturais
4. Paisaxes naturais4. Paisaxes naturais
4. Paisaxes naturais
 
13. transportes e comunicacións.
13. transportes e comunicacións.13. transportes e comunicacións.
13. transportes e comunicacións.
 
12. A terciarización da economía.
12. A terciarización da economía.12. A terciarización da economía.
12. A terciarización da economía.
 
11. os espazos industriais.
11. os espazos industriais.11. os espazos industriais.
11. os espazos industriais.
 
10. r. mineiros e enerxéticos.
10. r. mineiros e enerxéticos.10. r. mineiros e enerxéticos.
10. r. mineiros e enerxéticos.
 
9. actividades agrarias e pesqueiras.
9. actividades agrarias e pesqueiras.9. actividades agrarias e pesqueiras.
9. actividades agrarias e pesqueiras.
 
8. O sistema urbano
8. O sistema urbano8. O sistema urbano
8. O sistema urbano
 
7. O poboamento
7. O poboamento7. O poboamento
7. O poboamento
 
6. A poboación.
6. A poboación.6. A poboación.
6. A poboación.
 
5. Os riscos naturais e ambientais.
5. Os riscos naturais e ambientais.5. Os riscos naturais e ambientais.
5. Os riscos naturais e ambientais.
 
2. O clima.
2. O clima.2. O clima.
2. O clima.
 
1. O relevo.
1. O relevo.1. O relevo.
1. O relevo.
 
3. A auga. Recursos hídricos.
3. A auga. Recursos hídricos.3. A auga. Recursos hídricos.
3. A auga. Recursos hídricos.
 

Ud. 1 Xeo

  • 1. Unidade didáctica 1 Bloque te mático II Natureza e medio natural en España. O relevo. I. A EVOLUCIÓN XEOLÓXICA DO PLANETA TERRA. a) A formación xeolóxica da Terra. 1
  • 2. R Fíxate na evolución da Terra da pax. anterior e cubre a táboa cos datos que obteñas desa evolución e do material bibliográfico que manexes. Evolución da superficie terrestre Fases: Era xeolox. Mill. anos: Dinámicas: Continentes: Mares: 2
  • 3. II. A CONTEXTUALIZACIÓN XEOGRÁFICA DA PENÍNSULA IBÉRICA. R Analiza o mapa e axudándote dun atlas contesta ás cuestións plantexadas sobre el. Cuestións: 1. Hemisferio e zona térmica do globo na que se enclava: ...................................... ................................................................................................................................. 2. Continentes e mares que a rodean: .................................................................... ................................................................................................................................. ................................................................................................................................. 3. Coordenadas xeográficas (Latitude e lonxitude): ............................................... ................................................................................................................................. 4. ¿A que forma xeomé trica se asemella a P. Ibérica?. Compáraa coas outras penínsulas do Mediterráneo: .................................................................................. ................................................................................................................................. ................................................................................................................................. ................................................................................................................................. ................................................................................................................................. 5. ¿Cal é a súa situación en relación coas terras que a rodean? ............................ ................................................................................................................................. ................................................................................................................................. ................................................................................................................................. 6. Calcula a súa superficie: ..................................................................................... 3
  • 4. III. A FORMACIÓN DA PENÍNSULA IBÉRICA E AS ILLAS BALEARES. R a) Completa o seguinte mapa conceptual sobre a formación xeolóxica e a xénese do releve da Península. Utiliza información de fontes bibliográficas e de internet. 4
  • 5. R b) Rellena o mapa da Península con diferentes tramas ou sombreados, sinalando con eles os accidentes xeomorfolóxicos que se formaron en cada era xeolóxica. 5
  • 6. R c) Analiza e comenta este mapa temático sobre as unidades estructurais do releve ibérico. Utiliza as normas do CRP. Grandes Unidades estructurais do releve español R d) Define con precisión e encadrándoos no seu contexto xeográfico os conceptos seguintes: Concepto: Definición: Oroxenia. Gondwana. Transgresión mariña. Macizo Hespérico. 6
  • 7. R e) A antiguidade da Península Ibérica. Lé con atención esta reseña de prensa e, relacionándoa coas informacións que teñas sobre este aspecto do tema, redacta un informe escrito. Informe: ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ................................................ ................................................ ............................................. 7
  • 8. IV. A LITOLOXÍA PENINSULAR. R a) Comenta, utilizando as normas do CRP, o mapa das rexións litolóxicas da Península Ibérica. R b) Resume nes te estadiño as características fundamentais das rexións litolóxicas de España. R. Litolóxicas Rochas Características das rochas I. Silícea. I. Calcarea I. Arxilosa. R. Volcánica. 8
  • 9. V. AS UNIDADES MORFOESTRUCTURAIS DA PENÍNSULA IBÉRICA. R a) Rellena o mapa cos principais accidentes xeomorfólóxicos e os principais picos de cada cordilleira. Poñendo o seu nome e a localización máis precisa posible. 9
  • 10. R b) As características xerais do territorio. Analiza e comenta o mapa temático. Utiliza as normas do CRP. A ALTITUDE DO TERRITORIO ESPAÑOL Reelaborado de www.ince.mec.es/prim/spaisaje.htm R c) As orixes das cordilleiras. A contraposición ciencia-mito. O caso dos Pireneos. Documento 1. “Quizais un dos factores que contribuíu en maior grado a dotar ós Pireneos da súa impresionante paisaxe e espectacular beleza teña sido a formación especial e orixinal da súa estructura. Xustifícase o vocablo “orixinal” se se ten en conta que quizais é o único macizo montañoso pregado dúas veces ó longo do seu eixe axial por dúas grandes oroxenias. A palabra oroxenia (et imil óxica mente “oro” -montes-, “xénese” -principio- siñifica orixe dos movementos dos montes. Así temos que na era primaria do noso planeta, cúia duración se sitúa en 270 millóns de anos, entraron en colisión inxentes placas continentais, provocando numerosos pregamentos e levantamentos en toda Europa. Destes xurdimentos, os máis signi ficati vos son sen dúbida os montes Herz, situados en Alemaña, e que ían dar o seu nome a todas as convulsións coetáneas. Precisamente, a este período corresponde a primeira formación da cordilleira cántabro-pirenaica. A segunda era, coñecida por secundaria, tivo unha duración aproximada de 230 millóns de anos. Tempo este dunha certa calma oroxénica, pero sin que este feito supuxese mengua algunha do intenso traballo da erosión, por múltiples factores, ó longo de tantos millóns de anos. Detal xeito incidiu este desgaste na cordilleira que, á chegada dunha nova era -neste caso a terciaria-, a fisonomía dos Pireneos perdera toda a súa forza e estaban moi avellentados. Chegou pois esta era, notablemente máis curta cas anteriores, 65 millóns de anos, e dende os seus primeiros períodos (paleoceno e eoceno) deu mostras dunha colosal inquietude. En efecto, a estructu ra te rres tre i niciou tal dantesca orxía que das súas atormentadas e apocalípticas convulsións ían xurdir novos pregamentos e levantamentos de terras dando a luz cordilleiras tan impresionantes coma os Alpes, cúio apel ativo “alpino” ía ser o xenér ico adoptado polos movem entos oroxénicos de sta e tapa do noso pl anet a. E foi precisamente neste momento, cando sucedeu o insólito. Sobre a mesma liña axial do antigo pregamento carbonífero herciniano da era (Continua na pax. seguinte) 10
  • 11. primaria levantouse un novo e potente macizo. En realidade sería esta ciclópea e derradeira formación a que ía determiñar a fisonomía actual dos Pireneos. Quizais a estructu ra te rres tre, exhau sta de tanto paroxismo, quixo tomars e un re spir o, un sosego, e despoi s dos xigantescos catacl ismos do anterior período entrou nunha nova era de relativa calma oroxénica coñecida como cuaternaria, de tan só un millón de anos. Neste tempo diferencianse catro períodos duns cen mil anos cada un, qu e veñen caracteri zados por intensísimos frios. Foron estes de tal envergadura que os xelos cubriron a maior parte de Europa. Os Pireneos, ainda que de latitude máis ó sur, non se libraron deste fenómeno e vestíronse dun xélido casquete duns 300 kms. de longo por 65 de ancho. Por este feito, chámase ó cuaternario a era das grandes glaciacións. O traballo levado a cabo polos xelos e neves durante as ditas glaciacións foi de tal alcance que cando estas iniciaron o seu retroceso, a paisaxe quedara xa perfilada. Na base da montaña e nos vales acumularonse en desorden os restos de materiais (canchais) que a erosión glaciar esgallara das ladeiras. Múltiples crestas transformáronse en fouces ou e n lanzais e afiad os picos , coma pi nácul os cince lados por canteiros medievais nas catedrais.” (PELAZ CERNUDA, Lup e: Geografía Pirenaica. En: Historia y vida. Extra nº 81. Barcelona. 1996. Pax. 6-7) Documento 2. “Naqueles míticos tempos Iberia estaba gobernada polo rei Túbal. Pero o xigantesco Xerión, que a lenda describe con tres torsos e tres cabezas, envexaba aquel rei no e conquistouno pola forza. Túbal tiña unha filla , de nome Pirene, cúia fermosura era i ncompar able . Seguramente Xerión quixo facela a súa esposa, en parte pola súa beleza e en parte para lexitimar deste xeito a súa conquista, pero sen dúbida a xoven negouse. Outra s vers ións apunt an a qu e Xeri ón intent ou asasinar a Pirene para deste xeito cortar de raíz toda posibilidade que algún marido ou fillo da bela xoven puidera recobrar o rein o. Fora como fose, o caso é que Pirene fuxiu a unhas montañas do lugar (non eran aínda os Pireneos), seguida de cerca por Xeri ón. Ó ver este que a xoven s e agochaba n a cordill eira, e que se Pirene non saí a de alí nunca a podería coller, optou por incendiar os bosques que cubrían aqueles montes, formándose pronto un ha xigan tesca fogueira. Díse que era tanto a calor desprendida polas lapas, que incluso xurdiron das montañas auténticos ríos de prata fundida. Non lonxe de alí, no que hoxe é a Provenza, o heroe Heracles víu o resplandor e achegouse para ver o que ocurría. Ó chegar, aínda se escoitaban os lamentos de Pirene, no cúmio das montañas, rodeada polo lume. Heracles cubríuse entón coa pel do león de Nemea (que, recordémolo, era invulnerable), e lanzouse montaña arriba ata atopar a Pirene. Atopouna, xa con pou ca vida, e ta pándoa coa mara villos a pel do feli no puid o sacal a do incendi o. Cando a depos itou no chan, Pirene, a piques de morrer, vendo no seu salvador un heroe milagroso, díxolle quen era ela, e que, como herdeira daquelas terras, danndose conta de que estaba a piques de falecer, prometíalle que serían súas se lograba vencer a Xerión. Uns intres despois a xoven pechaba os ollos para sempre, e Heracles, furioso pola morte de Pirene, púxose coma tolo e en pouco tempo enterrouna debaixo dun túmulo tan inmen so, que chegaba do Medit errá neo ó Mar Cantábrico, e os seus cúmios máis altos estaban perpetuamente nevados: Así xurdiron os Pireneos.” (BACHS, Agust í: Heracles y el mítico origen de los Pirineos. En: Historia y Vida. Extra nº 81. 1996. Paxs. 21-22) R d) A estructura xeolóxica das cordilleiras. O caso da Cordilleira Cantábrica. Observa o mapa xeolóx ico da pax. seguinte e contesta as cuestións do recadro. - 1. Localiza no mapa da actividade Va a zona representada no mapa pintándo o espacio. - 2. Indica as zonas litoló xicas máis antigas e má is modernas: ......................................... ..................................................................................................................................... ..................................................................................................................................... ..................................................................................................................................... ..................................................................................................................................... -3. Establece as difer encias entr e o modelado silíce o e o modelado calcario : ................... ..................................................................................................................................... ..................................................................................................................................... ..................................................................................................................................... ..................................................................................................................................... -4. Define: pregamento e manto: ..................................................................................... ..................................................................................................................................... ..................................................................................................................................... ..................................................................................................................................... 11
  • 12. Unidades xeolóxicas na Cordilleira Cantábrica Na Rexión de pregamentos e mantos, Cunca carbonífera central, Rexión de mantos e Picos de Europa, predominio de materiais calcar ios con alternancias de pizarras, pedras de gra e conglomerados silíceos. Na Rexión Pisuerga-Carrión, alternancia de mater iais silí ceos e calcari os mesozó icos . R e) O macizo galaico. No mapa de Galicia localiza as principais unidades morfoestructurais do macizo galego. 12
  • 13. R As unidades morfoestructurais. Rellena a táboa coas características máis importantes da unidade morfoestructural fundamental do releve da península e as cordilleiras interiores. Unidade Era de Sectores nos que se Principais morfoestruc Características xerais: formación: divide: accidentes: tural 13
  • 14. R As unidades morfoestructurais. Rellena a táboa coas características fundamentais das cordilleiras que rodean a meseta. Unidade Era de Sectores nos que se Principais morfoestruc Características xerais: formación: divide accidentes: tural 14
  • 15. R As unidades morfoestructurais. Rellena a táboa coas características fundamentais das unidades exteriores á meseta. Unidade Era de Sectores nos que se Principais morfoestruc Características xerais: formación: divide: accidentes: tural 15
  • 16. VI. AS DEPRESIÓNS E O LITORAL. R a) Sinopse xeral. Debuxa no mapa o espacio ocupado polas dúas principais depresións do territorio penínsular. Divide o litoral en sectores e localiza en cada sector os principais accidentes costeiros. 16
  • 17. R b) O vocabulario do litoral. Define con precisión e situándoo no seu contexto xeográfico os conceptos da táboa. Conceptos: Definicións: Acantilado. Rasa litoral Marisma. Frecha litoral. Ría. Cordón litoral Tombolo. Albufeira. 17
  • 18. VII. AS TÉCNICAS DE ANÁLISE DO RELEVE. O PERFIL TOPOGRÁFICO. R Tomando como base o mapa topografico a escala 1: 25.000 e seguindo as normas do CRP realiza o perfil topografico do corte A-B. Comentario: ................................................................................................................. ................................................................................................................. ................................................................................................................. ................................................................................................................. ................................................................................................................. ................................................................................................................. ................................................................................................................. ................................................................................................................. ................................................................................................................. ................................................................................................................. 18