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   Entre 1856 e 1865 o austríaco Johann Gregor Mendel
           desvendou aos princípios básicos da herança biológica,
           que ficaram conhecidos como Leis de Mendel.




1866



                  Nuno Correia 2010/11                              2
 A descoberta do DNA ocorreu em 1869 e foi feita
         pelo bioquímico alemão Miescher.
        Miescher procurava determinar os componentes
         químicos do núcleo celular e usava os glóbulos
         brancos contidos no pus para suas pesquisas.


1869



1866

             http://www.dnai.org/timeline/index.html

                 Nuno Correia 2010/11                      3
   Os glóbulos brancos eram um bom material pois são
    células que apresentam núcleos grandes e fáceis de
    serem isolados do citoplasma. Além disso, o pus era
    muito fácil de se conseguir na época em ligaduras
    usadas em ferimentos.



                Nuno Correia 2010/11                      4
   Princípio genético da Transformação



1928


1869



1866



                   Nuno Correia 2010/11          5
Nuno Correia 2010/11   6
Nuno Correia 2010/11   7
Com base nos dados da figura, justifique as designações:
 virulenta, atribuída à forma S;
 não virulenta, atribuída à forma R;



              Nuno Correia 2010/11                         8
   A designação de virulenta, atribuída à forma
    S, justifica-se pelo facto de esta estirpe de
    bactéria, quando inoculada no rato, provocar
    a sua morte.




              Nuno Correia 2010/11                  9
   A conclusão de Griffith tem lógica, dado que as
    formas R, quando inoculadas juntamente com as
    bactérias S mortas, têm um comportamento
    diferente, passando a provocar a morte dos ratos.
   Tal facto só pode ser explicado partindo do
    princípio de que estas bactérias foram
    transformadas, e essa transformação deverá ser
    atribuída a um qualquer componente das
    bactérias S, que será, segundo Griffith, o
    «princípio transformante».

                Nuno Correia 2010/11                    10
   Com esta experiência, não é possível
    determinar o constituinte da bactéria S que
    corresponde ao «princípio transformante»,
    pois todos eles actuaram em, conjunto.

Para tirar tal conclusão, seria necessário
  proceder a inoculações dos constituintes em
  separado.


             Nuno Correia 2010/11                 11
   Lote A, B e C




              Nuno Correia 2010/11   12
   A pesquisa de Avery centrou-se na
           bactéria que provoca a pneumonia
1944


1928


1869



1866       http://www.dnai.org/timeline/index.html



            Nuno Correia 2010/11                     13
Nuno Correia 2010/11   14
   O objectivo dos autores da experiência era
    identificar a natureza química do
    denominado princípio transformante.




             Nuno Correia 2010/11                15
   No inoculado A, existem polissacáridos e
    ácidos nucleicos;
   em B, proteínas e ácidos nucleicos;
   em C, apenas ácidos nucleicos.




             Nuno Correia 2010/11              16
   Em A, pretende-se provar que não são as
    proteínas o princípio transformante;
   em B, que não são os polissacáridos;
   em C, que são os ácidos nucleicos.




             Nuno Correia 2010/11             17
   A conclusão que se pode tirar desta
    experiência é que são os ácidos nucleicos
    que têm a capacidade de transformar o
    rumo da vida da célula, isto é, seriam eles o
    «princípio transformante».




              Nuno Correia 2010/11                  18
1952      Com as experiências de Hershey e
           Chase, foi definitivamente aceite pela
1944       comunidade científica que o ADN é a
           “molécula da vida”.
1928


1869



1866

           http://www.dnai.org/timeline/index.html

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Nuno Correia 2010/11   22
Nuno Correia 2010/11   23
Nuno Correia 2010/11   24
   Testar qual é a componente viral – ADN ou
    proteína – responsável pela transmissão da
    informação genética.




               Nuno Correia 2010/11              25
 Hershey e Chase pretendiam determinar qual das duas
  moléculas que constituem um vírus, DNA e proteínas,
  seria capaz de entrar na bactéria e alterar o seu
  comportamento. Como as moléculas não são visíveis ao
  microscópio, recorreram à marcação radioactiva para
  acompanhar o percurso destas moléculas.
 Quando utilizavam S radioactivo, conseguiam marcar
  apenas as proteínas; logo, onde aparecesse
  radioactividade estariam estas moléculas. Quando
  utilizavam P radioactivo, marcavam o DNA; a presença
  de radioactividade determinaria a localização desta
  molécula.


             Nuno Correia 2010/11                        26
   Quando      utilizavam    S radioactivo,
    conseguiam marcar apenas as proteínas;
    logo, onde aparecesse radioactividade
    estariam estas moléculas.

   Quando utilizavam P radioactivo, marcavam
    o DNA; a presença de radioactividade
    determinaria a localização desta molécula.

             Nuno Correia 2010/11                27
   Como Avery e os seus colaboradores,
    Hershey e Chase puderam concluir que o
    DNA é a molécula que contém informação
    que a torna capaz de determinar a
    actividade a desenvolver por uma célula.




             Nuno Correia 2010/11              28
   Com as experiências de Hershey e Chase, foi
    definitivamente aceite pela comunidade
    científica que o DNA é a molécula que
    contém a informação para a organização e o
    funcionamento da célula.
   Estava-se, contudo, ainda longe de saber de que
    forma os constituintes desta molécula (já todos
    conhecidos na época) se organizam.

              Nuno Correia 2010/11                    29
http://www.dnai.org/timeline/index.html
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BG 4 - Como foi descoberto o DNA

  • 1.
  • 2. Entre 1856 e 1865 o austríaco Johann Gregor Mendel desvendou aos princípios básicos da herança biológica, que ficaram conhecidos como Leis de Mendel. 1866 Nuno Correia 2010/11 2
  • 3.  A descoberta do DNA ocorreu em 1869 e foi feita pelo bioquímico alemão Miescher.  Miescher procurava determinar os componentes químicos do núcleo celular e usava os glóbulos brancos contidos no pus para suas pesquisas. 1869 1866 http://www.dnai.org/timeline/index.html Nuno Correia 2010/11 3
  • 4. Os glóbulos brancos eram um bom material pois são células que apresentam núcleos grandes e fáceis de serem isolados do citoplasma. Além disso, o pus era muito fácil de se conseguir na época em ligaduras usadas em ferimentos. Nuno Correia 2010/11 4
  • 5. Princípio genético da Transformação 1928 1869 1866 Nuno Correia 2010/11 5
  • 8. Com base nos dados da figura, justifique as designações:  virulenta, atribuída à forma S;  não virulenta, atribuída à forma R; Nuno Correia 2010/11 8
  • 9. A designação de virulenta, atribuída à forma S, justifica-se pelo facto de esta estirpe de bactéria, quando inoculada no rato, provocar a sua morte. Nuno Correia 2010/11 9
  • 10. A conclusão de Griffith tem lógica, dado que as formas R, quando inoculadas juntamente com as bactérias S mortas, têm um comportamento diferente, passando a provocar a morte dos ratos.  Tal facto só pode ser explicado partindo do princípio de que estas bactérias foram transformadas, e essa transformação deverá ser atribuída a um qualquer componente das bactérias S, que será, segundo Griffith, o «princípio transformante». Nuno Correia 2010/11 10
  • 11. Com esta experiência, não é possível determinar o constituinte da bactéria S que corresponde ao «princípio transformante», pois todos eles actuaram em, conjunto. Para tirar tal conclusão, seria necessário proceder a inoculações dos constituintes em separado. Nuno Correia 2010/11 11
  • 12. Lote A, B e C Nuno Correia 2010/11 12
  • 13. A pesquisa de Avery centrou-se na bactéria que provoca a pneumonia 1944 1928 1869 1866 http://www.dnai.org/timeline/index.html Nuno Correia 2010/11 13
  • 15. O objectivo dos autores da experiência era identificar a natureza química do denominado princípio transformante. Nuno Correia 2010/11 15
  • 16. No inoculado A, existem polissacáridos e ácidos nucleicos;  em B, proteínas e ácidos nucleicos;  em C, apenas ácidos nucleicos. Nuno Correia 2010/11 16
  • 17. Em A, pretende-se provar que não são as proteínas o princípio transformante;  em B, que não são os polissacáridos;  em C, que são os ácidos nucleicos. Nuno Correia 2010/11 17
  • 18. A conclusão que se pode tirar desta experiência é que são os ácidos nucleicos que têm a capacidade de transformar o rumo da vida da célula, isto é, seriam eles o «princípio transformante». Nuno Correia 2010/11 18
  • 19. 1952  Com as experiências de Hershey e Chase, foi definitivamente aceite pela 1944 comunidade científica que o ADN é a “molécula da vida”. 1928 1869 1866 http://www.dnai.org/timeline/index.html Nuno Correia 2010/11 19
  • 25. Testar qual é a componente viral – ADN ou proteína – responsável pela transmissão da informação genética. Nuno Correia 2010/11 25
  • 26.  Hershey e Chase pretendiam determinar qual das duas moléculas que constituem um vírus, DNA e proteínas, seria capaz de entrar na bactéria e alterar o seu comportamento. Como as moléculas não são visíveis ao microscópio, recorreram à marcação radioactiva para acompanhar o percurso destas moléculas.  Quando utilizavam S radioactivo, conseguiam marcar apenas as proteínas; logo, onde aparecesse radioactividade estariam estas moléculas. Quando utilizavam P radioactivo, marcavam o DNA; a presença de radioactividade determinaria a localização desta molécula. Nuno Correia 2010/11 26
  • 27. Quando utilizavam S radioactivo, conseguiam marcar apenas as proteínas; logo, onde aparecesse radioactividade estariam estas moléculas.  Quando utilizavam P radioactivo, marcavam o DNA; a presença de radioactividade determinaria a localização desta molécula. Nuno Correia 2010/11 27
  • 28. Como Avery e os seus colaboradores, Hershey e Chase puderam concluir que o DNA é a molécula que contém informação que a torna capaz de determinar a actividade a desenvolver por uma célula. Nuno Correia 2010/11 28
  • 29. Com as experiências de Hershey e Chase, foi definitivamente aceite pela comunidade científica que o DNA é a molécula que contém a informação para a organização e o funcionamento da célula.  Estava-se, contudo, ainda longe de saber de que forma os constituintes desta molécula (já todos conhecidos na época) se organizam. Nuno Correia 2010/11 29